terça-feira, 26 de maio de 2009

Frutas Cítricas

Fonte/Equipe Bem Estar
As frutas cítricas devem fazer parte da dieta de todas as pessoas que buscam uma vida mais saudável e equilibrada, pois ajudam a retardar o envelhecimento e até diminuir o risco de certos tipos de câncer.

Laranja, tangerina, limão,lima,acerola...São algumas das frutas cítricas mais conhecidas em nosso país e todas elas muito importantes para garantir uma boa alimentação.

Possuem grande quantidade de vitamina C e flavonóides, que são substâncias semelhantes às vitaminas e exercem ação contra os radicais livres, ajudando a fazer o envelhecimento do corpo ser mais lento.

Estudos feitos por pesquisadores na Europa e Estados Unidos também apontam que os flavonóides encontrados nestas frutas, agem preventivamente no combate a certos tumores.

O consumo constante dos cítricos também auxilia a manter a boa saúde do sistema cardiovascular, reduzindo o LDL, o mau colesterol e as taxas de triglicérides.

Por Marco de Cardoso

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Feijão

O Brasil é um país onde se come muito feijão, o que ajuda de forma positiva a manter a qualidade da dieta dos moradores daqui,já que este alimento é muito nutritivo.

Feijão preto, mulatinho, rajado, branco, carioquinha, fradinho...não importa de que cor, aroma ou sabor. O feijão faz parte da dieta nacional,de norte a sul do país há séculos.

E segundo os nutricionistas, isso é altamente positivo, pois o feijão, é um dos alimentos que encontramos na natureza com maior quantidade do mineral ferro.

E além de ser uma excelente fonte de ferro, possui em sua composição outros sais minerais, além de ser riquíssimo em proteínas.

E o melhor de tudo: a combinação tradicional que o brasileiro faz,de misturar arroz com feijão, é muito adequada,segundo os nutricionistas,pois o amido do arroz ajuda o organismo a aproveitar melhor as proteínas do feijão.
Fonte:Equipe Bem Estar
Por Marco de Cardoso

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CARALLUMA FIMBRIATA

INIBIDOR NATURAL DO APETITE
A obesidade é um dos maiores problemas globais e é considerada como um fator de risco para vários distúrbios crônicos como a diabetes,hiperlipidemia, hipertensão e doença cardiovascular. Medicações supressoras do apetite, enquanto efetivas apresentam freqüentemente efeitos adversos.
Sistemas tradicionais de cuidados da saúde, incluindo a Fitoterapia estão em amplo desenvolvimento em vários países. Certas ervas, usadas por pessoas nativas têm também sido estudadas em relação aos seus efeitos supressores do apetite.
Na Índia, a Caralluma fimbriata, um cactus suculento e comestível que pertence à família Asclepiadaceae é também conhecido como um alimento para fome e supressor do apetite e da sede entre as populações tribais. Tem propriedades, usos e ação semelhante ao Hoodia Gordoni.
Caralluma fimbriata seu mecanismo de ação proposto é queima de gordura corporal.
A Caralluma fimbriata possui glicosídeos que acredita-se bloquear a ação da enzima Citrato liase. Pelo bloqueio desta enzima, Caralluma fimbriata bloqueia a produção de gordura. Além disso, bloqueia outra enzima chamada Malonil Coenzima A inativando mais ainda a formação de gordura pelo organismo, e por esta razão, o mesmo é obrigado a queimar as reservas existentes.
Todo esse processo, acelera a queima de gordura corporal mesmo sem atividades
físicas.
Na supressão do apetite a Caralluma fimbriata age por mais um mecanismo de ação.
Estudos clínicos controlados comprovam a habilidade de Caralluma fimbriata em
suprimir o apetite.
Quando comemos, nervos do estômago mandam um sinal para o hipotálamo no cérebro (o hipotálamo é a parte do cérebro que controla o apetite). Quando o
estômago está cheio, o hipotálamo sinaliza o cérebro para pararmos de comer.
Quando a pessoa está faminta ocorre o contrário, o hipotálamo manda mensagem ao cérebro para nos alimentarmos.
Neste mecanismo, a Caralluma fimbriata parece “enganar o cérebro”, mandando ao
hipotálamo uma mensagem de estomago cheio, mesmo quando a pessoa ainda não se
alimentou, e sendo assim, ela não sentirá fome. Acredita-se que certos glicosídeos da Caralluma fimbriata inibam mecanismo sensorial da fome no hipotálamo.
A maior razão pela qual indivíduos não conseguem permanecer em programas de
perda de peso é que com dietas moderadas, o corpo precisa trabalhar dobrado para queimar reservas do organismo e os indivíduos se sentem cansados e indispostos.
Com Caralluma fimbriata o indivíduo recebe um aporte energético suplementar, e
sendo assim, sente-se mais disposto até mesmo para praticar exercícios, obtendo assim ganho de massa magra.
A Caralluma parece suprimir o apetite e reduzir a circunferência da cintura
quando comparado com o placebo durante um período de 2 meses.

Camu-Camu que fruta é essa e qual sua importância nutritiva


O CAMU CAMU é nativo e selvagem nas regiões ribeirinhas inundáveis dos rios Amazônia Ocidental.
Florescem e produzem no período das cheias.
Planta arbustiva e perene pode chegar até 4,0 metros de altura.
Suas flores são brancas e os frutos podem chegar a pesar de 5 a 15 gramas, 1,5 a 2,5 centímetros de diâmetro de cor vermelho escuro à roxo, muito semelhante à jabuticabeira, tanto a fruta quanto a arquitetura da planta.
De sabor bastante acido para o consumo humano “in natura“, porém com aroma e sabor agradável, tem forte vocação para industrialização uma vez que possibilita uma infinidade de produtos alternativos e de forte valor agregado.
Planta que exige solo muito úmido, suporta permanecer submersa por até 6 meses em seu habitat natural.
Sua reprodução é feita através de sementes que tem pouca durabilidade para germinação, recalcitrando em até 45 dias.
A germinação de suas sementes se faz em condições especiais e específicas.
Planta inicia produção de frutos em 18 a 24 meses a partir da germinação das sementes.
Bastante rústica e de fácil manejo requer solo com muita matéria orgânica, alta umidade e PH ácido à neutro.

A Estação Experimental santa Luzia iniciou experiências de adaptação e cultivo do CAMU CAMU no Estado de São Paulo em 2.001, obtendo até o presente momento estimulantes resultados.

Por ser a fruta que contem o maior teor de acido ascórbico (vitamina C) conhecida no planeta, vem despertando interesse internacional das industrias de bebidas, farmacêuticas e cosméticas.

O CAMU CAMU contém vitamina C natural em concentração 20 vezes mais que a acerola, 100 vezes mais que o limão, podendo conter 5 gramas da vitamina a cada 100 gramas da fruta ou 50.000 p.p.m. (partes por milhão).

Possui ainda, comparado com a laranja, 10 vezes mais ferro e 50% a mais de fósforo.

O INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, através do cientista e pesquisador Prof. Dr. Kaoru Yuyama, na área agronômica, e a cientista e pesquisadora Prof. Dra. Lucia Yuyama, na área nutricional, vem realizando pesquisas desde 1.993.

USO MEDICINAL E NUTRACEUTICO

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA C.

1) - Por conter um alto teor de vitamina C (acido ascórbico) o CAMU CAMU é um poderoso anti-oxidante e altamente eficaz na eliminação de radicais livres proporcionando retardamento no envelhecimento celular.

2)- Pesquisas recentes realizadas por médicos norte americanos constataram que a ingestão diária de 1 grama de CAMU CAMU liofilizado em pó e em jejum, em até 2 horas elimina todos os sintomas de depressão, ansiedade e alterações de humor.

3)- Em 2.007 o bioquímico brasileiro, Prof. Dr. Luiz Eduardo Soares Neto, chefe do Depto. de Bioquimica da Universidade de São Paulo, realizou uma grande descoberta que mereceu publicação mundial.
Ele descobriu que a vitamina C, além de combater os radicais livres, atua junto a enzimas e proteínas inibindo a produção desse radicais no organismo humano.

O uso diário de CAMU CAMU:

1)- fortalece o sistema imunológico;
2)- combate radicais livres;
3)- promove a vitalidade das pessoas com deficiências orgânicas;
4)- Fortalece o sistema nervoso;
5)- Apóia a formação de células brancas do sangue;
6)- promove a desintoxicação do corpo e em especial do fígado;
7)- estimula o sistema cardíaco, circulatório e respiratório.
8)- Previne câncer e tumores.
9)- A companhia da vitamina C é indispensável para metabolização e absorção a de várias outras vitaminas e sais minerais, em especial o fósforo e ferro.
10)- O ser humano é o único mamífero que necessita de ingestão de vitamina C. Os demais mamíferos sintetizam autonomamente a vitamina C que necessitam.

A VITAMINA C E 0 TABAGISMO.
O TABAGISMO é tido como um dos maiores predadores da vitamina C e um dos maiores produtores de radicais livres no organismo humano.
O uso diário do CAMU CAMU minimiza aos efeitos nocívos do tabagismo.

A Estação Experimental Santa Luzia dispõe da fruta liofilizada em pó para consumo humano e produtos de higiene e beleza elaborados com a fruta.

Fonte:http://frutasexoticas.com.br/

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O abacate

Fonte/Equipe Bem Estar
Os componentes do abacate podem auxiliar no combate ao colesterol e até do diabetes.

O abacate é originário do continente americano e acabou se espalhando por vários outros países em regiões subtropicais e tropicais do mundo. É muito apreciado na América Latina, onde faz parte de pratos doces e salgados das culinárias locais. O Brasil ocupa hoje o quarto lugar como produtor deste fruto,ficando atrás apenas do México, Estados Unidos e República Dominicana.

O abacate é rico em gordura sendo fonte de ácido oléico, que é um tipo de ácido graxo monoinsaturado e de calorias. Até pouco tempo atrás, seu consumo não era recomendado para portadores de hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras patologias que estão ligadas ao consumo excessivo de gordura por parte do organismo.

No entanto, pesquisas feitas a partir do início da década de 90, demonstraram que o consumo moderado do abacate, contribui para reduzir os triglicerídeos, o colesterol LDL e o colesterol total. Outros estudos, feitos com diabéticos, revelaram que após um mês de consumo regulado do abacate, estes pacientes apresentaram diminuição do índice glicêmico no sangue.

O abacate é reconhecido hoje como fonte de muitos nutrientes, com quantidades significativas de ácido oléico, vitamina C, fibras, e lipídios em sua composição. No entanto, como é um fruto rico em calorias, deve ser sempre consumido sem exageros, principalmente por aqueles que lutam contra a obesidade e por quem está seguindo uma dieta de baixas calorias.

Por Marco de Cardoso

domingo, 3 de maio de 2009

Ginkgo biloba tem poder



Nome Científico: Ginkgo biloba L.
Nome popular: Nogueira-do-japão
Origem: Extremo Oriente
Aspecto: As folhas se dispõem em leque e são semelhantes ao trevo. A altura da árvore pode chegar a 40 metros. O fruto lembra uma ameixa e contém uma noz que pode ser assada e comida

Pesquisas alimentam a esperança de que a planta do Oriente previna (e ataque) tumores no ovário, na mama, no cérebro e no fígado. Com o seu extrato por perto, as células malignas se autodestroem

por Duda Teixeira | design Thiago Lyra | foto Dercílio

A ginkgo biloba foi a primeira planta a brotar após a destruição provocada pela bomba atômica na cidade de Hiroshima, no Japão

A ginkgo já é famosa por suas façanhas. O extrato obtido de suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior parte por idosos. Mas suspeita-se que o poder dessa planta de folhas de formato de leque vá além. Estudos realizados em laboratório e com seres humanos sugerem sua capacidade de prevenir e atacar tumores — mais um importante item que se acrescenta ao seu currículo.

Uma das pesquisas que obtiveram resultados mais estrondosos foi concluída no final do ano passado. Ao todo, 1 388 mulheres foram acompanhadas por seis meses. Todas relataram tomar algum tipo de remédio fitoterápico — equinácea, ervade- são-joão, ginseng e ginkgo. As que ingeriram esta última diariamente tiveram uma incidência 60% menor de tumores de ovário. Para entender o que estava ocorrendo, os surpresos cientistas levaram a ginkgo para dentro do laboratório. Lá misturaram o extrato da planta a culturas de células de ovário cancerosas. Bastou uma pequena dose para que o crescimento delas fosse reduzido em 80%.

ESTUDO PIONEIRO
Foi a primeira vez que se vislumbrou uma relação entre a ginkgo e o combate ao câncer de ovário. "Como o nosso estudo é pioneiro, as conclusões precisam ser confirmadas por novos trabalhos", disse à SAÚDE! Daniel Cramer, diretor de Obstetrícia e Ginecologia Epidemiológica do Brigham and Women's Hospital, ligado à Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos. "Até que outras investigações sejam feitas, acredito que mulheres com mais de 50 anos e histórico familiar de câncer de ovário deveriam considerar tomar ginkgo", diz ele.

Quando se fala em tumores em geral, o relatório de Cramer não é tão inovador assim. Mais de 50 estudos sobre ginkgo e câncer já foram catalogados. Em 2002 uma pesquisa conduzida pelo grego Vassilios Papadopoulos mostrou em laboratório e em testes clínicos que a ginkgo inibe o crescimento agressivo de tumores de mama. Também existem trabalhos sobre câncer cerebral e de fígado. "Essa já não é uma área de pesquisa em sua infância", diz Nise Yamaguchi, pesquisadora da USP e vice- presidente do Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer, em São Paulo. "Já existem muitos estudos consistentes. E com conclusões parecidas."

A maneira como a ginkgo e seus componentes agem em escala celular ainda não foi totalmente decifrada, mas há algumas hipóteses. "Talvez a planta esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar apoptose, a morte programada de células defeituosas", diz Cramer (veja infográfico na próxima página). Outras estratégias descritas em diferentes trabalhos são sua habilidade para inibir os vasos que alimentam o câncer e sua capacidade de evitar danos ao DNA. Esses efeitos são obtidos por meio da ação de duas substâncias, os terpenóides e os bioflavonóides. Os primeiros viraram objeto de estudo mais recentemente. Os bioflavonóides, contudo, são conhecidos de longa data. Agem como antioxidantes, combatendo os radicais livres e impedindo o envelhecimento. Ambos fazem parte do mesmo extrato, o EGb 761 — matéria-prima dos comprimidos vendidos em farmácias.

O comprimido de ginkgo biloba desencadeia diversas reações que vão desde os pés até os ouvidos. Os vasos sangüíneos se dilatam e o sangue fica menos viscoso (mais "fino", como se diz). Assim, corre mais rápido, com mais facilidade, e alcança melhor os lugares mais distantes do coração. O labirinto, estrutura que pertence ao ouvido, passa a ser mais bem irrigado e oxigenado, o que ajuda a acabar com tonturas e zumbidos. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pelo raciocínio ficam mais despertas. O fluxo mais intenso também acaba com as dores nos braços e nas pernas, comuns na terceira idade. "A ginkgo produz muitos resultados e por isso divide com a ervade- são-joão o título de planta mais estudada na atualidade", afirma João Batista Calixto, professor de farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autoridade brasileira em medicamentos fitoterápicos.

Entre todas as benesses creditadas à planta, uma passou a ser questionada recentemente. É a que se refere à contribuição da ginkgo aos pacientes com Alzheimer. "Possivelmente o benefício seja alcançado apenas se a droga for utilizada de forma preventiva, anos antes do início da doença", diz Orestes Forlenza, psiquiatra e pesquisador do Laboratório de Neurociências da Universidade de São Paulo. "Os estudos clínicos da ginkgo para o tratamento de demências não demonstraram vantagens consistentes, possivelmente porque já era tarde demais e o tamanho do efeito era muito pequeno para modificar o curso clínico", explica o pesquisador, que fez uma revisão da literatura médica sobre o assunto.

São raros os casos de efeitos colaterais advindos da ingestão de ginkgo, mas não se pode ignorá-los. O remédio possui tarja vermelha e só pode ser vendido com receita médica (a dose máxima recomendada é de 240 mg/dia). Esse cuidado existe porque, ao dilatar os vasos sangüíneos, a ginkgo pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele, causando alergias. Esse problema é maior nas cápsulas de pó macerado e nas folhas para chá, vendidas em lojas de produtos naturais. Além de ter a eficiência questionada (veja o quadro na próxima página), elas possuem grandes quantidades de um ácido capaz de irritar a pele. Ao afinar o sangue, a planta também pode causar sangramentos (antes de submeter um paciente a cirurgia, os médicos costumam pedir que cesse a ingestão do comprimido). Na bula do medicamento há ainda advertências com relação a distúrbios gastrointestinas e queda de pressão arterial. "A ginkgo é uma planta segura, mas deve ser usada com cautela", resume o americano Daniel Cramer.

MORTE PROGRAMADA
Na presença da ginkgo, as células malignas se autodestroem

1 - PROCESSO NORMAL
Quando alguma célula se danifica, sofre radiação ou infecção, o organismo envia uma ordem para que ela se autodestrua. Esse processo é chamado de apoptose.

2 - CÉLULAS TUMORAIS
De vez em quando surgem células malignas que podem se multiplicar desordenadamente. O corpo manda a mesma ordem de implosão, mas elas não obedecem.

3 - COM GINKGO
Na presença da ginkgo, as células tumorais ficam menos "teimosas". Quando a
mensagem chega, a célula pode ter a membrana rompida. Os restos são comidos
por fagócitos, defensores do corpo.

O QUE JÁ SE COMPROVOU?
Dos muitos benefícios atribuídos à ginkgo, alguns foram validados pela literatura científica e outros, desacreditados




ZUMBIDOS NO OUVIDO E TONTURA São os principais chamarizes da planta. Ao aumentar a circulação no labirinto, estrutura interna do ouvido, a ginkgo diminui zumbidos e melhora a sensação de equilíbrio.



DORES EM BRAÇOS E PERNAS

Os benefícios do extrato para a circulação se refletem na melhor irrigação das áreas mais distantes do coração, o que alivia as dores nos membros.



ENVELHECIMENTO

Seus bioflavonóides são antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam danos às células, acumulados com a idade.



CÂNCER DE OVÁRIO Um estudo publicado em outubro de 2005 mostrou que a incidência desses tumores diminuiu entre 60% e 70% nas mulheres que ingeriram comprimidos com extrato de ginkgo.



CÂNCER DE MAMA

Testes preliminares em laboratórios e estudos clínicos publicados em 2002 indicaram que o extrato das folhas pode inibir a proliferação agressiva de tumores de mama.



MEMÓRIA

A Organização Mundial da Saúde considera que a ginkgo melhora a capacidade de memória e de aprendizado, mas estudos recentes começam a pôr em dúvida se o efeito persiste no longo prazo.



ALZHEIMER A ginkgo já foi aprovada em alguns países para ajudar na prevenção dessa doença. Contudo, novos testes não mostraram benefícios consistentes quando o mal já está instalado.



COMPROVADO EM TESTE CONTESTADO

ALENTO EM CHERNOBYL
Em 1986 a usina nuclear de Chernobyl, na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, sofreu uma forte explosão de vapor seguida de incêndio. Mais de 200 mil pessoas tiveram de ser transferidas para evitar os efeitos da radiação. Um estudo publicado em 1995 ministrou extrato de ginkgo para 30 trabalhadores que estavam na área do acidente. Por dois meses eles tomaram três comprimidos de 40 mg. Ao final, a ginkgo reduziu os efeitos colaterais provocados pelas radiações excessivas e diminuiu o número de porções alteradas no DNA desses homens.

PRODUÇÃO GLOBAL
O extrato usado nos comprimidos viaja pelo mundo antes de chegar às prateleiras das farmácias. Em geral, as árvores são cultivadas na região de Bordeaux, na França, e na Carolina do Sul, nos Estados Unidos — tidas como as mais adequadas para o cultivo da planta. Depois de colhidas, as folhas são enviadas à Irlanda para serem extraídas. Em seguida a matéria-prima é exportada para vários países (o Brasil é um deles) onde os comprimidos são feitos e embalados.

DÁ PARA CONFIAR?
Nas farmácias brasileiras, os comprimidos de extrato de ginkgo vendidos só com receita médica competem com cápsulas de pó moído e folhas, em embalagens expostas nas prateleiras ao alcance do consumidor. Muita gente relata efeitos benéficos advindos dessas fórmulas alternativas. Mas seriam elas tão eficazes quanto os comprimidos? A resposta é não. Pesquisadores da UFSC fizeram testes para saber quanto tem de componentes do extrato EGb 761 nessas cápsulas e nas folhas da planta. Conclusão: para obter a mesma quantidade de um único comprimido de 120 mg seriam necessárias 20 cápsulas de 200 mg de pó moído. Quanto ao chá, a eficácia depende da qualidade da matéria-prima. "Mas seria preciso ingerir grande quantidade, já que os teores das substâncias ativas no chá caseiro são baixos", afirma Cláudia Simões, autora do trabalho e pesquisadora da UFSC. "A proporção ideal só é obtida com os extratos secos padronizados."