sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Copaíba


A copaíba (Copaifera sp) fornece o bálsamo ou óleo de copaíba, um líquido transparente e terapêutico, que é a seiva extraída mediante a aplicação de furos no tronco da árvore até atingir o cerne. O óleo da copaíba é um líquido transparente, viscoso e fluido, de sabor amargo com uma cor entre amarelo até marrom claro dourado. O uso mais comum é o medicinal, sendo empregado como anti-inflamatório e anticancerígeno. Pelas propriedades químicas e medicinais, o óleo de copaíba é bastante procurado nos mercados regional, nacional e internacional.


Uso tradicional
A copaíba é incrivelmente poderosa, um antibiótico da mata, que já salvou vidas de muitos caboclos e índios seriamente feridos. Em algumas regiões, o chá da casca é bastante utilizado como anti-inflamatório. Em Belém, a garrafada da casca está sendo utilizada como substituto do óleo de copaíba. Isto porque é cada vez mais difícil encontrar o óleo. A casca entra na composição de todos os lambedores ou xaropes para tosse. Nos Andes do Peru, o óleo de copaíba é utilizado para estrangúria, sífilis e catarros.



Remédio universal da Amazônia
A Medicina tradicional no Brasil recomenda óleo de copaíba hoje como um agente antiinflamatório, para tratamento de caspa, todas tipos de desordens de pele e para úlceras de estômago. Copaíba também tem propriedades diuréticas, expectorantes, desinfetantes, e estimulantes, e vem sendo utilizado nos tratamentos de bronquite, dor de garganta, anticoncepcional, vermífugo, dermatose e psoríase, e ainda, como combustível para clarear a escuridão da noite, substituindo a função do tradicional óleo diesel nas lamparinas.
Na indústria, esse óleo pode ser usado para fabricação de vernizes, perfumes, farmacêuticos e até para revelar fotografias.

Bibliografia:
Taylor, Leslie. Herbal Secret's of the Rainforest. Prima Publishing, Inc.. 1998Mahajan, J.R., and Ferreira, G.A., Ann. Acad. Brasil. Cienc., 43, 611 (1971) through Chem. Abstr., 77,. (1972)
ESTRELLA, E. Plantas Medicinales Amazônicas: Realidad y Perspectivas. Lima: TCA, 1995. 302p.
MING, L.C.; GAUDÊNCIO, P.; SANTOS, V.P. Plantas Medicinais: Uso Popular na Reserva Extrativista "Chico Mendes" - Acre. Botucatu: CEPLAN/UNESP, 1997. 165p.

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