sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dieta do chá verde

Várias pessoas com problema de peso procuram inúmeras receitas e dietas para auxiliar na perda de peso e para a saúde. Uma das dietas mais procuradas é conhecida como a Dieta do Chá Verde. Este tipo de Chá é conhecido pelo gosto amargo, mas se engana quem pensa que ele não é benéfico para a saúde.

Uma das primeiras vantagens desse chá é que ele ajuda na queima de gordura, o que é algo essencial para a perda de peso. O chá também tem o poder de acelerar o metabolismo, de desintoxicação e facilita a digestão.

Tomando de cinco a seis xícaras de chá verde por dia e com uma dieta balanceada, é possível perder 5kg em aproximadamente 15 dias. MAS lembre-se, antes de adotar qualquer dieta ou erva, procure um médico / nutricionista / especialista que indicará para você uma dieta correta e equilibrada.
Como fazer a dieta do Chá Verde?

Para preparar corretamente o chá, coloque a água para ferver e antes de entrar em ebulição (quando surgirem as primeiras bolhas de ar) desligue o fogo e acrescente a erva. No início, para que o chá não fique muito forte, utilize 1 colher de sopa de chá para 1 litro de água. Após adicionar a erva, comece a abafar o chá por cerca de 2 a 3 minutos. Ao final, basta coar e então beber o chá.

Para saber mais sobre a Dieta do Chá Verde, perguntas e respostas, horários e muito mais dúvidas você pode acessar o site da Revista Boa Forma, que traz uma matéria completa sobre os benefícios desta erva, informações de especialistas e dicas importantes para as pessoas que desejam adotar esta dieta.
Via: Melhor Agora

Gengibre emagrece

GENGIBRE emagrece, que bom, mais um aliado para lutar contra a obesidade.
Um chazinho feito com gengibre se tomado todo dia é pura saúde .
O gengibre é um alimento termológico, isso significa que é antioxidante, ou seja, combate os radicais livres, aumenta a velocidade das reações químicas (metabolismo basal) e a temperatura corporal.

Receita do chá de gengibre:
1 litro de água
1 colher de sopa de gengibre
Ferver por mais ou menos 5 minutos
Beba durante o dia!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Consumo de frutas e hortaliças diminui risco de doenças crônicas

Alana Gandra - Agência Brasil

Consumo de frutas e hortaliças diminui risco de doenças crônicas
[Imagem: Drmarathe]

Consumo de frutas, legumes e hortaliças

Pesquisadores da Embrapa querem estimular no brasileiro o hábito de comer frutas e hortaliças que, atualmente, está muito abaixo do total recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 400 gramas por pessoa, no mínimo, por dia. O consumo médio por brasileiro é de apenas um terço dessa quantidade recomendada pela entidade.

Para isso, a Embrapa Agroindústria de Alimentos desenvolveu um projeto de promoção do consumo de frutas, legumes e hortaliças (FLV). A coordenadora do projeto, Virginia Matta, informou que o projeto pretende estimular o consumo desses alimentos por meio da distribuição de livretos educativos, em uma ação que abrange as famílias, escolas e creches, pontos de venda e empresas.

Benefícios de vegetais e frutas

Virginia Matta disse que a população brasileira, de um modo geral, ainda não percebeu os benefícios que a ingestão de frutas e hortaliças traz para a saúde. "É preciso levar às pessoas o conhecimento de como é fundamental, cada vez mais, o consumo de frutas, legumes e verduras para a promoção e a manutenção da saúde". O projeto FLV busca promover uma mudança de hábito no brasileiro.

Segundo Virginia, a ingestão desses alimentos protege o organismo contra deficiências de vitaminas e minerais e aumenta a resistência às infecções. "Hoje já se sabe que esse é um dos principais fatores de risco para doenças não transmissíveis, as doenças crônicas, como doença cardiovascular, diabetes, obesidade e alguns tipos de câncer. O não consumo ou o consumo abaixo do recomendado é um dos dez principais fatores de risco para essas doenças. Se você não consome, está mais sujeito a essas ocorrências", revelou.

Educação alimentar

Com base na última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Virginia afirmou que o consumo de frutas e hortaliças é baixo em todo o país, independente da classe de renda. "A gente sabe que a diferença é maior nas classes mais baixas. Mas mesmo as classes média e alta têm consumo ainda abaixo do recomendado". Isso decorre principalmente da falta de hábito e de um problema de desinformação, explicou.

O projeto, chamado Construção de uma estratégia de intervenção em nível local para a promoção do consumo de frutas, legumes e verduras (FLV), engloba três livretos, que são dirigidos aos professores, agentes de saúde e gestores escolares. Uma das dicas apresentadas é substituir no consumo de sopas, no dia a dia, parte da batata, inhame e aipim por chuchu, cenoura, couve e abobrinha. Os pesquisadores sugerem também que se reduza a quantidade de sal e de temperos prontos nos alimentos, trocando-os por limão e ervas, entre as quais a salsa, cebolinha, manjericão e orégano.

As hortaliças são indispensáveis na alimentação

Fonte: Cyber diet
Os legumes e as verduras, alimentos tão comuns no nosso dia a dia, pertencem ao grupo das hortaliças. Este grupo compreende todos os vegetais cultivados em horta, cujas partes são comestíveis: caule, raízes, folhas, flores, frutos e sementes.

As hortaliças são indispensáveis na alimentação, as quais devem constituir de 4 a 5 porções de vegetais por dia, para que o organismo funcione bem e se mantenha saudável.

Depois de descobrir os seus principais benefícios, você não vai mais fazer careta para os vegetais. Confira:
São leves e de fácil digestão: auxiliam na saciedade, fornecendo poucas calorias;
Fornecem água, nutriente indispensável para o organismo;
Por serem ricos em fibras, auxiliam no bom funcionamento do intestino. E por falar em fibras, elas também protegem o organismo contra doenças como, por exemplo, na diminuição da taxa de colesterol total já que auxiliam na redução do temido “colesterol ruim;
Contêm minerais e vitaminas (as últimas podem estar presentes sob a forma de pigmentos, sendo precursores de vitaminas) que são responsáveis por propriedades importantes no combate de doenças como a gripe, entre tantas outras.

Muitos estudos têm sido elaborados para determinar as reais propriedades dos vegetais e, evidentemente, eles serão os “remédios do futuro”, utilizados na prevenção de doenças crônicas como o câncer e as doenças cardiovasculares.

Não é em vão que cada hortaliça possui uma coloração; as cores variam do verde, passando pelo amarelo, até chegar no roxo. Cada pigmento é responsável por uma propriedade e justamente por esta razão que todas as hortaliças são indispensáveis para o organismo. Para saber quais são os pigmentos dos vegetais, suas funções e em que alimentos eles estão presentes clique aqui.

É importante salientar que muitos estudos ainda devem ser realizados para que possam levantar quais são as propriedades das hortaliças, se os princípios ativos são realmente absorvidos pelo organismo e as quantidades exatas que devem ser consumidas diariamente, para que o efeito seja significativo. Entretanto, embora não se tenha resposta para todas essas dúvidas, sabe-se que uma alimentação rica em hortaliças fornece substâncias antioxidantes, que auxiliam na prevenção de doenças crônicas. Antioxidante é uma substância capaz de impedir a ação dos radicais livres presentes no organismo, já que estes, em excesso, danificam as células saudáveis e, dessa forma, aumentam o risco de desenvolvimento de câncer, doenças cardíacas e envelhecimento precoce.

As hortaliças podem ser consumidas cruas (como saladas), em sucos e em preparações (cozidos, sopas, purês, pudins, suflês, recheados, fritos, sauté, ensopados, refogados, gratinados e como recheios de bolinhos e croquetes). Opções não faltam! É evidente que o consumo de vegetais crus garante um maior aporte de vitaminas e minerais, considerando que o processo de cocção acarreta em perdas significativas de alguns micronutrientes. Entretanto, independente da forma de consumo, o importante é que os vegetais são alimentos ricos em fibras, minerais e vitaminas que vão nutrir o seu organismo de saúde!

Coluna assinada por:
Roberta Stella
Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP).

Amora

Assim como a framboesa, a amoreira faz parte do grupo de plantas do gênero Rubus, sendo cultivada na Ásia norte ocidental, Europa, América do Norte e outras regiões de clima temperado. Suas exigências climáticas são bastante semelhantes às do morangueiro.

A amora é indicada para a cultivação em pequenas propriedades, principalmente em regiões mais frias, como no sul do Brasil. É recomendável fazer o plantio nos meses mais frios do ano. No entanto, a planta pode ser encontrada de forma subespontânea em várias regiões do Brasil com clima um pouco mais quente. A colheita da fruta vai de setembro a novembro.

A amora é uma fruta altamente nutritiva de sabor doce e um pouco ácida. Composta por 85% de água e vários minerais e vitaminas, a fruta é indicada no controle de hemorragias e da pressão arterial, além de exercer uma função antioxidante.

A amora é apreciada in natura ou usada na fabricação de geléias, sucos, doces, sorvetes, vinhos, licores, etc. Existe um grande número de espécies. A classificação de todas as espécies de amoras é difícil, uma vez que a hibridização entre espécies é freqüente.

Acerola

Duas unidades da fruta suprem a necessidade diária de vitamina C.

A acerola é uma fruta nativa da América Central, América do Sul e das ilhas do Caribe, conhecida também como cereja das Antilhas. É muito conhecida por causa do seu grande teor de ácido ascórbico, ou seja, vitamina, com apenas dois frutos as necessidades diárias de vitamina C são sanadas. É importante ressaltar que quanto mais verde a fruta estiver mais vitamina C terá e ainda, dependendo da época da colheita essa pode sofrer alteração na quantidade de vitamina C. Além dessa, a acerola ainda contém vitamina A, B1, B2, B3, cálcio, fósforo e ferro.

A acerola sofre variação em relação a sua cor, ao seu tamanho e ao seu formato, por possuir várias espécies. É extremamente frágil, permanece no pé por apenas dois dias após chegar à maturação. Quanto ao sabor, as acerolas podem ser doces, ácidas e super-ácidas sendo que sua utilização é maior na produção de sucos, o que não a restringe a outras finalidades.

A fruta é bastante utilizada por pessoas com gripe, afecções pulmonares, doenças do fígado, doenças nasais e gengivais. Nasce de uma árvore chamada aceroleira que se desenvolve em regiões de clima tropical e subtropical. Sua proliferação pode ocorrer através do plantio da semente, por técnicas de enxerto e/ou por estaquia. A aceroleira possui porte médio de aproximadamente três metros de altura com características de arbusto. Sob irrigação constante, a árvore produz fruto o ano todo e em terrenos não regados com tanta freqüência, produz fruto até quatro vezes por ano. Nesse caso, a aceroleira floresce e frutifica principalmente no período da primavera e do verão.


Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

sábado, 25 de julho de 2009

Alcance as metas da dieta com a ajuda dos chás

Fonte: Viroumaniacom
Estas ervas fazem mágica, queimando gordura e cortando o apetite

Espantar o frio com uma boa xícara de chá é uma delícia, que fica melhor ainda quando este chá ajuda na dieta. E, se você está pensando apenas na economia de calorias, segure o queixo: há muitos outros benefícios que as ervas podem oferecer ao seu emagrecimento. "As infusões ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite", afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine Shen.

Abaixo, você encontra uma série de sugestões que ajudam a vencer os principais obstáculos durante a fase de perda de peso. O especialista ainda conta tudo sobre as propriedades do chá Oolong, uma poderosa receita chinesa que oxida as gorduras e faz o seu metabolismo agir na velocidade de um raio.

Inchaço
O problema mascara o resultado de muitas dietas. A calça jeans não fecha, as formas não aparecem definidas e você acha que todo o seu esforço não está valendo a pena. O acúmulo de líquidos no organismo pode ser causado por vários fatores, como excesso de sal na alimentação ou uso de alguns medicamentos, como corticóides e antiinflamatórios.

O cabelo de milho (Zea mays) é um eficiente diurético, porque ajuda a regular as funções dos rins e da bexiga e combate o, principalmente, o inchaço nas pernas. "O ideal é tomar de 2 a 3 xícaras de chá ao dia, em infusão, ou 1 xícara pequena no final do dia", diz o farmacêutico. Ele também recomenda doses de chás verde e chá preto., que também têm propriedades antioxidantes e antiinflamatórias.

Apetite voraz
Erva-doce, carqueja, espinheira-santa, chapéu-de-couro, jurubeba, abacateiro, cavalinha e bugre cortam a fome fora de hora, segundo o especialista. "Mas precisamos levar em conta a qualidade da matéria-prima, o que é determinada principalmente pela forma de cultivo, procedência, processamento e armazenagem", diz o farmacêutico, que também recomenda o consumo de chá branco. "Ele ajuda a desinchar, desintoxicar e acelerar o metabolismo, facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso de maneira mais intensa e com sabor bem suave", afirma.

Ansiedade
Várias infusões podem ser utilizadas como calmantes naturais, agindo no sistema nervoso central, baixando a ansiedade (sintoma que costuma desencadear a compulsão à comida). O especialista recomenda camomila (Matricaria chamomile), alecrim (Rosmarinus officinalis), melissa (Melissa officinalis), hortelã (Mentha piperita), capim-limão (Cymbopogon citratus), jasmim (Jasminum officinalis) e anis (Pimpinella anisum). "Mas não misture muitas plantas se você não conhece bem as ervas e não sabe quais serão os efeitos em seu organismo", afirma.

Digestão
Algumas plantas com ações digestivas podem auxiliar no funcionamento do intestino, assim, de certa forma também acabam contribuindo para manter uma barriga lisinha. Outras ervas contêm substâncias que atuam no fígado, ajudando a quebrar a gordura em moléculas menores. "Na lista das plantas conhecidas como digestivas estão o hibisco (Hibiscus sabdariffa), psilium (Plantago psyllium), a cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana), a zedoária (Curcuma zedoaria) e fucus (Fucus vesiculosus)", indica Kali Rafael.

Além das plantas listadas, outro velho conhecido é o boldo (Peumus boldus Molina) que também é chamado popularmente como boldo-do-chile. Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. "Mesmo sendo muito difundido entre a população, alguns estudos toxicológicos sugerem que o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado, além de ser proibido na gravidez porque ameaça a saúde do bebê", diz o farmacêutico.

Queima de gordura
O chá branco e o chá verde são excelentes aliados para queima de gordura. Os dois são extraídos da Camellia sinensis, mas em épocas diferentes. Para produzir chá branco, são coletadas as folhas mais jovens, antes de entrarem no processo de oxidação natural. Nessa fase, quando ainda estão cobertas por uma penugem esbranquiçada (daí o nome chá branco), concentram catequinas e polifenóis substâncias altamente antioxidantes e termogênicas (capazes de acelerar o ritmo do metabolismo).

Oolong o chá que oxida as gorduras
A cafeína é uma das substâncias estimulantes mais consumidas em todo o mundo, sendo encontrada em chás, café, cacau, guaraná, chocolate e nos refrigerantes. Ela pode acelerar o metabolismo, mas somente alguns tipos de chá possuem propriedades que vão além do efeito isolado da cafeína, pois apresentam componentes fenólicos que podem auxiliar no equilíbrio do organismo com ações anti-oxidantes e desintoxicantes, entre outras. No Japão, estudos feitos com chá do tipo oolong, rico em cafeína e catequina-polifenóis, mostraram aumento no gasto metabólico de 24 horas e aumento da oxidação de gorduras.

O oolong é um chá chinês tradicional, situado entre o chá verde e o chá preto em termos de oxidação. Também é produzido através do processamento de folhas da Camelia sinensis a mesma planta utilizada para produzir os chás branco, vermelho, verde e branco. "O chá oolong possui um sabor mais próximo ao chá verde do que ao chá preto: ele não possui o aroma róseo adocicado do chá preto e nem as notas vegetais marcantes típicas do chá verde. Ele é em geral preparado forte, com o amargo deixando um resquício de sabor adocicado. É um poderoso aliado para quem deseja acelerar o metabolismo", afirma Kali.

sábado, 18 de julho de 2009

Benifícios do chá de Quebra Pedra


O gênero Phyllanthus é composto por várias espécies, muitas das quais apresentando propriedades similares e sendo conhecidas pelos mesmos nomes populares. Essa erva apresenta uma extrema capacidade de adaptação, podendo suportar locais muito adversos, na maioria das vezes com baixo nível de umidade e nutrientes.
É comum se alastrarem nas rachaduras e frestas dos muros e calçadas: quem observa pode pensar, que foram elas que provocaram as rachaduras para poder brotar. É justamente por essa característica e também por ser eficaz na eliminação de cálculos renais que surgiu o nome popular "quebra-pedra" (em espanhol, é conhecida como "chanca piedra").
A medicina popular brasileira utiliza amplamente esta planta, não só no tratamento de problemas relacionados ao aparelho urinário, mas também como auxiliar no combate a problemas estomacais.
O nome Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe. Cerca de onze espécies atingem latitudes temperadas, mas não são encontradas na Europa e na costa pacífica do continente americano. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
A espécie mais facilmente encontrada no Brasil - e também a mais utilizada - é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.

Ela não quebra

Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A planta como ela é...
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.
Sensacional esta plantinha rústica, não é mesmo? Mas, lamentavelmente, há um registro sobre a quebra-pedra que não nos permite comemorar: usada pelos nossos índios para tratar problemas hepáticos e renais, ela foi patenteada por uma empresa americana para a fabricação de medicamento para hepatite B.

Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do www.jardimdeflores.com.br

Graviola: uma fruta medicinal

Foto:ValderezSoares

O Brasil vem destacando-se mundialmente como um importante produtor e consumidor de frutas, especialmente as tropicais e subtropicais. Muitas fruteiras são nativas do Brasil e muitas delas ainda são desconhecidas ou pouco conhecidas.

Dentre estas, destacam-se as Anonáceas, que no passado não apresentavam importância, mas que atualmente se transformaram em cultivos rentáveis e geradores de empregos. Dentro da família das Anonáceas, destacam-se a Graviola (Annona muricata), Pinha, Ata ou Fruta-do-Conde (Annona squamosa), Cherimólia (Annona cherimola) e Atemóia (híbrido entre cherimólia e pinha).

Dentre as Anonáceas, o cultivo da gravioleira é bastante recente. Com a evolução do mercado, muitas áreas comerciais têm surgido em diversos Estados brasileiros, destacando-se Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais. O fruto da graviola era destinado na quase totalidade para agroindústria visando obtenção de polpa, suco, néctar, etc.

A graviola é uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde.

A tecnologia adotada nas diversas regiões produtoras é muito variável, havendo produtores que não usam quase nenhuma tecnologia moderna, como irrigação, nutrição adequada, poda, proteção dos frutos e controle fitossanitário, com métodos orgânicos, comprometendo a produtividade e qualidade dos frutos produzidos. Apesar disso, diversos produtores têm cultivado a gravioleira de forma racional, adotando a tecnologia disponível e obtendo produtividades elevadas e boa rentabilidade.

Esta fruta é conhecida não somente por seu delicioso sabor característico, levemente azedo, bem como seu riquíssimo conteúdo em nutrientes. Cerca de 100 gramas de graviola fornecem em média 60 calorias, 25 mg de cálcio, 28 mg de fósforo e 26 mg de vitamina C (um terço da Recomendação de Ingestão Diária).


Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.

Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário.


Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

FONTE: JUNQUEIRA, N.T.V.; OLIVEIRA, M.A.S.; ICUMA, I.M.; RAMOS, V.H.V. Cultura da Graviola. In: Incentivo à fruticultura no Distrito Federal: Manual de fruticultura. SILVA, J.M. de M., coord. – 2ª ed. rev. atual. – Brasília: OCDF, COOLABORA, 1999.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gengibre

Popularmente conhecido como planta quente é originária da Índia,favorecendo grandes benefícios ao organismo.Com seu sabor picante,o Gengibre tem sido usado em xaropes,fábricas de doces e medicamentos.Contém cálcio,sódio,ferro, proteína e magnésio.
Durante cerca de 2500 anos já desempenhava importante papel na medicina Asiática.Como remédio caseiro promove a limpeza do corpo através da transpiração e estimula o apetite.Na China há três mil anos combate gripes e resfriados,sendo mastigado pelos chineses nas crises de enjôo marítimo.
Autoridades Alemãs de saúde concluíram que o gengibre,na dose média de 2 a 4 gramas,é eficiente para prevenir mal estar e problemas digetivos.Também nos casos de rouquidão,inflamação da garganta e bronquite apresenta eficácia ótima.
É encontrado na forma de extrato,raíz e cristais.Como extrato fica em maceração por 15 a 20 dias e,após essa data,extrai-se o princípio ativo,usando-o para estimular o senso vaso motor e respiratório.No estado de cristais são fabricadas balas e,com a raíz,aproveita-se na produção de chás.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Capsaicina

Fonte: Equipe Bem Estar
Substância do pimentão limpa o estômago e mata os germes do intestino

O pimentão é um vegetal nativo das Américas. Os frutos apresentam grandes diferenças na forma, tamanho e cor. Um dos tipos mais conhecidos é o pimentão comum ou pimentão-doce, de sabor suave, cor verde,grandes e saborosos. Outra variedade apresenta a cor vermelho-escura e também é mais doce. Existe ainda um tipo menor, vermelho, que possui um sabor picante e pode ser cozido e usado como substituto da pimenta.

O principal princípio ativo do pimentão é a capsaicina, que garante o sabor picante a este vegetal. Encontramos ainda vitaminas C e P e o caroteno (provitaminas A). As sementes não contêm a capsaicina e são muito utilizadas no tratamento de úlceras e em produtos homeopáticos auxiliares nas dietas de emagrecimento.

O pimentão atua na higiene das mucosas bucal e do estômago. No intestino destrói os germes sem prejudicar a flora intestinal. O pimentão maduro e seco, pode ser moído para se produzir um pó que é usado em emplastros para o combate à dores provocadas por crises reumáticas.

O suco do pimentão fresco pode ser usado em pequenas doses para limpar e esvaziar a vesícula biliar, pois provoca alterações na formação do suco gástrico e dos ácidos.

Por Marco de Cardoso

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Alcachofra

Equipe Bem Estar
Alcachofra: planta tem importante papel na formação da bílis, que ajuda a regularizar e as funções hepáticas...

Chamamos de alcachofras, as flores verdes e ainda não totalmente desenvolvidas de uma espécie de cardo, pertencente à família das Compostas, que se cultiva em toda a bacia do Mediterrâneo, especialmente na Espanha e na França. Estudos mostram que os povos do mediterrânicos já usavam este alimento há séculos.

Entre os compostos que formam a alcachofra encontramos açúcares, tanino, fermentos e coalho, vitaminas A, B1, B2 e C, sais minerais como potássio, cálcio, magnésio e, sobretudo, o manganês, em porcentagem que não se encontra em nenhuma outra verdura. Possui apenas 50 calorias por cada 100g.

A aplicação terapêutica das alcachofras é muito conhecida, principalmente no que diz respeito à proteção do fígado. Esta planta tem um importante papel na formação da bílis, funcionando como um excelente auxílio para regularizar e manter sob controle as funções hepáticas.

Também evita dores no ventre, vômitos, enjôos, flatulência, vertigens, alterações intestinais como diarréia e prisão de ventre e combate ainda o prurido retal. Exerce uma ação reguladora sobre os rins, devido a maior eliminação da água. Outras pesquisas demonstram que a ingestão de alcachofra pode ajudar a proteger o organismo contra a arteriosclerose.

Por Marco de Cardoso

terça-feira, 7 de julho de 2009

Estudo: beber chá pode reduzir teores de ferro no organismo

06 de julho de 2009 • 10h10

Com sua rica mistura de antioxidantes e níveis relativamente moderados de cafeína, o chá é uma das bebidas mais saudáveis que existem. Mas existem alegações de que beber chá bloqueia a absorção do ferro necessário à dieta, o que poderia causar uma deficiência.

Estudos demonstraram que a alegação não deixa de conter certa dose de verdade. Compostos presentes no chá e conhecidos como taninos podem agir como agentes de quelação, aderindo a minerais e inibindo a capacidade do corpo para absorver estes últimos. Ainda que esse processo possa resultar em uma redução nos teores de ferro do organismo, estudos constataram, igualmente, que é improvável que esse fator exerça impacto sério.

Em um estudo, os cientistas examinaram o efeito alimentando os participantes de uma experiência com uma refeição típica ¿hambúrguer, feijões e batatas cozidas-, e depois mediram o nível de ferro no organismo, ao final da refeição, sob o efeito de diferentes bebidas de acompanhamento.

Quando os participantes usavam o chá como bebida de acompanhamento em sua refeição, a redução na absorção de ferro era da ordem de 62%. Beber café resultava em redução de 35%. Beber suco de laranja a elevava em cerca de 85%.

Mas há um fator inesperado a considerar: o consumo de café e chá só afetavam o nível de ferro sem hematina, ou seja, a espécie de ferro contida em legumes e cereais. O ferro com hematina, contido na carne bovina, de peixes e aves, não é influenciado.

Porque a maioria dos americanos em geral recebe dose de ferro superior à necessária, em suas dietas, uma ou duas xícaras diárias de chá ou café dificilmente resultarão em índices insuficientes de ferro no organismo.

Tradução: Paulo Migliacci
The New York Times