quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

BALEEIRA

Preparo: chá à base das folhas para consumo e uso externo Indicações: diarréias e hemorróidas (fazer banho de assento)

BALEEIRA (CORDIA VERBENACEA)
"As folhas da baleeira ou catinga de mulata são muito ricas em flavonóides, substâncias antiinflamatórias de amplo espectro", garante Jayme Sertié, do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Aliás, a idéia de avaliar a eficácia da planta partiu de uma experiência vivida pelo próprio professor numa barraquinha de peixe no Guarujá, no litoral paulista. Um pescador acabara de cortar o dedo e esfregava no local uma folha de erva baleeira. Uma semana depois, ao se encontrar com o homem novamente, uma surpresa: o ferimento estava totalmente cicatrizado, sem qualquer sinal de inflamação. "É que a aplicação tópica cicatriza cortes e arranhões em dois a quatro dias", confirma Sertié. Descrição - Segundo Cristina Beerends, da Fundação Herbarium, a baleeira é uma espécie nativa do Brasil, de grande ocorrência no litoral. É um arbusto de até 2 m de altura, muito ramificado. As folhas têm até 12 cm de comprimento e 3 cm de largura, ápice agudo, base atenuada com margem dentada. As flores de corola branca e até 8 cm de comprimento reúnem-se em inflorescências espigadas, com mais flores no ápice. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e têm aproximadamente 0,4 cm de comprimento. Toxicidade - A planta é pouco tóxica e não agride a mucosa gástrica.
Balieira - Diurético purgativo, útil nas hidropisias.

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