segunda-feira, 30 de junho de 2008

ROSA-BRANCA


Rosa alba L.

Nome científico: Rosa alba L.

Família: Rosaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Propriedades medicinais: depurativo, laxante suave.

Indicações: prisões de ventre infantis, inflamação dos olhos.

Parte utilizada: pétalas, sementes.

Modo de usar:
- infusão das pétalas ou sementes: tomar 1 xícara, 3 vezes ao dia. Externamente para lavagens dos olhos: inflamação.

Rosa-rubra

A Rosa-rubra (Rosa gallica) é um arbusto pequeno da família das rosáceas, de folhas geralmente com cinco folíolos ovados ou orbiculares e flores grandes, de um tom vermelho vivo, nativo da Europa e da Ásia, cultivado como ornamental e como medicinal. Também é conhecida pelos nomes de rosa-francesa, rosa-vermelha, roseira-francesa e roseira-rubra.

QUINA-QUINA

(Murta-do-mato) - Coutarea hexandra



PARTES USADAS: Casca



DESCRIÇÃO: Murta-do-mato, também conhecida como quina, quina-branca, quina-de-dom-diogo, quina-de-pernambuco, quina-do-pará, quina-do-piauí, quina-quina, quineira e outros, refere-se à rubiácea Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum. Árvore baixa de tronco tortuoso e copa globosa, com inflorescência rósea em panícula e sendo seu fruto cápsula deiscente com sementes aladas membranosas, é planta bastante ornamental, sendo usada em paisageismo. Nativa do Brasil, de partes úmidas da Amazônia e Mata Atlântica, ocorre am várzeas aluviais da floresta pluvial e da latifoliada semidecídua, em várias regiões do país.
Explorada intensamente por seu uso medicinal, é hoje árvore rara.

INDICAÇÃO: Chá de Quina Quina => Anemia, convalescência, febres em geral, inflamações, tônico amargo, hepaprotetor, anti-diabético.
Uso externo: queda de cabelo.

COMO FAZER: 2 colheres de sopa para um litro de água.
Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, tampada, por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

RUIBARBO

Nome Botanico: Rheum palmatum
Familia: Polygonaceae

Descrição : Erva anual de grandes folhas palmadas, ásperas e lobadas, de pequenas flores esverdeadas ou esbranquiçadas e fruto aquênio. Também conhecida como Ruibarbo-da-china.

Propriedades : É estimulante, hepático.

Indicações : Usado em casos de astenia, afecções hepáticas, biliares, e no para regular as funções intestinais.

Principios Ativos : Glicosídeos, antraquinonas e ácidos (gálico, crisofânico e tânico)..

Toxicologia : Não pode ser administrato a gestantes.

Sinonimos - Ruibarbo-da-china.

Partes Utilizadas - Raiz

Salsaparrilha

(Smilax aspera L.)

Existem cerca de 200 espécies do género Smilax difundidas pelas regiões quentes e húmidas do globo. Algumas delas são medicinais e fazem parte das plantas exóticas importadas. Na Europa, encontra-se esta espécie, cujo nome científico a qualifica como rude e áspera. A planta prefere o calor e geralmente prende-se às árvores e aos arbustos na região mediterrânica. Para mais facilmente identificar, é necessário examinar o seu caule anguloso e pungente, as folhas triangulares orladas de acúleos, as flores simples que subsistem até ao mês de Outubro e as bagas vermelhas com as dimensões de uma ervilha, muito semelhantes às da groselheira.
Como os seus parentes exóticos, a salsaparrilha-bastarda possui propriedades depurativas, diuréticas e sudoríficas, porém em
menor grau. No século XVI, Mattioli atribuiu-lhe uma acção anti-sifilítica que nunca foi confirmada. A raiz, branco-
acinzentada, seca e moída é indicada para os asmáticos, que se sentirão confortados se a fumarem.

Componentes: Glúcidos, colina, saponósidos, tanino, sais minerais (potássio, cálcio).

Propriedades: Depurativo, diurético, sudorífico.

Uso Tradicional: Esgotamento físico e psíquico, fadiga.

Produtos C.H.I. com Salsaparrilha: DrenaDerme (Got.).

SASSAFRÁZ

"Ocotea preciosa" Elimina dores ósseas.
Ajuda a eliminar intoxicação por metais.

Aipo

NOME CIENTÍFICO
Apium graveolons

DESCRIÇÃO DA PLANTA
Planta de caule grosso e fibroso com folhas grandes verdes.

AROMA E SABOR
Aroma e sabor bem fortes.

ORIGEM

COMPOSIÇÃO

- rica em sais minerais
- sais de potássio
- iodo
- manganês
- vitamina B1 e B2
- vitamina C (folhas)
- tirocina e colina (raiz)

PROPRIEDADES
( mesmo cozida, esta planta conserva boa parte das propriedades nutritivas)
- digestiva
- estimulante
- afrodisíaca
- diurética (infusão)

FUNÇÕES TERAPÊUTICAS
- anemia (caldo de salsão)
- asma (ferver o salsão com água)

HISTÓRICO E CURIOSIDADES
Sua referência mais antiga data de séculos antes de Cristo, pois foi encontrado na tumba de Tutacâmon.
O seu nome vem do latim: “apium” refere-se à água, seu habitat natural, e “graveolons” significa “aroma forte”.
Existem cerca de 20 espécies silvestres, que se distribuem pela Europa, ásia, América e Antártida.

PARTES USADAS
Raiz, caule, folhas e sementes.

FORMAS EM QUE SE ENCONTRA
É encontrado fresco. As suas folhas devem estar bem abertas e de cor verde forte e brilhante. Deve parecer pesado com relação ao volume.
O melhor mês para comprá-lo, em que a sua qualidade e o preço estão melhores, é dezembro.

COMO CONSERVAR
Lave-o bem e coloque-o em recipiente fechado ou saquinhos próprios para alimentos, guarde-o na geladeira, por até três dias.

CURIOSIDADES MISTICAS

USO GERAL
Além de conferir um ótimo sabor as alimentos, esta erva é também usada para fins medicinais.
Caspa – usar a água do cozimento
Reumatismo e artrite – chá de salsão três vezes ao dia ( Misture duas colheres de semente de salsão com, meio litro de água, e ferva em fogo baixo por três horas)

USO INDICADO EM ALIMENTOS
Talos e folhas
– ótimos para serem comidos crus em saladas, ou servir o talo como aperitivo ou entrada.
– pratos à base de legumes
– carnes em geral
– aves
Sementes
- pães
- bolachas
- biscoitos

Tomilho


NOME CIENTÍFICO
Thymus vulgaris

DESCRIÇÃO DA PLANTA
Planta arbustiva que pode atingir de 8 a 45 cm de altura, com folhas pequenas e flores brancas ou rosadas.

AROMA E SABOR
Erva extremamente cheirosa de sabor picante e amargo. Por seu sabor marcante, deve ser usado com moderação.

ORIGEM
Originário dos países banhados pelo mar Mediterrâneo.

COMPOSIÇÃO

PROPRIEDADES

- broncoespamódico
- espectorante
- digestivo
- cicatrizante
- estimulante

FUNÇÕES TERAPÊUTICAS
- como infusão adoçada com mel, combate a tosse

HISTÓRICO E CURIOSIDADES
O nome deriva do grego “thymus” que significa “coragem”.
Nos templos da Grécia antiga era usado como incenso, para os quais representava o símbolo de graça e elegância.
Fazia parte da lista de ingredientes usados pelos Egípcios para embalsamar e mumificar os corpos.
Na Roma antiga, os soldados se banhavam com tomilho, para adquirir coragem.

PARTES USADAS
Folhas e flores.

FORMAS EM QUE SE ENCONTRA
Pode ser encontrado fresco, seco ou moído.

COMO CONSERVAR

CURIOSIDADES MÍSTICAS

USO GERAL
As folhas secas servem para repelir traças, quando usadas na confecção de saches.

USO INDICADO EM ALIMENTOS
(deve ser adicionado aos alimentos no final do cozimento)
- carne de porco
- aves
- peixe
- carne assada
- patês
- guisados
- sopas
- purês
- molhos italianos
As folhas devem ser retiradas dos pratos antes de servir.
É um tempero muito usado pelos franceses, e torna-se um ingrediente indispensável na sopa de ostras.

SETE SANGRIAS


Mais imagens Cuphea spp.


PARTES USADAS: Parte aérea florida
DESCRIÇÃO: Cuphea Família: Lythraceae. Nome Popular: Guanxuma - vermelha, erva - de - sangue. Origem: América Central e do Sul, desde o México até o Uruguai. Características: Reproduz-se por sementes, preferindo solos arenosos, úmidos, férteis e ricos em matéria orgânica. Fortalece quase o ano todo, sendo a época de maior florescência os meses de junho e julho.

INDICAÇÃO: Chá de Sete Sangrias => Arteriosclerose, depurativo, hipertensão, palpitações do coração, insônia, colesterol, circulatória, psoríase, dermatite de contato e afecções da pele em geral.

COMO FAZER: 2 colheres de sopa para um litro de água.
Deixe cozinhar por 3 - 4 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, tampada, por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

Tília

(Tilia cordata Mill.)

Árvore sagrada das antigas civilizações germânicas, dotada de uma longevidade pouco vulgar, a tília, como o carvalho, é uma árvore histórica e lendária. Para Siegfried, herói dos Nibelungos, desempenha o mesmo papel nefasto da mãe de Aquiles ao pousar a mão sobre o calcanhar de seu filho; efectivamente, Siegfried, tornado invulnerável por um banho de sangue, morreu de uma ferida entre as omoplatas, no local onde, no momento do banho, se fixara uma pequena folha de tília. Como o ulmeiro-campestre, a tília é uma imponente árvore venerada no centro das povoações e frequentemente plantada em renques nas áleas dos parques e jardins públicos. Até à II Guerra Mundial, a cidade de Berlim orgulhou-se da sua Unter den Linden (Sob as Tílias), uma magnífica alameda de cerca de 1Km de extensão flanqueada por filas destas árvores seculares. É uma das plantas mais solicitadas nas lojas de ervanários. É necessário trepar à árvore para colher as suas flores aromáticas, e seguidamente deixá-las secar à sombra. As flores da Tilia platyphyllos Scop., a tília de folhas grandes, têm utilizações idênticas. A tília produz um efeito calmante seja em casos de stress, insónias ou de nervosismo produzido por hipertensão.


Componentes: óleo essencial, mucilagem, tanino, pigmentos flavónicos, manganésio.

Propriedades: antiespasmódico, colerético, emoliente, hipnótico, sedativo, sudorífico.

Uso Tradicional: acne rosácea, albuminúria, angústia, banho, cefaleias, convulsão, estômago, nervos, olhos, palpitações, pele, reumatismo, rugas, sardas, sono.

TAYUIÁ





"Cayaponia tayuia" Depurativo poderoso, desintoxica o sangue. Tem ação laxativa e desobstrui o fígado.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mangabeira


Apocylnum Hancornia, Lineu


Apocináceas


O leite desta planta desde muito tempo é empregado na tuberculose pulmonar, e, extremamente, nas úlceras rebeldes e nas corrupções pustulosas. A casca tem suas virtudes medicinais, usando-se o cozimento para combater as obstruções do fígado e do baço.

*Nome popular - Mangabeira, Mangaba *Nome cientifico - Hancornia speciosa,

Familia-Apocynaceae *Fenelogia - Florece durante os meses de setembro-novembro

*Utilidade - A madeira é empregada apenas para caixaria e para lenha e carvão, seus frutos são comestíveis e muito apreciados principalmente na região Nordeste do pais, onde são regularmente comercializados nas feiras e, indústrias na forma de sorvetes e doces.

Os frutas são também consumidos por algumas espécies de animais silvestres.

Pequizeiro



Caryocar Brasiliensis, Camb


Cariocariáceas


O pequi é de notável poder nutritivo, sendo pôr isso aconselhável como excelente tônico.

Usa-se igualmente nas doenças das vias respiratórias.

Em janeiro, o ar da região e das cozinhas do Cerrado recende ao perfume desprendido por uma frutinha chamada pequi.

Primeiro, são os animais silvestres que se alvoroçam: abelhas e outros insetos; pássaros de todos os tamanhos; pequenos e médios roedores e os mamíferos do Cerrado; pacas, cotias, tatus, preás, veados...

Depois os homens: famílias inteiras se deslocam para iniciar a "apanha" do pequi, que se desprende facilmente dos ramos das árvores nativas, espalhando-se pelos cerrados e matas do Brasil Central. Logo mais, a fruta já pode ser encontrada por todo lado, nas pequenas vilas ou nas ruas centrais de cidades grandes como Goiânia, Brasília e até Belo Horizonte, onde ambulantes vendem o pequi recém-colhido.

O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece.

Partida a casca, encontram-se, em cada fruto, uma, duas, três ou quatro amêndoas tenras envoltas por uma polpa amarela, branca ou rósea, o verdadeiro atrativo da planta. A única contra-indicação são os espinhos finos, minúsculos e penetrantes existentes bem no núcleo do caroço, sendo preciso muito cuidado ao mastigá-lo para chupar a polpa.

O pequi é muito apreciado nas regiões onde ocorre: o arroz, o frango e o feijão cozidos com pequi são pratos fortes da culinária regional; o licor de pequi tem fama nacional; e há, também, uma boa variedade de receitas de doces aromatizados com seu sabor.

Apesar disso, não há unanimidade: existem pessoas que não podem nem mesmo sentir o penetrante cheiro do fruto maduro. Outras, no entanto, que o apreciam verdadeiramente, não conseguem passar pela safra do pequi sem consumi-lo aos montes, aproveitando o desejo contido durante o resto do ano.

Atualmente é possível encontrar a polpa do pequi ou a própria fruta inteira congelada, mas os seus amantes dizem que não há nada como o pequi apanhado e degustado na época da maturação.

Altamente calórico, além do sabor perfumado e único que faz com que seja usado como ingrediente e condimento no preparo de vários pratos, a polpa do pequi contém uma boa quantidade de óleo comestível (cerca de 60%) e é rico em vitamina A e proteínas Assim, transforma-se, também, em importante elemento na complementação alimentar e na nutrição de toda uma população.

A amêndoa do pequi, pela alta porcentagem de óleo que contém e por suas características químicas, pode ser também utilizada com vantagem na indústria cosmética para a produção de sabonetes e cremes.

Infelizmente, para seu próprio azar, a madeira da árvore do pequi produz, também, um excelente carvão vegetal, que tem sido largamente explorado. Nos últimos anos, o fogo das caieiras e das queimadas tem sido o maior responsável pela considerável diminuição dos exemplares nativos do pequizeiro no Cerrado. E, assim, a árvore de frutos tão apreciados e nutritivos já está correndo risco de extinção.

Nomes e tipos
Pequi maduro no pequizeiro, antes de cair O pequi, como é mais conhecido e como foi tratado até aqui, é identificado no dicionário de Pio Corrêa como piquiá-bravo.

Qualquer que seja o nome que se lhe atribua, trata-se do fruto que nasce em uma árvore de tamanho médio é que é própria do Cerrado brasileiro.

No mesmo livro de Pio Corrêa, aparece um outro fruto, bastante semelhante ao anterior, que é denominado piquiá-verdadeiro. A este, estamos simplesmente chamando de piquiá (Caryocar villosum).

Se o pequi floresce e frutifica no Cerrado, o piquiá é típico das matas amazônicas de terras firmes.

Assim como o pequizeiro, 0 piquiazeiro tem muita importância para as populações interioranas, que ainda preservam 0 hábito de cultivá- lo. E, no entanto, raramente cultivado nas grandes cidades amazônicas, embora alguns exemplares sejam encontrados ornamentando ruas e praças de Manaus.

Ambos os frutos, pequi e piquiá, têm as mesmas características: a polpa do fruto do piquiazeiro, cozida ou crua, é também comestível, constituindo-se em fonte de gordura e alimento.

A grande e notável diferença entre as duas espécies residem nas dimensões da planta como um todo. Em oposição à árvore que dá o pequi, o piquiazeiro é muito alto, alcançando até 40 metros de altura na mata fechada e apresentando, em sua base arredondada, um diâmetro que pode chegar aos 5 metros de extensão.

Reside ai um dos grandes segredos da natureza: a capacidade de adaptação das espécies aos ambientes em que se desenvolvem.

Sapé

Anetherum Bicorne, Pal. Beauw.

Emoliente e diurético. Cozinha-se a raiz e emprega-se o decocto para combater as hepatites e outras afecções do fígado, hidropisia, febres palustres, blenorragias e leucorréia.

Pôr se tratar de um poderoso diurético, seu uso se impõe nas moléstias das vias urinárias, notadamente da retenção de urinas.

Sucupira


Bowdichea Major, Martius
Esses é um dos nossos numerosos vegetais preciosos.

Combate as hemorragias, fraqueza orgânica, doenças do estômago e hidropisias.

É um poderoso depurativo, empregando-se a batata e as sementes, em cozimento, contra eczemas, dartros, manchas na pele, urticária, feridas, úlceras, artritismo, reumatismo, escrofulose, blenorragia, impigens, etc.

Umbaúba


Cecropia Peltata, Vellozo

É aconselhado no tratamento da bronquite, tosses, coqueluche e outras afecções vias respiratórias. Tem ação especial sobre o coração, aumentando de modo acentuado as contrações do músculo cardíaco, motivo pelo o qual requer muito cuidado.

Unha de Vaca

Sinonímia Botânica:
Bauhinia aculeata Vall., Bauhinia brasiliensis Vog.
Família: Leguminosae-Caesalpinoideae
Altura: 5-9 metros

Outros nomes:bauinia, casco-de-vaca, mão-de-vaca, miroró, mororó, mororó-de-espinho, pata-de-boi, Pata-de-vaca-branca, pata-de-vaca-com-espinho, unha-d'anta, unha-de-boi, unha-de-vaca, unha-de-vaca-de-espinho

Sementes: Colher as vagens diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes.

Produção de mudas: colocar as sementes para germinar logo que colhidas diretamente em embalagens individuais contendo substrato organo-argiloso. A emergência ocorre em 15-25 dias, e a taxa de germinação é inferior a 30%. Pode-se aumentar a germinação das sementes ensaiando-se algum tipo de escarificação, uma vez que a baixa germinação possivelmente esteja relacionada com a dureza de seu tegumento. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para plantio em local definitivo em 5 meses. Desenvolvimento em campo rápido.

UVA URSI


Arctostaphylos uva ursi
Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

URUCUM


Bixa orellana L.

Nome científico: Bixa orellana L.

Família: Bixaceae.

Sinônimo botânico: Bixa acuminata Bojer, Bixa americana Poiret in Lam., Bixa odorata Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa orellana var. Leiocarpa (Kuntze) Standl. & L.O Williams, Bixa platycarpa Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa tinctoria Salisb., Bixa upatensis Ram. Goyena, Bixa urucurana Willd., Orellana americana Kuntze, Orellana orellana (L.) Kuntze.

Outros nomes populares: açafrão-da-terra, açafroa, açafroeira-da-terra, achicote, achiote, achote, bija, bixa, colorau, orucu, tintória, urucu, urucu-ola-mata, urucuuba, urucuzeiro, uru-uva, orleanstrauch (alemão), onoto (espanhol), noyer d'Amerique (francês), annatto (inglês).

Constituintes químicos:
- carotenóides: bixina, metil-bixina, nor-bixina, trans-bixina, b-caroteno, criptoxantina, luteína, zeaxantina;
- flavonóides: apigenina-7-bissulfato, cosmosiina, hipoaletina-8-bisulfato, luteolin-7-bissulfato e luteolin-7-0-b-D-glucosídeo, isoscutelareína;
- diterpenos: farnesilacetona, geranil geraniol, geranil formato, geranil octadeconoato; benzenóide: ácido gálico;
- ácidos graxos saturados e insaturados, açúcares, cálcio, celulose, ferro, fosfolipídeos, fósforo, monoterpenos, óleo fixo, orelina, potássio, proteínas, saponinas, sesquiterpenos, taninos, vitaminas A, B2 e C.
Obs.: a bixina é avermelhada e insolúvel em água e a nor-bixina é solúvel em água.

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaco (sementes trituradas), antiasmática, antibiótica, antidiabética (sementes), antidiarréica, antidisentérica, antídoto do ácido cianídrico, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante (raiz), corante, depurativa, digestivo (sementes), diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante (sementes), hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante (polpa), repelente, vulnerária (folhas).

Indicações: asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos.

Parte utilizada: frutos, sementes, raiz.

Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose.
Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina.

Modo de usar:
- folhas previamente machucadas: curar panos (infecção micótica): uso externo;
- pó do arilo das sementes: em gargarejos: amigdalites, afecções bucais;
- sementes amassadas: aplicação tópica em queimaduras;
- maceração a frio: 30 a 35 sementes por litro de água fria. Deixar macerar 1 dia em vidro escuro. Tomar 1 litro por dia do macerado, durante 10 dias;
- pó das sementes maceradas: digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor, antibiótico, antiinflamatório para contusões e feridas, colesterol, sarna e piolho;
- infusão: 10 a 15 g de sementes por litro de água fervente por 15 minutos: endocardite, pericardite, afecções do estômago, obstipação intestinal, hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares, digestiva, expectorante, laxante, colesterol;
- infusão das folhas: bronquite, faringite, expectorante, inflamação dos olhos;
- decocção das raízes: digestivo, inflamação.
- decocto de 3 g de sementes em 300 ml de água por 10 minutos. Tome uma xícara após as refeições: laxante;
- decocção das folhas: sarampo;
- extrato lipossolúvel: extrai-se o arilo da semente com solventes orgânicos (acetona, metanol, etanol), evapora-se e o resíduo é misturado a um óleo vegetal;
- extrato alcalino: utiliza-se uma solução hidroalcoólica amoniacal para retirar o arilo;
- tintura: deixar macerar por 8 dias 20 g de pó da semente em 100 ml de álcool 70o. Embeber em chumaço de algodão e aplicar topicamente em áreas parasitadas por sarna e piolhos, antídoto do ácido cianídrico;
- óleo de urucum: 50 gs de sementes de urucum / 250 g de óleo de amêndoas ou algodão ou soja. Deixar a mistura em banho-maria por 2 horas: beleza e proteção da pele;
- repelente: dilua uma colher das de chá de pó das sementes em 100 ml de óleo puro ou glicerina. Espalhe pelo corpo;
- reposição de carotenos e beta carotenos: beber até 1 g do pó das sementes por dia;
- fabricação de produtos bronzeadores e de proteção solar.
Obs.: Os extratos etanólicos do fruto e folhas mostram atividade antibacteriana in vitro sobre Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella typhi.

VELAME-DO-CAMPO

byo
Croton campestris - St. Hilai.


PARTES USADAS: Parte aérea

DESCRIÇÃO: É um arbusto de 3 a 4 metros de altura. Folhas alternas, avais, oblongas e dotadas de pelos finos, curtos e macios. Flores em espigas, brancas nas pontas, aromáticas, peludas como as folhas. O fruto é uma cápsula da três lojas, cada uma com um caroço.

INDICAÇÃO: Chá de Velame do campo => Escrofulose, eczemas, depurativa, artritismo, artrose, reumatismo, sífilis secundária, palpitação do coração, pele, vesícula.

COMO FAZER: 2 colheres/sopa de erva para um litro de água quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos. Em seguida é só coar e beber.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

VERBENA


Verbena officinalis L.

Nome científico: Verbena officinalis L.

Família: Verbenaceae.

Sinônimos botânicos: Verbena halei Small, Moutabea longifolia Poepp. & Endl.

Outros nomes populares: urgebão, ulgebrão, gervão, gerivão, erva-de-ferro, planta-da-sorte, erva-de-fígado. Verbena (espanhol), verveine (francês), vervain (inglês), verbèna (italiano).

Constituintes químicos: aucubina, artemitina, citrina, emulsina, verbenalina, verbanalol, verbenina, taninos.

Propriedades medicinais: dstringente, afrodisíaca, analgésico local, antilítica vesicular, antinefrítica, antiinflamatório, aperiente, anti-reumática, calmante, demulcente, depurativa, digestiva, diurética, espasmolítico, estimulante do apetite, estimulante do intestino, febrífuga, galactagoga, hepato-protetor, redutora da frequência cardíaca, sedante, sudorífera.

Indicações: afecções do fígado, afecções nervosas, aftas, afrodisíaca, ansiedade, aperiente, asma, bronquite, cálculos renais, calmante, celulite, digestão, dismenorréia, dispepsia, distúrbios hepatobiliares, diurética, enfisema, espasmos gastrointestinais, falta de apetite, febres, falta de leite nas lactantes, faringite, esplenite, gangrena, gastrite, insônia, má digestão, neuralgia, oftalmia, oligúria, problema respiratório, reumatismo, rins, úlcera, taquicardia.
Em uso tópico: estomatite, parodontopatia, faringite, ferida, queimadura, furúnculo, sinusite, conjuntivite.

Parte utilizada: folhas, raízes, sumidades floridas.

Contra-indicações/cuidados: menstruação.
Os extratos de verbena são antitiroídea, bloqueando a ação da TSH.

Modo de usar:
Uso interno:
- decocção: ferver 50 g de verbena em 1 litro de água, por 10 minutos . Coar e tomar ao longo do dia para o tratamento da celulite; inalação, compressas, lavagens oculares.
- infusão: 4 colheres das de sopa de verbena em 1 litro de água quente. Abafar por 5 minutos. Tomar durante o dia.
- vinho: 100 g de raiz e a casca de uma laranja em 1 litro de vinho tinto. Consumir em cálices antes das refeições.
Uso externo:
- decocção de 100 g de folhas, flores e raízes em 1 litro de água, por meia hora. Filtrar o líquido e utilizá-lo para lavar as chagas.
- cataplasma: um punhado de folhas e flores frescas e cozê-las em água com um pouco de vinagre. Quando este tiver evaporado, colocar a verbena sobre o tecido e aplicar o cataplasma quente sobre a parte dolorida.

VERBASCO


VERBASCO - (Buddleya brasiliensis)

USO MEDICINAL

As propriedades terapêuticas do Verbasco são múltiplas e notáveis: Ele é anti catarral, é refrescante, calmante. É ótimo para frieiras, para hemorróidas, para inflamações intestinais e de próstata.

Pode ser usado como auxiliar nos infizemas pulmonares e é bom para bronquite.

USO ENERGÉTICO

O verbasco é a planta da honra, da integridade e da disciplina. Ajuda aos que estão tentando aprimorar essas três qualidades . Traz com ela responsabilidade, noção de tempo e espaço, noção da amplitude dos compromissos, e também atua para os que tem muita necessidade de estabilidade e estão sempre achando que não tem o suficiente para mantê-la.

OUTROS USOS

Além da Tintura mãe o Verbasco pode ser usado em banhos de assento, para quem tem hemorróidas ou problemas de próstata, em escalda pés para quem tem muitos inchaços nas pernas e problemas de má circulação periférica.

Samambaia

(Polypodium decumanum)
Na medicina popular brasileira, a Samambaia é considerada como modificadora de algumas funções, sudorífera, anti-reumática, tônica, peitoral e expectorante.

É bastante utilizada nas tosses, bronquite, gripe e outros problemas do trato respiratório superior assim como no reumatismo e afecções da pele. A maior parte dos estudos pré-clínicos recentes tem focado os efeitos positivos da Samambaia na psoríase.

Mutamba

(Guazuma ulmifolia)
A Mutamba é mais uma das plantas medicinais utilizadas na América do Sul para o tratamento da asma e de problemas do trato respiratório superior.

No Brasil, é considerada como diaforética e usada em febres, tosses, bronquite, asma e pneumonia. Em estudos pré-clínicos, foi demonstrada a atividade hipotensora, relaxante do músculo liso e estimulante uterina.

Foram demonstradas também atividades antibacteriana e antifúngica in vitro contra vários tipos de patógenos.

Mulungu

(Erythrina verna)

É uma árvore nativa muito bonita, com sua floração vermelho vivo. Existem várias espécies de Mulungu ou Eritrinas. Entre elas esta é a mais vistosa, de grande porte, comum nas matas desta região (leste de MG), e que apresenta floração totalmente destituída de folhas. A época da floração varia entre Agosto e Setembro, mas cada árvore não mantêm suas flores mais que uma ou duas semanas.

MIL-HOMENS


Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Nome científico: Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: angelicó, aristoláquia, aristoloquia-mil-homens, calungo, capa-homem, capa-homens, cassaiú, cassaú, cipó-jarrinha, cipó-mata-cobras, cipó-milongue, cipó-mil-homens, culhão-de-maroto, jarra, jarrinha, jarro, mil-homens, mil-homens-do-rio-grande, papo-de-galo, papo-de-perú, sapato-de-judeu, ypé-mi, ypê-mirim.

Constituintes químicos: alcalóides: alantoína; lignanos: galbacina, cubebina, hinokinina; diterpenos: kaur; sesquiterpenos: nerolidol, a-ylangeno, a-copaeno e g-elemeno; esteróides: ácidos aristolóquico, aristidínico, cimbífero e aristínico; cimbiferina, aristoloquina, cassaunina, matérias resinosas e taninos.

Propriedades medicinais: anestésica, aperiente, antiaracnídica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, antiofídica, antipirética (via oral), anti-reumática, anti-séptica, depurativa do sangue, diurética, emenagoga, estimulante, estimulante dos rins, estomáquica, febrífuga, sedativa, sudorífica, tônica.

Indicações: afecções cutâneas, amenorréia, anorexia, atonia uterina, ciática, cistite, cloroses, convulsões histéricas, coração, doenças venéreas, dormências, eczema (erupção da pele), eczema seco, epilepsia, febres de malária, ferida, fígado, flatulência, formigamento (do corpo e braços adormecidos), frieiras, gota, hidropisia, malária, neurastenia, orquite (testículos inflamados), picada de inseto, suspensões de regras.

Parte utilizada: raízes, caule.

Contra-indicações/cuidados: existem indícios de que o ácido aristolóquico seja carcinogênico em animais e humanos. A planta é abortiva.

Modo de usar:
- extrato das raízes inibe o crescimento de Staphylococcus aureus: feridas e inflamações da pele;
- extrato aquoso do lenho: antiviral contra Herpes simplex;
- infuso ou decôcto: 2,5%; 50 a 200ml/dia (internamente); 5% (externamente);
- pó: 1 a 5g/dia.
- vinho, xarope e elixir: 20 a 100ml/dia;
- extrato alcoólico de pedaços do caule contusos e macerados em álcool: aplicação local em mordida de serpentes;
- tintura: 5 a 25ml/dia;
- compressas: ferver uma colher de chá do caule em um litro de água por 15 minutos. Coar, deixar esfriar e aplicar sobre a região afetada: feridas e eczemas (erupções da pele), reumatismo.

Menta

O que é menta ou hortelã ?

A menta é um gênero (mentha) de em torno de 25 espécies de plantas floríferas (e centenas de variedades) também chamadas de hortelã. As espécies de menta distribuem-se pela Europa, África, Ásia, Austrália e América do Norte. As espécies de menta (hortelã) são aromáticas e quase exclusivamente perenes. As cores das folhas variam de verde-escuro até roxa, azul e algumas vezes amarelo-claro. O fruto é uma cápsula seca pequena contendo de 1 a 4 sementes.

Menta ou hortelã na culinária

A folha da menta, fresca ou seca, é a fonte culinária desse vegetal. A folha de menta fresca é geralmente preferida sobre a seca quando seu armazenamento não é problemático. As folhas de menta têm um aroma agradável de frescor, sabor doce e um interessante ressaibo. As folhas da menta são usadas em chás, bebidas, geléias, xaropes, doces e sorvetes.

Na culinária do Oriente Médio hortelã é usada em pratos de cordeiro. Na cozinha britânica o molho de menta também é popular com cordeiro. Bebidas alcoólicas, como alguns licores, algumas vezes contém menta.

Óleo essencial de menta é muito usado para adicionar sabor em bebidas, anti-séptico bucais, pastas de dente, chicletes, sobremesas, doces e chocolates. As substâncias que dão à menta seu aroma e sabor característico são mentol e pulegona.

Uso medicinal e cosmética da menta ou hortelã

A menta foi originalmente usada como erva medicinal para tratar dor no estômago e no peito. Para curar a dor estomacal coloca-se as folhas secas da menta em água fervendo, então esfria e bebe. Esse chá é chamado monstranzo. Durante a Idade Média o pó de folhas de menta era usado para clarear os dentes. O chá da menta é um forte diurético. Menta também ajuda a digestão.
O mentol da óleo essencial da menta é ingrediente de muitos cosméticos e alguns perfumes. Mentol e óleo essencial de menta também são usado na medicina como competente de muitos medicamentos, e são populares na aromaterapia.

Uso da menta em inseticidas

As folhas da menta são usadas por muitos campistas para repelir mosquitos. Também diz-se que os extrato das folhas da menta tem capacidade particular de matar mosquitos.

Mastruço


Lepidium sativum


Informações:
O mastruço é uma planta da família das Crucíferas. Pode-se utilizar o mastruço em saladas, sopas, ou como suco. O seu teor em vitamina C, clorofila, ferro e arsênico são bastante altos, o que ajuda a aumentar o metabolismo, estimular a renovação do sangue, estimular a secreção de suco gástrico e da bilis e aumentar a eliminação de substâncias úricas.

ERVA-MATE


Ilex paraguariensis A. St.-Hil.

Nome científico: Ilex paraguariensis A. St.-Hil.

Família: Aquifoliaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: erva-chimarrão, mate, chá-mate, chá-do-Paraguai, chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, chá-mate-do-Paraguai, chá-argentino, chá-do-Brasil, congonha, congonha-das-missões, congonheira, erva-mate-legítima, mate-verdadeiro.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: digestiva, diurética, estimulante, excitante, laxante, sudorífera, tonificante,

Indicações: gripe, resfriado, febre, inflamação, neurastenia, depressão nervosa, constipação, ulcera, reumatismo, pâncreas.

Valeriana

(Valeriana officinalis)

Valeriana

Descrição
Valeriana é uma planta perene, sendo bastante resistente a condições climáticas adversas, podendo atingir entre 1 e 1,5 metros de altura. Encontrada nativamente na Europa e região norte da Ásia, e regiões de clima temperado. Suas flores são pequenas e numerosas, de coloração branca ou rosada e roxa, que exalam forte aroma adocicado e peculiar. As partes utilizadas para fins terapêuticos são sua raíz e rizoma. Curiosamente, os gatos e os ratos se sentem muito atraídos pela raíz de Valeriana, tanto é que era utilizada como isca em armadilhas para ratos.

Indicações
A Valeriana é principalmente indicada para problemas de insônia, para melhoria da qualidade do sono. Possui efeito tranquilizante, sedativo, relaxante, reduz a pressão sangüínea, combate problemas de ansiedade, estresse e palpitações cardíacas de origem nervosa. Estudos científicos comprovam a eficácia da Valeriana no tratamento da insônia e diminuição da ansiedade.

Nome em inglês: Valerian

Unha-de-Gato

unha de gato

(Uncaria tomentosa)

Descrição
A Uncaria tomentosa, popularmente conhecida como Unha-de-gato, é uma planta do tipo trepadeira, nativa da Floresta Amazônica e regiões tropicais da América so Sul e América Central, principalmente na Amazônia Peruana. Possui esse nome devido aos seus espinhos que lembram unhas de gato, podendo chegar até 30m de altura, usando esses espinhos para se apoiar e subir através de árvores mais altas. Existem duas espécies de Unha-de-gato, a Uncaria tomentosa e a Uncaria guianensis sendo a primeira a mais utilizada para fins medicinais e terapêuticos.
Indicações
Relatos indicam que tribos indígenas da região da Floresta Amazônica vêm utilizando a Unha-de-gato como planta medicinal há pelo menos 2.000 anos, principalmente para tratar problemas gastrointestinais, úlceras, disenterias e como agente antiinflamatório. Atualmente existem inúmeros efeitos terapèuticos atribuídos à Unha-de-gato, dentre eles destacam-se eficácia no tratamento de desordens do estômago e intestino, e pesquisas demonstrando os efeitos benéficos da Unha-de-gato como tratamento auxiliar para a AIDS. Existem também estudos relacionando a Unha-de-gato como possível auxiliar no tratamento de certos tipos de câncer.
Nome em inglês: Cat's Claw

Stévia

(S. rebaudiana)

Descrição
A Stevia é uma planta arbustiva, perene, sublenhosa, nativa do Paraguai e regiões adjacentes do Brasil e Argentina. Atinge entre 30 e 90 cm de altura. Produz flores pequenas, brancas e folhas ovais com bordas serrilhadas. Stevia é um gênero de plantas que compreende mais de 200 espécies, sendo mais conhecida por suas propriedades adoçantes a espécie Stevia rebaudiana.

Indicações
O principal uso da Stevia é como substituto do açúcar, um adoçante natural indicado nos regimes de emagrecimento. Com acompanhamento médico, pode ser benéfico para pessoas com diabetes. Possui propriedades antibacteriana, antifúngica, hipoglicêmica, reduz pressão sanguínea. Prevenção de cáries, utilizado em algumas gomas de mascar.

Nome em inglês: Stevia

Sene

(Cassia acutifolia)

Descrição
Existem várias espécies de Sene, sendo que as mais conhecidas e comercializadas são a C.acutifolia e C. angustifolia. Sene é um pequeno arbusto, aproximadamente meio metro de altura, com pequenas flores amarelas. Além das flores, também produz pequenas vagens contendo aproximadamente 6 sementes. O Sene é nativo da África, próximo ao Egito e Sudão. Outras espécies também são cultivadas na Índia e adjacências.

Indicações
O principal uso terapêutico do Sene é como purgante. Utilizado em casos de prisão de ventre ou constipação. Possui sabor amargo, que pode causar náuseas. A adição de outras plantas aromáticas como gengibre e canela podem atenuar o efeito nauseante do Sene.

Nome em inglês: Senna

Segurelha

(Satureja montana)

Arbusto de Segurelha

Descrição
A Segurelha é um arbusto, nativa das regiões mais quentes do sul da Europa, atinge cerca de 50 centímetros de altura e possui pequenas flores brancas que exalam uma fragrância aromática. Seu cultivo não requer muitos cuidados, pode ser plantada em qualquer local onde o solo não retém muita umidade e que seja banhado pelo sol por pelo menos 6 horas durante o dia. A Segurelha é mais comumente utilizada na culinária devido ao seu sabor picante e aromático. As flores de Segurelha também são bastante utilizadas para fazer chá.

Indicações
Como planta medicinal, a Segurelha funciona como agente anti-séptico, digestivo e expectorante. Pode ser utilizada nos casos de cólica, bronquite, diarréia e dor de garganta. Um dos usos mais comuns da Segurelha é para tratamento de problemas de gases(flatulência). Também é utilizada para aliviar picadas de vespas e abelhas, triturando um ramo e esfregando no local afetado.

Nome em inglês: Winter Savory

Sabugueiro

(Sambucus nigra)

Flores brancas do Sabugueiro

Descrição
O Sabugueiro é uma planta arbustiva de porte médio, atinge aproximadamente 5 metros de altura, às vezes mais. Pode ser encontrada desde o sul da Escandinávia até o norte da África, e também na região sul do Brasil. Suas flores são bem pequenas e numerosas, agrupadas em inflorescências, de cor branca, exalam perfume agradável. O Sabugueiro produz pequenos frutos de cor violeta escuro, comestíveis, porém, o sabor é mais aceito após cozimento.

Indicações
Geralmente, utiliza-se flores de Sabugueiro para fins terapêuticos. Indicado para afecções pulmonares, catapora, bronquite, dor de garganta e como expectorante. Também utilizado para inflamações nos olhos, purificador do sangue. No passado, a loção feita com flores de Sabugueiro era muito utilizada pelas mulheres para deixar a pele mais branca, suave e livre de manchas. É muito comum, até nos dias de hoje, colocar flores de Sabugueiro na água da banheira, para relaxamento e pele cansada.

Nome em inglês: Elder, Elderberry

Porangaba

(Cordia salicifolia)

Descrição
A Porangaba é o fruto produzido por uma árvore de porte médio, podendo atingir cerca de 10 metros de altura. A árvore da Porangaba é nativa do Brasil, das regiões centrais e mais ao norte e nordeste. É um fruto pequeno e redondo, de cor vermelha, semelhante ao grão de café e que também contém cafeína. Daí o nome popular cafezinho-do-mato. A Porangaba também pode ser encontrada em florestas da Argentina e Paraguai.

Indicações
A Porangaba possui propriedades diuréticas, febrífugas(diminuição da febre) e ajuda a melhorar a circulação sangüínea. Também é comercializado como redutor de apetite, auxiliando o emagrecimento e combater a celulite. Pesquisadores japoneses demonstraram que extratos das folhas da árvore podem reduzir a penetração do vírus Herpes 1.

Nome populares: chá-de-bugre, cafezinho-do-mato

Nome em inglês: não disponível

Juazeiro, Juá

(Zizyphus joazeiro)

Descrição
Juazeiro é uma árvore nativa do nordeste brasileiro, encontrada principalmente em áreas secas como caatinga e cerrado. É uma árvore de porte médio, geralmente atingindo entre 5 e 10 metros de altura, com copa grande e densa, carregada de folhas. Suas folhas verdes têm consistência membranosa, largas e verdes. Produz um fruto pequeno, amarelado e redondo de cerca de 3 centímetros, comestível e também apreciado por pássaros. É uma árvore muito resistente a períodos de seca.

Indicações
No Brasil, usa-se as cascas do tronco do Juazeiro para baixar a febre. Também é muito utilizado para casos de caspa, queda de cabelo e seborréia. A casca do fruto contém saponina, podendo ser utilizada como sabonete para resolver problemas da pele, para limpeza bucal, cremes e loções.

Outros nomes no Brasil: Juá, laranjeira-do-vaqueiro, raspa-de-juá, joazeiro

Ginseng

(Panax Ginseng)

Descrição
Ginseng é um gênero de plantas que compreende 11 espécies, dentre as quais, as mais estudadas, documentadas e comercializadas como planta medicinal são a Panax Ginseng, conhecido como Ginseng asiático e Panax quinquefolius, espécie cultivada nos Estados Unidos. Trata-se de uma planta de pequeno porte, geralmente 30 a 50 cm de altura, com 3 ramificações, cada uma contendo 5 folhas. Seu fruto é pequeno, de coloração vermelha, lembrando uma amora. Porém, para uso terapêutico, a parte do Ginseng mais utilizada e vlaiosa é seu rizoma/raíz.

Indicações
O Ginseng vem sendo utilizado na Ásia como planta medicinal e na culinária local por milhares de anos, principalmente na China e na Coréia. Na medicina popular, o Ginseng é indicado para combater stress, cansaço e fadiga, melhorar a vitalidade física, imunidade, concentração, memória e capacidade mental. Outro uso bastante popular do Ginseng é para tratar problemas de ereção em homens. Alguns estudos indicam que o Ginseng pode trazer benefícios como auxiliar no tratamento da diabetes tipo II.

Nome em inglês: ginseng

Equinácea

(Echinacea purpurea)

Equinacea

Descrição
A Equinácea é um gênero de plantas originária da América do Norte, desde o sul do Canadá até a zona central dos Estados Unidos, sendo atualmente cultivada na Europa. A espécie mais cultivada e estudada é a Echinacea purpurea. Suas flores são geralmente da cor rosa púrpura, e com menos freqüência, amarelas ou brancas. Por tolerar várias condições climáticas e se multiplicar rapidamente, a Equinácea é utilizada também como planta ornamental em jardins.

Indicações
Como planta medicinal, o uso mais comum da Equinácea é para melhorar o sistema imunológico, prevenção e combate a gripe e resfriado. Suas raízes também são utilizadas para tratar queimaduras e ferimentos devido a sua ação antibacteriana. Índios nativos americanos tinham conhecimento dos poderes medicinais dessa planta e usavam a Equinácea para tratar todo tipo de picadas de insetos, inclusive para tratamento mordidas de cobras venenosas usando uma infusão de Equinácea. Os nativos americanos também fumavam a planta para aliviar a dor de cabeça e mastigavam sua raíz para combater a dor de dente. Outros usos da Equinácea incluem tratamento e prevenção de infecções respiratórias.

Nome em inglês: Echinacea

Cimicifuga

(Cimicifuga racemosa)

Cimicifuga

Descrição
A Cimicifuga é uma planta herbácea e perene nativa da América do Norte, onde cresce livremente nas sombras de florestas fechadas, principalmente no Canadá e Estados Unidos. Pode atingir mais de 2 metros de altura, possui folhas largas e verdes próximo a sua base, e longos caules com inflorescência de cor branca no seu topo.

Indicações
Na medicina popular, utiliza-se principalmente o rizoma da Cimicifuga. Desde os tempos dos nativos indígenas americanos, a Cimicifuga é utilizada em complicações na menstruação, tensão pré-menstrual e sintomas da menopausa. Infusão de Cimicifuga também é indicada para reumatismo, diarréia, dor de garganta, tem propriedades sedativa e anti-inflamatória.

Nome em inglês: Black cohosh

Borragem


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BORRAGEM
Nome Científico: Borrago officinalis
Nome Popular: Borragem, foligem.
Família: Boraginaceae
Aspectos Agronômicos:
É muito cultivada em hortas.

Parte Utilizada: Folha, flor, caule, óleo da semente.

Constituintes Químicos:
A planta contém:
-mucilagens 30% (maior % nas flores);
-açúcares de ácidos orgânicos;
-vitamina C - 0,04%;
-taninos 3%;
-ácido sílico solúvel 1,5 a 2,2% (caule e folhas);
-traços de óleo essencial;
-nitrato de potássio nas partes verdes (caule e folhas);
-diversos sais minerais;
-matérias resinosas;
-alcalóides (boldina, isobaldina, isocoridina, norisocoridina, laurotitanina).
Cada 100g do óleo extraído das sementes contém:
Ácido palmítico (C 16:1) __________ 10,5mg
Ácido palmitoléico (C 16:1) ________ 0,5mg
Ácido esteárico (C 18:0) __________4,5mg
Ácido oléico (C 18:1) _____________ 17,5mg
Ácido linoléico (C 18:2) __________ 34,5mg
Ácido alfa - linolênico (C 18:3) _______ 1,5mg
Ácido gama - linolênico (C 18:3) _______ 21,0mg
Ácido úrico (C 22:1) ____________ 3,0mg
Ácido licosenóico (C 20:1) ________ 3,5mg
Outros _____________________ 2,5mg

Origem: Sul da Europa

Aspectos Históricos:
Em descrições históricas é citada sua capacidade de proporcionar felicidade e eliminar melancolia.
Suas folhas são cobertas por pelos cariáceos e suas flores são de cor azul brilhante, em forma de estrela, pequenas e muito bonitas, o que a torna facilmente reconhecível.

Uso:
* Fitoterápico:
Tem ação: diaforética, tônica, galactogoga, expectorante, adstringente, emoliente. Óleo é preventivo para certas deficiências nutricionais envolvendo a classe de ácidos graxos poliinsaturados.
Indicações:
Folhas e flores:
-nas afecções das vias respiratórias (tosse, catarro, problemas pulmonares);
-oligúria, nefrite, problemas de vesícula biliar e fígado;
-reumatismos e afecções das vias urinárias, inchaços;
-febre e estado de convalescença;
-palpitações, nervosismo.
Óleo:
-depressão;
-tensão pré – menstrual;
-hiperatividade infantil;
-cirrose hepática.

* Fitocosmético:
-envelhecimento precose;
-eczema;
-psoríase.

* Farmacologia:
As mucilagens contribuem para a ação expectorante, melhorando os problemas respiratórios.
O nitrato de potássio com ação diurética, ajuda na secreção e eliminação de urina.
É eficaz como antiinflamatório em afecções renais entre outras.
As folhas e sementes estimulam a secreção do leite nas mulheres que amamentam.
Ela contém precursores naturais de hormônios da glândula adrenal, estimulando o sistema endócrino e as funções sangüíneas e acalma o sistema nervoso.
Pode ser usada como tônico para glândula adrenal por longos períodos.
Purifica e ajuda a eliminação de toxinas da pele. O ácido gama – linolênico é um intermediário na síntese das protaglandinas e exerce efeito vasodilatador e antiinflamatório.
Os ácidos graxos insaturados melhoram a elasticidade da pele, e ajudam na regeneração tecidual.

Riscos: Não há referência na literatura consultada.

Dose Utilizada:
Fitoterápico:
Uso Interno:
Decocto de folhas e caule: 40g por litro.
Infuso de folhas: 20 a 30g por litro de água. Fazer infusão por 10 a 15 minutos.
Infuso de flores: 1 colher (sopa) por xícara (bronquites, pneumonias, problemas de pele). Tomar 3 xícaras ao dia.
Tintura: 1 a 4mL, três vezes ao dia.
Extrato aquoso: 1 ou 2g ao dia.
Extrato fluido: 4 6g ao dia.
Óleo: como preventivo de deficiências: 500 a 1500mg ao dia.

Uso Externo:
-Cataplasma de folhas e flores, em erupções e inflamações cutâneas.

Fitocosmética:
Óleo: em xampus para cabelos secos, cremes e loções para peles impuras.

Bibliografia:
-Balbach,A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ªedição, 1993, p. 66-69.
-Balmé,F. Plantas Medicinais. São Paulo: Hemus, 5ªedição, p. 87-88.
-Sanguinetti,E.E. As Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ªedição, 1989, p.65.
-Teske,M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ªedição, 1997, p. 63-65.

Borragem


(Borago officinalis)

Descrição
Trata-se de uma planta anual(germina e morre em um ano) cuja característica mais marcante é a camada de pêlos que recobre toda a planta. Nativa da região do Mediterrâneo, a Borragem atinge cerca de 70cm de altura. Produz flores pequenas, cor azul/lilás, comumente utilizada na culinária como decoração. Suas folhas também são comestíveis e têm sabor parecido com o pepino.

Indicações
Assim como o óleo de prímula, o óleo obtido das sementes da Borragem é rico em ácido gama-linoleico. Sendo assim, o óleo de borragem é utilizado de maneira similar ao óleo de prímula, ou seja, para aliviar os sintomas da TPM, irritações na pele, eczemas, etc. Possui propriedades sudorífera, antidepressante, febrífuga, depurativa.

Nome em inglês: Borage

Boldo do Chile

(Peumus boldus)

Descrição
Boldo-do-Chile é uma árvore arbustiva, de crescimento lento, nativa da região dos Andes do Chile e Peru, pode atingir mais de 10 metros de altura, possui folhas grossas de sabor amargo que resistem a verões secos e invernos frios e chuvoso. O Boldo-do-Chile também pode ser encontrado como vegetação nativa no Marrocos e é atualmente cultivado em vários países como Itália, Brasil e norte da África. Produz pequenos frutos redondos e esverdeados, comestíveis e sabor agradável.

Indicações
Na medicina popular, o Boldo-do-Chile é indicado para inúmeras situações. Principalmente, age positivamente em problemas na vesícula biliar e fígado, atuando como um desintoxicante. Pode auxiliar nos problemas de pedras na vesícula biliar. Outros usos medicinais incluem: antiparasitário, anti-inflamatório, estimula a digestão, para casos de distúrbios do sono, problemas de flatulência, vermífugo, auxilia na diminuição dos níveis de colesterol, entre outros.

Nome em inglês: Boldo

Bardana

(Arctium lappa)

Bardana

Descrição
A Bardana é uma planta nativa de regiões de clima temperado, sendo encontrada em várias partes do mundo, desde a escandinávia, até na Ásia. Em geral, a Bardana pode atingir aproximadamente 1 a 2 metros de altura, possui caules robustos, com folhas largas, de coloração acinzentada, próximo à sua base e mais estreitas e verdes no topo. Suas flores são vermelho-escuras(púrpura) envolvidas por um invólucro que se assemelha a uma mamona. Neses invólucros, ocasionalmente podem ocorrer uma substância branca parecida com algodão. Sua raíz, longa e carnuda, podem atingir 50cm a 1m de comprimento e é muito utilizada na culinária, especialmente no Japão. No Brasil, é possível achar a raíz de bardana facilmente em mercados e feiras livres.

Indicações
As folhas de Bardana têm propriedades bactericida e anti-séptica, sendo utilizada desde tempos remotos como remédio para inúmeros tipos de doença de pele como micose, acne, herpes simples, seborréia, fúrunculos, entre outros. As raízes podem ser utilizadas como depurativo do sangue, auxiliar no tratamento de doenças reumáticas e problemas de digestão.

Nome em inglês: Greater burdock, Edible burdock, Lappa Burdock

Artemísia

(Artemisia vulgaris)

Artemísia

Descrição
A Artemísia é uma planta perene(vive mais de 2 anos) herbácea de pequeno porte, geralmente medindo em torno de 1 a 2 metros de altura, nativa de regiões de clima temperado na Europa, Ásia e norte da África. Seu caule possui uma coloração púrpura, suas folhas são verdes na superfície e densa camada de pequenos pêlos brancos na parte inferior. Produz flores pequenas, geralmente vermelhas ou amarelas.

Indicações
A Artemísia é considerada um emenagogo(faz vir a menstruação) eficaz, regularizando o ciclo menstrual e aliviando as cólicas. As folhas da Artemísia, quando mastigadas, combatem a fadiga e estimulam o sistema nervoso. Também utilizada como antiespasmódico, diurético, febrífugo, entre outros. No passado, a Artemísia era um remédio caseiro popular para casos de epilepsia e afecções similares.

Nomes comuns: Erva-do-Fogo, Absinto Selvagem, Flor-de-São-João

Nome em inglês: Mugwort, Common Wormwood