quinta-feira, 26 de junho de 2008

MIL-HOMENS


Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Nome científico: Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: angelicó, aristoláquia, aristoloquia-mil-homens, calungo, capa-homem, capa-homens, cassaiú, cassaú, cipó-jarrinha, cipó-mata-cobras, cipó-milongue, cipó-mil-homens, culhão-de-maroto, jarra, jarrinha, jarro, mil-homens, mil-homens-do-rio-grande, papo-de-galo, papo-de-perú, sapato-de-judeu, ypé-mi, ypê-mirim.

Constituintes químicos: alcalóides: alantoína; lignanos: galbacina, cubebina, hinokinina; diterpenos: kaur; sesquiterpenos: nerolidol, a-ylangeno, a-copaeno e g-elemeno; esteróides: ácidos aristolóquico, aristidínico, cimbífero e aristínico; cimbiferina, aristoloquina, cassaunina, matérias resinosas e taninos.

Propriedades medicinais: anestésica, aperiente, antiaracnídica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, antiofídica, antipirética (via oral), anti-reumática, anti-séptica, depurativa do sangue, diurética, emenagoga, estimulante, estimulante dos rins, estomáquica, febrífuga, sedativa, sudorífica, tônica.

Indicações: afecções cutâneas, amenorréia, anorexia, atonia uterina, ciática, cistite, cloroses, convulsões histéricas, coração, doenças venéreas, dormências, eczema (erupção da pele), eczema seco, epilepsia, febres de malária, ferida, fígado, flatulência, formigamento (do corpo e braços adormecidos), frieiras, gota, hidropisia, malária, neurastenia, orquite (testículos inflamados), picada de inseto, suspensões de regras.

Parte utilizada: raízes, caule.

Contra-indicações/cuidados: existem indícios de que o ácido aristolóquico seja carcinogênico em animais e humanos. A planta é abortiva.

Modo de usar:
- extrato das raízes inibe o crescimento de Staphylococcus aureus: feridas e inflamações da pele;
- extrato aquoso do lenho: antiviral contra Herpes simplex;
- infuso ou decôcto: 2,5%; 50 a 200ml/dia (internamente); 5% (externamente);
- pó: 1 a 5g/dia.
- vinho, xarope e elixir: 20 a 100ml/dia;
- extrato alcoólico de pedaços do caule contusos e macerados em álcool: aplicação local em mordida de serpentes;
- tintura: 5 a 25ml/dia;
- compressas: ferver uma colher de chá do caule em um litro de água por 15 minutos. Coar, deixar esfriar e aplicar sobre a região afetada: feridas e eczemas (erupções da pele), reumatismo.

Um comentário:

  1. e verdade que tomado o cha serve para cirrose hepatica ou tem que usar em tipo de compressas em cima do abdomem na regiao do figado?

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