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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PIMENTA

As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada principalmente nos estados de MG, BA e GO. Consumidas no Brasil, principalmente na forma de conserva de fruto inteiro em vinagre ou azeite.

A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença da capsaicina. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente esta que possui as propriedades benéficas à saúde. A capsaicina têm propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita

hemorragias, aumenta a resistência física. Além disso, influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável, na elevação do humor.
CLIMA E SOLO

É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem.
VARIEDADES

As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: a) pimenta malagueta – fruto de 2cm de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte.
b) pimenta comari – fruto esférico e vermelho-escuro;
c) pimenta de cheiro – fruto esférico e cor amarela;
d) pimenta chifre de veado – cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade.
PLANTIO

Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas

quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura.
ADUBAÇÃO E CALAGEM

Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.

Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S.

Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.
TRATOS CULTURAIS

Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.
PRAGAS E DOENÇAS

Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por

pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.
COLHEITA E RENDIMENTO

A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.
COMPOSIÇÃO

O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras
COMERCIALIZAÇÃO

O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg. As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas.

AGNOCASTO

Vitex agnus-castus L.

Nome científico: Vitex agnus-castus L.

Família: Verbenaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: alecrim-de-angola, agno-casto, árvore-da-castidade, cordeiro-casto, flor-da-castidade, pimenteiro-silvestre, Agnocasto (espanhol, italiano), Arbre au poivre (francês), Chaste tree (inglês), agnocasto, Ajerobo, casto, Jorobo, Gatillo e Sauzgatillo (castellano), Flor d’aloc e Simbla (catalán), Panjangusht (sánscrito), Ranukabija (hindu), Salitzuqui (vasco).

Constituintes químicos: 1,8-cineol, agnusídeo, alfa e beta-pineno, aucubino, bornil-acetato, casticana, eurostosídeo, isovitexina, limoneno, orientina, sabineno, viticineno.
- Sumidades floridas: flavonóides: casticina, homoorientina; glucsídos iridoídeos: aucubosídeo, agnosídeo; taninos, princípios amargos.
- Frutos: óleo essencial (0,5%) rico em cineol e pineno.

Propriedades medicinais: antidisentérico, antiestrogênico, antiinflamatório, anti-séptico, calmante, carminativo, diurético, emenagogo, espasmolítico, estimulante, estimulante da secreção de LH, expectorante, galactagogo, inibidor da secreção do hormônio FSH, inibidor da secreção de prolactina, sedante, vulnerario.

Indicações: acne associada à tensão pré-menstrual, alterações bruscas de humor, amenorréia, bronquite, cefaléia, dor de estômago, diabete, diarréia, diminuir a irritação, dismenorréia, distonias neurovegetativas (ansiedade, insônia, palpitações, taquicardia, vertigens), doenças fibrocísticas das mamas, ejaculação involuntária, erisipela, espasmos gastrointestinais, feridas, equilibrar a secreção de hormônios femininos, espasmo, gases, gripe, diminuir a testosterona nos homens, hematúria, hemorróidas, incrementar a produção de progesterona nas mulheres, infertilidade feminina, inibir a produção de prolactina, meopausia, regular a produção de prolactina, regular a menstruação, reduzir os impulsos sexuais masculinos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, síndrome pré-menstrual, sintomas da menopausa e da TPM, transtornos de hiperfoliculinemia ou hiperprolactinemia.

Parte utilizada: frutos secos, flores.

Contra-indicações/cuidados: gestantes, lactantes, mulheres que fazem tratamento hormonal, para quem tem défícit metabólicos de FSH.

Efeitos colaterais: erupções cutâneas moderadas e desarranjo intestinal em menos de 2% das mulheres durante o uso do agnocasto. Pode aumentar o fluxo menstrual e cefaléias.

Modo de usar:
USO INTERNO:
- infusão: uma colher de sopa em 200 ml de água fervente. Deixar 15 minutos. Tomar 2 a 4 vezes ao dia: diurético, antidisentérico, expectorante, hematúria, hemorróidas, diabete, problemas menstruais e de menopausa, lactação deficiente, ejaculação involuntária, reumatismo, diarréia, gastralgia, amenorréia, bronquite;
USO EXTERNO:
- infusão acima: banho de erisipela;
- compressa em torno do pescoso das folhas frescas moídas, misturadas com gordura, até virar uma pasta: gripe e resfriado.

AGÁRICO-BRANCO (Fungo)

Polyporus officinalis Fries.

Nome científico: Polyporus officinalis Fries.

Família: Polyporaceae.

Sinônimos botânicos: Boletus laricis Jacq., Boletus purgans Pers., Lariciformes officinalis (Vill. ex Fr.) Kotl. & Pouz.

Outros nomes populares: white agaric, larch agaric, purgin g agaric (inglês).

Constituintes químicos: agaricina, colesterina, álcool palmitílico, resina.

Propriedades medicinais: colagogo, laxante.

Efeitos colaterais: em doses elevadas é laxante drástico.

AGAVE

Agave americana L.

Nome científico: Agave americana L.

Família: Agavaceae.

Sinônimos botânicos: Agave complicata Trel. ex Ochot., Agave felina Trel., Agave gracilispina Engelm. ex Trel., Agave melliflua Trel., Agave rasconensis Trel., Agave subzonata Trel., Agave zonata Trel. ex Bailey.

Outros nomes populares: pita, piteira, caroatá-açu, gravatá-açu, piteira, agave americana; pite (francês); agave (italiano); sisal agave, american aloe, american century plant, century plant, miracle of nature e spiked aloe (inglês); sisal (espanhol, francês); acíbara, alzabara, henequén, maguey, pita e pitera (casteliano), lu-sung-ma (chinês), rakaspattah (hindu).

Constituintes químicos: saponina (hecogenina).

Propriedades medicinais: antiescorbútica, anti-sifilítica, anti-séptica, depurativa do sangue, digestiva, diurética, estomáquica, expectorante, hemostática, hepática, laxante, resolutiva, vulnerária.

Indicações: anemia, blefarite, catarros bronquiais, feridas, fígado, hemorragia, icterícia, inchaços das pernas, intestino (inflamação), irritações na pele, lavar os olhos (irritações, inflamação), lepra, manchas azuladas, queda de cabelo, rins, sacudidelas nos testículos e cordões espermáticos, seborréia, sífilis, tosses.

Parte utilizada: folhas, raiz.

Contra-indicações/cuidados: mulheres grávidas ou que amamentam. É pouco tóxico por via oral, mas não pode ser aplicado por via endovenosa e nem por via subcutânea, intradérmica ou intramuscular.

Modo de usar:
- suco.
- raízes: anti-sifilíticas.
- folhas em infusão: bebida refrescante, hepático, digestivo, sífilis, lepra.
- externamente: lavar olhos irritados.
- suco fresco das folhas: resolutivo, irritações da pele, feridas e inchaços das pernas, manchas azuladas, sacudidelas nos testículos e cordões espermáticos;
- infusão: colocar em um copo uma ponta de faca de pó de agave e verter água fervente. Espere esfriar. Lavar os olhos (interna, externamente). É normal dar ardor no início da aplicação: blefarite;
- infusão de 30 g de folhas dessecadas em um litro de água fervente. Adicionar uma colher de mel e consumir em calicezinhos, durante o dia: inflamações nos intestinos;
- infusão de 25 g de folhas secas em meio litro de água. Fazer compressas mornas com gaze muito limpa: olhos (irritações e inflamações).
- infusão de 50 g de rizomas e folhas em um litro de água fervente. Deixar repousar por 25 minutos. Beber três xicaras das pequenas ao dia: sífilis.
- decocção de 80 g de rizoma e folhas em um litro de água, por dez minutos. Usar para lavagens dos cabelos: seborréia;
- maceração de 50 g de filhas em um litro de água por um dia. Lavar os cabelos:queda de cabelo;
- maceração: colocar uma pitada de pó do suco condensado das folhas em meio cálice de água. Deixar repousar e usar para lavagens locais: supuração.
- tintura: colocar 10 g de folhas frescas ou de rizoma em maceração, em 50 g de álcool a 60º por 7 dias, Filtrar e administrar em doses nunca superiores a 16 g diárias: depurativa, diurética;
- pó de agave: dessecar as folhas e reduzi-las a pó em um pilão. Tomar uma colherada ao dia, diluída em um pouco de água açucarada: fígado, rins, icterícia e anemia.

AGAR-AGAR


Gelidium corneum L.

Nome científico: Gelidium corneum L.

Família: Algae.

Propriedades medicinais: inibidor do apetite, laxante, protéico.

ADONIS

Adonis vernalis L.

Nome científico: Adonis vernalis L.

Família: Ranunculaceae.

Sinônimos botânicos: Adonanthe vernalis (L.) Spach.

Outros nomes populares: adonis-da-primavera, Yellow adonis, false hellebore, ox-eye, peasant's eye e sprin g pheasant’s eye (inglês), botón de oro (espanhol), adonis (francês), adonide primaverile (italiano). eléboro falso e ojo de perdiz (casteliano).

Constituintes químicos: flavonóides (adonivernitina), ácidos orgânicos, cimarósido, adonitoxósido, sais minerais, glucosídeos, cardenólides.

Propriedades medicinais: cardiotônica, sedativa, vermífuga, emenagoga.

Indicações: insuficiência cardíaca congestiva, contração prematuras do músculo cardíaco, miocardite, taquicardia, arritmia, tosse, asma, epilepsia, cãibras, dor reumática.

Parte utilizada: parte aérea de planta com 3 anos (em maio).

Contra-indicações/cuidados: gestantes, lactantes e crianças.
Usar só sob prescrição médica. Ter cuidado especial no caso de portadores de gastrite e úlcera gastroduenal.
Contra indicado para pessoas em tratamento com heterosídeos cardiotônicos, quinidina, laxantes antraquinónicos ou diuréticos tiazídicos (pode produzir potencialização de sua ação e em casos de sobredose, uma inversão do efeito cardiotónico).
Pode causar hipertonia gastrintestinal, perda de apetite, vômitos, diarréia, dor de cabeça.

Modo de usar:
- infusão ou decocção a 1%, dose máxima diária: 100 ml;
- extrato fluido, dose máxima diária: 60 gotas.

ACÔNITO

Aconitum napellus L.

Nome científico: Aconitum napellus L.

Família: Ranunculaceae.

Sinônimos botânicos: Aconitum vulgare DC.; Aconitum variabile Hayne.

Espécies similares (tóxicas): Aconitum anthora, Aconitum arendsii, Aconitum charmantum, Aconitum fischeri, Aconitum fortunei, Aconitum kusnezoffii, Aconitum lycoctonum, Aconitum unciatum, Aconitum vulparia.

Outros nomes populares: capacete-de-júpiter, capuz-de-frade, casco-de-júpiter, napelo. Acónito, anapelo, matalobos, nabillo del diablo, napelo (casteliano); aconite, blue rocket, true monkshood, wolfsbane (inglês); bachnag, mithazahar (hindú), casque de jupiter (francês), ts'ao-wu, wu-t'ou (chinês), aconito (italiano).

Constituintes químicos: alcalóides (0,3-1,2%): aconitina (30%), mesaconitina, neopelina, hipaconitina, napelina, napelonina; ácidos orgânicos: aconítico, cítrico, tartárico; colina.

Propriedades medicinais: analgéssico, anticongestiva, antiinflamatória, antipirético, antitussígino, cardiotônica, descongestionante (vasoconstrictor), diaforético, diurética, sedativa, sudorífera.

Indicações: asma, bronquite, congestão pulmonar, corisa, doença inflamatória, febre com delírios, feridas na pele, gota, gripe, hipertrofia do coração, laringite aguda, nevralgia facial, nevralgia lombociática e do trigênio, palpitação nervosa, pneumonia, reumatismo, tosse espasmódica, úlceras.

Parte utilizada: tubérculos.

Contra-indicações/cuidados: veneno de ação potente e rápida. O uso interno somente deve ser feito com receita médica, em doses homeopáticas e com preparações farmacêutica com determinação do conteúdo de alcalóides. É muito venenosa, não tocá-la quando efetuar a colheita. Aconselha-se, a utilização dos preparados farmacêuticos. Jamais usar na gravidez, lactação, em crianças, em combinações com álcool, sedantes, anti-histamínicos, hipnóticos, antidepressivos, espasmolíticos, pessoas com constipação, febre alta ou hipertensão. A dose letal é de 1 a 3 mgl de aconitina (equivalente a 2 a 4 g de tubérculo fresco).
A intoxicação num primeiro momento trás excitação geral, com parestesia nos lábios, língua e garganta por bloqueio do trigênio. Depois alterações gastrointestinais: diarréia, vômitos e sialorréia. Em uma segunda fase se produz hipotermia e paralisia dos músculos respiratórios e bloqueio dos centros nervosos cardiorrespiratórios, que pode conduzir a la morte por asfixia em poucas horas.

Modo de usar: desenterra-se os tubérculos com as raízes jovens (verão ao princípio do outono). Depois de muito bem limpos cortá-los no sentido do comprimento secá-los o mais rapidamente possível à sombra à temperatura de 40º C a 50º C.
- nevralgias, doenças inflamatórias: tomar um copo de água com duas gotas de tintura-mãe, a cada duas horas.

AÇOITA-CAVALO


Luehea divaricata Mart.

Nome científico: Luehea divaricata Mart.

Família: Tiliaceae.

Propriedades medicinais: depurativo.

Indicações: artrite, corrimento, disenteria, hemorragia, leucorréia, reumatismo, tumor.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

QUINUA, A PROTEÍNA DO SÉCULO 21

O grão, consumido pela população andina há mais de 500 anos, foi recentemente considerado pela ONU como o alimento mais completo do planeta. Para quem quer conquistar músculos, não tem nada mais apetitoso

Se você ainda não ouviu falar dela, aguarde: a quinua é o alimento mais festejado do momento. Ótima fonte de proteína, carboidrato de baixo índice glicêmico, gordura saudável, vitamina e minerais, esse grão ainda tem outra grande qualidade....Saiba mais

terça-feira, 26 de agosto de 2008

OS PODERES CURATIVO DA LINHAÇA

LINHAÇA: Laxativo, desinfetante, inflamação da bexiga e do reto, catarros da garganta, rouquidão, tosse seca, úlcera, etc.
Laxante brando, gases intestinais. Cicatrizante (sementes)
SEMENTE DE LINHAÇA - Alimento excelente para o funcionamento do trato gastrointestinal, possui atividade laxativa, auxiliando em disfunções digestivas e intestinais. Contém propriedades antiinflamatórias....Saiba mais

PROPRIEDADES DO VINAGRE DE MAÇÃ


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O VINAGRE DE MAÇÃ

Segundo pesquisas de DC. Jarvis - famoso médico naturalista americano - nosso sangue pode ser de formação ligeiramente alcalina ou ácida. Isso depende, em grande parte, da alimentação que habitualmente ingerimos.
A má alimentação com excesso de gorduras, açúcar, carnes, refrigerantes, etc. provoca o aumento de alcalinidade, desregulando o pH do sangue, torna o sangue...Saiba mais

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

MAXIXE

MAXIXE

Planta da família das cucurbitáceas, como as abóboras, pepino, melão e melancia, o maxixe é de origem africana e foi introduzido no Brasil pelos escravos. Ao chegar aqui, em tempos coloniais, acabou se tornando ingrediente típico da culinária do nordeste e pouco conhecido no centro-sul do país. De baixo valor calórico, o maxixe contém cálcio e outros minerais, como fósforo, ferro, sódio e magnésio que servem para manter o equilíbrio dos líquidos corporais e auxiliar na contração muscular. Possui vitaminas, como: A, C e do complexo B. Em 100g possui 5,1 calorias.

Curiosidade

O maxixe é boa fonte de zinco, mineral importante no crescimento e funcionamento de todos os tecidos do corpo.
No caso de pratos cozidos ou ensopados, acrescente os maxixes no final, para evitar cozimento excessivo. O maxixe fica delicioso quando cozido no caldo de feijão.
Quando consumido na forma crua, devem ser lavados em água corrente e higienizados deixando-os de molho por 30 minutos em uma mistura de 1 colher de sopa de vinagre para cada litro de água filtrada e enxaguados em seguida em água filtrada.
O maxixe preparado cru e temperado com sal, azeite, limão, cebolinha, pimenta, cortado em rodelas finas, é a melhor maneira de aproveitar todos seus nutrientes.

Propriedades Nutricionais

O maxixe apresenta Cálcio, Fósforo, Ferro, Sódio, Magnésio, Zinco, Vitamina C, Complexo B e Beta- caroteno (provitamina A).

Propriedades Medicinais

O maxixe ajuda a evitar problemas da próstata, auxilia a diminuição dos depósitos de colesterol, elimina as manchas brancas das unhas e ajuda a cicatrização de ferimentos internos e externos.

Valor Calórico

100 gramas de maxixe fornecem 5,1 calorias.

Como Comprar

Os frutos são ovalados, com casca espinhosa ou lisa, de cor verde clara. Escolha frutos firmes, com cor uniforme, com espinhos inteiros. Evite frutos amarelados, que por serem mais velhos tornam-se fibrosos, com sabor ruim e sementes duras. O maxixe possui casca fina e delicada, por isso escolha os frutos com cuidado se amassá-los ou ferí-los com a unha. Quando machucados, murcham mais rapidamente e escurecem nas áreas danificadas.

Como Armazenar

Em temperatura ambiente, os frutos murcham e amarelam rapidamente, podendo ser mantidos sem perda de qualidade por no máximo três dias. Na geladeira, devem ser colocados na parte mais baixa, acondicionados em sacos de plástico, por até uma semana. Se houver formação de gotículas de água no interior da embalagem, fure o plástico com um garfo. Os frutos já raspados devem ser mantidos em geladeira, embalados em saco de plástico ou vasilha tampada.

Como Preparar

O maxixe é consumido tradicionalmente na forma cozida ou refogada. Na maxixada, prato típico do nordeste, é cozido juntamente com carnes, abóbora, quiabo e temperos. O maxixe cru, pode ser usado na forma de salada em substituição ao pepino. Para salada, prefira frutos mais verdes, que ainda não formaram sementes. Para consumo cozido ou cru, o maxixe deve ser previamente descascado, raspando o fruto com uma faca ou retirando uma casca bem fina, para evitar desperdícios. Também é ótimo para picles.

Maxixe-doReino ou Maxixe peruano

O maxixe-peruano, Cyclanthera pedata (L) Schrad., é uma hortaliça-fruto originária da América do Sul. Pode ser encontrado, cultivado ou em condição subespontânea, em diversos países (Brasil, olívia, Chile, Colômbia, Argentina e Peru); sua ocorrência, na forma cultivada, sobressai-se no Peru onde é uma cultura de significativo valor econômico. Há registros de seu cultivo, ainda, na Itália e no México, e neste último, além dos frutos, os brotos são utilizados como alimento (Lima & Costa, 1997).

No Brasil, os pequenos agricultores comercializam seus frutos em pequena escala, em nível local. Os frutos são consumidos recheados ou cozidos, em ensopados à base de carnes, ao molho, e também ao forno. Seu sabor se assemelha ao do aspargo e pouco se conhece

sobre suas propriedades nutritivas (Klien et al., 1989). A planta também é conhecida por suas propriedades medicinais purgativas, e seu sabor amargo pode estar relacionado com a presença de compostos fenólicos. A espécie tem ação antiinflamatória, hipoglicemiante e redutora do nível de colesterol (Tommasi, 1996).

O fruto apresenta diversidade de nomes, dependendo da região onde é encontrado, como boga-boga, em Tabatinga, município amazonense, cayo, em municípios de Rio Branco e Sena Madureira e, na literatura, é nomeada, às vezes, como taiuá-de-comer, chuchu-devento, chuchu-paulista, chuchu-do-reino, pepino-de-comer, pepino-do-ar e maxixe-do-reino, entre outras denominações (Lima & Costa, 1997).

O maxixe-do reino, da família Cucurbitaceae, é típico de clima tropical; não suporta encharcamento temperatura baixa ou geada; há relatos de cultivo do maxixedo- reino em condições de clima subtropical, com temperatura média anual de 20ºC a 25ºC (Cardoso, 1997).

Embora seja tradicionalmente cultivada no Norte de Minas Gerais, pouca informação existe a respeito da espécie, principalmente as relativas às exigências nutricionais da cultura. Em algumas comunidades do Norte de Minas Gerais, por causa dos cultivos sucessivos e da não utilização de corretivos e fertilizantes, a produtividade é baixa, o que inviabiliza o cultivo dessa espécie.

Extraído de:

FERNANDES, Luiz Arnaldo et al . Mineral nutrition of Cyclanthera pedata. Pesq. agropec. bras. , Brasília, v. 40, n. 7, 2005 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2005000700014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 June 2008.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os Benefícios dos sucos de frutas

fotosucos1.jpg

Laranja - Fortalece as defesas naturais do corpo por ser rica em vitamina C. Seu sumo é de fácil digestão, ajuda a combater resfriados, gripes, febres e possui efeito anti-hemorrágico.

Maçã - Auxilia na tonificação do organismo. Contém substâncias que protegem o fígado e ajudam a digestão.

Abacaxi - Indicado por ser digestivo, além de diurético e antitérmico. Também acalma a garganta e cura laringites.

Mamão - Estimula e tonifica o organismo. É particularmente bom para a digestão e contém substâncias antibactericidas, capazes de evitar infecções intestinais causadas por parasitas, além de proteger as mucosas dos intestinos.

Manga - Ttem grande teor de betacaroteno, o que lhe confere propriedades antioxidantes. É um ótimo regenerador do sangue.

Morango - Indicado em casos de diarréia, ajuda na digestão, baixa a febre e estimula todas as funções do metabolismo. Tem propriedades adstringentes e diuréticas.

Maracujá - Tem propriedades anti-sépticas e reforça o sistema imunológico, estimula a digestão e ainda é utilizado como calmante.

Acerola - Combate a debilidade e fadiga do organismo, a perda do apetite, e também as gripes e afecções pulmonares.

Açaí - Considerado um antioxidante natural, facilita a eliminação de radicais livres, devido ao seu alto teor de vitaminas E e C.

Melão e Melancia - Têm propriedades diuréticas, auxiliando no funcionamento dos rins.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Chá verde

Ultimamente muito tem se falado a respeito dos benefícios que o chá verde proporciona, e até existem outras plantas que são vendidas como chá verde pra aproveitar esse boom de marketing.
Mas muito cuidado pra não levar "gato por lebre".



O verdadeiro chá verde vem de uma erva chamada Camellia sinensis. O chá deve ser preparado sem água fervente pois a temperatura muito elevada traz um sabor amargo muito forte, além de perder alguns nutrientes, é claro.
O chá verde possui efeito antioxidante devido aos polifenóis que possui, ou seja, combate o envelhecimento atacando os radicais livres do organismo. Também combate o colesterol ruim (LDL) e auxilia no fortalecimento de veias e artérias.
Seus benefícios são inúmeros e muito ainda se estuda, mas os chineses já sabem há séculos que é ótimo para qualquer pessoa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

GENGIBRE



Nome popular: GENGIBRE

Nome científico: Zingiber officinale Roscoe

Sinonímia popular: Gengibre-de-jamaica, gengibre-africano

Parte usada Rizoma (raiz)

Propriedades terapêuticas: Estimulante gastrintestinal, aperiente, carminativo, tônico, expectorante

Indicações terapêuticas: Combate gases intestinais, vômito, rouquidão, traumatismo, reumatismo, rinite, faringite, laringite, redução do colesterol, alergias respiratórias, diabete, asma, bronquite, amigdalite, tosse

É popularmente usado como estomáquico (digestivo), carminativo e para náuseas, vômitos (aniemético), artrite, sintomas do aparelho respiratório como rinite, faringite, laringite, tosses, irritações das cordas vocais e alergias respiratórias, na redução do colesterol, para aumentar a imunidade celular e até externamente para estimular a circulação, reduzir dores e rigidez musculares.

Também é usado como antisséptico e antiinflamatório.

É o melhor medicamento para náuseas e vômitos, principalmente pós-operatórios e os causados por viagens.

Dosagem indicada

Há cristais de gengibre com própolis, com canela, com hortelã etc, para tentar disfarçar seu picantismo. Ou em decocto, com álcool, como no quentão.

Náuseas de gestantes : na dosagem de um gramo de rizoma em pó por decocção, três vezes ao dia. Pode-se conseguir tintura - dois ou três mililitros em copo com água, duas ou três vezes ao dia. Se aparece indigestão ou azia, o seu uso deve ser diminuído. Misturá-lo com alcaçuz ou camomila pode ajudar.

Como estomáquico

Meia a uma colher de chá mais uma colher de chá de mel ou uma colher de chá de pó em uma xícara de leite, duas a três vezes ao dia.

Cefaléia

500 ml de gengibre seco ao dia.

Resfriados

Associar hortelã ou cravo da índia.

Laringite

É costume misturar gengibre ralado, mel e limão ao chá de camomila.

Estimular a circulação local, reduzir dores e rigidez muscular

Uso externo (banho de infusão, chá). Há um produto americano, em spray, para hidratar cabelos e pele, que é anunciado como tendo gengibre havaiano. Awapuhi é o nome do produto.


As náuseas incomodam muita gente.

As náuseas incomodam muita gente. Viajar, por vezes, chega a ser um grande incômodo, pois basta o veículo começar a movimenta-se para a pessoa começar a passar mal... E aquela sensação de que vai vomitar a qualquer hora, digamos não é nada agradável. O gengibre é cultivado no oriente há mais de 3000 anos para fins medicinais e culinários. Pode ser usado em condimentos, bebidas e confeitaria.

Além de seu uso mais comum como aromatizante, a raiz de gengibre tem sido usada, desde há muitos séculos, na medicina tradicional chinesa na prevenção de vômitos e da distensão abdominal.

Anis estrelado

Conheça a planta com a qual se produz o Tamiflu

O "Anis-estrelado" é a planta a partir da qual é produzido o fármaco mais desejado do momento, capaz de travar a progressão da mais perigosa estirpe da gripe aviária, o H5N1. O mais curioso é que até você pode ter um destas "estrelas" a enfeitar a sua casa!

Diariamente somos confrontados com notícias de novas infecções com a mais perigosa variante da gripe das aves - o H5N1.
Até ao momento, existe apenas um anti-viral eficaz no combate à propagação da doença no homem: o Tamiflu (cujo princípio activo é o oseltamivir) é o medicamento que oferece maior resistência à temível estirpe H5N1 da gripe das aves. Mas, enquanto os receios de uma mutação generalizada do vírus H5N1 se avolumam (devido à sua mutação e propensão para adquirir genes de outros vírus), pouco se sabe sobre a origem deste fármaco.

O principal componente do Tamiflu é o Illicium verum ou como vulgarmente se designa "Anis-estrelado" (em chinês, Jiao Hui Xian ). É precisamente a partir desta planta originária da China e do Japão que se produz o mais desejado fármaco da actualidade.

O "Anis-estrelado" nasce numa árvore da mesma família da Magnólia, que pode alcançar cinco metros de altura e é a partir do seu 'fruto' acastanhado em forma de estrela que se produz o, até agora, mais potente fármaco capaz de travar a propagação da temível estirpe do vírus da gripe aviária - H5N1. A planta existia apenas em quatro províncias chinesas, mas a sua cultura generalizou-se no mundo ocidental quando chegou à Europa pela mão dos ingleses. A partir do século XIX passou a ser utilizada também como especiaria.

Conhecido por ter um efeito antisséptico, anti-inflamatório, calmante, digestivo e diurético, o "Anis-estrelado" foi utilizado durante milhares de anos na Ásia Oriental como tempero para alguns pratos de aves e, mais tarde, como tratamento caseiro para atenuar as cólicas nas crianças.
A partir de 1997, esta planta começou a ganhar uma nova relevância.
Quando começaram a ser detectados os primeiros casos de gripe das aves no sudeste asiático, o mercado farmacêutico, em particular os laboratórios Roche, passou a consumir cerca de 90 por cento da totalidade do "Anis-estrelado" produzido em todo o mundo.

Curiosamente, além de nos dias de hoje ser a base na produção do Tamiflu, este sugestivo fruto acastanhado é também utilizado como mero objecto decorativo. Se olhar bem para os pout-pourri que usa na sua casa, é provável que encontre a mais recente "estrela" do mundo dos fármacos.
Tao bonitinha, em forma de estrela, é originária da China e pertence à família da magnólias.

Tao bonitinha, em forma de estrela, é originária da China e pertence à família da magnólias. Sua forma vem de seus frutos castanhos que, quando maduros, abrem-se em forma estrelada, cujas pontas contêm sementes.

Seu cheiro é semelhante ao da erva doce e quando seco e guardado em potes fechados, pode durar por um bom tempo.

Usado como incenso pelos japoneses para aromatizar o ambiente.

Na culinária, o óleo é usado para aromatizar licores, além disso, também pode ser utilizado como condimento.

Abacate


Muito conhecido na nossa culinária o abacate é uma fruta riquíssima em vitaminas, sais minerais e fibras.

Muito conhecido na nossa culinária o abacate é uma fruta riquíssima em vitaminas, sais minerais e fibras. Infelizmente essa fruta é altamente calórica e para quem está de dieta isso não é muito agradável!

O abacate possui um grande valor nutritivo. Pode ser consumido tanto em pratos salgados como em doces. No México, a Guacamole faz sucesso (um creme salgado para ser consumido com tortillas ou acompanhando outros pratos).

O abacate deve ser conservado em lugar fresco e arejado e para os pratos salgados, devemos aproveitar os mais maduros, pois os verdes deixam um gosto meio amargo. Misturado ao leite e um pouco de açúcar, dá uma boa vitamina. Em saladas fica ótimo! Enfim, podemos consumir essa fruta das formas mais variadas, amassada, cortada em cubinhos, com limão e açúcar, em saladas, sorvetes, cremes e até em saladas de frutas!

Abacate pode ser nova arma contra a hepatite
Fruta ajudou a recuperar fígado de ratos

Uma substância encontrada no abacate pode ajudar a amenizar danos causados ao fígado pelos vírus da hepatite, afirmam cientistas japoneses. Eles realizaram testes em ratos com problemas no fígado similares aos que a hepatite ocasiona nos seres humanos.

Os ratos foram alimentados com 22 tipos diferentes de frutas para ver se algumas delas ajudava a reduzir os danos. Cinco substâncias foram consideradas eficazes na revigoração do órgão, e a mais for te delas é encontrada no abacate. Ainda não se sabe, porém, se a fruta motiva a mesma reação no organismo das pessoas.

De acordo com os cientistas, mais testes são necessários para estabelecer a forma de usar as propriedades do abacate para combater as diversas formas de hepatite. Eles também não têm idéia de como a substância encontrada no abacate reage para reduzir os danos no fígado.

De qualquer maneira, a descoberta é uma nova esperança para desenvolver tratamentos contra a hepatite, especialmente a do tipo C, que causa sérios danos ao fígado e pode matar o doente. Estima-se que a hepatite do tipo C, que é sexualmente transmissível, possa significar no futuro um problema maior do que a Aids em alguns países.


Canela


A canela é originária do Ceilão e conhecida há bem mais de 2500 anos a.C. Seu nome significa madeira doce.

A canela é originária do Ceilão e conhecida há bem mais de 2500 anos a.C. Seu nome significa madeira doce. Como símbolo da sabedoria, era utilizada pelos gregos para aromatizar os vinhos. Além disso, fora utilizada nos perfumes mágicos e poções para conquistar o amado, pois também é considerada um símbolo do amor. As pessoas acreditavam que a canela atraía a sorte e o sucesso. É usada também como tempero na culinária por seu sabor e cheiro agradáveis.

Ameixa

Há ameixas para todos os gostos.

Há ameixas para todos os gostos. Podemos encontrar as vermelhas, amarelas e roxas. Todas com alto valor nutritivo: vitaminas, cálcio, ferro e fósforo.

Na culinária, pode acompanhar pratos doces ou salgados. Podemos fazer geléia com a fruta fresca. Da ameixa seca podemos fazer pudim, sorvete, acompanhando bolo, tortas, mousses e também sob a forma de calda para regar pudins, além de sucos e licores.

É um ótimo laxante natural, mas não abuse, pois em excesso pode causar indigestão.

Ameixa

A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre por seu alto poder laxativo. Consumida em excesso, pode irritar os rins. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo.Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.

Por causa de sua alta taxa de Fósforo, a ameixa é indicada em casos de fraqueza geral, principalmente quando há debilidade cerebral.

A ameixa seca, e portanto concentrada, é indicada para pessoas que desenvolvem trabalhos musculares, porque é altamente energética, fornecendo grande quantidade de calorias. E a fruta fresca é ideal no combate a hemorróidas.

Para combater a prisão de ventre, coloca-se ameixas secas de molho em um copo de água à noite. Logo na manhã seguinte tanto as ameixas como essa água devem ser ingeridas em jejum. Esse tratamento deve ser repetido por vários dias.

Seu período de safra vai de dezembro a fevereiro.

A ameixa fresca fornece, em cada 100 gramas, 47 calorias, conservando-se na geladeira por uma semana.

Fonte: www.geocities.com

ameixa

Vários frutos são conhecidos com o nome de ameixa.

São eles:

Eryobotrya japonica, a nêspera
Prunus domestica
Prunus salicilina, a ameixa-japonesa

Descrição

A ameixa considera-se oriunda das terras do baixo Danúbio, da Pérsia, da Arménia e do Cáucaso. As cultivações sírias, em volta de Damasco, alcançaram grande fama. Através dos gregos e dos romanos, também as ameixas chegaram até nós, embora os romanos só as cultivassem mais tarde. Diz-se que em 812, Carlos Magno, mandou plantar ameixeiras, de diversas espécies, nas suas propriedades imperiais. Hoje, as ameixas desfrutam de uma popularidade geral.

A ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, nas várias regiões. Pertence à família das Rosáceas.

O abrunho (Prunus insititia), também chamado de abrunho grande, abrunho de enxertar, é diferente da ameixa autêntica. Difere sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.

As ameixas devem ser comidas cruas, em grande quantidade; são também um alimento culinário, para conserva, geléia e doce em pasta. Além deste interesse como alimento, têm um significado muito mais justificado como remédio dietético médico.

Fonte: pt.wikipedia.org

ameixa

A ameixa é um alimento nutritivo de baixo valor calórico, seja quando ingerida em saladas de frutas, assados, compotas, pudins ou pratos de carne. A ameixa fresca tem em média somente 36 calorias e é uma boa fonte fibras importantes para a dieta.
Fornece, além disso, boas quantidades de diversos nutrientes, entre eles vitamina C e potássio. As ameixas frescas não amadurecem depois de colhidas. Antes de comprá-las verifique o brilho da casca e se a fruta está levemente macia. A cor, varia muito de uma variedade para a outra e pode não ser um bom indicador de amadurecimento.

As ameixas passadas tendem a ficar moles, com a casca machucada ou descolorida. As ameixas firmes podem ser guardadas por um ou dois dias, à temperatura ambiente, para amolecerem.

Fonte: culinaria.terra.com.br

AMEIXA

Fruto de ameixeira, família das rosáceas, a ameixa, de cor roxa-escura, vilácea, vermelha ou amarela, é carnosa e suculenta, e seu caroço é quase liso. A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais e algumas vitaminas.É um ótimo alimento, pois funciona como laxante natural

Curiosidade

No Japão é muito usado o "umeboshi", que é a ameixa salgada em conserva. A Califórnia é a principal região produtora de ameixa. Na América do Sul, os maiores produtores são a Argentina e o Chile. 100 gramas de ameixa fresca fornecem 47 calorias. Rica fonte de niacina, fibras, vitamina C e mineral potássio. A ameixa seca é muito utilizada na prevenção e tratamento de prisão de ventre.

Dica

A ameixa seca tem várias aplicações em caldas, sorvetes, pudins, musses bolos, tortas, refrescos e licores. Além disso, combina muito bem com pratos salgados. Para congelar ameixas, corte-as ao meio. Retire os caroços, armazene em sacolas plásticas, retirando o máximo de ar que conseguir. Elas podem ficar congeladas até 1 ano. As ameixas ficam moles quando congeladas.

Propriedades Nutricionais

A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas. As frutas secas e sementes repõem nutrientes minerais como ferro, zinco, potássio e vitaminas.

Propriedades Medicinais

A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre por seu alto poder laxativo. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo.Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.

Como Comprar

Procure frutos bem cheios, lustrosos e com a polpa que ceda ligeiramente à pressão delicada dos dedos. A coloração pode mudar, dependendo da variedade, do amarelo-esverdeado ao roxo. As ameixas passadas tendem a ficar moles, com casca machucada ou descolorida, e, às vezes, vazam sumo.

Como Armazenar

Para Conservar em bom estado por 3 a 5 dias, guarde em sacos plásticos na gaveta da geladeira sem lavar. Lave a ameixa apenas na hora em que for consumir. As ameixas firmes podem ser guardadas por um ou dois dias, à temperatura ambiente, para amolecerem.

Como Preparar

A ameixa pode ser consumida fresca, seca ou como geléias. Coma com a mão ou sirva cortada em fatias/pedaços, com ou sem casca, com ou sem açúcar. Use em saladas de frutas ou para preparar sobremesas, molhos, geléias ou bolos.

Fonte: www.hortifruti.com.br

AMEIXA

Nome Científico: Prunus sp.

Família: Rosaceae

Nomes Comuns: Ameixeira japonesa (Prunus salicina Lindl.), ameixeira européia (Prunus domestica L.), “plum” e “ciruelo”.

Origem e Dispersão: As ameixeiras japonesas são originárias da China e as ameixeiras européias são, provavelmente, originárias do Sul do Cáucaso (Ásia Menor).

Clima e Solo: A temperatura é o fator climático mais importante para a ameixeira, afetando sua distribuição geográfica. As ameixeiras européias são mais exigentes em frio hibernal do que as japonesas; devido a isto, seu cultivo fica restrito às regiões mais frias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Propagação: Normalmente, a ameixeira é propagada por enxertia de borbulhia (T normal ou invertido) sobre porta-enxertos de pessegueiro oriundos de sementes, ou seja, da mesma forma que o pessegueiro e a nectarineira. Porém, também podem ser utilizados outros métodos como a estaquia, a mergulhia de cepa, etc., embora a capacidade de enraizamento seja bastante váriável com o cultivar.

Variedades: No Brasil, a maioria dos plantios com ameixeira é feita com ameixeiras japonesas por serem menos exigentes em frio. As ameixeiras européias, basicamente, são representadas pelos cultivares D’Agen e Stanley, que apresentam epiderme roxa-clara e azulada, respectivamente, com polpa amarela e firme.

Utilização: As ameixas japonesas são utilizadas, basicamente, para consumo “in natura”, embora também possam ser industrializadas sob diversas formas.
As ameixas européias são utilizadas para consumo “in natura” e, principalmente, industrializadas na forma de passas.

AMEIXA DE MADAGASCAR

Nome científico: Flacortia indica Merr.

Família: Flacourtiaceae

Origem e dispersão

Flacortia indica Merr. é a espécie desta frutífera asiática, anteriormente conhecida como Flacortia ramontchi. Sua origem possível é na Índia ou em Madagascar, que originou seu nome comum. Outras espécies como F. inermis, F. jangomas e F. rukan, também originadas da Ásia são confundidas com ela.

Clima e solo

Adaptada a condições tropicais e vários tipos de solo, suporta geadas fracas.

Propagação

A propagação vegetativa (estacas ou enxertia) pode ser feita e é recomendada, pois assim pode-se plantar mais mudas femininas para poucas masculinas. Da propagação por sementes, pode decorrer muita planta masculina, improdutiva.

Utilização

O fruto pode ser consumido fresco, mas também em geléias, doces e sucos. A planta é indicada como boa para quebra-vento.

Fonte: www.todafruta.com.br

Ameixa

A ameixa é uma fruta redonda com caroço produzida por uma árvore da família das Rosáceas. Dentre as mais de 100 variedades existentes, as mais conhecidas você encontra nas cores vermelha, amarela e roxa. De sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte da polpa proxima ao caroço, pode ser consumida fresca, seca ou utilizada na preparação de geléias e outros tipos de doce. A ameixa seca é usada para a preparaçãoi de caldas, sorvetes, pudins, musses, bolos, tortas, refrescos e licores. Além disso, combina muito bem com pratos salgados.

Embora a ameixa seja uma fruta macia, ela só é boa para o consumo enquanto está firme, com aparência fresca e cor viva, sem partes moles, manchadas ou machucadas. Para que a ameixa se conserve me bom estado por vários dias, guarde-a em saco plástico na gaveta da geladeira sem lavar. Lave apenas na hora em que for consumi-la.

Destaque Nutricional

Rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas, é um ótimo alimento, pois funciona como laxante natural.

Porção : 100g
Kcal : 54.0
HC : 13.5
PTN : 3.8
LIP : 0
Colesterol : 0
Fibras : 1.95

Fonte: batuquenacozinha.oi.com.br

ameixa

Nome popular: ameixa, ameixa-preta.

Família: rosáceas.

Parte usada: fruto maduro e parcialmente dessecado.

Composição química: açúcares (principalmente glicose), dextrinas, pectina. Ácidos málico e tartárico. Água.

Indicações: laxativo, para regular a circulação intestinal e o apetite. Utilizado como edulcorante para corrigir o paladar de certos medicamentos.

Fonte: www.plantaservas.hpg.ig.com.br

ameixa

USO MEDICINAL

Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada.

Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.

A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.

Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.

É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.

No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)

Valor Alimentício

A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.

A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.

Fonte: www.segs.com.br

Melancia

Melancia
Nome popular:
Melancia
Nome científico:
Citrullus vulgaris Schrad
Família botânica:
Curcubitaceae

Constituída por mais de 90% de água, a melancia figura entre as dez hortaliças mais comercializadas em nível nacional, tanto no volume quanto no valor econômico. É uma fruta altamente refrescante, com propriedades hidratantes; contém ainda açúcar, vitaminas do complexo B e minerais como cálcio, fósforo e ferro.

A época de plantio mais favorável à comercialização vai de agosto a novembro, porém, em regiões de inverno mais ameno pode ser plantada durante o ano todo, contudo temperaturas acima dos 35ºC podem prejudicar a floração. A irrigação é indispensável na fase da germinação e de frutificação, especialmente em solo arenoso, contudo o excesso de umidade pode alterar o sabor do fruto e deixá-los aguados.

No verão, a colheita tem início com 85 dias após a semeadura. Já no inverno, ocorre em 105 dias depois, quando o pedúnculo se torna seco. É recomendado marcar os frutos perfeitos logo após a fecundação com estacas de bambu coloridas a cada cinco dias e com cores diferentes, a fim de permitir a contagem de 40 dias, necessários para a maturação do fruto. A produtividade normal varia de 30 a 50 toneladas por hectare.

No Brasil, basicamente, são cultivadas as variedades japonesas e americanas, que são mais precoces e resistentes aos longos transportes após a colheita. Em boas condições e com uma armazenagem adequada, em locais ventilados e secos, a produção pode suportar a estocagem por até 20 dias.

A melancia de casca verde- claro ou verde-escuro e com polpa que varia entre o rosa claro e o vermelho é a mais tradicional. Outro tipo menos comum é a do tipo kodama ou japonesa que tem a casca verde-claro com estrias e polpa amarelada, mas essa última variedade é menor e menos saborosa que a melancia de polpa vermelha. Os tratos culturais são simples, com uma manutenção da área cultivada através de capinas, sempre que necessário, irrigação, no caso de regiões muito secas, e rotação de culturas feita preferencialmente com milho, feijão, couve ou outras culturas de famílias diferentes da melancieira.

A cultura está sujeita a algumas pragas e doenças, principalmente à antracnose, que é causada por fungos. Lagartas, besourinhos e pulgões também atacam a produção de melancia Em todos os casos, o controle deve ser feito com defensivos recomendados por agrônomos.

No Brasil, a fruta é plantada em quase todas as partes, mas os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás são os principais pólos produtores e parte da produção é exportada, especialmente para países da América do Sul.

Inovações

Através do melhoramento genético das espécies, pesquisadores chegaram ao desenvolvimento da melancia sem sementes. A tecnologia foi desenvolvida no Japão ainda na década de 50. Atualmente, os frutos sem sementes já representam mais de 20% das melancias consumidas nos mercados europeu e americano e estima-se que as vendas alcancem o mesmo potencial no Brasil, apesar dos altos preços – a versão sem sementes chega ao consumidor final custando o triplo da comum.

A melancia sem sementes dura até 90 dias sem perder o frescor, já a fruta normal dura no máximo 15 dias. Outra variedade, as minimelancias desenvolvidas por aprimoramento genético convencional já estão disponíveis no mercado brasileiro. Sem sementes, ela foi desenvolvida para atender a uma demanda por melancias de tamanho menor, mais fáceis de carregar e mais adequadas ao consumo de pequenas famílias.

A variedade é resultado de uma década de pesquisa em melhoramento de diversos tipos de melancias. Introduzida no Rio Grande do Norte e no Ceará, a nova variedade encontrou em solo nordestino excelentes condições de cultivo.



O suco do verão



Ela é gordinha. Tem uma casca verde e branca e um recheio vermelho e preto...

Ela é gordinha. Tem uma casca verde e branca e um recheio vermelho e preto...

Tem gente que adora e não vive sem ela! A melancia é uma das frutas que mais possuem água, por isso popularmente ela é indicada para quem tem problemas renais, pois apresenta propriedades diuréticas.

Normalmente, pelo seu tamanho extragrande, tem que ser dividida em pedaços para ser vendida, pois às vezes uma família não consegue comê-la sozinha!

Extremamente refrescante, o suco da melancia faz um bem danado no verão! Além de ser excelente na culinária (saladas de frutas, sobremesas, sucos) ela é uma fonte de vitaminas! A melancia tem vitamina B e C, além do betacaroteno.

A riqueza dos cogumelos comestíveis da Amazônia

Bióloga do Inpa estuda espécie de cogumelo da região própria para consumo humano.



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Cogumelo amazônico Lentinus strigosus é estudado pelo Inpa /DIVULGAÇÃO
CAROLINE SOARES
contato@agenciaamazonia.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
MANAUS, AM — Formas, tamanhos e tons variados. Nem animal, nem vegetal, os cogumelos comestíveis são fungos – seres vivos sem clorofila. Além de saborosos, possuem alto valor nutricional e compõem receitas elaboradas.
Alimento tradicional na culinária japonesa, os cogumelos comestíveis ainda são pouco conhecidos na Amazônia, exceto pelas tribos indígenas, como os Ianomami, que os consomem como fonte de proteína. Em busca de mais conhecimento sobre estes fungos, a equipe da bióloga do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Noemia Kazue Ishikawa, passou a estudar o cogumelo amazônico Lentinus strigosus (Kasikoirima em Ianomami).
A dissertação "Cultivo micelial in vitro e elaboração de "semente-inóculo" de Lentinus strigosus, um cogumelo comestível isolado na Amazônia", da mestre em Agricultura no Trópico Úmido do Inpa, Ruby Vargas-Isla, a qual teve bolsa de pós-graduação pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), trouxe novidades como, por exemplo, a de que o clima amazônico pode contribuir com o cultivo, uma vez que a temperatura média de cultivo dos principais cogumelos no mundo é de 25ºC.
Desenvolvido na Coordenação de Pesquisas em Tecnologia de Alimentos (CPTA) do Inpa, sob a orientação de Ishikawa e co-orientação do pesquisador do Instituto, Rogério Eiji Hanada, o estudou revelou que o L. strigosus apresentou bom crescimento a 35ºC, além de resistência até 45ºC. Isto significa que produzir cogumelos (fungicultura), difícil tarefa no calor amazônico, pode ser mais fácil.
A fungicultura exige ambiente climatizado, o que acarreta gastos financeiros e emissão de gás carbônico (CO2), o qual contribue para o aquecimento global. “O planeta está aquecendo, e é cada vez mais difícil cultivar cogumelos. O L. strigosus é um fungo termófilo, mais resistente ao calor”, ressalta a pesquisadora.
E não é apenas a descoberta da resistência ao calor, que torna este cogumelo um grande potencial de cultivo comercial. “Relatos recentes mostram a ação de compostos isolados do L. strigosus contra o protozoário parasita da Doença de Chagas”, disse a pesquisadora. Existem, também, os benefícios para a saúde, já que os cogumelos comestíveis são alimentos funcionais, que unem efeitos nutricionais a medicinais. Rico em proteína, sem gordura, o cogumelo é alimento certo nas dietas.
Mas e o sabor, o L. strigosus é gostoso? Ishikawa garante que sim. Diz que o cogumelo amazônico tem o sabor diferente de qualquer outro fungo comestível. O sabor foi descrito pela primeira vez, por ela e por Vargas-Isla. “Nós experimentamos este cogumelo salteado com margarina e um pouco de sal, e achamos que tem um bom sabor, um forte gosto de umami (ver glossário) e é ligeiramente fibroso”, explica Ishikawa.
A pesquisadora alerta

Ipeca/Poaia

Cephaelis é um género botânico pertencente à família Rubiaceae.
Cephaelis Ipecacuanha - chamada popularmente de Poaia, planta rampante que cresce na sombra de matas úmidas e sua raíz é utilizada para fazer chá e remédios, essa já foi uma planta abundante no Mato Grosso.
A ipeca (Psychotria ipecacuanha) é reconhecida mundialmente como planta medicinal. O nome da planta em português, ipecacuanha, é originado da palavra nativa i-pe-kaa-guéne, que significa "planta de doente de estrada". Trata-se de uma espécie medicinal conhecida popularmente por ipeca, ipeca-verdadeira, poaia, poaiacinzenta, dentre outras.
Nativa das regiões úmidas das florestas tropicais da América, com ocorrência no Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Guianas e América Central. Em suas raízes, são encontrados dois valiosos alcalóides, de grande valor farmacológico: a emetina e a cefalina, usadas no tratamento antidiarréico, amebicida, expectorante e antiinflamatório.
A ipeca é um subarbusto pertencente à família Rubiaceae, que pode alcançar até 30 cm de altura (FIG. 1) aos 2,5 anos de idade. Seus ramos aéreos, emitidos a partir dos nós em seu rizoma, são cilíndricos, com 0,6 a 1,9 cm de diâmetro, e os entrenós, de 0,2 a 7,0 cm de comprimento.
As folhas são lisas e persistentes na parte superior dos ramos, ovais, elípticas e oblongas. A inflorescência terminal é envolvida por brácteas ovais, agudas e lobadas de coloração esverdeada, apresentam pedúnculo ereto com 1,2 a 3,5 cm de comprimento.
As flores são hermafroditas e estão presentes em um número de 12 a 150 por inflorescência. Apresenta-se nas cores creme ou branca (FIG. 2), raramente vináceas. O fruto é do tipo baga, elíptico, com 1,0 cm x 0,7 cm, apresentando epicarpo vermelho a vináceo.
Contém duas sementes, retorcidas e de testa dura. As raízes apresentam de 0,6 a 1,7 cm de diâmetro e chegam a média de 20 a 30 cm de comprimento após 2,5 anos de idade, são amareladas ou esbranquiçadas, quando frescas, e acinzentadas, quando secas. As raízes de ipeca crescem torcidas, a parte inferior é carnosa e fibrosa, possuindo cheiro fraco, quando frescas, e um sabor amargo e
nauseante. Uma planta de 3 anos de idade, obtida pelo processo natural, produz uma raiz primária contendo oito frações secundárias, pesando de 30 a 40 g. Assim, 30 plantas bem cultivadas podem produzir 1 kg de raiz seca. Pela micropropagação, o número de raízes obtidas pode chegar até 15 raízes secundárias.
A ipeca-verdadeira apresenta a seguinte sinonímia científica: Evea ipecacuanha Standley, Cephaelis ipecacuanha Rich., Cephaelis emética Pers., Uragoga ipecacuanha Baill., Psychotria ipecacuanha Mull. Arg e Ipecacuanha officinalis Arr. Cam. Vulgarmente conhecida como: ipeca, ipecacuanha-anelada, ipecacuanha-preta, poaia-do-mato, poaiacinzenta, poaialegítima, ipeca-preta e ipeca-do-Mato-Grosso.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Maxixe


Sabor do nordeste

O maxixe é uma hortaliça tradicional no Nordeste, ainda pouco conhecida no Centro-Sul do país. É um fruto originário da África, introduzido no Brasil pelos escravos. O maxixe é uma Cucurbitacea, como as abóboras, pepino, melão e melancia. Os frutos são fonte de sais minerais, principalmente zinco, e têm poucas calorias.

COMO COMPRAR

Os frutos são ovalados, com casca espinhosa ou lisa, de cor verde clara. Escolha frutos firmes, com cor uniforme, com os espinhos inteiros. Evite frutos amarelados, que por serem mais velhos tornam-se fibrosos, com sabor ruim e sementes duras. O maxixe possui a casca fina e delicada, por isso escolha os frutos com cuidado sem amassá-los ou ferí-los com a unha. Quando machucados, murcham mais rapidamente e escurecem nas áreas danificadas. O maxixe pode ser encontrado na forma minimamente processada, ou seja, já lavado, raspado e embalado. Este produto deve estar exposto em gôndolas refrigeradas, pois sua durabilidade é menor do que a do maxixe inteiro. A maior oferta e os menores preços vão de novembro a maio.
COMO CONSERVAR

Em condição ambiente, os frutos murcham e amarelecem rapidamente, podendo ser mantidos sem perda de qualidade por no máximo três dias. Na geladeira, devem ser colocados na parte mais baixa, acondicionados em sacos de plástico, por até uma semana. Se houver formação de gotículas de água no interior da embalagem, fure o plástico com um garfo. Os frutos já raspados devem ser mantidos em geladeira, embalados em saco de plástico ou vasilha tampada.


COMO CONSUMIR

O maxixe é consumido tradicionalmente na forma cozida ou refogada. Na maxixada, prato típico do Nordeste, é cozido juntamente com carnes, abóbora, quiabo e temperos. O maxixe cru pode ser usado na forma de salada em substituição ao pepino. Para salada, prefira frutos mais verdes, que ainda não formaram sementes. Quando consumido na forma crua, os frutos devem ser lavados em água corrente e higienizados com uma mistura de 1 litro de água filtrada e 1 colher de sopa de água sanitária. Deixe os frutos de molho por 30 minutos e enxágüe em seguida em água filtrada. Para consumo cozido ou cru, o maxixe deve ser previamente descascado, raspando o fruto com uma faca ou retirando uma casca bem fina, para evitar desperdícios.
DICAS

* No caso de pratos cozidos ou ensopados, acrescente os maxixes no final, para evitar cozimento excessivo.
* Temperos que podem ser usados: sal, azeite, limão, cebolinha, pimenta.
* O maxixe fica delicioso quando cozido no caldo de feijão.