segunda-feira, 27 de abril de 2009

ALGUMAS PLANTAS E SUAS FUNÇÕES

ALCACHOFRA – Artemisia alba: contém muito ferro e cálcio. Repõe os sais minerais do organismo. Usam-se as folhas da base da planta. O chá é tônico, diurético, preventivo e curativo das afecções do fígado, da bílis estômago, rins e bexiga. Útil nos casos de diabetes, colesterol elevado. Arteriosclerose, tireóide, hipertensão, asma afecções dos pulmões e doenças de pele. Evitar o chá na lactação.

ARRUDA – Ruta graveolens: a arruda contém propriedades tóxicas. Evitar na gravidez. É normalizadora do ciclo menstrual. Boa para dor de cabeça, dor de dente e de ouvido (amassar um galhinho com um pouco d’água, ou um chumaço de algodão junto ao ouvido ou no dente). Também para gases, incontinência da urina, fraqueza dos vasos sangüíneos, calmante e como antiinfecciosa. Para ressacas, embriaguês e indigestão.

ALECRIM - Rosmarinusofficinalis: toma-se o chá das folhas para clorose, inapetência, histeria, nervosismo, indigestão, tosses, bronquites e asma. Provoca suor, é depurativo do sangue, tônico para o coração e anti-reumático, é usado também para banhos de pele e do cabelo e para caspa.

BABOSA – Aloe vera: toma-se em jejum durante uma semana para males do fígado, icterícia, prisão de ventre, bílis e estômago. O sumo triturado com mel é usado para bronquites e certos tipos de câncer. O uso interno deve ser evitado para gestantes, por quem sofre dos ovários, bexiga, hemorróidas e rins. Usa-se o líquido externamente para reumatismo, varizes, hemorróidas , doenças da pele, tumores, queimaduras e para prevenir rugas e flacidez. Embeleza e fortalece o cabelo, evitando a queda e a caspa.

BARDANA – Arctium lappa: é depurativo e diurético. Serve para bronquite, cachumba, cálculos biliares e da bexiga, cólicas hepáticas, gastrite, pólipos. O chá da raiz é usado em intoxicações, afecções internas, afecções da pele, dermatoses, furúnculos. Lavar o couro cabeludo evita a queda e revitaliza os cabelos. Com a folha aquecida e banha se faz compressas para reumatismos, eczemas e feridas. BOLDO: Falso boldo – Coleeus barbatus: o chá das folhas é usado para problemas digestivos, do fígado, estômago, intestino e azia. Serve para curar a ressaca por excesso de bebida. Aplicado externamente também combate o reumatismo, a hidropsia e problemas de pele. Boldo-graudo – Vernonia condensata: o chá de uma ou duas folhas por xícara, em decocção ou infusão se usa para distúrbios do fígado, para bílis, vesícula, contra dores de cabeça e ressacas alcoólicas.

CAATINGA-DE-MULATA – Tanacetum vulgare: o chá é utilizado para perturbações digestivas, icterícia, inflamações nos olhos, dores de dente; é diurético, provoca menstruação. Não usar durante a gravidez. Útil para fazer banhos em problemas de reumatismo, erisipelas e para estancar o sangue. A flor é vermífuga.

CAPIM- LIMÃO – Cymbopogon citratus: o chá é usado como digestivo, para gases, reumatismo e dores nos músculos, como calmante, nas ansiedades, para baixar a febre e provocar suor. Abaixa a pressão!
CARQUEJA – Baccharis crispa: o chá das raízes é diurético, indicado para combater azias, males do fígado, sinusites, doenças da pele e venéreas.

CAVALINHA – Equisetum arvense: é rica em minerais. O seu chá fortalece o organismo todo, combate tuberculoses, hemorragias internas, problemas de bexiga, de incontinência urinária, de rins e úlceras gástricas. É cicatrizante, regenerando rapidamente os tecidos. Bom para próstata, osteoporose, perda de sangue no nariz, boca, e também para celulite.

CONFREI – Sinphytum officinale: usado internamente possui várias propriedades mas limita-se ao uso externo das folhas, sua inclusão em formulações de medicamentos é proibida no Brasil, necessitando ainda muitas pesquisas em seres humanos. Os rizomas secados ao sol são indicados para cicatrização de feridas e fraturas, para rachaduras na pele, nos seios, no ânus, para lavar feridas varicosas, úlceras, queimaduras, psoríase e outras inflamações.

QUEBRA-PEDRA – Phyllanthusnururi: as folhas em infusão, 3 xícaras ao dia, servem para eliminar cálculos renais, para problemas de inflamação dos rins, bexiga e fígado, vesícula, ácido úrico, amarelão (hepatite) e diabete. Podem ser usadas folhas e flores.

GENGIBRE – Zingiber officinalis: a raiz é usada em infusão para casos de gripe, resfriados, tosses, catarro, rouquidão, bronquite e afonia, para fraqueza do estômago, cólicas e gases presos. Também com a raiz faz-se compressas para dores reumáticas e nevralgias.

HORTELÃ – Mentha spp: digestão, gases, cólicas, náuseas, como calmante dos nervos, insônia, para bílis, amarelão e como expectorante. O sumo das folhas pode ser aplicado com algodão em nevralgias, dores de dente e de cabeça, picadas de insetos, e tomados durante vários dias com mel funciona como vermífugo.

LARANJEIRA – Citrus aurantiu: a flor da laranjeira em maceração tem função contra espasmos, nervosismo e insônia e com mel aplicada no rosto, funciona como antiinflamatória e bactericida, livrando a pele de impurezas. As folhas também são calmantes e combatem a insônia, febres, gripes e resfriados. O bagaço e a parte branca cura a prisão de ventre. Comer laranja em jejum estimula as funções do fígado e da bilis. Previne as doenças degenerativas por falta de vitamina C e ajuda na assimilação do cálcio.
MALVA – Malva parviflora: os vários tipos de malva, raiz e folhas, servem para qualquer tipo de infecção, de inflamação: boca, garganta, laringe faringe, olhos, ouvidos, estômago, úlceras, rins, bexiga, ovários, nervos, hemorróidas, para mau hálito, em picadas de insetos e como cicatrizante.
MANJERONA – Origanum majorana: as folhas trituradas com banha ou óleo, aplicadas em cataplasma na barriga das crianças, ajuda a expelir os gases e acalma as cólicas, aplicadas no nariz desprendem o catarro. O mesmo procedimento para dores reumáticas. Como tempero facilita a digestão, abre o apetite e evita gases e cólicas.

MIL-EM-RAMA, pronto-alívio – Achillea millefolium: usada tanto raiz como partes aéreas. Indicado em hemorragias internas e externas: uterinas, dos pulmões, de hemorróidas, feridas, úlceras queimaduras e varizes. É analgésica, para cólicas, dores de estômago, de dente e cãibras. É atiinflamatória, para bexiga, incontinência urinária, rins, intestinos, baixar a febre e abaixa a pressão!

PARIPAROBA – Piper dilatatum: o chá das folhas têm ação sobre o estômago, fígado, baço e pâncreas, úlceras, reumatismos e hemorróidas. Tem ação antiinflamatória e cicatrizante. Alivia crises de bronquite e asma. As folhas podem ser colocadas sobre feridas e tumores e a raiz nos casos de dor de dente.

PULMONÁRIA – Sthachys byzantina: uma colher de folhas frescas picadas, para uma xícara em infusão é remédio para asma, tosse e obstrução das vias respiratórias. Externamente cura feridas.

MILHO (cabelo de milho) – Zea mays: o cabelo do milho novo, fresco ou seco, em infusão purifica o sangue, sendo poderoso diurético, desinflama e combate infecções da vesícula dos rins e da bexiga, elimina o ácido úrico, dissolve areias e cálculos renais e diminui dores. Baixa a pressão! Secar ao sol e guardar dentro de um pote de vidro, bem tapado.
SALVIA – Salvia officinalis: além de tempero serve para o corpo e a mente. Usam-se as folhas e flores. Combate depressão, fraqueza, diabete, colesterol, males da menopausa, dificuldade de digestão, menstruação dolorosa, tosse e catarros; é estimulante, analgésica, antiinflamatória e tônica em geral. Clareia e limpa os dentes com as folhas, alivia o mau hálito, escurece os cabelos e provoca excesso de suor. Em gargarejo serve para aftas, gengivites, inflamação da garganta e laringite. Não aconselhável na lactação e gestação.

TANCHAGEM, Tansagem – Plantago major: usam-se as folhas, sementes e raiz. Ação antiinflamatória, cicatrizante, diurética, tônica e depurativa, indicada para limpeza das vias respiratórias (fumantes), gripes, como expectorante, diarréias, inflamações nos rins e estômago. Em gargarejos funciona como antibiótica, bactericida e antiinflamatória para a garganta, ouvidos, em casos de gengivite, piorréia, laringite, amigdalite, lavagem de feridas, tumores, doenças da pele, infecções nas partes genitais, dores no bico dos seios e inflamação dos olhos.

sábado, 25 de abril de 2009

Plantas Medicinais - Como Curar Afta

Ervas Medicinais

Afta é um incômodo bastante doloroso que surge na boca, geralmente, após a ingestão de algum alimento ácido e, por seu desconforto, é mesmo impossível esquecê-la.
Afinal, quem já não passou por momentos incômodos quando, de repente, sente que a língua ou mucosa da boca está dolorida?
Na verdade, aftas são inflamações da pele interna da boca, que acabam por provocar pequenas feridas ou úlceras superficiais e passageiras, mas muito incômodas.
Na boca dos pequeninos, é muito semelhante ao famoso sapinho, que tanto irrita os bebês.
Na verdade, o problema surge na boca, mas a verdadeira causa do problema nasce mesmo é no estômago, que não está digerindo bem os alimentos que recebe e, em conseqüência, atrapalha todo o trabalho de eliminação do intestino.
Para evitar que elas surjam, é necessário, em primeiro lugar, que a digestão se normalize e, para isso, tenha cuidado com os alimentos ingeridos, provocando rapidez no processo de digestão e, em conseqüência, a ausência de febre no tubo digestivo.

Receita para eliminar rapidamente as aftas

1) Limão cicatrizante
Ingredientes:
1 limão
Modo de fazer:
Passe suco de limão com um algodão umedecido sobre as aftas.

2) Alecrim digestivo
Ingredientes:
Folhas de alecrim de jardim Modo de fazer:
Mastigue folhinhas de alecrim de jardim e livre-se delas em menos de uma semana.

3) Chá multiervas
Ingredientes: Alfavaca
Araticum-da-mata Amora vermelha Cambuí
Araticum-manso (frutos verdes)
Tansagem
Salva
Saião

Modo de fazer:
Faça chá com uma destas ervas, e bochechos durante todo o dia.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Plantas Medicinais - Manjericão

Ervas Medicinais
O manjericão, também conhecido como alfavaca, é presença indispensável nas cozinhas de quase todo o mundo. Nasceu na Ásia Central e índia, ganhando os continentes para hoje estar presente onde quer que se vá.
Do tipo que sabe aproveitar o sol, esta erva não suporta temperaturas baixas e prefere os climas mais amenos aos quentes, produzindo grandes touceiras, repletas de aroma e sabor.
O chá das folhas do manjericão, na medicina popular, é muito usado principalmente para aliviar as dores de garganta com bochechos e infusões que ajudam a cicatrizar qualquer problema bucal.
E o chá feito a partir das folhas, tanto secas como verdes, é excelente contra gripes, tosses, resfriados e bronquite. Já sob a forma de compressas é indicado para o alívio do desconforto que as rachaduras no bico dos seios produzem, quando se está amamentando.
O manjericão é um sedativo suave, que pode ser usado para combater a dor de cabeça, gastrites, vômitos, problemas do aparelho urinário e dores de estômago.

Plantas Medicinais -Chá para bochechos contra as aftas

Ervas Medicinais

Ingredientes:

8 folhas de manjericão 1 litro de água Pedra-ume

Modo de fazer.
l) Leve ao fogo 1/2 litro de água e deixe ferver.
2) Lave bem as folhas de manjericão.
3) Depois de a água começar a ferver, desligue o fogo
4) Em um recipiente, coloque as folhas de manjericão e despeje por cima a água fervente e tampe.
5) Deixe em infusão por 2 horas.
6) Antes de dormir, passe a pedra-ume sobre a afta.
7) Em seguida, lave com o chá de manjericão. Na manhã seguinte, você não terá mais nada.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Plantas Medicinais - Papo-de-Perú - Aristolochia clematitis L

Nome científico: Aristolochia clematitis L.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: mil-homens, angelicó, jarrinha, aristolóquia, aristolóquia-clematite, erva-de-parto, raiz-de-cobra; birthwort, aristolochia root e upright birthwort (inglês); ma-tou-ling.

Constituintes químicos: ácido aristolóquico, óleo essencial, taninos, pigmentos, alcalóide (aristoloquina).

Propriedades medicinais: relaxante (sobre as cãibras), calmante (sobre as dores cardíacas, gástricas, intestinais ou respiratórias), diaforética, emenagoga, febrífuga, oxitócica, estimulante.

Indicações: chagas, contrações uterinas em parto, eczemas, erupções cutâneas; feridas, formar camada granulosa epidérmica; dismenorréia, dores (cardíacas, gástricas, intestinais e respiratórias); feridas, indigestão, picada de cobra, problemas menstruais, relaxar cãibras, sistema vascular, trombose; úlceras de perna.

Parte utilizada: folhas (da parte superior do caule colhidas na época da floração plena), madeira da raiz, flores.

Contra-indicações/cuidados: não beba durante gravidez (permitido durante trabalho de parto); só use sob supervisão médica; tomada em dose elevada pode causar diarréias, hemorragias internas, abortos e lesões renais e hepáticas irreversíveis.

Modo de usar:
- decocção de duas colheres de sopa da planta fresca ou da madeira da raiz em uma xícara de água por dez minutos e depois filtrar. A dosagem deste decocção para uso interno deve ser indicada por médico; externamente pode ser usado para lavar feridas e úlceras e dores;
- maceração de uma colher das de sopa da planta ou madeira da raiz em uma xícara de água, por 6 a 8 horas. A dosagem desta maceração, para uso interno deve ser indicada por médico.

sábado, 18 de abril de 2009

Chá de hibisco emagrece 5kg em um mês

Bebida deve ser ingerida quatro vezes ao dia e ser aliada a dieta
Da Redação
Enquanto os cientistas não inventam uma pílula que seque os quilos extras instantaneamente, o jeito é continuar a fazer dieta. Ainda bem que uma planta pode ajudar, e muito, nesta tarefa.

O chá da flor de hibisco, combinado a uma alimentação saudável, pode eliminar até cinco quilos em apenas um mês. “A bebida auxilia na redução de gordura, na digestão, regulariza o intestino e ainda combate a retenção de líquidos, o que facilita o emagrecimento”, explica a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, de São Paulo.

Além disso, a bebida é muito rica em flavonóides, uma poderosa substância antioxidante, que combate os radicais livres, protegendo o coração de doenças e a pele do envelhecimento.

Onde encontrar e como tomar
Para aproveitar as propriedades, consuma o chá de hibisco quatro vezes ao dia, sempre entre as refeições. O produto pode ser comprado desidratado em lojas especializadas e também em alguns supermercados.

Não há contra-indicações ou efeitos colaterais. Porém, mulheres grávidas e que amamentam devem consultar um médico. Faça também uma alimentação balanceada, como a dieta proposta pela nutricionista Roseli Ueno. “Só é possível emagrecer e manter-se magra com reeducação alimentar”, diz Roseli. Siga o cardápio até atingir o peso desejado.

Como fazer o chá
Prepare a bebida na proporção de uma colher de sopa cheia de hibisco para um litro de água. Ferva por cinco minutos. Depois, abafe o líquido por mais dez minutos e coe. Pode ser tomada quente ou fria.

A nutricionista Neide Rigo, de São Paulo, ensina a incrementar o chá. Ferva, em 1 litro de água, 5 ou 6 hibiscos desidratados, 3 rodelas de maçã, 1 canela em pau e 2 cravos-da-índia por três minutos.

Dicas dos nutricionistas
- Evite usar muito sal. Esse tempero contribui para o corpo reter líquido. Use ervas e especiarias como orégano, salsa e alecrim.

- Não abuse de carboidratos refinados (arroz branco, pão, macarrão e biscoito feitos com farinha branca). Prefira as versões integrais, que garantem saciedade por mais tempo.

- Tome o chá entre as refeições, principalmente na hora que bater aquela vontade de atacar a geladeira. A bebida engana a fome!

- Diferentemente do chá verde, a infusão da flor é saborosa. Tente ingeri-la sem adoçar. Não consegue? Ponha pequenas quantidades de mel ou de açúcar mascavo.

*Com informações da VIVA MAIS!.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Chá anti- desgaste físico

Fonte: Se Cuidando

Normalmente as pessoas usam antiinflamatórios e suplementos para evitar dores e lesões. Seria possível substituir esses medicamentos por algo mais natural. Um chazinho de erva-doce, canela e semente de mostarda em porções iguais. São especiarias que combatem o envelhecimento. São ótimos antioxidantes. O melhor de tudo e que a mistura é bastante agradável ao paladar das pessoas.

A canela é uma das especiarias mais utilizadas no mundo inteiro. Ela tem alto poder conservante.

A erva-doce é um vegetal rico em celulose, substância muito importante para o bom funcionamento dos intestinos. Erva doce é digestiva, diurética, calmante e expectorante.O infuso das sementes facilita a digestão, alivia flatulência e cólicas intestinais, acalma excitação nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém nascidos. As avós recomendavam que as lactantes tomassem em jejum para aumentar o leite.

A erva doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impurezas, sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem também efeito anti-rugas.

Semente de mostarda : É digestiva, estimulante, alivia reumatismos e câimbras.


Como preparar o chá:

O ponto ideal (da água) quando começa a levantar bolhinhas. Você apaga e está no ponto de colocar na xícara. Com a água pronta, coloca-se o sachê.
A dose diária é de uma colher de chá em uma xícara de água. Ou seja, não adianta tomar mais de uma xícara . Tem um redução do MDA, substância que causa lesões musculares e dores. O chá ajuda diminuir a sensação de desgaste físico depois dos exercícios. As dores musculares que sempre vêm depois diminuem bastante depois desse tratamento.
Pode ter bons efeitos no dia-a-dia de qualquer pessoa.

Por ter papel antioxidante e antiinflamatório, ele acaba sendo universal. Onde processos inflamatórios estão presentes, como uma simples dor de cabeça ou mesmo uma cólica, ele pode vir a ter efeitos atenuantes, principalmente preventivos se a pessoa tiver o hábito de beber. O chá pode resolver um grande problema entre atletas amadores: a automedicação.
Eles podem trocar os remédios pelo chá, que pode ser consumido como qualquer outro alimento. Um alimento que reduza o estresse oxidativo. Muitas vezes eles vão diminuir essa inflamação com automedicação.

Não há um alimento por si só capaz de reverter uma doença. Há um conjunto de fatores. Cabeça boa, corpo em movimento e uma pitadinha de sabor não fazem mal a ninguém.

CARAPIÁ - Dorstenia brasiliensis Lam.

Fonte: Plantamed.com
Nome científico: Dorstenia brasiliensis Lam.

Família: Moraceae.

Sinônimo botânico: Dorstenia amazonica Carauta, C. Valente, Dorstenia contrajerva L., Dorstenia heringeri Carauta & C. Valente, Dorstenia infundibuliformis Lodd., Dorstenia montana Herzog, Dorstenia montevidensis Miq., Dorstenia pernambucana Arruda, Dorstenia sabanensis Cuatrec., Dorstenia schulzii Carauta, C. Valente & Dunn de Araujo, Dorstenia tomentosa Fisch. & C.A. Mey., Dorstenia tubicina fo. major (Chodat & Hassl.) Hassl., Dorstenia tubicina fo. subexcentrica Hassl., Dorstenia tubicina Ruiz & Pav.

Outros nomes populares: caiapiá, carapá, figueirilha, caapiá, contra-erva, contraerva, chupa-chupa, conta-de-cobra, contrayerva, carapia, carapá, chupa-chupa, conta-de-cobra, contra-erva, bezoar, bezoard, contraerva, contrayerba de las Antillas, figueirinha, liga-liga, liga-osso, tarope, tiu, contrayerva, torus herb (inglês).

Constituintes químicos: ácidos de dorstênicos, ácido estrofânico, ácidos graxos, albumina, alcalóides, benzofurano, bergapteno, cajupine, celulose, contrayerbine, cumarinas, dorstenina, estireno, esteróides, flavonóides (flavanone, flavone, flavan, flavonol, chalcone), furocumarinas, gomas, óleos essenciais, psoraleno, sacarídeos, saponinas, secropine, taninos, terpenos.

Propriedades medicinais: anticonceptiva, antidisentérica, antileucorréica, antimalárica, antiofídica, antipirética, anti-reumática, anti-séptica, diaforética, diurética, emética, emenagoga, estimulante digestivo, fluidificadora do aparelho respiratório, purgativa, reconstituinte, sudorífera, tônica.

Indicações: afecções gangrenosas, anemia, atonias do aparelho digestivo, cistite, cólica uterina e ovariana, cloroses, diarréias crônicas, disenterias, enfermidades da pele, febres intermitentes e tifóides, irregularidades menstruais, leucorréias, menstruação dolorosa, orquites, reumatismo, solidificação de ossos fraturados.

Parte utilizada: raízes, toda a planta.

Contra-indicações/cuidados: em doses maiores que a normal, pode provocar sintomas de intoxicação, como vômitos, ardor no estômago, diarréia e até a morte. Pode potencializar os efeitos de medicamentos anticoagulantes.

Modo de usar: decocção das raízes e/ou folhas: 20 g de raiz em um litro de água. Tomar uma xícara 3 vezes ao dia;- cataplasma para picadas de animais peçoentos: amassar bem as raízes frescas ou pó das raízes secas e colocar sobre a picada.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dracontium asperum C. Kak - TAJÁ-DE-COBRA

Dracontium asperum C. Kak.

Nome científico: Dracontium asperum C. Kak.

Família: Araceae.

Sinônimos botânicos: Dracontium elatum Mast., Dracontium foecundum Hook. f.

Outros nomes populares: erva-jararaca, jararaca-tajá, milho-de-cobra, tarumã.

Propriedades medicinais: depurativo, digestivo, diurético.

Indicações: asma,coqueluche, dermatose, mordedura de cobra, reumatismo, sífilis.

O suco de sua raiz, que é cáustico e tóxico, é usado externamente contra mordedura de cobras. O pó da raiz seca é indicado em casos de asma, coqueluche, amenorréia e clorose.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Clorela (chlorella)

Fonte: Wilkipédia
Por ter tantas propriedades importantes, não é de se admirar seu uso como suplemento alimentar pelos astronautas da NASA em suas viagens espaciais.
Indicações: ajuda na redução de peso; repõe nutrientes, vitaminas e sais minerais; diminui o apetite, sistema imunológico, funções intestinais, anemia, fraqueza, azia, gastrite, regeneração celular; normaliza a digestão e a função intestinal; estimula o crescimento e a recuperação dos tecidos; reduz o envelhecimento precoce e a degeneração orgânica; fortalece o sistema imunológico; protege contra agentes poluentes e tóxicos; promove a desintoxicação orgânica, auxilia no tratamento de doenças degenerativas e estados de desnutrição; auxilia no restabelecimento da saúde da pele e nos tratamentos contra a obesidade; desintoxica o sangue e regula a glicose; distúrbios digestivos; distúrbios cardiovasculares; melhor e maior atividade cerebral; tratamento e prevenção de anemia; ajuda na hipertensão; úlceras do estômago, duodeno e gastrites crônicas, balanceia a bioquímica do sangue.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chlorella

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Banana


O uso de novas tecnologias no cultivo, a dieta para emagrecimento adotada no Japão e nos EUA e conjunturas de mercado explodem a demanda mundial, favorecendo os produtores brasileiros

Reza um ditado popular que a banana ingerida pela manhã é ouro, de tarde é prata e de noite mata. Cultivada há 8 mil anos, em 130 países, a fruta, que há séculos faz parte da alimentação diária de cerca de 400 milhões de pessoas, caiu no gosto de uma nova legião de adeptos: os japoneses.

Tudo começou quando Sumiko Watanabe, uma farmacêutica de Osaka, concebeu uma dieta baseada nos preceitos do ditado popular para ajudar a acelerar o metabolismo do marido Hitoshi Watanabe, que estava acima do peso. Hitoshi perdeu 37 quilos e popularizou a banana no mercado japonês. Conhecida como "morning banana diet", a receita virou febre no Japão e emigrou para os Estados Unidos, onde ganhou centenas de seguidores, principalmente em Nova York. Sua fórmula é simples. A pessoa deve comer de uma a quatro bananas no café da manhã e tomar uma xícara de água morna como acompanhamento. Mais nada. No almoço, a alimentação é livre (o que se come habitualmente, sem excessos, é claro). Um leve lanche deve ser preparado às 15 horas. O jantar, corriqueiro, deve ser servido antes das 20 horas e é muito importante que a pessoa vá para cama antes da meia-noite. A água é a única bebida permitida durante as refeições. As sobremesas são proibidas. Graças à receita de Sumiko, a banana - oito séculos depois de ter seu cultivo iniciado na Ásia - virou um hit internacional.

O sucesso da dieta foi tamanho que em algumas regiões houve desequilíbrio entre a oferta e a demanda no ano passado. No último verão japonês, as vendas de banana - produto em geral pouco comercializado nessa época - cresceram 80% naquele mercado, em comparação com igual período do ano anterior. A procura impulsionou, inclusive, a Dole do Japão a aumentar suas importações de bananas em 25%, e ainda assim o mercado continuou desabastecido. Em 2007 as importações japonesas somaram 970 mil toneladas, provenientes de Taiwan e das Filipinas. Estimativas mostram que no ano passado esse volume teria crescido 70%. É a primeira vez em quarenta anos que o país registra um crescimento tão acentuado no consumo. Como consequência, os preços da fruta subiram 20% no mercado local.

Depois de emagrecer 37 quilos, Hitoshi Watanabe escreveu o livro Morning banana diet, publicado em março de 2008, com mais de 800 mil exemplares vendidos e traduções publicadas na Coreia do Sul e em Taiwan. A dieta, que chegou aos Estados Unidos no segundo semestre do ano passado, aportou no Brasil no início deste ano. Nutricionistas, no entanto, contestam o regime. "Não há nada mágico sobre bananas", disse Bonnie Taub-Dix, nutricionista e porta-voz nacional da American Dietetic Association, para o jornal Daily News, de Nova York. "Poder comer o que quiser no almoço e no jantar, como propõe a dieta, não é algo bem-definido ou que tenha alguma base científica" complementa. Para a nutricionista, as dietas que permitem comer de tudo, complicam a vida de pessoas propensas a excessos. Os poderes nutricionais da banana, no entanto, são inegáveis. Conhecida como um dos mais completos alimentos, a fruta constitui uma inesgotável fonte de hidratos de carbono, potássio, sódio, fósforo, cloro, magnésio, enxofre, silício, cálcio, vitaminas A, B1, B2 e C. "A banana é uma excelente fonte de energia, mas não recomendo seu uso como medicamento", diz Milana Dan, nutricionista que está concluindo sua tese de doutorado em ciências dos alimentos, em que aponta os benefícios da farinha de banana verde. Trata-se de um trabalho que vem sendo realizado no laboratório de Química, Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Ciências da USP - Universidade de São Paulo há quatro anos e que comprova os efeitos da farinha de banana verde no controle glicêmico, no funcionamento intestinal e na saciedade. "Devido à alta quantidade de amido resistente que a banana verde possui, sua farinha pode ajudar no controle do açúcar no sangue", diz Milana, que deve concluir o projeto ainda este ano. O amido resistente age como fibra no organismo. Por esse motivo, a farinha também pode ser adicionada a muitos alimentos a fim de facilitar o funcionamento do intestino. A farinha é feita com banana verde porque nesse estágio é maior o grau de amido resistente que a fruta contém. "Conforme ela vai amadurecendo, a graduação de amido resistente diminui, pois ele começa a ser transformar em açúcar. Uma fruta madura não contém amido resistente", diz Milana.

As bananas usadas pela pesquisadora são colhidas no primeiro estágio de maturação ( excessivamente verdes), na região do Vale do Ribeira, principal polo produtor do país. Os bananicultores brasileiros, apesar de não sentirem diretamente os reflexos da dieta em seus negócios, permanecem atentos ao potencial de crescimento deste mercado. Segundo maior produtor mundial de bananas, o país se destaca como o mais importante consumidor da fruta, uma vez que os cerca de 6,7 milhões de toneladas produzidos anualmente são destinados em sua grande maioria ao mercado interno.

No município paulista de Registro, situado no Vale do Ribeira, os bananicultores realizaram uma verdadeira revolução no que diz respeito ao plantio, colheita e comercialização. "Evoluímos muito na última década. O manejo da plantação melhorou, o combate às doenças se tornou mais eficaz e o pós-colheita é mais moderno", avalia Agnaldo José de Oliveira, engenheiro agrônomo da CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo.

José de Paula Teixeira, produtor há 41 anos, participou intensamente dessa revolução. "No início, a banana, depois de colhida, era colocada no chão em pilhas. Hoje, temos o cabo de aço aéreo, que transporta a fruta da lavoura até o barracão com o máximo de cuidado, sem que um cacho encoste em outro para que as frutas não se machuquem", conta Teixeira.

Não parece, mas a banana é uma fruta muito sensível, assim como a bananeira, uma planta extremamente vulnerável às chuvas e ao vento. Trata-se de uma plantação que requer cuidados constantes. Os cachos de bananas nascem na parte superior de caules chamados pseudocaules. Após o nascimento, esses cachos levam cerca de 10 meses para ser colhidos. Depois da colheita, esse pseudocaule é cortado, dando origem, posteriormente, a um novo caule. O tempo de vida útil de uma bananeira é, em média, de 15 anos, mas existem plantas com até 40 anos que ainda são produtivas. As condições ideais para o cultivo da fruta são calor e umidade. "Cada planta necessita de 8 litros de água por dia e um quilo de adubo por ano para estar bem nutrida", diz Oliveira. Depois que os frutos estão formados, os produtores cobrem os cachos com sacos plásticos para evitar que a fruta sofra com adversidades climáticas ou ataques de pássaros. No caso da banana-prata são cutivados entre 1.200 e 1.300 pés por hectare. No caso da nanica, são 2.000 por

O QUE É QUE A BANANA TEM?

Uma banana contém entre 80 e 120 calorias, dependendo da variedade e do tamanho. É considerada um excelente alimento devido ao seu valor nutricional. Verde, é constituída de água e amido, e é por essa razão que seu sabor é adstringente. À medida que vai amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dá sabor doce.

Outros nutrientes representativos da banana são o potássio, o magnésio, o ácido fólico e a vitamina B6. O potássio auxilia na regulação da tensão arterial, no equilíbrio dos fluidos do corpo e na contração muscular. Evita a ocorrência de cãibras em atividades físicas. Já no que diz respeito ao ácido fólico (também conhecido por vitamina B9), ele tem um papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e a doenças cardiovasculares.

Energética, fácil de consumir e de rápida digestão - menos de duas horas -, a fruta é recomendada para todas as idades. Para os esportistas, são indicadas por sua riqueza em glicídios (açúcares), vitaminas do grupo B, potássio e magnésio, elementos importantes para um bom desempenho muscular. A fruta pode ainda auxiliar na manutenção das defesas imunológicas.

Em uma área de 25 hectares, Teixeira colhe 2,5 mil caixas de 21 quilos por mês de uma lavoura de 50 mil pés de banana, distribuídos em 70% da variedade nanica e 30% da prata. Batico mantém cinco funcionários em sua propriedade. "Comecei a plantar banana-prata em 1998 porque percebi que o consumo crescia. Hoje, o Rio de Janeiro, por exemplo, consome mais prata que nanica", conta o produtor. Outra mudança recente foi o adensamento do plantio. Atualmente, as mudas de banana-nanica são cultivadas com uma distância de 2,5 metros entre os pés, em comparação com os 3 metros anteriores. "O adensamento evita a proliferação de mato no bananal", diz. Como o mercado está cada vez mais exigente, os cuidados no pós-colheita também aumentaram. Teixeira resolveu terceirizar esse serviço. "Entrego a produção ao comprador no barracão e ele é quem lava, seleciona, embala e transporta a fruta." Com isso, Teixeira pode se concentrar somente na parte agrícola e melhorar os indicadores de sua plantação.

Ao longo da última década, as frutas brasileiras se tornaram mais bonitas e o pós-colheita é realizado hoje com o máximo de cuidado. "A casca da fruta deve ser preservada ao máximo, pois o mercado exige a fruta intacta e qualquer marca na banana verde fica preta quando ela amadurece", diz Sergio José Haiek, produtor da terceira geração de uma família que se dedica há décadas à melhoria da qualidade de suas plantações e tem tradição na exportação da fruta. Com duas propriedades, que somam 200 hectares, destinadas ao plantio de 220 mil pés de banana, sendo 85% nanica e 15% prata, Haiek cuida pessoalmente do pós-colheita e trabalha diariamente na lavagem, seleção e embalagem de suas frutas junto com os 50 funcionários que mantém. O cuidado reflete a preocupação do produtor com o aspecto de sua safra. "Temos uma longa história de exportação para o Uruguai e Argentina. E isso se deve à qualidade de nossa produção. Esse é nosso maior patrimônio", diz. A família Haiek, na figura de Jorge Haiek, avô de Sérgio, iniciou as vendas para o Uruguai há 51 anos. Jamil Haiek, pai de Sérgio, firmou um contrato com a Argentina 16 anos atrás. "A minha missão, como terceira geração envolvida nessa atividade, é manter a qualidade de nossos produtos", diz Sérgio. Da colheita anual de 270 mil caixas de 21 quilos de banana, 95% segue para o mercado externo, em especial para os clientes Ciro Gentile, do Uruguai, e Bananamerica, da Argentina. "São parcerias construídas com base na confiança e honestidade das empresas envolvidas", diz Sérgio, que diariamente embarca uma carga de mil caixas para o Uruguai. Os contratos no mercado externo garantem ao produtor segurança quanto ao pagamento, tranquilidade em relação à venda de eventuais excedentes de produção e lucro 16% maior que o pago pelos clientes do mercado interno. Em meados de março, a caixa de 21 quilos da banana-nanica era cotada entre R$ 5 e R$ 6 no mercado interno. Sérgio recebe R$ 7 por caixa comercializada aos vizinhos Uruguai e Argentina. Já a banana-prata era comercializada entre R$ 18 e R$ 20 no mercado interno no mesmo período.

Data Edição: 13/04/09
Fonte: Revista Globo Rural

Cogumelo é saboroso e saudável

Fonte: Equipe Bem Estar
Existem vários tipos de cogumelos que podem colorir e deixar mais nutritiva a alimentação do dia a dia...

Os cogumelos são uma espécie de fungos e são encontrados em vários tipos no Brasil, como o champignon tradicional e os do tipo hiratake, shimeji, shitake, funghi secchi, agaricus blazei e agaricus brasiliensis, conhecido como cogumelo do sol.

O tradicional champignon, utilizado em pratos como o estrogonofe tem um sabor suave, já o shimeji e o shitake utilizados na culinária japonesa, tem um sabor mais forte. O funghi secchi é o cogumelo seco, de origem italiana e é muito usado em risotos e molhos.

Os cogumelos possuem vários nutrientes, como carboidratos, proteínas, gorduras. Tem ainda concentrações de vitaminas e sais minerais, como: vitamina B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), vitamina C (ácido ascórbico), vitamina D,cálcio potássio, iodo, sódio e fósforo.

Existem estudos para apontar se alguns tipos de cogumelos, como o shitake, possuem propriedades de reforçar o sistema imunológico e contribuir para a redução dos níveis de colesterol no sangue, mas ainda não se chegou a uma conclusão. De qualquer forma, o cogumelo é uma boa e saudável fonte de nutrientes e deveria fazer parte constante da alimentação humana.

Por Marco de Cardoso

terça-feira, 7 de abril de 2009

Cubiu


O cubiu (Solanum sessiliflorum) é um fruto bastante nutritivo de sabor e aroma agradáveis. Na Amazônia, o cubiu é usado pelas populações tradicionais como alimento, medicamento e cosmético.

O fruto do cubiu pode ser consumido ao natural, ou principalmete como tira gosto de bebidas, ou processado para sucos, doces, geléias e compotas. Pode ainda ser utilizado em caldeirada de peixe ou como tempero de pratos à base de carne e frango. O cubiu pode também ser utilizado no tratamento da anemia, da pelagra e no controle dos níveis elevados de colesterol, ácido úrico e glicose no sangue. Os índios peruanos Waonrani utilizam as folhas, galhos e raízes das plantas jovens, fervidas e maceradas, para tratar de mordidas de aranhas e cicatrizar ferimentos externos. O suco do cubiu pode ser utilizado para dar brilho aos cabelos.

O cubiu é popularmente conhecido como topiro e tupiro no Perú, cocona na Colômbia, Peru e Venezuela, tomate de índio no Estado de Pernambuco, orinoco apple e peach tomato nos países de língua inglesa. É originário da Amazônia Ocidental, onde foi domesticado pelos Índios pré-colombianos, e ocorre em toda a Amazônia brasileira, peruana, colombiana e venezuelana.

A planta pode produzir de 30 a 100 toneladas de frutos por hectare. Em testes de processamento, observou-se que 10 quilos de frutos podem ser transformados em aproximadamente 3 quilos de doce e 1,5 quilo de geléia ou 7,5 litros de suco puro. Portanto, uma plantação com um rendimento de 70 toneladas por hectare poderá render 21 toneladas de doce e 10,5 toneladas de geléia ou 52.000 litros de suco por hectare.

O cubiu é um arbusto ereto e ramificado de ciclo anual, com altura variando de 80 centímetros a 2 metros.

Exigências de clima e solo

O cubiu é uma planta que cresce bem em regiões de clima quente e úmido com temperatura média entre 18 e 30ºC e umidade relativa de 85% no decorrer do ano. Apesar de ser uma espécie que necessita de luz, pode crescer na sombra, mas, nesta condição, a produção de frutos é reduzida.

O cubiu está adaptado tanto a solos ácidos de baixa fertilidades, quanto a solos neutros e alcalinos de boa fertilidade, com textura desde argilosa até arenosa. Esta espécie pode ser cultivada desde regiões ao nível do mar, até 1.500 metros de altitude.


Composição média por 100 gr. de polpa de cubiu:

Componente Quantidade Unidade
Água 88,50 gramas
Proteína 0,90 gramas
Fibra 9,20 gramas
Cinzas 0,70 gramas
Cálcio 16,0 miligramas
Fósforo 30,00 miligramas
Ferro 1,50 miligramas
Caroteno 0,18 miligramas
Tiamina 0,06 miligramas
Riboflavina 0,10 miligramas
Niacina 2,25 miligramas
Ácido ascorbico 4,50 miligramas
Valor energético 41,00 calorias



Propagação e cultivo

O cubiu é propagado exclusivamente por sementes. A semeadura pode ser feita em qualquer época do ano em copos e sacos plásticos ou de papel, em bandejas de isopor ou em canteiros comuns com 1,0 metro de largura por 10 centimetros de altura. O comprimento dever ser compatível com a quantidade de mudas que o agricultor deseja cultivar. Com 30 gramas de sementes viáveis é possível produzir 10.000 mudas suficientes para cultivar uma área de um hectare, adotando espaçamento de 1,00 x 1,00 metro. Se a semeadura for feita em copos, sacos ou bandejas, é aconselhável fazer o desbaste, deixando a planta mais vigorosa.

O substrato para enchimento dos recipientes que irão receber as sementes deve conter partes iguais de solos arenoso e argiloso e esterco (1/3+1/3+1/3). Em condições favoráveis de temperatura e umidade, as sementes iniciam a germinação a partir do sétimo dia após a semeadura.

O plantio definitivo pode ser feito entre 45 e 60 dias após a semeadura, fase em que as plantas apresentam três a quatro folhas definitivas.

As covas devem ser abertas com o tamanho mínimo de 20 centímentros de largura por 20 centímetros de comprimento e 20 centímetro de altura. Se o solo for propenso ao encharcamento, é recomendável abrí-las sobre leiras de 20 centímetros de altura.

O cubiu pode crescer sem o uso de fertilizantes, mas neste caso, a produção de frutos é muito baixa. O maior rendimento alcançado nos experimentos realizados por pesquisadores do INPA foi utilizando os seguintes adubos e doses por planta no ato do plantio:

  • 1 quilo de matéria orgânica (esterco curtido ou qualquer composto orgânico);
  • ramas de superfosfato triplo;
  • 50 gramas de cloreto de potássio;
  • 10 gramas de uréia.

Aos quinze dias após o transplante, é recomendável aplicar 10 gramas de uréia por planta em cobertura e repetir a dosagem mensalmente, até o início da colheita.

Na época seca, recomenda-se irrigar o plantio e utilizar a cobertura morta, a qual consiste na colocação, em torno da planta, de palha, capim, casca de arroz ou resíduos de serraria. A cobertura morta evita o aquecimento do solo e permite a conservação de sua umidade por um perído de tempo mais prolongado.

Pragas e doenças

Pragas

Na Amazônia, a presença de numerosas espécies da família Solanaceae, espontâneas e vizinhas às áreas onde o cubiu é cultivado, constitui uma fonte de infestação. As pragas mais frequentes são as vaquinhas, ácaros e pulgões.

O controle pode ser feito, respectivamente, por meio de pulverizações com os seguintes agrotóxicos: Azimphos Ethil (Guzathion 400), Dicofol (Kelthane 185E) e Methamidophos (Tamarom 600 E), nas proporções indicadas pelo fabricante.

Doenças

Na fase de sementeira, a doença mais comum é a 'mela.' Esta moléstia é causada por fungos conhecidos como Pythium sp. e Rhizoctonia solani. Geralmente, isso ocorre quando o solo utililizado na sementeira está contaminado e um grande número de plantas muito novas ficam confinadas num espaço muito pequeno.

Os métodos simples para evitar que organismos patogênicos ataquem as plantas de cubiu na fase de sementeira são os seguintes:

  1. tratamento do solo por meio de solarização (consiste em cobrir o solo com plástico transparente e deixar pelo menos 30 dias exposto ao sol);
  2. regar o solo com uma solução de água sanitária (hipoclorito de sódio), numa proporção de 2,5 litros por 7,5 litros d'água;
  3. utilizar solos de florestas virgens.

No campo foi constatado murchamento de plantas com presença do fungo Sclerotium rolfsii. Entretanto, na mesma área foram encontradas plantas não atacadas, sem sintomas de murchamento, indicando variabilidade genética para resistência a esse organismo.

Como medida de controle preventivo, recomenda-se a prática de rotação de culturas, a queima e a aplicação por meio de pulverizações, de Benomyl (Benlate 500), em forma de solução (30 gramas do pó molhável por 20 litros d'água) na região do colo da planta, uma vez ao mês.

Colheita

A colheita começa aproximadamente aos sete meses após a semeadura. Os frutos são considerados maduros quando apresentam a coloração amarela. São muito resistentes ao transporte e podem ficar armazenados em geladeiras, mantendo a sua conservação por um período de tempo muito prolongado. Em caso da inexistência de locais adequados para armazená-los, recomenda-se deixá-los, em locais frescos e bem arejados.

Comercialização

Geralmente, a comercialização do cubiu é feita em pequena escala por produtores rurais nas feiras e mercados das cidades interioranas.

Alguns agricultores, no entanto, estão cultivando áreas superiores a dois hectares e os frutos estão sendo comprados e utilizados pelos japoneses para extração de pectina, que é uma substância adicionada no processamento de outras frutas para dar o "ponto de geléia".

O cubiu apresenta potencialidades para a agricultura moderna, dadas a sua rusticidade, boa capacidade de produção e a possibilidade do aproveitamento dos frutos de mútiplas formas.

Com a seleção e melhoramento do material para ser cultivado na Amazônia, a população de baixa renda regional poderá contar, a curto prazo, com a melhoria da sua dieta alimentar. A médio e longo prazos, é possível que o aumento das áreas cultivadas estimulem os agricultores a aproveitarem a matéria-prima para desenvolver a indústria caseira a nível agroindustrial.

Pimenta

O seu sabor ardente nem sempre agrada a todos. Tem que ter personalidade pra colocar certos tipos desta especiaria guela abaixo. Mas deixando esse ardor de lado, a pimenta traz muitos benefícios para a saúde. Elas são utilizadas medicinalmente estimulando a digestão e aliviando dores.

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A substância capsaicina, concentrada nas nervuras brancas e sementes da pimenta, têm efeito benéfico sobre o sistema digestivo, combatendo a má ciruculação, a artrite, a artrose, o colesterol e controlar a hipertensão.

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É uma exelente fonte de vitaminas A e C, alivia a congestão nasal e previne coágulos sangüíneos que causam ataques cardíacos ou derrame cerebral.

Outra substância presente na pimenta são os bioflavonóides, pigmentos vegetais que podem prevenir o câncer.

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As pimentas são mais nutritivas que os pimentões. E as pimentas vermelhas têm maior valor nutricional que as verdes. São ótimas fontes de antioxidantes.

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Fonte: Capital Gourmet

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tangerina

Fonte: Equipe Bem Estar
A tangerina é uma fruta saborosa e rica em vários tipos de vitaminas,sendo portanto muito recomendada para fazer parte da dieta dos brasileiros,ainda mais nestes dias de verão.

Também conhecida como mexerica, é uma fruta cítrica,porém mais adocicada, rica em vitamina C,vitamina A, do complexo B e de bioflavonóides.

Pode ser ingerida sem problemas por quem está encarando algum tipo de dieta, pois cada tangerina possui em média 43 calorias.

Além disso, é rica em potássio, mineral importante no processo de contração dos músculos. Por isso, pode ser usada pelos atletas que precisam muito deste mineral durante a atividade física.

É eficaz para ajudar a fortalecer o organismo e ajuda a prevenir gripes e resfriados, hipertensão arterial e prisões de ventre.

Por Marco de Cardoso

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As maravilhas do limão

Fonte: Equipe Bem Estar
O limão é uma rica fonte de vitamina C, além de possuir outros nutrientes fundamentais para a saúde...

O limão é com toda certeza um dos frutos mais utilizados pelo ser-humano. Do suco, se faz a tradicionalíssima limonada, que além de saborosa é refrescante e saudável e usada em praticamente todos os países do mundo. Da casca se fazem doces e licores. O limão ainda é usado na preparação de outras delícias como sorvetes, xaropes, aperitivos, refrigerantes e molhos.

O limão é uma das maiores fontes de vitamina C da natureza, uma vitamina muito importante, pois tem propriedades antioxidantes, ajudando a combater os radicais livres, retardando o envelhecimento. A vitamina C também tem um papel fundamental no combate a germes e bactérias, combatendo processos infecciosos que atacam e põe em risco a saúde do organismo.

Mas nem só de vitamina C vive o limão. Ele também possui outras propriedades vitamínicas, sendo rico em vitamina A e também nas vitaminas do complexo B. Possui ainda uma grande quantidade de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Mas apesar de tudo isso,não se deve tomar o suco do limão puro, pois é muito ácido. Deve-se sempre diluí-lo em água e adoçá-lo à gosto.

Existem vários tipos de limões como o limão-galego, o limão-siciliano e o limão-taiti. Quando ainda está verde,deve ser guardado em local fresco, seco e arejado. Depois de maduro, conserve na geladeira, na gaveta própria para frutas e legumes. Um limão já cortado vai durar mais,se for guardado sob refrigeração.

Por Marco de Cardoso