O artritismo é uma diátese em virtude da qual a pessoa é atacada de uma ou varias das seguintes afecções: asma, gota, reumatismo, manifestações articulares, dores em varias partes do corpo, litíases, acessos hepáticos e respiratórios, perturbações gastrointestinais, obesidade, diabete, nervosismo, enxaqueca, eczema e outras dermatoses, dispneia, hemorroidas, etc. sua origem está nas perturbações do metabolismo.
“O limão __com seus ácidos facilmente transformados em elementos alcalinizantes, com suas bases, com suas enzimas e com suas vitaminas __contribui poderosamente para oxidar os resíduos (do metabolismo), especialmente os resíduos proteicos, que são, como agora sabemos, os responsáveis diretos do artritismo em todas suas manifestações...
“Dá-se o caso, porém, que muitos enfermos, sumamente artríticos, cheios de resíduos proteicos, se encontram com mui poucas reservas alcalinizantes. Por isso, os ácidos que os resíduos proteicos do catabolismo neles originam, não sendo neutralizados por falta de bases, se acumulam mais e mais até provocarem verdadeiras e sérias acidoses ou acidemias proteicas. Em tal caso, adicionar mais ácidos a um meio já demasiadamente acidificado, é como querer apagar o fogo com gasolina__ é acidificar mais o organismo, enquanto não se neutralizam os ácidos do limão. Quando, porém, para sua neutralização, se requerem electrólitos basificantes, e o organismo carece desses elementos, o uso do limão é ou pode ser contraindicado, e pode sê-lo seriamente, máxime nos casos agudos de artritismo. Se no sangue não há bases suficientes para evitar a acidemia do catabolismo protéico, menos ainda as há para neutralizar os ácidos do limão. Se em tais condições se comete a imprudência de ingerir limão, e sobretudo em grande quantidade, não é raro que, diante de tal problema, essa invasão de ácidos ataque os electrólitos vivos do organismo, especialmente o cálcio, com perigo para o enfermo, como já temos comprovado.
Todavia, em tais circunstancias especiais, que abundam mais do que parece, como vimos que o limão era de interesse para outros fins terapêuticos,...experimentamos aplicar limão com um caldo alcalinizante, acrescentando ao acido do limão os elementos basificantes necessários para a sua quimificação metamórfica. E tivemos grande êxito. Nada de anormal ocorreu. Pelo contrario, pudemos assim aplicar o suco de limão sem o menor inconveniente. O caldo basificante pode preparar-se mediante a decocção de aipo, cebola, alface, etc., sendo que o uso de varias hortaliças juntas dá ainda melhores resultados. Toda vez que se toma esse caldo, quente, adiciona-se suco de limão na quantidade que o caso requeira e a tolerância orgânica permita, tendo-se em mente que, ao aumentar-se a dose de limão, deve-se aumentar também a quantidade de caldo de hortaliças e tornar mais concentrado esse caldo. Desse modo não há sobrecarga de acidose na sangue, pois cada ingestão de limão é acompanhada de uma quantidade necessária de caldo de hortaliças para neutralizar a acidez do limão.__Dr. José Castro.
As curas maravilhosas do limão e da laranja. A. Balbach pg.45
“O limão __com seus ácidos facilmente transformados em elementos alcalinizantes, com suas bases, com suas enzimas e com suas vitaminas __contribui poderosamente para oxidar os resíduos (do metabolismo), especialmente os resíduos proteicos, que são, como agora sabemos, os responsáveis diretos do artritismo em todas suas manifestações...
“Dá-se o caso, porém, que muitos enfermos, sumamente artríticos, cheios de resíduos proteicos, se encontram com mui poucas reservas alcalinizantes. Por isso, os ácidos que os resíduos proteicos do catabolismo neles originam, não sendo neutralizados por falta de bases, se acumulam mais e mais até provocarem verdadeiras e sérias acidoses ou acidemias proteicas. Em tal caso, adicionar mais ácidos a um meio já demasiadamente acidificado, é como querer apagar o fogo com gasolina__ é acidificar mais o organismo, enquanto não se neutralizam os ácidos do limão. Quando, porém, para sua neutralização, se requerem electrólitos basificantes, e o organismo carece desses elementos, o uso do limão é ou pode ser contraindicado, e pode sê-lo seriamente, máxime nos casos agudos de artritismo. Se no sangue não há bases suficientes para evitar a acidemia do catabolismo protéico, menos ainda as há para neutralizar os ácidos do limão. Se em tais condições se comete a imprudência de ingerir limão, e sobretudo em grande quantidade, não é raro que, diante de tal problema, essa invasão de ácidos ataque os electrólitos vivos do organismo, especialmente o cálcio, com perigo para o enfermo, como já temos comprovado.
Todavia, em tais circunstancias especiais, que abundam mais do que parece, como vimos que o limão era de interesse para outros fins terapêuticos,...experimentamos aplicar limão com um caldo alcalinizante, acrescentando ao acido do limão os elementos basificantes necessários para a sua quimificação metamórfica. E tivemos grande êxito. Nada de anormal ocorreu. Pelo contrario, pudemos assim aplicar o suco de limão sem o menor inconveniente. O caldo basificante pode preparar-se mediante a decocção de aipo, cebola, alface, etc., sendo que o uso de varias hortaliças juntas dá ainda melhores resultados. Toda vez que se toma esse caldo, quente, adiciona-se suco de limão na quantidade que o caso requeira e a tolerância orgânica permita, tendo-se em mente que, ao aumentar-se a dose de limão, deve-se aumentar também a quantidade de caldo de hortaliças e tornar mais concentrado esse caldo. Desse modo não há sobrecarga de acidose na sangue, pois cada ingestão de limão é acompanhada de uma quantidade necessária de caldo de hortaliças para neutralizar a acidez do limão.__Dr. José Castro.
As curas maravilhosas do limão e da laranja. A. Balbach pg.45
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