Chá de Sabugueiro

Folhas e frutos do sabugueiro

Segundo a lenda, a cruz em que Cristo foi coroada era feita de sabugueiro (Sambucus nigra). A origem dessa história muito provavelmente reside no fato de que os frutos da árvore, quanto espremidos, liberam uma seiva vermelha semelhante ao sumo. Por causa disso, outros mitos de azar giram em torno da planta. Porém, ela é tão benéfica que fica difícil acreditar nessas crendices.

Vários estudos mostram que sabugueiro contém antioxidantes essenciais para o organismo humano. Por isso, o extrato da planta pode ser usado na prevenção de doenças. A planta também é fonte de vitamina C, ajudando a fortalecer as defesas naturais do organismo.

Algumas substâncias contidas no sabugueiro podem ser muito benéficas para o nosso organismo por causa da ação anti-inflamatória. Acredita-se que os remédios naturais feitos com a planta possam tratar doenças inflamatórias, como o reumatismo, além de reduzir a febre.

Porém, o uso mais comum do chá de sabugueiro é no tratamento de doenças respiratórias. Problemas como tosse, gripe, resfriado, rinite e até mesmo as alergias podem ser aliviados com o consumo do medicamento caseiro. Ele ajuda a limpar as vias aéreas e, assim, reduz a quantidade de catarro obstruindo a respiração.

A dica para aproveitar todos esses benefícios é preparar o chá corretamente. Siga a receita com bastante atenção e não deixe de ler sobre as contraindicações.

Você vai precisar de:

2 colheres (sopa) de flores secas de sabugueiro

1 litro de água

Modo de preparo

Em uma panela que não seja de alumínio, coloque toda a quantidade de água e as flores secas de sabugueiro. Leve ao fogo e observe. Quando levar fervura, desligue o fogo e tampe a panela. A mistura deve ficar abafada por cerca de 10 minutos. Passado esse tempo, coe com um coador de pano e reserve o chá para consumir no decorrer do dia.

Posologia

Para tratar problemas respiratórios, o ideal é tomar de 2 a 3 xícaras do chá por dia. Ele pode ser consumido morno ou frio, de preferência sem adoçar.

Preocupações

Algumas pessoas podem ter reações alérgicas causadas pelo consumo do sabugueiro. Por isso, é importante tomar cuidado e procurar um médico caso observe sintomas indesejáveis. Outro ponto as ser lembrado é que os frutos do sabugueiro são altamente tóxicos e não devem ser consumidos de modo algum. Para fazer o chá ou outros remédios naturais, utilize somente as folhas, flores e a parte interna do caule da planta.

Por Emília Silva nas categorias Chás.

fonte:natural.enternauta.com.br

Atenção: O Caldeirão de Plantas Medicinais é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Melão-de-são-caetano contra diabete

O chá de melão-de-são-caetano (Momordica charantia) previne gripe e age contra a febre; as folhas agem na leucorreia, nas cólicas causadas por vermes, nas menstruações; o revestimento das sementes com vaselina dá um unguento supurativo; o suco do fruto é purgativo, vermífugo e contra hemorroidas; o chá das folhas combate a diabete.

Para diabete, fazer decocção de 20 g de folhas picadas (frescas ou secas) em um litro de água e deixar por dez minutos. Tomar uma xícara (chá) pela manhã e outra antes do jantar.

A ação diminuidora do açúcar sanguíneo do suco fresco ou do extrato da fruta verde foi claramente estabelecida em estudos clínicos e experimentais.

fonte: Portal Anchietano (texto adaptado)

imagem:www.flickr.com

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Benefícios da folha de algodão

Folhas e flor do algodoeiro

O algodoeiro é uma planta mais conhecida por fornecer o algodão que utilizamos na produção de tecidos, além de outras finalidades. Porém, as folhas e raízes do algodoeiro também pode ser aproveitadas, de acordo com a medicina popular.

O nome científico do algodoeiro é Gossypium herbaceum. Ele pertence à família Malvaceae e estima-se que cerca de 40 espécies diferentes de algodoeiro podem ser encontradas em todo o mundo. A planta é do tipo arbustiva, possui folhas largas, flores amareladas e frutos com o interior felpudo (que dão origem ao algodão).

Com relação às origens do algodoeiro, o mais provável é que a planta tenha surgido na Ásia. Relatos de 500 a.C tratam do cultivo do arbusto no Egito, na China e na Índia. Aqui no Brasil, o mais provável é que o algodão tenha sido trazido pelos europeus por volta do século XVIII.

Benefícios e propriedades medicinais

Os indígenas da América do Norte utilizavas as folhas e raízes do algodoeiro para preparar medicamentos indutores do parto e também para estancar o sangue após o nascimento dos bebês. Já na China, a medicina popular atribui efeitos relacionados à fertilidade às sementes do algodão. Por isso, elas foram usadas como uma espécie de anticoncepcional para homens.

Um dos usos mais comuns do chá feito com as folhas do algodoeiro é para estimular a produção de leite em mulheres que estão amamentando. Após alguns dias de uso da infusão, mulheres relatam o aumento considerável na quantidade de leite produzida.

As folhas contém diversas substâncias benéficas, como: furfurol, serotonina, óleos essenciais, resina, tanino, fenóis, ácidos orgânicos, vitamina E e fitosteróis. Elas possivelmente explicam os efeitos positivos observados popularmente, ainda que não existam estudos consistentes sobre as propriedades medicinais do chá de folha de algodoeiro.

De acordo com a medicina popular, o chá é indicado para:

estimular a produção de leite materno;

controlar as hemorragias uterinas;

diminuir a produção de espermatozoides;

regular os níveis do colesterol no sangue;

reduzir o tamanho da próstata;

tratar infecções renais;

combater as dores do reumatismo;

controlar o fluxo menstrual excessivo.

Contraindicações

Como comentamos antes, não existem estudos que comprovem todos as propriedades listadas. Por isso, é importante tomar cuidado ao fazer uso do chá feito com as folhas de algodoeiro. Ele não deve ser consumido por mulheres que querem engravidar, pois a planta contém substâncias que dificultam a implantação do óvulo. Além disso, a ingestão do chá pode, em alguns casos, aumentar o fluxo sanguíneo durante o período menstrual. Se observar esse efeito, interrompa o tratamento.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Receitas com Guaraná em pó e seus benefícios

Guaraná - O fruto do guaraná se assemelha a um olho

Plantas brasileiras, como o guaraná, preservam propriedades importantes. A fruta amazônica, que se assemelha a um olho, talvez seja mais conhecida na produção do refrigerante de mesmo nome. Porém, o pó de guaraná e outros produtos feitos a partir da planta podem ser usados como um estimulante natural.

O segredo do guaraná está no alto teor de cafeína. Essa substância, também encontrada no café, tem efeito energético, aumentando a disposição e a sensação de bem estar. Por isso, o pó de guaraná pode ser usado para combater o cansaço. Ele também é ótimo para quem quer ganhar massa muscular com atividades físicas.

Benefícios do pó de Guaraná

Estudos mostram que o pó de guaraná estimula a liberação de duas substâncias essenciais para o sistema nervoso: a dopamina e adrenalina. Assim, o remédio natural reduz a fadiga de forma eficaz, além de deixar o indivíduo mais bem disposto. Por conter antioxidantes, o pó também impede o envelhecimento celular precoce e previne alguns tipos de câncer.

Para quem quer emagrecer, o pó de guaraná traz benefícios porque é um termogênico. Isso significa que o consumo do pó de guaraná eleva a temperatura natural do organismo, obrigando o metabolismo a trabalhar mais para baixá-la. Assim, o corpo consome mais energia, ou seja, gasta mais calorias ao longo do dia para realizar suas funções, o que ajuda na perda de peso.

O efeito estimulante, no entanto, pode fazer mal. Em excesso, o pó de guaraná causa agitação, insônia e taquicardia. Pessoas hipertensas devem evitar o uso do produto, assim como quem tem problemas cardíacos ou hipertireoidismo. A recomendação diária é de, no máximo, 2 colheres (sopa). O pó pode ser usado no preparo das receitas que ensinamos abaixo.

Suco Energético

1 pera

1 fatia de abacaxi

1 copo de leite de soja

1 colher (sopa) de farinha de aveia

1 colher (café) de guaraná em pó

1 colher (sopa) de mel

Bata todos os ingredientes no liquidificador e tom em seguida. Se quiser, acrescente um pouco de gelo.

Vitamina de Guaraná

80 ml de xarope de guaraná

2 colheres (sopa) de amendoim torrado

1 colher (sopa) de castanhas

1 colher (café) de pó de guaraná

2 colheres (sopa) de leite em pó

1 pitada de canela em pó

2 copos de gelo

Primeiro bata o xarope de guaraná, o amendoim, a castanha, o guaraná em pó e o leite em pó até obter uma pasta. Depois junte o gelo e bata novamente atá ganhar a consistência de uma vitamina. Se quiser, coloque um pouquinho de água para ajudar a bater. Polvilhe a canela antes de tomar.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Benefícios do chá de Camomila

O chá de camomila é muito benéfico para saúde

No universo das plantas medicinais, a camomila figura, certamente, entre as mais conhecidas. Essa planta, cientificamente chamada de Matricaria recutita, provavelmente se originou na Europa e na América do Norte. Por ter flores bem chamativas, o primeiro uso foi o ornamental, mas logo descobriu-se que a camomila também poderia ser usada na culinária, na cosmética e na medicina popular.

O chá preparado com as folhas e flores da camomila é bastante indicado para amenizar a ansiedade e o nervosismo. Ele também funciona como digestivo, é analgésico e tem ação anti-inflamatória. Por isso, os usos terapêuticos são diversos, como vermos a seguir.

Calmante Natural

O efeito calmante e levemente sedativo da camomila é excelente para tratar casos de ansiedade, estresse, depressão moderada e insônia. Quem sofre com esses problemas pode tomar algumas xícaras do chá no decorrer do dia para manter a tranquilidade e ter ainda uma boa noite de sono.

Analgésico

A camomila também tem ação analgésica, aliviando dores de diversos tipos. No caso da dor muscular causada por tensão, ela age duplamente combatendo o incômodo físico e também a ansiedade causadora do problema. Dores de cabeça, inclusive as enxaquecas, e alguns tipos de inflamação costumam ser atenuados com o uso do chá.

Cólica e TPM

Mulheres que sofrem com a cólica menstrual devem apostar no tratamento com chá de camomila pouco antes da menstruação. O efeito analgésico da camomila inibe a dor típica da período. Além disso, a ansiedade e agitação da TPM são facilmente combatidos pela ação calmante da erva.

Emagrecimento

Assim como muitos outros chás, o de camomila pode ser usado nos processos de emagrecimento. O principal efeito da erva nesse caso, é combater a ansiedade, que pode levar ao consumo exagerado de alimentos calóricos. Por ser digestiva, ela também contribui para o melhor aproveitamento dos nutrientes durante a digestão, trazendo mais benefícios para a dieta.

Receita

Agora que você já conhece os principais benefícios da camomila, é hora de aprender a fazer o chá em casa. O ideal é usar a erva pura, adquirida em casas de ervas de confiança. O modo de preparo deve ser seguido cuidadosamente para evitar efeitos colaterais. Os ingredientes são:

1 xícara (café) de flores e folas de camomila

meio litro de água

Leve a água para ferver em um chaleria. Assim que levantar fervura, desligue o fogo e acrescente a erva seca. Abafe e deixe em infusão por 15 minutos. Depois desse tempo coe e tome em pequenas porções. A posologia é de 2 a 3 xícaras do chá por dia.

Contraindicações

O uso excessivo do chá de camomila pode causar efeitos opostos aos esperados. Como exageros, a infusão costuma causar insônia, dores de cabeça, náusea e nervosismo. Existem também relatos de alteração na libido devido ao consumo do chá.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Jaca: uma alternativa nutritiva e cheia de benefícios para alimentação em tempos de mudança climática

A fruta tem propriedades antioxidantes, fortalece a imunidade e aumenta energia

Que o consumo de frutas faz muito bem à saúde nós sabemos. Só que algumas frutas não são tão usuais na dieta, como kiwi, lichia, figo, romã e jaca... Mas deveriam ser. Embora comum em território nacional, a jaca é alvo de certo preconceito devido ao seu aroma forte e à viscosidade que tiram o apetite de certas pessoas.

A jaca vem sendo apontada por pesquisadores da Universidade de Ciências da Agricultura em Bangalore, Índia, como uma boa alternativa para a alimentação humana diante dos atuais desafios causados pelas mudanças climáticas. O Banco Mundial e as Nações Unidas advertiram recentemente que o aumento das temperaturas e chuvas escassas já causam redução em colheitas de trigo e milho, o que pode levar a guerras por alimento daqui a uma década, em média.

O fruto da jaqueira, notável pelo seu tamanho, cresce facilmente e resiste a pragas, altas temperaturas e a secas, além de possuir incrível quantidade de nutrientes. Cerca de dez ou doze gomos da fruta são suficientes para alimentar uma pessoa por metade de um dia.

A jaca (Artocarpus integrifólia L), a maior de todas as frutas cultivadas, é nativa da Ásia (Tailândia, Indonésia, Índia, Filipinas e Malásia). Ela é da família Moraceae, a mesma do figo e da amora, comum em regiões tropicais.

A jaqueira produz até 100 frutos por ano, que podem variar de três até incríveis 37 quilos! Alguns dos seus componentes são: fibras, cálcio, potássio, ferro, vitaminas A e C, fósforo, magnésio, carboidratos e vitaminas do complexo B, principalmente B2 (riboflavina) e B5 (niacina). Foi trazida ao Brasil pelos portugueses e se adaptou facilmente ao nosso clima, sendo cultivada em toda a região amazônica e costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro. A época do fruto é no período de dezembro a abril.

A fruta é classificada em duas variedades de acordo com a consistência da polpa dos frutos: a jaca dura, que apresenta a polpa firme e frutos maiores e a jaca mole, que possui frutos menores e macios, porém mais doces.

Consumo

O teor calórico é de, em média, 94 calorias pra cada 100 gramas. O consumo mais comum da fruta é in natura (ao invés de desidratada, por exemplo), mas pode ser comida fresca, em saladas de frutas, compotas, xarope, geleias, cristalizada e em doces diversos. Vegetarianos e veganos apreciam a chamada “carne” de jaca, que consiste no fruto verde cozido e desfiado. Se você frequenta o circuito gastronômico vegetariano, já pode ter visto por aí barraquinhas com coxinhas de jaca ou “carne” louca feita com o fruto. Receitas novas apresentam a jaca até em formato de chips crocantes.

A maioria das pessoas descarta as sementes, mas elas também são muito nutritivas: com 22% de amido e 3% de fibra alimentar. Podem ser consumidas assadas, torradas, cozidas ou em forma de farinha (uma alternativa de proteína alimentar que pode ser utilizada em diversas receitas). Lembrando que as sementes frescas não podem ser mantidas nesse estado por muito tempo.

Por possuir grande concentração de carboidratos (cerca de 22%), a jaca apresenta um grande potencial para a fabricação de bebidas alcoólicas. Na Índia, é popular uma aguardente feita a partir da fermentação de sua polpa.

Benefícios

Em diferentes partes do fruto, ela possui componentes com efeitos funcionais e medicinais que aguçam o interesse da comunidade científica, como os antioxidantes que neutralizam radicais livres e previnem diversas doenças. Possui ainda fitonutrientes diversos: lignanas, isoflavonas e saponinas que oferecem benefícios à saúde, com capacidade de combater cânceres (de cólon e de pulmão), pressão alta, úlceras e outros transtornos intestinais, envelhecimento celular e perda da massa óssea. O potássio também otimiza a parte óssea e de quebra melhora as funções muscular e nervosa.

Ele também contém niacina, a chamada vitamina B3, necessária para o metabolismo energético, nervoso, e síntese de certos hormônios. Uma porção de 100 g de polpa de jaca possui cerca de 4 mg de niacina. A dose diária recomendada de vitamina B3 é de 16 mg em homens e 14 mg em mulheres.

Contém vitamina C, famoso antioxidante que protege o corpo contra os radicais livres, fortalece o sistema imunológico, e mantém a saúde das gengivas. Já as folhas da jaqueira têm potencialidades de curar febre, furúnculos e doenças de pele.

Não para por aí

Veja outros benefícios bem legais que a jaca pode proporcionar:

• Ajuda o funcionamento intestinal e previne o câncer de colon

Por ser rica em fibras, cerca de 3,6 gramas em 100 gramas de fruto, a jaca previne a constipação e reduz os sintomas de hemorróidas. Além disso , a jacalina (é uma lectina presente nas sementes) apresenta efeito anti-proliferativo sobre células de câncer de cólon.

• Aumenta sua energia

Jaca contém frutose e sacarose, que dá ao corpo a energia que ele necessita.

• Boa para a saúde cardiovascular

O potássio da jaca (303 mg a cada 100 g) ajuda na redução da pressão sanguínea e reverte efeitos do sódio que aumentam a pressão arterial e afetam o coração e vasos sanguíneos. Assim, o fruto auxilia na prevenção de doenças cardíacas e derrames. A vitamina B6 reduz os níveis de homocisteína do sangue, diminuindo risco de doenças cardíacas.

• Controle da asma

Há algumas pesquisas que mostram que se você ferver a raiz da jaca e consumir o extrato, você pode diminuir os seus problemas de asma.

• Previne anemia

Jaca contém cerca de 0,5 mg de ferro em 100 g de fruto. Isso auxilia na prevenção da anemia e também ajuda na circulação sanguínea adequada. Além disso, possui vitaminas A, C, E, K, niacina, ácido fólico, ácido pantotênico, vitamina B6 e minerais como cobre, manganês e magnésio, que têm papel fundamental na formação do sangue. Por ser rica em vitamica C, a jaca também aumenta a capacidade de absorver ferro.

• A manutenção de uma glândula tireóide saudável

O cobre desempenha um papel importante no metabolismo da glândula tiroide, especialmente na produção e a absorção de hormônios; sendo uma ótima fonte desse mineral.

• Ossos mais fortes

O fruto é rico em magnésio, com 27 mg em 100 g de fruta jovem e 54 mg em 100 g de semente. O magnésio, por sua vez, auxilia na absorção do cálcio, fortalecendo o osso e evitando perturbações relacionadas, tais como a osteoporose e a artrite.

• Contra o envelhecimento de sua pele

Os antioxidantes presentes na jaca ajudam a retardar o envelhecimento, e a água presente no fruto auxilia na hidratação da pele. Além disso, sua vitamina C participa da produção de colágeno.

• Saúde para a sua visão

A vitamina A presente no fruto protege seus olhos dos raios UV e previne catarata. Devido a seu efeito antioxidante, ela é eficaz para evitar a degeneração da retina.

fonte:ecycle.com.br

por Equipe eCycle

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Como baixar a pressão com Alho e Cebola

Alho e cebola: uma combinação campeã para a saúde

Dentre os vários temperos comentados no Globo Repórter da última sexta-feira, o alho e a cebola merecem destaque. Os dois certamente são os mais utilizados entre os brasileiros para dar sabor aos alimentos, ainda que algumas pessoas não gostem muito do sabor e do cheiro forte que eles têm.

A lista de benefícios trazidos pelos dois temperos é bem grande. Eles são anti-inflamatórios e bactericidas naturais, o que garante a prevenção de diversas doenças. Além disso, a cebola e o alho ajudam a baixar a pressão arterial e a glicose em pessoas diabéticas.

Benefícios da Alicina

De acordo com o que foi dito no Globo Repórter, a alicina, responsável pelo cheiro característico do alho é um componente importante na manutenção da saúde. Ela pode reduzir pela metade os riscos de ocorrência do câncer de estômago. A alicina ainda protege as nossas funções cognitivas, ou seja, melhora o funcionamento do cérebro. Segundo Jocelem Salgado, professora titular de Nutrição da ESALQ/USP:

Protegendo a sua função cognitiva. O que é isso? Memória, aprendizado e comportamento. E parece que ele vai ser uma alternativa mais tarde, um coadjuvante na prevenção e tratamento do Alzheimer” (Fonte: G1).

Assim, o consumo do alho pode ajudar o cérebro a funcionar melhor. Você lembrará mais das coisas, armazenará tudo o que aprendeu e também terá menos chances de sofrer com o Alzheimer na terceira idade.

Hipertensão

Os minerais contidos na cebola e no alho ajudam a controlar a pressão arterial. A pressão se eleva quando, por algum motivo, o coração é obrigado a bombardear o sangue com mais força, pressionando a parede das artérias.

A cebola e o alho atuam nesse processo tornando o sangue menos espesso e facilitando a passagem pelos vasos sanguíneos. Assim, quem come os dois alimentos com frequência pode notar a considerável redução da pressão arterial, ou seja, o controle da hipertensão.

Como Consumir?

Para potencializar os efeitos terapêuticos do alho, o ideal é usá-lo picado e cru. Quase sempre utilizamos o ingrediente cozido junto com os alimentos, mas isso faz com que ele perca parte de suas propriedades. A dica dada no Globo Repórter foi o molho de salada feito com alho bem picadinho, iogurte, limão, azeite e orégano. A mistura acrescenta nutrientes importantes à sua salada, favorece a absorção do ferro contido nas folhas graças ao limão e ainda garante os principais benefícios do alho.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Benefícios da azeitona preta

Azeitona Preta

É curioso como sempre ouvimos falar sobre os benefícios do azeite, mas quase nunca sobre as azeitonas de que o óleo é extraído. Esse fruto, bastante utilizado na culinária, possui uma série de nutrientes importantes para a saúde, que podem ajudar a prevenir doenças e melhor diversas funções do organismo.

Origem da Azeitona Preta

Muita gente se pergunta qual é a diferença da azeitona preta para a azeitona verde. Na verdade trata-se de uma questão de amadurecimento do fruto. Na produção da azeitona verde, elas são colhidas ainda cedo do pé, por isso, são um pouco mais amargas e rígidas. As azeitonas pretas têm mais tempo para amadurecer, chegando à cor roxeada. Devido ao amadurecimento no pé elas possuem um sabor mais adocicado e são mais macias. Existem também as chamadas azeitonas californianas, que escurecem não por que estão maduras, mas sim porque passam por um processo externo de oxidação.

Propriedades da azeitona preta

O tempo de amadurecimento faz com que as azeitonas pretas tenham nutrientes diferentes das azeitonas verdes. Elas contêm vitaminas A, E, C, B1 e B2. Também são fonte de sais minerais como ferro, fósforo, potássio, sódio e silícico. O óleo contido nas azeitonas, com o qual se faz o azeite, é rico em ácidos graxos insaturados, benéficos para o colesterol.

Mas apesar dos benefícios, é importante destacar que a azeitona que compramos em conserva possuem grandes quantidades de sódio, o que pode agravar a hipertensão, aumentar a retenção hídrica e comprometer o funcionamento dos rins. Por isso, não devemos exagerar no consumo e, sempre que possível, consumir azeitonas em conserva com menos sódio.

Prevenção de doenças cardiovasculares

Os antioxidantes que são encontrados nas azeitonas pretas podem ajudar a prevenir doenças cardiovasculares. Isso acontece porque a oxidação do colesterol é o que possibilita a formação de placas de gordura no interior das artérias. As substâncias antioxidantes dificultam esse processo, mantendo as artérias limpas e garantindo a circulação sanguínea adequada. Os óleos benéficos também ajudam, porque equilibram os índices do colesterol.

Outros benefícios

Estudos mostram que o consumo de azeitonas pretas pode ser tão benéfico quanto o do óleo de peixe. Por ser fonte de vitamina E, essas frutinhas escuras tem alto potencial antioxidante, combatendo os radicais livres presentes no organismo. Isso faz com que o risco de formação de tumores diminua, sobretudo se as azeitonas vierem acompanhadas de outros alimentos saudáveis.

Algumas das substâncias encontradas nas azeitonas pretas também são antiinflamatórias. Por isso, elas neutralizam os processos inflamatórios naturais do organismo que, segundo pesquisas, estão diretamente associados a algumas doenças. Comer azeitonas pretas ainda melhora a digestão e torna os cabelos mais viçosos.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Os benefícios do Orégano

Orégano - Folhas frescas de orégano

Basta sentir o cheirinho do orégano para lembrar de pizza. Aqui no Brasil, o tempero se popularizou juntamente com as massas e faz bastante sucesso entre os entusiastas de uma boa comida italiana. Mas além do sabor e do aroma marcantes, os benefícios do orégano para a saúde também chamam a atenção.

O Globo Repórter que foi ao ar no dia 04/09/2015 mostrou os resultados de pesquisas feitas sobre o orégano na Universidade de Campinas. As observações realizadas pelos pesquisadores aqui do Brasil despertaram o interesse da comunidade científica mundial, uma vez que os estudos revelam o altíssimo poder antioxidante da erva.

Benefícios para a saúde

Analisando cuidadosamente os componentes das folhas de orégano, os pesquisadores da Unicamp notaram que elas contêm cerca de 200 substâncias antioxidantes. Os componentes mais importantes são os polifenóis e flavonoides, que combatem os radicais livres presentes em nosso organismo.

Com a má alimentação, estresse e contato com a poluição, nosso corpo fica repleto de substâncias tóxicas que não são absorvidas. Os chamados radicais livres não são facilmente eliminados e contribuem para a aceleração do processo de oxidação das células.

Na verdade, as células se oxidam naturalmente. Porém, a presença dos radicais livres torna o envelhecimento celular mais rápido. O resultado, segundo cientistas, é o aparecimento de doenças como alguns tipos de câncer.

Assim, os antioxidantes contidos no orégano têm um papel importante: neutralizar a ação dos radicais livres. Com isso, os polifenóis e flavonoides podem ajudar na prevenção de doenças, limpando as toxinas que estão fazendo mal para o organismo.

Como Consumir o Orégano?

Os especialistas entrevistados pelo Globo Repórter falaram de algo importante sobre o consumo do orégano. Diferentemente do que fazemos, o ideal é acrescentá-lo depois que o prato já estiver preparado, preservando, assim, todas as propriedades da folha. Segundo Rodrigo Ramos Catharino, pesquisador da Unicamp:

“Sempre o melhor é o mais in natura possível. Por exemplo: as folhas secas seria logo após que você assa uma pizza, você polvilha ou depois que você fez um prato você coloca seu manjericão, seu orégano, logicamente depois, pra que você não tenha perda natural de alguns desses compostos importantes pra saúde” (Fonte: G1).

Quando colocamos o orégano sobre a pizza, por exemplo, e levamos ao forno, o calor excessivo acaba com parte dos componentes benéficos. Por isso, devemos polvilhar um pouco da erva na pizza já pronta ou em outros pratos que possam cair bem com o tempero. Assim, você previne o envelhecimento celular precoce de forma natural.

fonte:natural.enternauta.com.br

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Chá de folha de Amora

Amoreira - Folhas e frutos da amoreira

A amora é um fruto saboroso, conhecido, assim como outras frutas vermelhas, por seus antioxidantes. Ela tem origem asiática, mas se espalhou por todo o mundo, inclusive aqui no Brasil. Mas não são só os frutos da amoreira que são benéficos. As folhas, segundo estudos recentes, também é muito boa para o nosso organismo.

Lá no Japão, estudiosos investigaram os efeitos do chá feito com as folhas de amora. Os resultados, divulgados em 2004, mostraram que o consumo da infusão é bastante positivo, devido às substâncias ativas contidas na folha da amoreira.

Segunda as pesquisas feitas, a folha é fonte de minerais como o cálcio, o potássio, o magnésio e o zinco. Por isso, o chá fortalece os ossos e ajuda a regular a pressão arterial.

Outro grande benefício diz respeito ao controle do colesterol e do diabetes. Ao que parece, o chá inibe o acúmulo de gorduras pelo organismo e ajuda a produção de insulina. Assim, pessoas que sofrem com essas doenças podem usar a infusão como um tratamento complementar ao medicamento e à dieta recomendada por um especialista.

Acredita-se ainda que o chá de amoreira regule a produção hormonal feminina, sendo ideal para controlar os sintomas da menopausa. A somatória de benefícios pode ser aproveitada por quem quer perder peso ou apenas manter a saúde em dia.

Você vai precisar de:

1 litro de água

1 colher (sopa) de folhas secas de amoreira

Se você tem a amoreira em casa, colete algumas folhas, lave-as e deixe secar à sombra antes de fazer o chá.

Modo de Preparo

Primeiramente, coloque a água para ferver em uma chaleira. Depois que borbulhar, desligue e acrescente as folhas secas de amoreira. Tampe a chaleira e mantenha o chá abafado até amornar (aproximadamente 15 minutos). Após esse tempo, coe e reserve para consumir ao longo do dia. Importante: o chá pode ser guardado na geladeira ou em garrafa términa por até 24 horas. Depois disso deve ser dispensado pois terá perdido todas as suas propriedades benéficas.

Posologia

Você deve tomar de 2 a 3 xícaras do chá por dia para aproveitar todos os benefícios. Ele deve ser consumida sem adoçar, pois açúcar e adoçantes interferem nas substâncias ativas da amoreira. A temperatura é a de sua preferência: morno, frio ou gelado.

Cuidados

Não foram encontradas contraindicações em nossa pesquisa sobre a planta. Porém, não indicamos o consumo excessivo, pois pode fazer mal. Antes de fazer uso do chá, vale a pena conversar com um médico para tirar todas as suas dúvidas e verificar se as folhas de amora serão realmente benéficas para o seu caso.

fonte:natural.enternauta.com.br

Atenção: O Caldeirão de Plantas Medicinais é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Unha de gato: Usos medicinais

As plantas e ervas costumam ser populares por proporcionarem benefícios para emagrecer, para a saúde em geral e inclusive para a beleza. Hoje falamos sobre a unha de gato, conhecida como um remédio natural para tratar osteoartrite e inflamação, embora não existam estudos suficientes que comprovem sua eficácia para este e outros usos.

O que é unha de gato:

A unha de gato se conhece há 2.000 anos. Originalmente utilizada pelos incas, ganhou popularidade por várias condições. Aqui você conhecerá para que se utiliza, quais efeitos secundários poderia ter e quais precauções você deve considerar se está pensando em usá-la.

Entre os remédios naturais mais populares hoje em dia está à unha de gato. Conhecida vulgarmente como unha de gato, paraguaio, orador, Garbato Casha, Samento, Toron, drum huasca, prego huasca, unha de falcão, garra do falcão, savéntaro, Krallendorn. Seu nome científico é Uncaria guianensis, ou Uncaria tomentosa.

A unha de gato é uma erva popular entre os povos indígenas do Peru, especialmente os nativos da floresta amazônica como os Ashaninka, Campas e Amueshas, que vem utilizando esta planta por muito tempo para uma série de doenças como câncer, diabetes, úlceras, artrite e infecções, assim como para ajudar na recuperação do parto. Existem 34 espécies de unha de gato, mas duas delas são usadas principalmente para fins medicinais: Uncaria tomentosa e Uncaria guianensis.

Algo importante: existe uma planta chamada “unha de gato” que cresce no México e na zona sul do Texas. Esta planta, Acacia gregii, não possui benefícios conhecidos para a saúde e sua casca pode ser venenosa.

Utiliza-se o extrato da casca da planta, pois foi mostrado que os alcaloides e glicosídeos isolados não oferecem nenhuma melhora na ação curativa, mas sim perde a eficácia. É dizer que a natureza nos dá um “todo” com um efeito que aperfeiçoa a ação curativa.

Para que se utiliza a Unha de gato:

De acordo com a Universidade de Maryland Medical Center (UMMC), os estudos têm mostrado que a unha de gato poderia ajudar com a dor da osteoartrite e a inflamação. No entanto, não existe nenhuma evidência de que esta erva possa evitar mais danos nas articulações, o que sim conseguiram os medicamentos convencionais. No entanto, de acordo com avaliações de diversos estudos por parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, por sua sigla em Inglês) dos Estados Unidos, não há suficiente evidência científica para determinar que a unha de gato realmente ajude no tratamento de nenhuma das condições. O problema é que houve alguns pequenos estudos que sugeriram que talvez ajude na artrite reumatoide e na osteoartrite, mas não foram realizados estudos em grande escala.

Outro problema é que, no laboratório, os estudos sugerem que a unha de gato estimula uma parte do sistema imunológico, mas não foi demonstrado que diminui a inflamação ou aumenta sistema de defesa em seres humanos.

Natural Standard, que revisa estudos realizados em todo o mundo, coincide com NIH, dando uma qualificação duvidosa em relação aos efeitos da unha de gato para tratar a artrite reumatoide e a osteoartrite. Mencionam que quanto ao seu efeito anti-inflamatório, antialérgico, para reduzir o crescimento de tumores cancerosos e para os pacientes com HIV, em todos estes casos é necessário realizar mais estudos já que não há evidência sólida de que funciona.

É seguro usar a Unha de Gato:

Nestes tempos se vive uma “Febre da Unha de Gato”, com grandes movimentos publicitários para promover o seu consumo. É vendida como a verdadeira resposta para muitas doenças para as quais o uso terapêutico está sendo ainda estudado.

Precauções:

Devem evitá-la as mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

Devem evitá-la as pessoas que tenham o sistema imunológico (de defesa) enfraquecido. Por exemplo, as pessoas que se submeteram a transplantes de órgãos ou talvez sofram de HIV.

Devem evitá-la as pessoas que sofrem de hemofilia.

Poderia causar dificuldade para controlar a pressão no caso de necessidade de cirurgia (durante ou após a cirurgia).

Em algumas pessoas pode causar diarreia, dor abdominal, dor de cabeça, náuseas, vômitos, tonturas, alteração no ritmo cardíaco, insuficiência renal, neuropatia e/ou aumento do risco de hemorragia.

Poderia interagir de forma adversa com medicamentos que aumentam o risco de hemorragia (que incluem até ibuprofeno); com vários medicamentos para o coração, para o tratamento da hipertensão arterial; com medicamentos para o colesterol, diuréticos, imunossupressores, etc. É preciso ter muito cuidado quando se mistura com outros medicamentos.

Embora a unha de gato seja natural, não significa que é segura. Certifique-se de consultar o seu médico antes de tomá-la, especialmente se você tiver uma condição médica que exige que você tome algum outro medicamento, se estiver tomando qualquer outro medicamento ou erva, embora sejam de venda livre e se você for se submeter a uma cirurgia.

fonte:saudedicas.com.br

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Mamona: Benefícios do óleo de rícino para os cabelos

O óleo de rícino é bastante usado em tratamento cosméticos, principalmente para cuidar da pele e dos cabelos. No entanto, nem todo mundo conhece os benefícios trazidos por essa substância. Ela é capaz de fortalecer os cabelos, além de tratar a caspa e impedir a queda capilar. Na pele, o óleo estimula a produção de colágeno, evitando o aparecimento de rugas e marcas de expressão. Tudo isso devido às principais propriedades da mamona (Ricinus communis), planta da qual o óleo é extraído.

O que é o óleo de rícino?

As sementes da mamona são composta por até 50% de substâncias oleosas. Apesar da planta ser tóxica para humanos, esse óleo extraído das sementes não apresenta toxidade porque a ricina (substância tóxica) não é solúvel em óleo. Por causa disso, o óleo de rícino concentra grande quantidade de ácido ricinoleico, principal responsável pelos seus benefícios.

O óleo é usado para fins medicinais desde a antiguidade, pelo Egípcios. No decorrer da história, ele se tornou um conhecido adstringente e também foi bastante indicado para tratar a prisão de ventre. O sabor, nada agradável, faz com que muitas pessoas tenham más lembranças do azeite extraído da mamona, ainda que os benefícios sejam comprovados cientificamente.

Mamona

A mamona tem propriedades anti-inflamatória, antioxidante, emoliente e cicatrizante. Por isso, a aplicação tópica do óleo ajuda nos tratamentos de pele e de cabelo. 

Seu potencial hidratante restaura fios danificados, enquanto a ação anti-inflamatória e cicatrizante combate problemas que possam atingir o couro cabeludo. 

Esses benefícios também podem se aproveitados com aplicações sobre a pele.

Benefícios para os cabelos

Entrando mais especificamente nos benefícios que o óleo de mamona pode trazer para os cabelos, podemos mencionar os seguintes:

O óleo contém substâncias que fortalecem os fios de dentro para fora;

Por combater fungos e inflamações, ele trata problemas que podem levar à queda de cabelo;

Os fios mais fortes ficam mais resistentes contra quebras e pontas duplas;

Por ser fonte de vitamina E, minerais e outras vitaminas, o óleo é capaz de atuar no crescimento dos fios;

Ele também ativa a circulação no couro cabeludo, favorecendo a irrigação natural de substâncias nutrientes;

Combate as bactérias, fungos e microrganismos que atingem o couro cabeludo;

Reduz a coceira, a caspa e a escamação;

Pode tratar alguns tipos de calvície dependendo da causa da perda capilar;

Atua no selamento das escamas capilares, trazendo mais brilho e resistência.

Por causa desses benefícios, o óleo de rícino pode ser usado diretamente sobre os cabelos ou em receitas caseiras para hidratação e tratamento dos fios.

Óleo de Rícino

Receitas para hidratar os cabelos

Se você quer deixar seus cabelos mais hidratados e fortalecidos, vale a pena apostar no uso do óleo de rícino em sua máscara de hidratação capilar. Para cada 2 colheres (sopa) do creme, acrescente 1 colher (chá) do azeite de mamona. A mistura deve ser aplicada na extensão dos cabelos, evitando o contato direto com a raiz. Para potencializar o efeito enrole os cabelos com uma toalha aquecida e deixe a máscara hidratante agir por pelo menos 30 minutos. Depois enxágue normalmente com água fria e seque com uma toalha. Dica: o creme de hidratação pode ser substituído por abacate amassado ou batido na mesma quantidade.

Quem sofre com as pontas duplas também pode aproveitar os benefícios do óleo de rícino. A dica é mistura um pouco do azeite de mamona com óleo de coco. Esse óleo deve ser aplicado somente nas pontas dos cabelos para evitar que a raiz fique muito oleosa. Depois de aplicar, deixe a mistura agir por cerca de duas horas e lave os cabelos com o shampoo e o condicionador de sua preferência. Como o cheiro do óleo de rícino não é muito agradável, é importante removê-lo totalmente dos cabelos após a aplicação.

Receitas para queda de cabelo

Quando falamos em queda de cabelo, é sempre importante enfatizar que ela pode ser causada por diferentes fatores, incluindo a predisposição genética. Por essa razão, os tratamentos devem agira na causa específica da queda capilar. O óleo de rícino, como dissemos, combate bactérias, fungos e inflamações que podem atingir o couro cabeludo e levar à queda.

Por conter ômega 6, o óleo de rícino atua nos folículos pilosos, tornando a raiz dos cabelos mais fortes. Ele também faz com que a circulação sanguínea na região onde é aplicado seja mais intensa, o que beneficia diretamente os crescimento dos fios.

A forma de utilização do óleo nesse casos é muito simples. Basa aplicar algumas gotas diretamente sobre o couro cabeludo. Depois massageie bem com a ponta dos dedos, fazendo massagens circulares para estimular a circulação. Após a massagem, coloque uma touca e deixe o produto agir por cerca de 1 hora. Então lave os fios com shampoo até remover totalmente o óleo que ficou na raiz. Para finalizar enxágue e aplique um bom condicionador.

fonte:natural.enternauta.com.br

Atenção: O Caldeirão de Plantas Medicinais é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Composto do jaborandi tem ação contra parasita da esquistossomose

Um composto extraído da folha do jaborandi (Pilocarpus microphyllus) e denominado epiisopiloturina apresentou em testes pré-clínicos atividade contra a forma jovem e adulta do parasita Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose.

Experimento realizado no Instituto Butantan testou in vitro a atividade da epiisopiloturina contra diversos tipos de parasita ( foto: Divulgação)

Os ensaios de estabilidade química da epiisopiloturina foram realizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), durante o pós-doutorado de Ana Carolina Mafud. O trabalho é supervisionado por Yvonne Mascarenhas, professora do IFSC, e conta com apoio da FAPESP.

Os resultados foram divulgados recentemente em artigo na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

“Em parceria com o SUS [Sistema Único de Saúde], estamos avaliando a eficácia e a segurança de usar o composto como um fitoterápico. Também existe a possibilidade de criar versões sintéticas da molécula com pequenas modificações e ação potencializada, o que seria mais interessante para a indústria farmacêutica”, contou Mafud.

O trabalho está sendo realizado em parceria com a equipe do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Piauí (Biotec-UFPI) e do Instituto Adolfo Lutz (IAL).

“A empresa Centroflora faz no Piauí a extração em larga escala de uma outra substância também presente na folha do jaborandi e usada no tratamento de glaucoma: a pilocarpina. Mas o processo industrial gera grande quantidade de resíduo líquido, para o qual não há local adequado de descarte”, contou Mafud.

Os pesquisadores do Biotec-UFPI decidiram investigar, sob a coordenação do professor José Roberto de Souza de Almeida Leite, se nesse resíduo industrial cedido pela Centroflora haveria outras substâncias com potencial uso terapêutico e observaram que 70% do líquido era composto por epiisopiloturina.

A molécula teve então sua estrutura tridimensional elucidada no IFSC, pelo grupo de Mascarenhas. “Assim como a pilocarpina, a epiisopiloturina também é um alcaloide. Ambos têm estruturas parecidas, mas a ação biológica é diferente”, explicou Mafud.

O processo de extração e purificação da epiisopiloturina, bem como a descrição da estrutura tridimensional foram apresentados em artigo na PLoS One, em 2013.

Em experimentos realizados no Instituto Butantan ainda durante seu pós-doutorado, o pesquisador Josué de Moraes – hoje docente do Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas da Faculdade de Ciências de Guarulhos (Facig) – testou in vitro a atividade da epiisopiloturina contra diversos tipos de parasita, até que notou efeito contra o S. mansoni em todas as fases de seu ciclo de vida.

A principal droga atualmente usada no controle da doença, o praziquantel, só tem eficácia contra vermes adultos e, embora melhore o quadro, não consegue promover a cura completa ou interromper o processo de transmissão. Outras desvantagens do praziquantel são a alta toxicidade para o fígado e o fato de não apresentar formulação pediátrica, dificultando o tratamento de crianças – principal faixa etária atingida pela doença.

Os resultados dos testes feitos no Butantan foram divulgados em artigo na revista Current Medicinal Chemistry, em 2012.

Modelo animal

Antes de partir para os testes em camundongos, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) avaliaram in vitro a toxicidade da epiisopiloturina em células de mamífero. Para completar esses dados, no IFSC, os pesquisadores avaliaram outras variáveis e concluíram que o composto é seguro e apresenta potencial para se tornar um fármaco.

“Também analisamos todos os fragmentos da estrutura da molécula para ver se algum grupo funcional poderia ter efeito mutagênico ou tóxico. E fizemos estudos de solubilidade, estabilidade, absorção, metabolismo, excreção para determinar qual seria a melhor forma de administrar a substância aos animais”, explicou Mafud.

O tratamento em camundongos foi aplicado em dose única, por via oral, cerca de 49 dias após a infecção pelo parasita.

“O verme tem um ciclo de vida bem complexo e, no organismo humano, pode existir em três formas diferentes: ovo, jovem, adulto. A epiisopiloturina foi eficaz em todos os estágios e não apresentou toxicidade significativa nem nos ensaios in vitro e nem nos animais”, contou Mafud.

A única desvantagem é que, para ter efeito, a epiisopiloturina precisa ser administrada em dose bem mais alta (150 mg/kg) que o praziquantel (5 mg/kg), o que não a torna atraente para a indústria farmacêutica.

No momento, pesquisadores do Biotec-UFPI estão testando no IAL, em camundongos, um tratamento com doses mais baixas e duração de dez dias. Com financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), serão feitos estudos com modelos de maior porte, como coelhos e cachorros, para avaliar o uso do composto como fitoterápico.

Ainda no pós-doutorado, Mafud investiga os mecanismos de ação do composto. O conhecimento pode abrir caminho para pesquisas voltadas a modificar a estrutura da molécula, tornando-a mais potente. Essa parte do trabalho está sendo feita no âmbito do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquistossomose afeta quase 240 milhões de pessoas, sendo a verminose que mais mata no mundo. Mais de 700 milhões de pessoas vivem em áreas endêmicas, localizadas principalmente em regiões tropicais e subtropicais, em comunidades carentes sem acesso a água potável e saneamento adequado.

Na fase aguda da doença, os infectados podem apresentar coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse, diarreia, enjoos, vômitos e emagrecimento. Na fase crônica, episódios de diarreia podem alternar-se com períodos de prisão de ventre.

A doença pode evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e cirrose, aumento do baço (esplenomegalia), hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago e barriga d’água (abdome proeminente pelo escape de plasma do sangue).

fonte:agencia.fapesp.br

por Karina Toledo | Agência FAPESP

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Melão amargo: Benefícios e propriedades medicinais

Melão-de-São-Caetano – Momordica charantia

O melão-amargo (Momordica charantia) é uma planta medicinal também conhecida como melão-de-São-Caetano, erva-de-São-Caetano, melãozinho, fruto-negro, balsamina (espanhol), pomme de merveille (francês), papailla, balsam pear e bitter melon (inglês), dentre outros nomes populares. Pertence a família das Cucurbitáceas.

Benefícios do melão-amargo

Na Amazônia, as populações locais e tribos indígenas cultivam o melão-amargo para utilizá-lo como alimento e medicamento. Medicinalmente, a planta tem uma longa história de uso pelos povos indígenas amazônicos. O chá da folha do melão-amargo é utilizada para diabetes, expelir gases intestinais, promover a menstruação, e como um anti-viral contra o sarampo, hepatite e febre. Usado topicamente para lesões, feridas e infecções e, internamente e externamente para vermes e parasitas.

Na medicina herbal brasileira, o melão-de-São-Caetano é utilizado para tratar tumores, feridas, reumatismo, malária, corrimento vaginal, inflamações, problemas menstruais, diabetes, cólicas, febre, vermes. É também usada para induzir o aborto e como afrodisíaco. É um remédio tópico para a pele para tratar vaginite, hemorroidas, sarna, erupções cutâneas, coceira, eczema, hanseníase e outros problemas de pele. No México, toda a erva é usada para diabetes e disenteria, sendo a raiz um afrodisíaco renomado. Na medicina natural peruana, as folhas ou partes aéreas do melão-amargo são usadas para tratar o sarampo, malária, e todos os tipos de inflamação. Na Nicarágua, a folha do melão-de-São-Caetano é comumente usado para dor de estômago, diabetes, febres, resfriados, tosse, dores de cabeça, malária, problemas de pele, distúrbios menstruais, dores, hipertensão arterial, infecções, e como uma ajuda no parto.

O melão-amargo possui uma série de substâncias químicas, incluindo triterpenos, proteínas e esteroides. Além disso, a momordina, proteína encontrada na planta, têm demonstrado atividade anticancerígena contra o linfoma de Hodgkin em animais. Outras proteínas presentes na planta, a alfa-momorcharina, beta-momorcharina e a cucurbitacina B, foram testadas quanto a possíveis efeitos anticancerígenas. Um análogo químico destas proteínas foi desenvolvido e patenteado como “MAP-30″, vez que estudos demonstraram a capacidade de inibir o crescimento de tumores de próstata. Duas destas proteínas, a alfa e beta-momorcharina também têm obtido sucesso em inibir o vírus HIV. No estudo, as células infectadas tratadas com alfa e beta-momorcharina mostraram uma perda quase completa de antígenos virais, enquanto as células saudáveis permaneceram em grande parte inalteradas. O inventor do “MAP-30″ apresentou uma outra patente que afirmou que era útil para o tratamento de tumores e infecções de HIV.

Além disso todas as partes do melão-amargo apresentam capacidade de diminuir os níveis de açúcar no sangue, sendo útil para o tratamento do Diabetes mellitus. Essas propriedades químicas que reduzem o açúcar no sangue são encontradas com maior abundância no fruto do melão-amargo e são uma mistura de saponinas esteroides, conhecidas como esteroide-charantina, insulina, peptídeo C e peptídeo insulinotrópico glicose-dependente (GIP), além de alcaloides.

Contraindicações e efeitos colaterais do melão-amargo

O melão-amargo reduz os níveis de açúcar no sangue e possui efeitos abortivos e anticoncepcionais.

História e curiosidades

O melão-amargo cresce em áreas tropicais, incluindo partes da Amazônia, África Oriental, Ásia e Caribe, sendo cultivada em toda América do Sul para o uso em forma de alimento ou medicamento. A Momordica charantia é uma planta trepadeira, com origem do sul da China e leste da Índia. O seu fruto é oblongo de coloração verde quando fruto novo e muda para uma cor mais alaranjada quando maduro. As folhas são membranosas, pilosas, lobadas com cinco até sete lóbulos e lisas. Mordica em latim significa mordida, uma referencia as bordas da folha dessa planta, que parece que foi mordida. A Momordica charantia faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

fonte:plantasmedicinaisefitoterapia.com

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Como tratar os sintomas da infecção urinária com chás

A infecção urinária é um problema bastante comum entre as mulheres, por causa da anatomia específica do aparelho excretor feminino. Os sintomas mais recorrentes são a ardência ao urinar, sensação de queimação, idas frequentes ao banheiro, dor na região do baixo ventre ou na lombar e quantidade diminuída de urina. Eles são causados pela presença de microrganismos que podem atingir as vias urinárias e os rins.

Para quem sofre com a infecção, é importante tomar alguns cuidados em relação à higiene, como sempre usar o papel higiênico da frente para trás. Também é preciso evitar o uso de calcinhas apertadas, não prender a urina e beber muita água diariamente.

Os medicamentos naturais podem auxiliar no tratamento, mas não são capazes de combater sozinhos a infecção, sobretudo nos casos mais sérios. O que sugerimos é uso dos chás caseiros como um tratamento paralelo à medicação indicada pelo médico especialista. Como as bactérias são as principais causadoras da infecção, quase sempre é preciso tomar antibiótico durante alguns dias para acabar de vez com o problema.

Quebra Pedra - O chá de quebra-pedra serve para tratar a infecção urinária

Chá de quebra pedra

O chá de quebra-pedra é muito recomendado para tratar problemas relacionados ao aparelho urinário. Para fazer a receita em casa, use 2 colheres (sopa) da planta para cada litro de água. 

Ferva a água, desligue o fogo e depois acrescente a quebra-pedra. Abafe e deixe descansar por 5 minutos. Depois coe e guarde na geladeira. O ideal é tomar 1 copo do chá a cada 4 horas todos os dias.

Chá de folha de abacateiro

Outro remédio caseiro tradicional para acabar com a cistite e a infecção urinária é o chá feito com folhas de abacateiro. Como muita gente tem um pé de abacate no quintal, essa receita é mais acessível e costuma ser eficaz. Os ingredientes necessários são: 2 a 3 folhas de abacateiro secas e 1 litro de água. Leve a água para ferver e desligue quando começar a borbulhar. Acrescente as folhas, abafe por 15 minutos e depois coe. 

Tome pequenas porções ao longo do dia enquanto durarem os sintomas da infecção.

Chá de cabelo de milho

Por ser um poderoso diurético, o cabelo de milho é uma boa opção para limpar o canal urinário infeccionado. Use 5 g de cabelo de milho para cada 750 ml de água. Para potencializar o chá, junte também 5 g de zimbro e 5 g de alteia. Despeje a água fervente sobre as ervas, tampe e deixe descansar por 5 minutos. 

Depois coe e tome 4 xícaras do chá diariamente.

fonte:natural.enternauta.com.br

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