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domingo, 12 de outubro de 2008

AGRIMÔNIA

Agrimonia eupatoria L.

Nome científico: Agrimonia eupatoria L.

Família: Rosaceae.

Sinônimos botânicos: Agrimonia asiatica, Agrimonia bracteosa E. Mey., Agrimonia nepalensis D. Don.

Outros nomes populares: eupatória, erva-dos-gregos, erva-hepática; aigremoine (francês); agrimony, agrimont, church steeples, churchsteeples, cockleburr, philanthropos e sticklewort (inglês); agrimonia e eupatorio (italiano); hierba de San Guillermo (espanhol); agrimonia, amores pequeños e amoricos (casteliano).

Constituintes químicos: ácido salicílico; agrimofol; agrimondina; derivados floroglicinóis; elagitaninos; provitamina K; saponinas; taninos; vitamina B; agrimonina, agrimonolida; quercetina, fitosterina, eupatorina, traços de óleo essencial e de alcalóides; ácido ursólico.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antidiarréica, antiinflamatória, antimicrobiana, antivirótica, ansiolítica, calmante, cicatrizante, colagoga, colerética (moderada), depurativa, diurética, emenagoga (moderada), hemostática local, hiper-tensora, hipoglicêmica, relaxante, resolutiva, tônica, vermífuga, vulnerária.

Indicações: abscessos; amigdalite; anginas, asma bronquial, bronquite, cálculo renal; catarros bronquiais e intestinais, cistite; cólicas; conjuntivite, dermatite pruriginosa, diarréias, doenças do sangue; dores da garganta, enxaqueca; erupções cutâneas; esmagamento de tecidos, espinhas, estomatite, faringites, feridas escrofulosas; feridas de difícil cicatrização, gota; gastrite; hiperglicemia; hipotensão arterial; indigestão; inflamação dos olhos, garganta; laringite, manchas, mordedura de serpente, musculatura tensa e/ou dolorida; parasitas intestinais, sangramento pós-cirurgias dentária; parasitas intestinais; rachaduras na pele, ressecamento da pele; reumatismo, rinites alérgicas, rouquidão; sangramentos pós-cirúrgicos e pós-extração dentária, sardas; tuberculose pulmonar; úlceras, varizes, virose.
Terapia floral de Bach: pessoas que exterioriza ânimo e paz (buscando o reconhecimento dos outros, sofrendo internamente) mas têm desequilíbrio oculto (as vezes até de si próprios) para encontrar a paz interna.

Parte utilizada: folhas, flores e sumidades floridas.

Contra-indicações/cuidados: a planta fresca temintensa ação fotosensibilizante.
Pode causar hipotensão arterial, arritmia, náuseas, vômito e até parada cardíaca.

Modo de usar:
Uso interno:
Extrato fluido, dose máxima diária: 8 ml.
- infusão de 2 colheres de sopa, em 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno, diariamente;
- infusão de 20 g de folhas ou 30-50 g de flores por litro de água, três copos ao dia entre as refeições;
- Infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em um litro de água fervente, deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia: gripe, lesão interna, trauma, pancada;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em litro de água fervente. Deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia, longe das refeições: úlcera renal, acidez gástrica;
- infusão de 50 g de folhas em meio litro de água fervente. Deixar amornar, adicionar uma colher pequena de mel, filtrar e consumir o líquido em calicezinhos, durante o dia: catarro intestinal;
Uso externo: compressas, lavagem, inalações, colutório, gargarejo.
- infusão de 60 gramas de folhas e sumidades floridas em meio litro de água fervente. Usar o líquido morno em bochechos freqüentes: inflamações na boca;
- decocção de 50 g de folhas secas em meio litro de água, adicionando uma colher de mel. garganta (fazer gargarejos com líquido morno e filtrado, pelo menos duas vezes ao dia: amidalites, inflamações); feridas; úlceras;
- compressas, gargarejos e bochechos: 5 a 6 colheres de sopa de flores ou folhas picadas em 1 litro de água fervente;
- cataplasma das: resolutivo e vulnerário.

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