terça-feira, 21 de outubro de 2008

Gergelim: muito mais que enfeite e sabor

Muito mais que enfeite e sabor: Uma dieta rica em gergelim pode trazer benefícios à saúde

Embora muitas pessoas pensem que o gergelim serve apenas para enfeitar sanduíches e dar um gostinho especial a saladas, molhos e frutas, essa semente é rica nutricionalmente. Em alguns países até compõe uma bebida indicada às mulheres em período de amamentação, para aumentar a produção de leite.

Bastante apreciado na Índia, Egito, China e Grécia, é rico em proteínas, fibras e ferro, vitamina E, minerais como fósforo, magnésio, selênio, zinco e manganês. Estudos indicam que o gergelim atua como ativador do reflexo cerebral e fortalecedor da pele.

A presença do cálcio em sua composição ajuda ainda no combate ao desgaste ósseo. O gergelim é, ainda, assim como a soja, considerado um dos vegetais mais ricos em lecitina, um poderoso emulsionante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso. Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lipídios em geral, especialmente o colesterol, evitando assim que se deposite nas paredes das artérias (arteriosclerose).

Equipe Bem Star

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Abacaxi


O abacaxi é um alimento repleto de nutrientes (hidratos de carbono, proteínas, lipídios), vitamina A e C, sódio, potássio, cálcio, ferro e fósforo.
Esta fruta destaca-se pela presença de fibras e pectina que ajudam no funcionamento do sistema digestivo.
Possui a função de dissolver as mucosidades e de facilitar a digestão, devido à presença da enzima proteolítica.
A bromelina presente no abacaxi tem a capacidade de desdobrar as mucoproteínas do catarro.

Uva

A Uva é uma fruta que alimenta, desintoxica e regenera o sangue.
Rica em vitaminas, proteínas, sais minerais, hidratos de carbono e água, a uva atua na reconstituição do sangue, estimulando a formação de glóbulos vermelhos.
Reconstitui a glicemia, norma-lizando os estados de hipoglicemia sem os efeitos prejudiciais do açúcar.
Promove a diurese, eliminando as toxinas, principalmente as provocadas pela ação do açúcar branco, que é um acidificante do sangue. A uva também fortalece os rins e o coração.

Batata

Consumida em todo o Ocidente, em larga escala, a batata sustentou populações inteiras em épocas de fome, provando ser extremamente alimentícia.

Depois do limão, é o maior fornecedor de vitamina C, além de complexo B, potássio, cálcio e ferro.

Apresenta 20% de carboidratos, é pouco calórica e a maior parte de seus nutrientes encontra-se na casca ou junto a ela.

Seu suco não é muito saboroso, mas misturado à cenoura, salsinha ou agrião torna-se mais agradável ao paladar.

Seleção:
Dê preferência às batatas grandes que tenham olhos, que indiquem a possibilidade dos tubérculos brotarem, significando grande quantidade de enzimas e estruturas vivas.

Aquelas que não podem brotar não devem ter grande poder alimentício.

Rejeite as batatas com manchas pretas, que concentrem um acalóide tóxico chamado solanina.

Funções terapêuticas:
Acidez estomacal, cicatrização, artrite, gastrite e úlcera péptica.

Substâncias encontradas na batata:

Vitamina A: Cegueira noturna, pele seca e áspera, fadiga, perda de olfato e apetite.

Complexo B:Pele seca e áspera; acne; cabelos opacos, secos ou brancos; pouco apetite; distúrbios do estômago.

Vitamina C:Sangramento das gengivas, dores nas juntas, cura lenta de ferimentos e fraturas, equimoses, corrimento nasal, má digestão.

Vitamina D: Artrite, diarréia, dentes e ossos frágeis, eczema e psoríase.

Cálcio: Enfraquecimento dos ossos, dores nas pernas e costas, ossos quebradiços.

Cobre: Fraqueza geral, imperfeições da pele e má digestão.

Ferro: Fraqueza, palidez, prisão de ventre e anemia.

Fósforo: Problemas ósseos, distúrbios nervosos, stress, fraqueza e problemas de peso.

Magnésio: Nervosismo, excitação muscular e tremores.

Manganês: Paralisia, convulsões, tonturas, cegueira e surdez em crianças.

Sódio: Perda de peso, cãibras musculares, desidratação, língua seca e alcalose.

Sobre a Amenorréia

Para os banhos de assento as ervas mais usadas são:
Cavalinha
Eucalipto
Alecrim
Alfazema
Arruda
Jaborandi
Louro
Manacá
Urtiga branca

Para auxiliar no tratamento da amenorréia use o chá de calêndula.
Ingredientes:
1 punhado de calêndula Raiz de angélica Fumaria ou fel da terra Cavalinha Mel
1/2 litro de água

Modo de usar:

l) Leve ao fogo a água e as ervas.
2)Deixe ferver por 2 minutos, desligue o fogo e abafe.
3)Após 5 minutos, destampe e coe.
4)Adoce com mel, se preferir, e tome 1 xícara do chá 3 vezes ao dia.

Coentro

Muito utilizado como condimento e acompanhante imprescindível na culinária das regiões Norte e Nordeste, o coentro dá sabor aos pratos, ao mesmo tempo em que confere atributos medicinais ao organismo.
É diurético, antiespasmódico, antiinflamatório, carminativo e suas sementes, quando esmagadas, entram no tratamento da aerofagia, falta de apetite e dores, desde que sejam de origem nervosa, dores de cabeça causadas por má digestão, disenteria de origem bacilar, histeria e gases intestinais.
Originário da Ásia menor, é considerado um arbusto que pode chegar a 60 cm de altura.

Chá de coentro digestivo Ingredientes:
1 colher (sopa) do fruto do coentro 1/2 litro de água
Modo de fazer:
1) Coloque a água em uma panela e leve ao fogo.
2) Deixe ferver.
3) A parte, coloque o fruto do coentro bem levado em um recipiente.
4) Desligue o fogo e derrame a água fervente por cima, tampe e aguarde 15 minutos.
5) Coe e adoce com mel, se preferir. Beba sempre após as refeições.

Bálsamo

Bálsamo Toluifera balsamun
O bálsamo é empregado externamente em forma de lavagens.
Sua aplicação é feita sobre esfoladuras, feridas, contusões e sarnas.

Arruda

ArrudaRuta graveolens
A arruda é freqüentemente utilizada em forma de cataplasma nas dores reumáticas e nas nevralgias.
O cozimento desta erva com um pouco de vinagre é empregado somente para lavar os cabelos. Ajuda a matar piolhos.

Assa-peixe

Assa-peixe Boehmeria arborescens
O assa-peixe é um excelente expectorante e balsâmico. Sua ação auxilia no combate a tosses, bronquites crônicas e asmáticas, gripes e resfriados.

Capim-cidrão

Capim-cidrão - Cymbopogom citratus
O capim-cidrão age como sedativo e calmante da tosse. E empregado no combate a gases intestinais, perturbações urinárias, insônia e cefaléia.

Chá de Bugre


Chá de Bugre - Cordia eucalyculata
O bugre é freqüentemente utilizado para eliminar o ácido úrico, dores reumáticas e artríticas, porque age estimulando a circulação sangüínea. Seu uso também é empregado no combate à obesidade e ao colesterol.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Alecrim combate diabetes e cancro

Estudo revela que a planta usada na cozinha tem propriedades que eliminam os radicais livres
Por: Redação
Alecrim

Um estudo da Universidade de São Paulo, no Brasil, conclui que o alecrim tem um efeito benéfico no combate aos radicais livres presentes em várias doenças, segundo dados noticiados pela revista Época.

Este estudo pioneiro conclui a existência de um efeito positivo do alecrim no combate a doenças como a diabetes, o cancro, a insuficiência renal entre outras maleitas.

Para elaborar este estudo, a nutricionista Ana Mara de Oliveira e Silva, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, escolheu o uso de ratos diabéticos, que tratou durante 60 dias com doses regulares de uma solução aquosa de alecrim. O objectivo passou por testar a influência do alecrim em organismos animais com problemas atribuídos à presença de «oxidantes», vulgarmente conhecidos como radicais livres. Os «oxidantes» são responsáveis por lesões em células, que em alguns casos podem causar a sua morte.

A quantidade ideal de alecrim para um ser humano com cerca de 80 quilos é de quatro gramas de alecrim (50mg por cada quilo corporal).

O segredo do alecrim está nos ácidos fenólicos presentes na sua folha, uma substância anti-oxidante pertencente ao grupo dos compostos fenólicos, também presentes em especiarias como a erva-doce, os orégãos ou a noz-moscada.

No entanto é preciso ter cuidado com o uso excessivo de alecrim, pois segundo a autora deste estudo, «O consumo excessivo de um antioxidante pode ter efeito tóxico. O corpo reage como se fosse uma droga», refere, citada pela revista.

domingo, 12 de outubro de 2008

ALAMANDA

Nome científico: Allamanda cathartica L.

Família: Apocynaceae.

Sinônimos botânicos: Allamanda cathartica ‘grandiflora’ Aubl., Allamanda cathartica var. grandiflora (Aubl.) Bailey & C.P. Raffill., Allamanda cathartica var. Hendersonii (Bull. Ex Dombrain) L.H. Bailey & Raffill, Allamanda cathartica ‘williensi’ Hort., Allamanda grandiflora Lam., Allamanda hendersonii Bull ex Dombrain, Allamanda latifolia Presl.

Outros nomes populares: alamanda-de-flor-grande, alamanda-de-flor-grande-amarela, buiussu (Belém), camendará, cipó-de-leite, comandara, comandau, dedal-de-dama, orélia, orélia-grandiflora, purga-de-quatro-pataca, quatro-pataca, quatro-pataca-amarela, santa-maria (Amazonas), sete-pataca; common allamanda, yellow allamanda (inglês); monette jaune, orélie de guyane, grelie, liane à lait; (francês); canário e cantiva (espanhol).

Constituintes químicos: glicosídeo cardiotóxico.

Propriedades medicinais: antitérmico, antitussígena, catártica, emética, hidragoga, laxante, purgativa, vermífuga.

Indicações: afecção do baço, cólica, cólica dos pintores, febre, intoxicação saturnina, piolho, sarna, tosse, vermes intestinais.

Parte utilizada: folhas, flores, látex, raiz.

Contra-indicações/cuidados: toda a planta é tóxica principalmente o látex.
A ingestão em excesso e/ou intoxicação causam: náuseas, cãimbras de estômago, cólicas, desidratação, diarréia, dores abdominais, elevação da temperatura, erupção da pele, irritação nas mucosas, perda de potássio, sede, vômitos, Em alguns casos: choques provocados pela perda de líquido no organismo. Neste caso, levar imediatamente ao hospital. Em caso de ingestão de pequenas quantidades da folha, um bochecho com leite ou outro tipo de antiácido pode combater seus efeitos.

Modo de usar:

Uso externo:
- infusão das folhas provoca vômito e tem propriedades purgativas: vermes intestinais.
- colocar na água para erradicar larvas de mosquito e pernilongos (carapanã);
- decocção de 10 g de casca, flor ou raiz para cada litro de água: banhos contra sarna e piolho.

Uso interno: Somente sob prescrição e acompanhamento médico.
- o chá do látex resinoso que goteja por toda a planta e altamente venenoso. Medicinalmente é catártico e purgativo (em dose mínima) e emético violento (em dose mais elevada). Sua decocção, juntamente com a casca, é purgante hidragogo, contra os tumores do fígado e determinados vermes intestinais. Em dose ainda maior, atua como perigoso vomitivo, causando diarréia.
- flores e raízes: moléstias do baço. Seu suco é benéfico nos casos de intoxicação por chumbo.

AJUGA

Nome científico: Ajuga reptans L.

Família: Lamiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: ajugaíba, búgula, consolda média, erva-de-são-léo, erva-de-são-lourenço, erva-férrea, jujuba, língua-de-boi; common bugle (inglês); ajuga (espanhol); bugle (francês); consuelda media (casteliano).

Constituintes químicos: antocianinas, saponina, sais orgânicos, taninos.

Propriedades medicinais: adstringente, amarga, anti-hemorroidal, antiinflamatória, aromática, carminativa, cicatrizante, colagoga, diurética, estomacal, febrífuga, hemostática, laxativa, narcótico (de efeito moderado), sedativa, tônica, vulnerária.

Indicações: amigdalite, articulações inflamadas, constipação intestinal, disfunções biliares, disfunções da circulação sangüínea, efeitos do excesso de bebidas alcoólicas, feridas, fístulas, gangrenas, hemorragias, úlceras.

Parte utilizada: planta toda.

Contra-indicações/cuidados: preferencialmente fazer uso externo, devido efeito narcótico moderado.
Em doses elevadas detecta-se efeito narcótico e tônico do coração.

Modo de usar:
- infusão da planta: hemorragias, disfunções da circulação sangüínea, disfunções biliares, constipação, efeitos do excesso de bebidas alcoólicas;
- decocção da planta: amigdalite.
- compressas: curar feridas, úlceras, gangrenas, fístulas e articulações inflamadas.
- raiz: maior poder adstringente.

Ajowan

Nome científico: Trachyspermum copticum (L.) Link.

Família: Apiaceae.

Sinônimos botânicos: Carum copticum (L.) Benth. & Hook. f. ex C.B. Clarke, Trachyspermum ammi (L.) Sprague ex Turrill.

Outros nomes populares: orégano-semente, semente-de-orégano. Adiowan, ajowan, indischer kümmel, königskümmel (espanhol), ajowan (francês, hindu, italiano), ajwain, omam (inglês), ajwain, bishop’s weed (italiano).

Constituintes químicos: alfa-pineno, cálcio, carboidratos, caroteno, ferro, fibras, fósforo, timol, gama-terpineno, limoneno, minerais, niacina, p-cimeno, proteínas, riboflavina, tiamina.

Propriedades medicinais: afrodisíaca, antiasmática, anticatártica, antidiarréica, antiespasmódica, antimicrobiana, aromática, carminativa, desintoxicante, digestiva, estimulante físico e psíquico, expectorante, fungicida, tonificante, vermífuga. < style="color:#000080;">Indicações: promover a digestão, aliviar gases, rins, nervos, fortalecer o sistema imunológico, combater infecções, indigestão, asma, dores espasmódicas do estômago e intestino, diarréia, auxiliar a respiração, resfriados, irritações e dores de garganta, bronquite, asma; bactérias, fungos e vermes intestinais, intoxicação, prevenir a formação de pedras nos rins, aumentar a virilidade, curar problemas de ejaculação precoce.

Parte utilizada: folhas, sementes.

Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura consultada.

Modo de usar:
- uma colher de chá cheia de ajowan em água morna e duas ou três pitadas de sal: dor ou cólica intestinal causadas por gases, indigestão ou infecção;
- infusão das sementes: diarréia, auxiliar a respiração, resfriado, irritação e dor de garganta, bronquite, asma, bactérias, fungos e vermes intestinais, desintoxicante; uso regular de folhas de ajowan previnem a formação de pedras nos rins (Índia);
- uma colher de chá de ajowan frito, misturado com mel e leite. Tomar antes de dormir. Aumenta a virilidade e cura problemas de ejaculação precoce (Índia).

AGRIMÔNIA

Agrimonia eupatoria L.

Nome científico: Agrimonia eupatoria L.

Família: Rosaceae.

Sinônimos botânicos: Agrimonia asiatica, Agrimonia bracteosa E. Mey., Agrimonia nepalensis D. Don.

Outros nomes populares: eupatória, erva-dos-gregos, erva-hepática; aigremoine (francês); agrimony, agrimont, church steeples, churchsteeples, cockleburr, philanthropos e sticklewort (inglês); agrimonia e eupatorio (italiano); hierba de San Guillermo (espanhol); agrimonia, amores pequeños e amoricos (casteliano).

Constituintes químicos: ácido salicílico; agrimofol; agrimondina; derivados floroglicinóis; elagitaninos; provitamina K; saponinas; taninos; vitamina B; agrimonina, agrimonolida; quercetina, fitosterina, eupatorina, traços de óleo essencial e de alcalóides; ácido ursólico.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antidiarréica, antiinflamatória, antimicrobiana, antivirótica, ansiolítica, calmante, cicatrizante, colagoga, colerética (moderada), depurativa, diurética, emenagoga (moderada), hemostática local, hiper-tensora, hipoglicêmica, relaxante, resolutiva, tônica, vermífuga, vulnerária.

Indicações: abscessos; amigdalite; anginas, asma bronquial, bronquite, cálculo renal; catarros bronquiais e intestinais, cistite; cólicas; conjuntivite, dermatite pruriginosa, diarréias, doenças do sangue; dores da garganta, enxaqueca; erupções cutâneas; esmagamento de tecidos, espinhas, estomatite, faringites, feridas escrofulosas; feridas de difícil cicatrização, gota; gastrite; hiperglicemia; hipotensão arterial; indigestão; inflamação dos olhos, garganta; laringite, manchas, mordedura de serpente, musculatura tensa e/ou dolorida; parasitas intestinais, sangramento pós-cirurgias dentária; parasitas intestinais; rachaduras na pele, ressecamento da pele; reumatismo, rinites alérgicas, rouquidão; sangramentos pós-cirúrgicos e pós-extração dentária, sardas; tuberculose pulmonar; úlceras, varizes, virose.
Terapia floral de Bach: pessoas que exterioriza ânimo e paz (buscando o reconhecimento dos outros, sofrendo internamente) mas têm desequilíbrio oculto (as vezes até de si próprios) para encontrar a paz interna.

Parte utilizada: folhas, flores e sumidades floridas.

Contra-indicações/cuidados: a planta fresca temintensa ação fotosensibilizante.
Pode causar hipotensão arterial, arritmia, náuseas, vômito e até parada cardíaca.

Modo de usar:
Uso interno:
Extrato fluido, dose máxima diária: 8 ml.
- infusão de 2 colheres de sopa, em 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno, diariamente;
- infusão de 20 g de folhas ou 30-50 g de flores por litro de água, três copos ao dia entre as refeições;
- Infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em um litro de água fervente, deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia: gripe, lesão interna, trauma, pancada;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em litro de água fervente. Deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia, longe das refeições: úlcera renal, acidez gástrica;
- infusão de 50 g de folhas em meio litro de água fervente. Deixar amornar, adicionar uma colher pequena de mel, filtrar e consumir o líquido em calicezinhos, durante o dia: catarro intestinal;
Uso externo: compressas, lavagem, inalações, colutório, gargarejo.
- infusão de 60 gramas de folhas e sumidades floridas em meio litro de água fervente. Usar o líquido morno em bochechos freqüentes: inflamações na boca;
- decocção de 50 g de folhas secas em meio litro de água, adicionando uma colher de mel. garganta (fazer gargarejos com líquido morno e filtrado, pelo menos duas vezes ao dia: amidalites, inflamações); feridas; úlceras;
- compressas, gargarejos e bochechos: 5 a 6 colheres de sopa de flores ou folhas picadas em 1 litro de água fervente;
- cataplasma das: resolutivo e vulnerário.

AGRIÃO DO BREJO

Nasturtium officinale R. Br.

Nome científico: Nasturtium officinale R. Br.

Família: Brassicaceae.

Sinônimos botânicos: Cardamine fontana Lam., Nasturtium fontanum (Lam.) Asch., Radicula nasturtium-aquaticum Britt. & Rendle, Rorippa nasturtium-aquaticum (L.) Hayek, Rorippa nasturtium Beck, Sisymbrium nasturtium-aquaticum L.

Outros nomes populares: agrião-do-brejo, agrião-d’agua-corrente, agrião-da-europa, agrião-da-fonte, agrião-da-ponte, agrião-de-lugares-úmidos, agrião-oficinal, berro, cardamia-jontana, cardomo-dos-rios, mastruço-dos-rios, saúde-do-corpo. Cresson (francês), water-cress (inglês), crescione (italiano).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido pantotênico, alanina, arginina, beta-caroteno, cobre, enxofre, ferro, fosfato, glicina, gluconasturtina, histidina, iodo, óleo essencial sulfo-azotado amargo e volátil (isosulfocyanato de allyla), potássio, taninos, pró-vitamina A, vitaminas A, C, B, K.

Propriedades medicinais: adstringente, antiescorbútica, anti-icterícia, antiinflamatória, anti-séptica das vias respiratórias, antitérmica, antitussígena, béquica, cicatrizante, depurativa, descongestionante, desintoxicante, despigmentadora, digestiva, diurética, excitante, expectorante, fluidificante, fortalecedora dos cabelos, peitoral , restauradora, tônica.

Indicações: abscessos, ácido úrico, amenorréia, anemia, anorexia, apetite (abrir), bócio, cabelos (caspa, fios e couro oleosos, fortalecer, quebradiços, estimular crescimento, evitar queda), cérebro (oxigenar), colecistite, colelitíase, colite (antiinflamatório), coração (debilidade, normalizar o ritmo), debilidade geral, dente (dor), depurativa, diabete, digestão (favorecer, laxativa, desordens), dismenorréia, dispepsia (com flatulência e azedume), diurético, escorbútica, escrofulose, estimulante, febre, feridas, fígado (disopilante, icterícia, problemas do), gengivas (fortalecer), hidropisia, intestino grosso (enfermidades), intestinos (atonia, catarro), memória (fortalecer), morféia, nicotina (antídoto, diminuir efeitos), pele (acnes, afecção, cansada, dermatose, descongestionar, frieiras, manchas, sardas, sem viço), pulmão (afecção brônquio-pulmonar, bronquite crônica, catarro, expectorante, tuberculose pulmonar), raquitismo, regular o equilíbrio hídrico do corpo, reumatismos, rins (anúria, uremia, litíase, pedras), salivação (aumentar), sarampo, secreções (aumentar), sífilis, sistema digestivo (irritado, inflamado, sangrando, colite ulcerativa), tabagismo, tônica, toxinas do corpo (limpar), transpiração (aumentar), unhas, varíola, vermes, vesícula (estase biliar), vias respiratórias (descongestionante), vias urinárias (cálculos, cistite).

Parte utilizada: toda a planta.

Contra-indicações/cuidados: mulheres no início da gestação. O agrião que cresce junto a águas paradas, pode transmitir tifo.

Efeitos colaterais: pode causar irritações no estômago e nas vias urinárias de gestantes e em grandes quantidades pode provocar aborto.

Modo de usar: xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
- compressas: manchas, sardas, acnes, descongestionar a pele;
- cremes, loções e compressas: frieiras nos pés, feridas, abscessos;
- cataplasma: cicatrização, eczemas, úlceras escorbúticas, escrofulosas etc.;
- decocção (único caso) de colherada de folhas frescas em uma xícara de água. Ferver, por três minutos, em fogo moderado, filtrar após dez minutos. Adicionar suco de limão, laranja ou tomate fresco. Beber em duas vezes, durante o dia: bronquite, depurativo, diurético;
- folhas e talos frescos em saladas: afecções dos brônquios, anemia, bócio, diabetes, digestivo, elimina o excesso de ácido úrico, escorbuto;
- infusão a frio de uma colher bem cheia de folhas e flores frescas em uma xícara de água. Deixar toda a noite. Espremer bem o agrião e filtrar. Beber a infusão pela manhã, em jejum;
- infusão, extratos ou tintura: bronquite, febre, escrofulose, raquitismo, hidropisia, icterícia, cistite, colites, problemas do fígado, anúria, tosses catarrais, tuberculose pulmonar, uremia, bócio;
- loção de 50 g de suco de agrião e 10 g de essência de amêndoas amargas: pele avermelhada devido ao vento ou ao sol;
- mastigar algumas folhas de agrião por dia, para ativar a salivação e reforçar as gengivas.
- suco com mel ou suco de abacaxi: bronquite, tosse, catarros, tuberculose pulmonar, eliminar os efeitos do fumo nos pulmões;
- suco puro, meio copo todos os dias: bronquite crônica;
- suco: esmagar em um pilão uma grande porção de folhas e talo frescos, colocar em um pano limp, torcer e extrair todo o uso. Filtrar e consumir 40 g por dia: escorbuto, febre persistente, icterícia;
- sopa (caldo verde), junto com outras ervas (tais como rúcula e couve);
- xampus, máscaras, condicionadores: cabelos;
- xarope de 250 gramas de agrião, uma clara de ovo e 350 gramas de açúcar.

sábado, 11 de outubro de 2008

AGRIÃO

Nasturtium officinale R. Br.

Nome científico: Nasturtium officinale R. Br.

Família: Brassicaceae.

Sinônimos botânicos: Cardamine fontana Lam., Nasturtium fontanum (Lam.) Asch., Radicula nasturtium-aquaticum Britt. & Rendle, Rorippa nasturtium-aquaticum (L.) Hayek, Rorippa nasturtium Beck, Sisymbrium nasturtium-aquaticum L.

Outros nomes populares: agrião-do-brejo, agrião-d’agua-corrente, agrião-da-europa, agrião-da-fonte, agrião-da-ponte, agrião-de-lugares-úmidos, agrião-oficinal, berro, cardamia-jontana, cardomo-dos-rios, mastruço-dos-rios, saúde-do-corpo. Cresson (francês), water-cress (inglês), crescione (italiano).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido pantotênico, alanina, arginina, beta-caroteno, cobre, enxofre, ferro, fosfato, glicina, gluconasturtina, histidina, iodo, óleo essencial sulfo-azotado amargo e volátil (isosulfocyanato de allyla), potássio, taninos, pró-vitamina A, vitaminas A, C, B, K.

Propriedades medicinais: adstringente, antiescorbútica, anti-icterícia, antiinflamatória, anti-séptica das vias respiratórias, antitérmica, antitussígena, béquica, cicatrizante, depurativa, descongestionante, desintoxicante, despigmentadora, digestiva, diurética, excitante, expectorante, fluidificante, fortalecedora dos cabelos, peitoral , restauradora, tônica.

Indicações: abscessos, ácido úrico, amenorréia, anemia, anorexia, apetite (abrir), bócio, cabelos (caspa, fios e couro oleosos, fortalecer, quebradiços, estimular crescimento, evitar queda), cérebro (oxigenar), colecistite, colelitíase, colite (antiinflamatório), coração (debilidade, normalizar o ritmo), debilidade geral, dente (dor), depurativa, diabete, digestão (favorecer, laxativa, desordens), dismenorréia, dispepsia (com flatulência e azedume), diurético, escorbútica, escrofulose, estimulante, febre, feridas, fígado (disopilante, icterícia, problemas do), gengivas (fortalecer), hidropisia, intestino grosso (enfermidades), intestinos (atonia, catarro), memória (fortalecer), morféia, nicotina (antídoto, diminuir efeitos), pele (acnes, afecção, cansada, dermatose, descongestionar, frieiras, manchas, sardas, sem viço), pulmão (afecção brônquio-pulmonar, bronquite crônica, catarro, expectorante, tuberculose pulmonar), raquitismo, regular o equilíbrio hídrico do corpo, reumatismos, rins (anúria, uremia, litíase, pedras), salivação (aumentar), sarampo, secreções (aumentar), sífilis, sistema digestivo (irritado, inflamado, sangrando, colite ulcerativa), tabagismo, tônica, toxinas do corpo (limpar), transpiração (aumentar), unhas, varíola, vermes, vesícula (estase biliar), vias respiratórias (descongestionante), vias urinárias (cálculos, cistite).

Parte utilizada: toda a planta.

Contra-indicações/cuidados: mulheres no início da gestação. O agrião que cresce junto a águas paradas, pode transmitir tifo.

Efeitos colaterais: pode causar irritações no estômago e nas vias urinárias de gestantes e em grandes quantidades pode provocar aborto.

Modo de usar: xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
- compressas: manchas, sardas, acnes, descongestionar a pele;
- cremes, loções e compressas: frieiras nos pés, feridas, abscessos;
- cataplasma: cicatrização, eczemas, úlceras escorbúticas, escrofulosas etc.;
- decocção (único caso) de colherada de folhas frescas em uma xícara de água. Ferver, por três minutos, em fogo moderado, filtrar após dez minutos. Adicionar suco de limão, laranja ou tomate fresco. Beber em duas vezes, durante o dia: bronquite, depurativo, diurético;
- folhas e talos frescos em saladas: afecções dos brônquios, anemia, bócio, diabetes, digestivo, elimina o excesso de ácido úrico, escorbuto;
- infusão a frio de uma colher bem cheia de folhas e flores frescas em uma xícara de água. Deixar toda a noite. Espremer bem o agrião e filtrar. Beber a infusão pela manhã, em jejum;
- infusão, extratos ou tintura: bronquite, febre, escrofulose, raquitismo, hidropisia, icterícia, cistite, colites, problemas do fígado, anúria, tosses catarrais, tuberculose pulmonar, uremia, bócio;
- loção de 50 g de suco de agrião e 10 g de essência de amêndoas amargas: pele avermelhada devido ao vento ou ao sol;
- mastigar algumas folhas de agrião por dia, para ativar a salivação e reforçar as gengivas.
- suco com mel ou suco de abacaxi: bronquite, tosse, catarros, tuberculose pulmonar, eliminar os efeitos do fumo nos pulmões;
- suco puro, meio copo todos os dias: bronquite crônica;
- suco: esmagar em um pilão uma grande porção de folhas e talo frescos, colocar em um pano limp, torcer e extrair todo o uso. Filtrar e consumir 40 g por dia: escorbuto, febre persistente, icterícia;
- sopa (caldo verde), junto com outras ervas (tais como rúcula e couve);
- xampus, máscaras, condicionadores: cabelos;
- xarope de 250 gramas de agrião, uma clara de ovo e 350 gramas de açúcar.

ALECRIM

Rosmarinus officinalis L. -

Nome científico Rosmarinus officinalis L.

Família: Lamiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: alecrim-da-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-de-cheiro, alecrim-rosmarinho, alecrim-rosmarino, alecrinzeiro, erva-da-graça, libanotis, rosmarino, rozmarim, roris marini (latim), rosemary (inglês), romero (espanhol), romarin (francês), ramerino (italiano), rosmarin (alemão).

Constituintes químicos: a-tujeno, a-felandreno, a-humuleno, a-pineno, a-terpineno, ácido ascórbico, ácido labiático, ácido rosmarínico, ß-caroteno, ß-pineno, ß-sitosterol, borneol, canfeno, cânfora, cineol, elemol, eugenol, limoneno, lineol, mirceno, pectina, rosmadiol, rosmanol, rosmaricina, rosmarinol, sabineno, timol, tanino.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiasmática, antidepressiva, antidiabética, antiespasmódica, antigripal, anti-hipertensora, antiinflamatória, antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, aperiente, aromática, balsâmica, béquica, calmante, cardiotônica, carminativa, cicatrizante (o pó das folhas), colagoga, depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estimulante da fecundidade feminina, estomáquica, eupéptica, excitante, narcótica, vasodilatadora, vulnerária, tônica, sudorífica, vasodilatadora, estomacal, febrífuga, tônica do sistema nervoso central, tonificante do útero.

Indicações: afecção (fígado, estomago, intestinos, rins), afecções cefálicas, asma, astenia, bronquite, calvície, cansaço físico e mental, caspa, celulite, cicatrização de feridas, circulação da pele, clorose, colesterol, contusão, convalescença, coqueluche, coração, debilidade cardíaca, depressão ligeira, dermatites seborréicas, dispepsia, dor, dor de cabeça, dor reumática, dor muscular, edemas, entorse, enxaqueca, escrófulas, esgotamento, espasmo, feridas, fraqueza, frigidez, gota, gás intestinal, gastralgia, gripe, hemorróida, hidropsia, histeria, impotência, inapetência, inchaço dos olhos, indigestão, insônia, isquemia, nervosismo, nevralgias, odontalgia, paralisias, pele desvitalizada, poliuria, problemas respiratórios, pulmões, queda do cabelo, reumatismo, rins, rugas, torcicolo, tosse, úlceras, vertigem, vesícula.

Parte utilizada: folhas, flores, óleo essencial.

Contra-indicações/cuidados: CUIDADO: TÓXICA, gestantes. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrintestinal, nefrite, intoxicação, aborto, irritações na pele. Não é recomendado para prostáticos e pessoas com diarréia.

Efeitos colaterais: o uso durante a noite pode alterar o sono.

Modo de usar:
- infusão: 1 xícara (das de cafezinho) de folhas secas ou frescas em 1/2 litro d'água. Tomar 1 xícara das de chá em intervalos de 6 horas;
- infusão: 5 a 15 g de folhas em 1 litro de água fervente. Deixar esfriar, coar e tomar 1 xícara de chá três vezes ao dia;
- infusão: 1 colher das de chá de folhas em 1 xícara de água quente. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia;
- pó das folhas secas: pulverizadas sobre feridas, como cicatrizante;
- tintura: 50 g de folhas secas em 1 litro de álcool de cereais. Deixar por 5 dias, filtrar e conservar em vasilhame escuro. Tomar diariamente 40 gotas diluídas em um copo de água, por 10 a 15 dias: hemorróidas;
- tintura: 10 xícaras das de cafezinho de folhas secas em ½ litro de álcool de cereais ou aguardente. Deixar macerar por 5 dias. Tomar, com um pouco de água, uma colher das de chá 3 vezes ao dia;
- extrato fluído: 1 a 5ml/dia;
- decocção a 2,5%: de 50 a 200ml/dia;
- xarope: em ½ litro de xarope, adicionar o suco de 4 xícaras das de cafezinho, de alecrim. Tomar 1 colher a cada 3 horas;
- banho: ferver 3 xícaras das de chá de folhas em 1 litro de água por 5 minutos. Coar, esfriar e misturar à água da banheira;
- vinho: 50 g de folhas em 1 litro de vinho tinto durante 10 dias. Filtrar e adoçar com mel. Tomar 1 cálice antes das refeições;
- xampus: 5% de extrato glicólico;
- loções capilares, dentifrícios: 3% de extrato glicólico;
- uso externo: infusão a 5%.