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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pistache 'reduz riscos de problemas cardíacos', diz estudo

O resultado foi que as 42 gramas de pistache reduziram o volume total de colesterol no sangue em 8,4%, e o chamado colesterol ruim (LDL), em 11,6%. (BBC)

Pistache 'reduz riscos de problemas cardíacos', diz estudo

Pistaches podem ter um papel central em uma dieta balanceada

Um estudo da Universidade Estadual Penn, dos Estados Unidos, afirma que comer um punhado de pistache por dia pode baixar a taxa de colesterol e suprir a necessidade de antioxidantes normalmente encontrada em verduras e frutas de cores vivas.
Comer entre 40 e 85 gramas de pistache por dia "diminuiu o risco de doenças cardiovasculares, por diminuir significativamente os níveis de colesterol (LDL), e reduziu significantemente as proporções de lipoproteínas", de acordo com a pesquisadora Sarah K. Gebauer, que apresentou o estudo no encontro Biologia Experimental, em Washington, na segunda-feira.
Os participantes do estudo passaram duas semanas se alimentando com a Dieta Média Americana, que consiste de 35% de gorduras e 11% de gorduras saturadas.
Em seguida, testaram três dietas diferentes durante quatro semanas, sempre com um intervalo de duas semanas entre elas.

Variantes

As três dietas são variantes de um regime popular para a redução de colesterol: uma sem pistache, com direito a 25% de gordura e 8% de gorduras saturadas; a segunda com 42 gramas de pistache por dia, além de 30% de gorduras e 8% de gorduras saturadas; e por último, 85 gramas de pistache por dia, além de 34% de gorduras e 8% de gorduras saturadas.
Os exames de sangue verificaram então os níveis de colesterol no sangue de cada participante, após cada dieta.
O resultado foi que as 42 gramas de pistache reduziram o volume total de colesterol no sangue em 8,4%, e o chamado colesterol ruim (LDL), em 11,6%.
O estudo mostrou ainda que as lipoproteínas de de densidade não-alta (Não-HDL) caíram em 11,2%. Esse tipo de lipoproteínas é considerado um indicador confiável sobre os riscos de doenças cardiovasculares.

Diferença

"Ficamos satisfeitos em constatar uma diferença entre as duas doses de pistache sobre a lipoproteína, porque parece que são o pistache que está provocando os efeitos e que ele atua de forma dependente da dose", disse Gebauer.
Os pesquisadores analisaram ainda os impactos das dietas sobre os níveis de LDL oxidizado e de antioxidantes no sangue.
"Queríamos ver se o aumento dos níveis de antioxidantes provocado pelo pistache poderia reduzir inflamações e oxidação", afirmou Gebauer.
O pistache contém mais luteína (normalmente encontrada em verduras escuras), beta caroteno (formador da vitamina A) e gama tocoferol (a principal forma de vitamina E) do que outras nozes. (BBC)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Confira a tabela nutricional das sementes

Veja uma tabela com o valor nutricional de sementes bem conhecidas e aprenda a preparar um farelo.

Para fazer farelo de sementes:
Lave bem as sementes, usando um coador. Para desidratá-las, leve ao forno quente, mas desligado, por até 30 minutos. Vá guardando as sementes num pote no congelador e, quando tiver acumulado bastante, triture para fazer o farelo.

Guarde o farelo pronto na geladeira. Ele pode ser usado em cima de saladas, frutas e sucos e em algumas receitas de pratos quentes.

Veja a seguir uma tabela com os valores nutricionais de algumas sementes bem conhecidas:

100 g do produto Umidade (%) Energia (kcal) Proteína(g) Lípídeos (g) Carboidratos (g) Fibra Alimentar (g)
Amêndoa torrada e salgada* 3,1% 581 18,6 47,3 29,5 11,6
Castanha de caju torrada, com sal* 3,5 570 18,5 46,3 29,1 3,7
Castanha do Brasil crua* 3,5 643 14,5 63,5 15,1 7,9
Gergelim* 3,9 584 21,2 50,4 21,6 11,9
Semente de linhaça* 6,7 495 14,1 32,3 43,3 33,5
Pinhão cozido* 50,5 174 3 0,7 43,9 15,6
Semente de abóbora** 3,53 501 29,78 32,44 30,02 7,56
Semente de girassol** 3,06 475 16,96 25,88 51,31 7,84
Semente de baru** 6,10 502 23,9 38,2 29,1 13,4

* Fonte: Tabela de Composição de Alimentos da Unicamp

**Fonte: Tabela de Composição de Alimentos da USP

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MUSSAMBÉ

Cleome spinosa Jacq.

Nome científico: Cleome spinosaJacq.

Família: Capparidaceae.

Sinônimos botânicos: Cleome pubescens Sims, Cleome pungens Willd., Cleome spinosa L., Cleome tonduzii Briq., Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf.

Sub-espécies: Cleome spinosa subsp. longicarpa H.H. Iltis, Cleome spinosa subsp. macrospermum H.H. Iltis, Cleome spinosa subsp. megasperma H.H. Iltis, Cleome spinosa subsp. spinosa, Cleome spinosa var. horrida (Mart.) Fawc. & Rendl.

Outros nomes populares: sete-marias, mussambé-de-espinho, beijo-fedorento, mussambe-miúdo.

Propriedades medicinais: tônica, tônico digestivo.

Indicações: asma, bronquite, tosse, otite supurada, ferida, dor de cabeça.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ALFACE

Lactuca sativa L.

Nome científico: Lactuca sativa L.

Família: Asteraceae.

Sinônimos botânicos: Lactuca scariola var. sativa Moris.

Outros nomes populares: grüner Salat (alemão), lechuga (espanhol), laitue (francês), lettuce (inglês), lattuga coltivata (italiano), leituga (português de Portugal).

Constituintes químicos: óleo essencial, albumina, vitaminas A e C, cálcio, fósforo e ferro.

Propriedades medicinais: antiácida, anti-reumática, calmante do estômago e do sistema nervoso, diurética, eupéptica, laxante (leve), rejuvenescedora, sonífero.
Lactucário (leite da alface, mais abundante quando penduada): lactucina, mannita, asparagina, albumina, resina, cera, sais minerais.

Indicações: agitação, conjuntivite, espermatorréia, hipocondria, insônia, iquerícia, nevralgia intestinal, nervos, palpitação do coração, priapismo, reumatismo, tosse, tensão nervosa, vertigem, nevralgia intestinal.

Parte utilizada: folhas, talos, raiz, leite extraído da planta florescente.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- suco cru e o chá das folhas, talos e raizes, em descanso noturno: sonífero, calmante do estômago e do sistema nervoso, béquico e iquerícia;
- sumo da alface: em loções e cremes: rejuvenescer e acalmar a pele, aliviar queimaduras de sol na pele;
- lactucário (leite): propriedades hipnóticas, icterícia;
- cataplasma: ferver algumas folhas de alface em pouca água, por cinco minutos. Deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva, estendendo-as sobre uma gaze. Aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações: contusões, inchaços, pele irritada e avermelhada;
- decocção: cozinhar 60 g de folhas de alface em meio litro de água. Filtrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia: laxativo branco, insônia;
- infusão das folhas: tranquilizante, tosse, afecções da pele, emoliente, anti-reumático, sonífero, nevralgias intestinais, irritações do intestino, digestivo, laxativo suave, vertigens;
- suco das folhas, em uso externo: contusões e amaciante da pele;

ALCARÁVIA

Carum carvi L.

Nome científico: Carum carvi L.

Família: Apiaceae.

Sinônimos botânicos: Carum carvi fo. gracile (Lindl.) H. Wolff, Carum carvi var. gracile (Lindl.) H. Wolff, Carum gracile Lindl., Carum rosellum Woronow.

Subespécies/variações: Carum carvi fo. carvi, Carum carvi fo. gracile (Lindl.) H. Wolff, 1927, Carum carvi fo. rhodanthum Moore, Carum carvi fo. rhodochranthum A.H. Moore, Carum carvi fo. rubriflora H. Wolff, 1926, Carum carvi var. gracile (Lindl.) H. Wolff, Carum carvi var. roseum Trautv.

Outros nomes populares: cominho, cariz, cominho-armênio, alcaravea, alcarovea, alquirevia, cominho-de-montanha, cominho-dos-prados, cominho-romano, cuminho, quirivia; wiesen-kümmel (alemão), alcarávea (espanhol), cumin (francês), caraway (inglês), carvi (italiano), krishnajira (sânscrito).

Constituintes químicos: carvona, óleo essencial.

Propriedades medicinais: antiácida, antiflatulenta, anti-helmíntica, aperiente, aromática, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, galactagoga, laxante, purgativa.

Indicações: afecção do estomago, cólica ventosa, dispepsia, dor dos nervos, estimular a secreção de leite das lactantes, febre, gases, regular as funções glandulares e respiratórias e equilibrar o processo hídrico, vermes.

Parte utilizada: folhas, frutos, raízes.

Contra-indicações/cuidados: em grandes quantidades pode ser tóxica (carvona).

Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- raízes cozidas podem ser consumidas como um vegetal;
- no preparo de carnes, molhos, aromatizar pães, queijos, sopas e doces; as folhas tenras picadas para temperar saladas; com batatas cozidas ao vapor, suflê de batatas e saladas de pimentão; para temperar carne em geral, especialmente de porco;
- infusão ou decocção dos frutos a 5%. Dose máxima diária: 200 ml;
- extrato fluido. Dose máxima diária: 10 ml.

ALCAPARRA

Capparis spinosa L.

Nome científico: Capparis spinosa L.

Família: Capparaceae.

Sinônimos botânicos: Capparis spinosa Auct.

Subespécies/variações:

Outros nomes populares: alcaparreira; kaperstrauch (alemão), al-kábar (árabe), alcaparra ou alcaparrón (espanhol), câpre (francês), caper, spineless caper (inglês), càppero (italiano), coppari (latim).

Constituintes químicos: ácido cáprico, flavonóides, glicocaparósido e óleo essencial.

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaca, antiespasmódica, aperiente, calmante, diurética, estimulante do estômago, tônica, vermífuga.

Indicações: nevralgias sobretudo a ciática, aumentar a diurese, fígado, abrir o apetite, flatulência.

Parte utilizada: botões florais, raízes.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- como condimento em peixes, carnes, em molhos com mostarda, em saladas, recheios e adicionada ao arroz;
- infusão.

ALCANFOREIRA

Laurus camphora L.

Nome científico: Laurus camphora L.

Família: Lauraceae.

Nomes botânicos aceitáveis: Cinnamomum camphora (L.) J. Presl, Cinnamomum camphora (L.) Nees & Eberm.

Outros nomes populares: canforeira, erva-cavaleira, rabugem-de-cachorro, alcanforero.

Propriedades medicinais: digestivo.

Indicações: amenorréia, nevralgia, reumatismo.

ALCAÇUZ

Glycyrrhiza glabra L.

Nome científico: Glycyrrhiza glabra L.

Família: Fabaceae.

Sinônimo botânico: Glycyrrhiza glabra subsp. glandulifera (Waldst. & Kit.) Ponert, Glycyrrhiza glabra var. caduca X.Y. Li, Glycyrrhiza glabra var. glandulosa X.Y. Li, Glycyrrhiza glabra var. laxifoliolata X.Y. Li, Glycyrrhiza glabra var. violacea (Boiss. & Noë) Boiss., Glycyrrhiza glandulifera Waldst. & Kit., Glycyrrhiza hirsuta Pall., Glycyrrhiza violacea Boiss. & Noë.

Outros nomes populares: glicirriza, salsa, regoliz, regaliz, pau-doce, raiz-doce, alcaçus, alcaçuz-da-europa, alcaçuz-glabro, madeira-doce; deutsches süssholz (alemão), orozus e regalicia (espanhol), licorice (inglês), liquirizia comune (italiano).

Constituintes químicos: ácido glicirretínico, ácido glicirrízico, ácido uralênico, amido, cumarinas, enzimas, glicirrizina, glicosídeos, isoliquiritigenina, isoliquiritina, licoricona, liquiritigenina, liquiritina, óleo essencial, sacarídeos, saponinas, taninos, triterpenos.

Propriedades medicinais: antiespasmódica, antiinflamatória, antimicrobiana, antioxidante, antitóxica, anti-séptica, antitumoral, aromática, diurética, emoliente, expectorante, laxante, refrescante, tônica.

Indicações: abscesso, bronquites, catarro, catarro da bexiga, conjuntivite, dificuldades de urinar, espasmo, estimular a secreção de hormônios pelo córtex adrenal, feridas, furúnculos, gota, inflamação, inflamação bucal, pedra e cálculo, prisão de ventre, resfriado, rouquidão, tosses catarrais, transtornos biliares, tumor, úlceras gástricas, vesícula, vias urinárias.

Parte utilizada: raízes.

Contra-indicações/cuidados: gestantes (mesmo banhos ou massagem), nutrizes, crianças, pessoas anêmicas, hipertensas, com glaucoma, doenças cardíacas, que usam contraceptivos ou fazem reposição hormonal.

Efeitos colaterais: o uso interno provoca retenção de líquidos, Se prolongado pode causar ainda hipertensão, perda de potássio e retenção de sódio, dores abdominais, dor de cabeça e deficiência respiratória. Segundo a literatura consultada não há efeitos colaterais advindos do uso externo.

Modo de usar:
- fabricação de: . loções para limpeza da pele, tratamento da acne;
. cremes hidratantes: prevenção de rugas e na melhoria da textura da pele;
. géis e loções de proteção solar;
. loções e pomadas: abscessos, feridas e úlceras;
- infusão da raiz: inflamações do ventre e das vias urinárias. Bochechos: inflamações bucais. Compressa: conjuntivite aguda;
- pó da raiz: 100 g de alcaçuz, 20 g de erva doce moída em um pouco de água e misturar. Tomar uma colher de sobremesa à noite: regulador intestinal;
- decocção de 2 colheres de sopa de raiz moída em 1 litro de água, fervendo por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, sem açúcar. Para crianças reduzir a quantidade de erva para 1/3;
- compressas (uso externo): decocção 6 colheres de sopa de raiz moída em um litro d'água;
- decocção de 200 g de alcaçuz em um litro de água. Ferver por três minutos. Após meia hora, filtrar: bochechos e gargarejos, várias vezes ao dia;
- decocção de 20 g de raízes e ramos de alcaçuz, 40 g de eucalipto e 10 g de segurelha um litro de água. Ferver, por dez minutos. Deixar repousar por meia hora e filtrá-lo: bochechos e gargarejos freqüentes;
- decocção de 15 g de raízes de alcaçuz, 20 g de raízes de genciana, 20 g de raízes de salsaparrilha, 50 g de raízes de bardana, 50 g de raízes de gramínea, 150 g de raízes de dente-de-leão em três litros de água, por uma hora (em fogo brando). Deixar esfriar e filtrar. Tomar três xícaras por dia, de manhã (em jejum), a tarde e antes de deitar: depurativo, eczema;
- infusão em água morna de uma colher de café da mistura de: 5 g de raízes de alcaçuz em pó, 5 g de folhas de sene em pó, 3 g de sementes de funcho em pó. Deixar repousar por alguns minutos. Remisturar e beber à noite, antes de deitar: prisão de ventre;
- vinho medicinal: 120 g de raízes de alcaçuz esmagadas, 60 g de sementes de anis e 60 g de sementes de funcho em um litro de vinho branco. Deixar em infusão por dez dias. Filtrar e tomar seis colheres ao dia e fazer bochechos: mau hálito, tosse;
- decocção: ferver, por cinco minutos, 100 g de alcaçuz e 100 g de hipérico em um litro de água. Deixar repousar por meia hora e filtrar. Tomar uma xícara pela manhã, em jejum, e uma após as refeições principais: úlcera duodenal;
- bala de alcaçuz: dissolver 500 g de alcaçuz em meio litro de água, adicionar 250 g de goma arábica, 150 g de açúcar e 50 g de gengibre. Ferver até a mistura adquirir a consistência de massa ou pasta. espalhar sobre uma superfície de mármore, untada. Depois de fria, corta-se a massa e fazer as balas: acalmar tosses e acessos de bronquite;
- raiz, por decocção: tosse, laringites, afonia, afecções das vias respiratórias, peitoral, emoliente, catarros crônicos, dispnéia, congestão hepática, laxativo, inflamações do ventre e vias urinárias, inflamações da gengiva e da língua, depurativo, eczemas.
- mastigação da raiz: mau hálito, ajudar a parar de fumar;
- cataplasma de raiz seca, reduzida a pó com um pouco de farinha de trigo: aplicar sobre as partes afetadas: erisipela, para acalmar a dor;

ALAMANDA-DE-JACOBINA

Allamanda blanchetti A. DC.

Nome científico: Allamanda blanchetti A. DC.

Família: Apocynaceae.

Sinônimos botânicos: Allamanda violaceae Gardn.

Outros nomes populares: alamanda-de-blanchet, alamanda-cheirosa, alamanda-roxa, emeto, orelia, rosa-do-campo.

Constituintes químicos: glicosídeo cardiotóxico.

Propriedades medicinais: aromática, laxante, catártica, antiespasmódica, purgativa.

Indicações: espasmo, icterícia.

Parte utilizada:

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada.

Efeitos colaterais: em caso de intoxicação: náusea, cãimbras de estômago, elevação da temperatura, sede, erupção da pele. Fazer lavagem gástrica por pessoal experiente, tendo em conta as propriedades cáusticas do vegetal. As manifestações gastrintestinais exigem apenas tratamento sintomático, complementado por correção adequada dos distúrbios hidroeletrolíticos, que são complicações relativamente frequentes.

Modo de usar: Usar só sob prescrição e acompanhamento médico.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

AGUAPÉ

Eichhornia azurea Kunth.

Nome científico: Eichhornia azurea Kunth.

Família: Pontederiaceae.

Sinônimos botânicos: Eichhornia aquatica (Vell.) Schltdl., Piaropus azureus (Sw.) Raf., Pontederia aquatica Vell., Pontederia azurea Sw.

Outros nomes populares: aguapé-de-baraço, aguapé-de-canudo, aguapé-de-cordão, baroneza, camalote, colhereira, dama-do-lago, jacinto-d'água, lírio-d’água, murere, mureré-de-flor-roxa, mureré-orelha-de-veado, mureru, mureru-orelha-de-veado, mureru-de-flor-roxa, muriru, murure, murumuru, orelha-de-veado, rainha-dos-lagos, pareci.

Propriedades medicinais: adstringente, vesicatória.

Parte utilizada: toda a planta.

Outros usos: purificação de águas poluídas. Forrageira.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

AGRIÃO-DA-LAGOA

Rorippa clandestina (Spreng.) J.F. Macbr.

Nome científico: Rorippa clandestina (Spreng.) J.F. Macbr.

Família: Brassicaceae.

Sinônimos botânicos: Cardamine clandestina (Spreng.) Kuntze, Nasturtium clandestinum Spreng., Nasturtium clandestinum var. brevistylum O.E. Schulz, Nasturtium pumilum Cambess.

Outros nomes populares: abecedaria, acmela, agrião-bravo, agrião-da-ilha-de-franca, agrião-da-mata, agrião-do-mato, agrião-mouro, agrião-do-Pará, agrião-silvestre, berro-do-prato, botão-de-ouro, cardamina-do-prato, egrio, erva-do-esforço, erva-das-crianças, erva-de-malaca, jambo, jambo-açú, jambo-rana, malaca, mastruço, mastruço-do-Pará, nhambu, pimenta-da-costa, pimenta-do-Pará, rainúnculo-brasileiro.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: antianêmica, antidispéptica, antiescorbútica, antiespasmódica, aromática, diurética, colagoga, descongestionante do baço, estomáquica, excitante, expectorante, estomacal, nevrálgica, sialagoga, tônica, vesicante.

Indicações: cálculos da bexiga, dor de dente, doença da boca e garganta, afta, fortalecer a gengiva.

Batata-doce

A batata-doce é rica em carboidratos, fornecendo em cada cem gramas, 116 calorias. Contém ainda grande quantidade de vitamina A, além de vitaminas do Complexo B e sais minerais como Cálcio, Fósforo e Ferro.

A vitamina A é indispensável à vista, conserva a saúde da pele, auxilia o crescimento e evita infecções. As vitaminas do Complexo B (B1 e B5) evitam problemas de pele e ajudam na regularização do sistema nervoso e do aparelho digestivo. Os minerais, por sua vez, contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue.

Para ter certeza da boa qualidade da batata doce na hora de comprar, verifique se a superfície está limpa e firme, sem cortes ou sinais de picadas de insetos. E para conservá-la por até 15 a 20 dias em boas condições, deixe-a em lugar seco e arejado, longe da luz e de insetos.

Na hora de prepará-la, cozinhe em água fervente em panela tampada e com casca. Assim você estará evitando que seus nutrientes se percam no cozimento. Mas lembre que também as folhas da batata doce possuem alto valor nutritivo. Elas podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha, com excelentes resultados.

Seu período de safra vai de janeiro a julho.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Chá verde contra artrite reumatóide

Além de todos os benefícios já reconhecidos que o chá verde proporciona, uma pesquisa revela que planta possui um componente capaz de combater a artrite reumatóide

Muito mais do que os efeitos desintoxicantes, aceleradores do metabolismo e queimadores de gordura atribuídos ao chá verde, uma pesquisa acaba de revelar que a planta possui um componente capaz de combater a artrite reumatóide. A substância, conhecida como Epigalocatequina – 3 – Galato, inibe a produção de moléculas que estimulam a inflamação e o desgaste das articulações em pessoas com a doença.

Para quem pretende saborear esta bebida que, apesar de amarga, vale o sacrifício, é importante reservar alguns cuidados. Recomenda-se guardá-lo bem acondicionado em local fresco e seco e, na hora do preparo, passar água fervente no bule e nas xícaras.

Especialistas aconselham que a água esteja um pouco abaixo da fervura e, de preferência, nada de acrescentar açúcar. Preparar a bebida é simples: faça uma infusão com uma colher de sopa rasa da erva para cada xícara de água "quase" fervente. Ele pode ser misturado a outros chás como o capim-limão, por exemplo.

Estímulo maior é saber que o chá verde possui ainda outros benefícios. Consumi-lo regularmente ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, artrose, aterosclerose e outras doenças degenerativas.

E ainda: por conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias. Sem contar que diminui as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde) e fortalece as artérias e veias.

Equipe Bem Star

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Gergelim: muito mais que enfeite e sabor

Muito mais que enfeite e sabor: Uma dieta rica em gergelim pode trazer benefícios à saúde

Embora muitas pessoas pensem que o gergelim serve apenas para enfeitar sanduíches e dar um gostinho especial a saladas, molhos e frutas, essa semente é rica nutricionalmente. Em alguns países até compõe uma bebida indicada às mulheres em período de amamentação, para aumentar a produção de leite.

Bastante apreciado na Índia, Egito, China e Grécia, é rico em proteínas, fibras e ferro, vitamina E, minerais como fósforo, magnésio, selênio, zinco e manganês. Estudos indicam que o gergelim atua como ativador do reflexo cerebral e fortalecedor da pele.

A presença do cálcio em sua composição ajuda ainda no combate ao desgaste ósseo. O gergelim é, ainda, assim como a soja, considerado um dos vegetais mais ricos em lecitina, um poderoso emulsionante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso. Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lipídios em geral, especialmente o colesterol, evitando assim que se deposite nas paredes das artérias (arteriosclerose).

Equipe Bem Star

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Abacaxi


O abacaxi é um alimento repleto de nutrientes (hidratos de carbono, proteínas, lipídios), vitamina A e C, sódio, potássio, cálcio, ferro e fósforo.
Esta fruta destaca-se pela presença de fibras e pectina que ajudam no funcionamento do sistema digestivo.
Possui a função de dissolver as mucosidades e de facilitar a digestão, devido à presença da enzima proteolítica.
A bromelina presente no abacaxi tem a capacidade de desdobrar as mucoproteínas do catarro.

Uva

A Uva é uma fruta que alimenta, desintoxica e regenera o sangue.
Rica em vitaminas, proteínas, sais minerais, hidratos de carbono e água, a uva atua na reconstituição do sangue, estimulando a formação de glóbulos vermelhos.
Reconstitui a glicemia, norma-lizando os estados de hipoglicemia sem os efeitos prejudiciais do açúcar.
Promove a diurese, eliminando as toxinas, principalmente as provocadas pela ação do açúcar branco, que é um acidificante do sangue. A uva também fortalece os rins e o coração.

Batata

Consumida em todo o Ocidente, em larga escala, a batata sustentou populações inteiras em épocas de fome, provando ser extremamente alimentícia.

Depois do limão, é o maior fornecedor de vitamina C, além de complexo B, potássio, cálcio e ferro.

Apresenta 20% de carboidratos, é pouco calórica e a maior parte de seus nutrientes encontra-se na casca ou junto a ela.

Seu suco não é muito saboroso, mas misturado à cenoura, salsinha ou agrião torna-se mais agradável ao paladar.

Seleção:
Dê preferência às batatas grandes que tenham olhos, que indiquem a possibilidade dos tubérculos brotarem, significando grande quantidade de enzimas e estruturas vivas.

Aquelas que não podem brotar não devem ter grande poder alimentício.

Rejeite as batatas com manchas pretas, que concentrem um acalóide tóxico chamado solanina.

Funções terapêuticas:
Acidez estomacal, cicatrização, artrite, gastrite e úlcera péptica.

Substâncias encontradas na batata:

Vitamina A: Cegueira noturna, pele seca e áspera, fadiga, perda de olfato e apetite.

Complexo B:Pele seca e áspera; acne; cabelos opacos, secos ou brancos; pouco apetite; distúrbios do estômago.

Vitamina C:Sangramento das gengivas, dores nas juntas, cura lenta de ferimentos e fraturas, equimoses, corrimento nasal, má digestão.

Vitamina D: Artrite, diarréia, dentes e ossos frágeis, eczema e psoríase.

Cálcio: Enfraquecimento dos ossos, dores nas pernas e costas, ossos quebradiços.

Cobre: Fraqueza geral, imperfeições da pele e má digestão.

Ferro: Fraqueza, palidez, prisão de ventre e anemia.

Fósforo: Problemas ósseos, distúrbios nervosos, stress, fraqueza e problemas de peso.

Magnésio: Nervosismo, excitação muscular e tremores.

Manganês: Paralisia, convulsões, tonturas, cegueira e surdez em crianças.

Sódio: Perda de peso, cãibras musculares, desidratação, língua seca e alcalose.

Sobre a Amenorréia

Para os banhos de assento as ervas mais usadas são:
Cavalinha
Eucalipto
Alecrim
Alfazema
Arruda
Jaborandi
Louro
Manacá
Urtiga branca

Para auxiliar no tratamento da amenorréia use o chá de calêndula.
Ingredientes:
1 punhado de calêndula Raiz de angélica Fumaria ou fel da terra Cavalinha Mel
1/2 litro de água

Modo de usar:

l) Leve ao fogo a água e as ervas.
2)Deixe ferver por 2 minutos, desligue o fogo e abafe.
3)Após 5 minutos, destampe e coe.
4)Adoce com mel, se preferir, e tome 1 xícara do chá 3 vezes ao dia.

Coentro

Muito utilizado como condimento e acompanhante imprescindível na culinária das regiões Norte e Nordeste, o coentro dá sabor aos pratos, ao mesmo tempo em que confere atributos medicinais ao organismo.
É diurético, antiespasmódico, antiinflamatório, carminativo e suas sementes, quando esmagadas, entram no tratamento da aerofagia, falta de apetite e dores, desde que sejam de origem nervosa, dores de cabeça causadas por má digestão, disenteria de origem bacilar, histeria e gases intestinais.
Originário da Ásia menor, é considerado um arbusto que pode chegar a 60 cm de altura.

Chá de coentro digestivo Ingredientes:
1 colher (sopa) do fruto do coentro 1/2 litro de água
Modo de fazer:
1) Coloque a água em uma panela e leve ao fogo.
2) Deixe ferver.
3) A parte, coloque o fruto do coentro bem levado em um recipiente.
4) Desligue o fogo e derrame a água fervente por cima, tampe e aguarde 15 minutos.
5) Coe e adoce com mel, se preferir. Beba sempre após as refeições.

Bálsamo

Bálsamo Toluifera balsamun
O bálsamo é empregado externamente em forma de lavagens.
Sua aplicação é feita sobre esfoladuras, feridas, contusões e sarnas.

Arruda

ArrudaRuta graveolens
A arruda é freqüentemente utilizada em forma de cataplasma nas dores reumáticas e nas nevralgias.
O cozimento desta erva com um pouco de vinagre é empregado somente para lavar os cabelos. Ajuda a matar piolhos.

Assa-peixe

Assa-peixe Boehmeria arborescens
O assa-peixe é um excelente expectorante e balsâmico. Sua ação auxilia no combate a tosses, bronquites crônicas e asmáticas, gripes e resfriados.

Capim-cidrão

Capim-cidrão - Cymbopogom citratus
O capim-cidrão age como sedativo e calmante da tosse. E empregado no combate a gases intestinais, perturbações urinárias, insônia e cefaléia.

Chá de Bugre


Chá de Bugre - Cordia eucalyculata
O bugre é freqüentemente utilizado para eliminar o ácido úrico, dores reumáticas e artríticas, porque age estimulando a circulação sangüínea. Seu uso também é empregado no combate à obesidade e ao colesterol.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Alecrim combate diabetes e cancro

Estudo revela que a planta usada na cozinha tem propriedades que eliminam os radicais livres
Por: Redação
Alecrim

Um estudo da Universidade de São Paulo, no Brasil, conclui que o alecrim tem um efeito benéfico no combate aos radicais livres presentes em várias doenças, segundo dados noticiados pela revista Época.

Este estudo pioneiro conclui a existência de um efeito positivo do alecrim no combate a doenças como a diabetes, o cancro, a insuficiência renal entre outras maleitas.

Para elaborar este estudo, a nutricionista Ana Mara de Oliveira e Silva, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, escolheu o uso de ratos diabéticos, que tratou durante 60 dias com doses regulares de uma solução aquosa de alecrim. O objectivo passou por testar a influência do alecrim em organismos animais com problemas atribuídos à presença de «oxidantes», vulgarmente conhecidos como radicais livres. Os «oxidantes» são responsáveis por lesões em células, que em alguns casos podem causar a sua morte.

A quantidade ideal de alecrim para um ser humano com cerca de 80 quilos é de quatro gramas de alecrim (50mg por cada quilo corporal).

O segredo do alecrim está nos ácidos fenólicos presentes na sua folha, uma substância anti-oxidante pertencente ao grupo dos compostos fenólicos, também presentes em especiarias como a erva-doce, os orégãos ou a noz-moscada.

No entanto é preciso ter cuidado com o uso excessivo de alecrim, pois segundo a autora deste estudo, «O consumo excessivo de um antioxidante pode ter efeito tóxico. O corpo reage como se fosse uma droga», refere, citada pela revista.

domingo, 12 de outubro de 2008

ALAMANDA

Nome científico: Allamanda cathartica L.

Família: Apocynaceae.

Sinônimos botânicos: Allamanda cathartica ‘grandiflora’ Aubl., Allamanda cathartica var. grandiflora (Aubl.) Bailey & C.P. Raffill., Allamanda cathartica var. Hendersonii (Bull. Ex Dombrain) L.H. Bailey & Raffill, Allamanda cathartica ‘williensi’ Hort., Allamanda grandiflora Lam., Allamanda hendersonii Bull ex Dombrain, Allamanda latifolia Presl.

Outros nomes populares: alamanda-de-flor-grande, alamanda-de-flor-grande-amarela, buiussu (Belém), camendará, cipó-de-leite, comandara, comandau, dedal-de-dama, orélia, orélia-grandiflora, purga-de-quatro-pataca, quatro-pataca, quatro-pataca-amarela, santa-maria (Amazonas), sete-pataca; common allamanda, yellow allamanda (inglês); monette jaune, orélie de guyane, grelie, liane à lait; (francês); canário e cantiva (espanhol).

Constituintes químicos: glicosídeo cardiotóxico.

Propriedades medicinais: antitérmico, antitussígena, catártica, emética, hidragoga, laxante, purgativa, vermífuga.

Indicações: afecção do baço, cólica, cólica dos pintores, febre, intoxicação saturnina, piolho, sarna, tosse, vermes intestinais.

Parte utilizada: folhas, flores, látex, raiz.

Contra-indicações/cuidados: toda a planta é tóxica principalmente o látex.
A ingestão em excesso e/ou intoxicação causam: náuseas, cãimbras de estômago, cólicas, desidratação, diarréia, dores abdominais, elevação da temperatura, erupção da pele, irritação nas mucosas, perda de potássio, sede, vômitos, Em alguns casos: choques provocados pela perda de líquido no organismo. Neste caso, levar imediatamente ao hospital. Em caso de ingestão de pequenas quantidades da folha, um bochecho com leite ou outro tipo de antiácido pode combater seus efeitos.

Modo de usar:

Uso externo:
- infusão das folhas provoca vômito e tem propriedades purgativas: vermes intestinais.
- colocar na água para erradicar larvas de mosquito e pernilongos (carapanã);
- decocção de 10 g de casca, flor ou raiz para cada litro de água: banhos contra sarna e piolho.

Uso interno: Somente sob prescrição e acompanhamento médico.
- o chá do látex resinoso que goteja por toda a planta e altamente venenoso. Medicinalmente é catártico e purgativo (em dose mínima) e emético violento (em dose mais elevada). Sua decocção, juntamente com a casca, é purgante hidragogo, contra os tumores do fígado e determinados vermes intestinais. Em dose ainda maior, atua como perigoso vomitivo, causando diarréia.
- flores e raízes: moléstias do baço. Seu suco é benéfico nos casos de intoxicação por chumbo.

AJUGA

Nome científico: Ajuga reptans L.

Família: Lamiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: ajugaíba, búgula, consolda média, erva-de-são-léo, erva-de-são-lourenço, erva-férrea, jujuba, língua-de-boi; common bugle (inglês); ajuga (espanhol); bugle (francês); consuelda media (casteliano).

Constituintes químicos: antocianinas, saponina, sais orgânicos, taninos.

Propriedades medicinais: adstringente, amarga, anti-hemorroidal, antiinflamatória, aromática, carminativa, cicatrizante, colagoga, diurética, estomacal, febrífuga, hemostática, laxativa, narcótico (de efeito moderado), sedativa, tônica, vulnerária.

Indicações: amigdalite, articulações inflamadas, constipação intestinal, disfunções biliares, disfunções da circulação sangüínea, efeitos do excesso de bebidas alcoólicas, feridas, fístulas, gangrenas, hemorragias, úlceras.

Parte utilizada: planta toda.

Contra-indicações/cuidados: preferencialmente fazer uso externo, devido efeito narcótico moderado.
Em doses elevadas detecta-se efeito narcótico e tônico do coração.

Modo de usar:
- infusão da planta: hemorragias, disfunções da circulação sangüínea, disfunções biliares, constipação, efeitos do excesso de bebidas alcoólicas;
- decocção da planta: amigdalite.
- compressas: curar feridas, úlceras, gangrenas, fístulas e articulações inflamadas.
- raiz: maior poder adstringente.

Ajowan

Nome científico: Trachyspermum copticum (L.) Link.

Família: Apiaceae.

Sinônimos botânicos: Carum copticum (L.) Benth. & Hook. f. ex C.B. Clarke, Trachyspermum ammi (L.) Sprague ex Turrill.

Outros nomes populares: orégano-semente, semente-de-orégano. Adiowan, ajowan, indischer kümmel, königskümmel (espanhol), ajowan (francês, hindu, italiano), ajwain, omam (inglês), ajwain, bishop’s weed (italiano).

Constituintes químicos: alfa-pineno, cálcio, carboidratos, caroteno, ferro, fibras, fósforo, timol, gama-terpineno, limoneno, minerais, niacina, p-cimeno, proteínas, riboflavina, tiamina.

Propriedades medicinais: afrodisíaca, antiasmática, anticatártica, antidiarréica, antiespasmódica, antimicrobiana, aromática, carminativa, desintoxicante, digestiva, estimulante físico e psíquico, expectorante, fungicida, tonificante, vermífuga. < style="color:#000080;">Indicações: promover a digestão, aliviar gases, rins, nervos, fortalecer o sistema imunológico, combater infecções, indigestão, asma, dores espasmódicas do estômago e intestino, diarréia, auxiliar a respiração, resfriados, irritações e dores de garganta, bronquite, asma; bactérias, fungos e vermes intestinais, intoxicação, prevenir a formação de pedras nos rins, aumentar a virilidade, curar problemas de ejaculação precoce.

Parte utilizada: folhas, sementes.

Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura consultada.

Modo de usar:
- uma colher de chá cheia de ajowan em água morna e duas ou três pitadas de sal: dor ou cólica intestinal causadas por gases, indigestão ou infecção;
- infusão das sementes: diarréia, auxiliar a respiração, resfriado, irritação e dor de garganta, bronquite, asma, bactérias, fungos e vermes intestinais, desintoxicante; uso regular de folhas de ajowan previnem a formação de pedras nos rins (Índia);
- uma colher de chá de ajowan frito, misturado com mel e leite. Tomar antes de dormir. Aumenta a virilidade e cura problemas de ejaculação precoce (Índia).

AGRIMÔNIA

Agrimonia eupatoria L.

Nome científico: Agrimonia eupatoria L.

Família: Rosaceae.

Sinônimos botânicos: Agrimonia asiatica, Agrimonia bracteosa E. Mey., Agrimonia nepalensis D. Don.

Outros nomes populares: eupatória, erva-dos-gregos, erva-hepática; aigremoine (francês); agrimony, agrimont, church steeples, churchsteeples, cockleburr, philanthropos e sticklewort (inglês); agrimonia e eupatorio (italiano); hierba de San Guillermo (espanhol); agrimonia, amores pequeños e amoricos (casteliano).

Constituintes químicos: ácido salicílico; agrimofol; agrimondina; derivados floroglicinóis; elagitaninos; provitamina K; saponinas; taninos; vitamina B; agrimonina, agrimonolida; quercetina, fitosterina, eupatorina, traços de óleo essencial e de alcalóides; ácido ursólico.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antidiarréica, antiinflamatória, antimicrobiana, antivirótica, ansiolítica, calmante, cicatrizante, colagoga, colerética (moderada), depurativa, diurética, emenagoga (moderada), hemostática local, hiper-tensora, hipoglicêmica, relaxante, resolutiva, tônica, vermífuga, vulnerária.

Indicações: abscessos; amigdalite; anginas, asma bronquial, bronquite, cálculo renal; catarros bronquiais e intestinais, cistite; cólicas; conjuntivite, dermatite pruriginosa, diarréias, doenças do sangue; dores da garganta, enxaqueca; erupções cutâneas; esmagamento de tecidos, espinhas, estomatite, faringites, feridas escrofulosas; feridas de difícil cicatrização, gota; gastrite; hiperglicemia; hipotensão arterial; indigestão; inflamação dos olhos, garganta; laringite, manchas, mordedura de serpente, musculatura tensa e/ou dolorida; parasitas intestinais, sangramento pós-cirurgias dentária; parasitas intestinais; rachaduras na pele, ressecamento da pele; reumatismo, rinites alérgicas, rouquidão; sangramentos pós-cirúrgicos e pós-extração dentária, sardas; tuberculose pulmonar; úlceras, varizes, virose.
Terapia floral de Bach: pessoas que exterioriza ânimo e paz (buscando o reconhecimento dos outros, sofrendo internamente) mas têm desequilíbrio oculto (as vezes até de si próprios) para encontrar a paz interna.

Parte utilizada: folhas, flores e sumidades floridas.

Contra-indicações/cuidados: a planta fresca temintensa ação fotosensibilizante.
Pode causar hipotensão arterial, arritmia, náuseas, vômito e até parada cardíaca.

Modo de usar:
Uso interno:
Extrato fluido, dose máxima diária: 8 ml.
- infusão de 2 colheres de sopa, em 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno, diariamente;
- infusão de 20 g de folhas ou 30-50 g de flores por litro de água, três copos ao dia entre as refeições;
- Infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em um litro de água fervente, deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia: gripe, lesão interna, trauma, pancada;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em litro de água fervente. Deixar esfriar. Beber três xicarazinhas ao dia, longe das refeições: úlcera renal, acidez gástrica;
- infusão de 50 g de folhas em meio litro de água fervente. Deixar amornar, adicionar uma colher pequena de mel, filtrar e consumir o líquido em calicezinhos, durante o dia: catarro intestinal;
Uso externo: compressas, lavagem, inalações, colutório, gargarejo.
- infusão de 60 gramas de folhas e sumidades floridas em meio litro de água fervente. Usar o líquido morno em bochechos freqüentes: inflamações na boca;
- decocção de 50 g de folhas secas em meio litro de água, adicionando uma colher de mel. garganta (fazer gargarejos com líquido morno e filtrado, pelo menos duas vezes ao dia: amidalites, inflamações); feridas; úlceras;
- compressas, gargarejos e bochechos: 5 a 6 colheres de sopa de flores ou folhas picadas em 1 litro de água fervente;
- cataplasma das: resolutivo e vulnerário.

AGRIÃO DO BREJO

Nasturtium officinale R. Br.

Nome científico: Nasturtium officinale R. Br.

Família: Brassicaceae.

Sinônimos botânicos: Cardamine fontana Lam., Nasturtium fontanum (Lam.) Asch., Radicula nasturtium-aquaticum Britt. & Rendle, Rorippa nasturtium-aquaticum (L.) Hayek, Rorippa nasturtium Beck, Sisymbrium nasturtium-aquaticum L.

Outros nomes populares: agrião-do-brejo, agrião-d’agua-corrente, agrião-da-europa, agrião-da-fonte, agrião-da-ponte, agrião-de-lugares-úmidos, agrião-oficinal, berro, cardamia-jontana, cardomo-dos-rios, mastruço-dos-rios, saúde-do-corpo. Cresson (francês), water-cress (inglês), crescione (italiano).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido pantotênico, alanina, arginina, beta-caroteno, cobre, enxofre, ferro, fosfato, glicina, gluconasturtina, histidina, iodo, óleo essencial sulfo-azotado amargo e volátil (isosulfocyanato de allyla), potássio, taninos, pró-vitamina A, vitaminas A, C, B, K.

Propriedades medicinais: adstringente, antiescorbútica, anti-icterícia, antiinflamatória, anti-séptica das vias respiratórias, antitérmica, antitussígena, béquica, cicatrizante, depurativa, descongestionante, desintoxicante, despigmentadora, digestiva, diurética, excitante, expectorante, fluidificante, fortalecedora dos cabelos, peitoral , restauradora, tônica.

Indicações: abscessos, ácido úrico, amenorréia, anemia, anorexia, apetite (abrir), bócio, cabelos (caspa, fios e couro oleosos, fortalecer, quebradiços, estimular crescimento, evitar queda), cérebro (oxigenar), colecistite, colelitíase, colite (antiinflamatório), coração (debilidade, normalizar o ritmo), debilidade geral, dente (dor), depurativa, diabete, digestão (favorecer, laxativa, desordens), dismenorréia, dispepsia (com flatulência e azedume), diurético, escorbútica, escrofulose, estimulante, febre, feridas, fígado (disopilante, icterícia, problemas do), gengivas (fortalecer), hidropisia, intestino grosso (enfermidades), intestinos (atonia, catarro), memória (fortalecer), morféia, nicotina (antídoto, diminuir efeitos), pele (acnes, afecção, cansada, dermatose, descongestionar, frieiras, manchas, sardas, sem viço), pulmão (afecção brônquio-pulmonar, bronquite crônica, catarro, expectorante, tuberculose pulmonar), raquitismo, regular o equilíbrio hídrico do corpo, reumatismos, rins (anúria, uremia, litíase, pedras), salivação (aumentar), sarampo, secreções (aumentar), sífilis, sistema digestivo (irritado, inflamado, sangrando, colite ulcerativa), tabagismo, tônica, toxinas do corpo (limpar), transpiração (aumentar), unhas, varíola, vermes, vesícula (estase biliar), vias respiratórias (descongestionante), vias urinárias (cálculos, cistite).

Parte utilizada: toda a planta.

Contra-indicações/cuidados: mulheres no início da gestação. O agrião que cresce junto a águas paradas, pode transmitir tifo.

Efeitos colaterais: pode causar irritações no estômago e nas vias urinárias de gestantes e em grandes quantidades pode provocar aborto.

Modo de usar: xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
- compressas: manchas, sardas, acnes, descongestionar a pele;
- cremes, loções e compressas: frieiras nos pés, feridas, abscessos;
- cataplasma: cicatrização, eczemas, úlceras escorbúticas, escrofulosas etc.;
- decocção (único caso) de colherada de folhas frescas em uma xícara de água. Ferver, por três minutos, em fogo moderado, filtrar após dez minutos. Adicionar suco de limão, laranja ou tomate fresco. Beber em duas vezes, durante o dia: bronquite, depurativo, diurético;
- folhas e talos frescos em saladas: afecções dos brônquios, anemia, bócio, diabetes, digestivo, elimina o excesso de ácido úrico, escorbuto;
- infusão a frio de uma colher bem cheia de folhas e flores frescas em uma xícara de água. Deixar toda a noite. Espremer bem o agrião e filtrar. Beber a infusão pela manhã, em jejum;
- infusão, extratos ou tintura: bronquite, febre, escrofulose, raquitismo, hidropisia, icterícia, cistite, colites, problemas do fígado, anúria, tosses catarrais, tuberculose pulmonar, uremia, bócio;
- loção de 50 g de suco de agrião e 10 g de essência de amêndoas amargas: pele avermelhada devido ao vento ou ao sol;
- mastigar algumas folhas de agrião por dia, para ativar a salivação e reforçar as gengivas.
- suco com mel ou suco de abacaxi: bronquite, tosse, catarros, tuberculose pulmonar, eliminar os efeitos do fumo nos pulmões;
- suco puro, meio copo todos os dias: bronquite crônica;
- suco: esmagar em um pilão uma grande porção de folhas e talo frescos, colocar em um pano limp, torcer e extrair todo o uso. Filtrar e consumir 40 g por dia: escorbuto, febre persistente, icterícia;
- sopa (caldo verde), junto com outras ervas (tais como rúcula e couve);
- xampus, máscaras, condicionadores: cabelos;
- xarope de 250 gramas de agrião, uma clara de ovo e 350 gramas de açúcar.

sábado, 11 de outubro de 2008

AGRIÃO

Nasturtium officinale R. Br.

Nome científico: Nasturtium officinale R. Br.

Família: Brassicaceae.

Sinônimos botânicos: Cardamine fontana Lam., Nasturtium fontanum (Lam.) Asch., Radicula nasturtium-aquaticum Britt. & Rendle, Rorippa nasturtium-aquaticum (L.) Hayek, Rorippa nasturtium Beck, Sisymbrium nasturtium-aquaticum L.

Outros nomes populares: agrião-do-brejo, agrião-d’agua-corrente, agrião-da-europa, agrião-da-fonte, agrião-da-ponte, agrião-de-lugares-úmidos, agrião-oficinal, berro, cardamia-jontana, cardomo-dos-rios, mastruço-dos-rios, saúde-do-corpo. Cresson (francês), water-cress (inglês), crescione (italiano).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido pantotênico, alanina, arginina, beta-caroteno, cobre, enxofre, ferro, fosfato, glicina, gluconasturtina, histidina, iodo, óleo essencial sulfo-azotado amargo e volátil (isosulfocyanato de allyla), potássio, taninos, pró-vitamina A, vitaminas A, C, B, K.

Propriedades medicinais: adstringente, antiescorbútica, anti-icterícia, antiinflamatória, anti-séptica das vias respiratórias, antitérmica, antitussígena, béquica, cicatrizante, depurativa, descongestionante, desintoxicante, despigmentadora, digestiva, diurética, excitante, expectorante, fluidificante, fortalecedora dos cabelos, peitoral , restauradora, tônica.

Indicações: abscessos, ácido úrico, amenorréia, anemia, anorexia, apetite (abrir), bócio, cabelos (caspa, fios e couro oleosos, fortalecer, quebradiços, estimular crescimento, evitar queda), cérebro (oxigenar), colecistite, colelitíase, colite (antiinflamatório), coração (debilidade, normalizar o ritmo), debilidade geral, dente (dor), depurativa, diabete, digestão (favorecer, laxativa, desordens), dismenorréia, dispepsia (com flatulência e azedume), diurético, escorbútica, escrofulose, estimulante, febre, feridas, fígado (disopilante, icterícia, problemas do), gengivas (fortalecer), hidropisia, intestino grosso (enfermidades), intestinos (atonia, catarro), memória (fortalecer), morféia, nicotina (antídoto, diminuir efeitos), pele (acnes, afecção, cansada, dermatose, descongestionar, frieiras, manchas, sardas, sem viço), pulmão (afecção brônquio-pulmonar, bronquite crônica, catarro, expectorante, tuberculose pulmonar), raquitismo, regular o equilíbrio hídrico do corpo, reumatismos, rins (anúria, uremia, litíase, pedras), salivação (aumentar), sarampo, secreções (aumentar), sífilis, sistema digestivo (irritado, inflamado, sangrando, colite ulcerativa), tabagismo, tônica, toxinas do corpo (limpar), transpiração (aumentar), unhas, varíola, vermes, vesícula (estase biliar), vias respiratórias (descongestionante), vias urinárias (cálculos, cistite).

Parte utilizada: toda a planta.

Contra-indicações/cuidados: mulheres no início da gestação. O agrião que cresce junto a águas paradas, pode transmitir tifo.

Efeitos colaterais: pode causar irritações no estômago e nas vias urinárias de gestantes e em grandes quantidades pode provocar aborto.

Modo de usar: xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
- compressas: manchas, sardas, acnes, descongestionar a pele;
- cremes, loções e compressas: frieiras nos pés, feridas, abscessos;
- cataplasma: cicatrização, eczemas, úlceras escorbúticas, escrofulosas etc.;
- decocção (único caso) de colherada de folhas frescas em uma xícara de água. Ferver, por três minutos, em fogo moderado, filtrar após dez minutos. Adicionar suco de limão, laranja ou tomate fresco. Beber em duas vezes, durante o dia: bronquite, depurativo, diurético;
- folhas e talos frescos em saladas: afecções dos brônquios, anemia, bócio, diabetes, digestivo, elimina o excesso de ácido úrico, escorbuto;
- infusão a frio de uma colher bem cheia de folhas e flores frescas em uma xícara de água. Deixar toda a noite. Espremer bem o agrião e filtrar. Beber a infusão pela manhã, em jejum;
- infusão, extratos ou tintura: bronquite, febre, escrofulose, raquitismo, hidropisia, icterícia, cistite, colites, problemas do fígado, anúria, tosses catarrais, tuberculose pulmonar, uremia, bócio;
- loção de 50 g de suco de agrião e 10 g de essência de amêndoas amargas: pele avermelhada devido ao vento ou ao sol;
- mastigar algumas folhas de agrião por dia, para ativar a salivação e reforçar as gengivas.
- suco com mel ou suco de abacaxi: bronquite, tosse, catarros, tuberculose pulmonar, eliminar os efeitos do fumo nos pulmões;
- suco puro, meio copo todos os dias: bronquite crônica;
- suco: esmagar em um pilão uma grande porção de folhas e talo frescos, colocar em um pano limp, torcer e extrair todo o uso. Filtrar e consumir 40 g por dia: escorbuto, febre persistente, icterícia;
- sopa (caldo verde), junto com outras ervas (tais como rúcula e couve);
- xampus, máscaras, condicionadores: cabelos;
- xarope de 250 gramas de agrião, uma clara de ovo e 350 gramas de açúcar.

ALECRIM

Rosmarinus officinalis L. -

Nome científico Rosmarinus officinalis L.

Família: Lamiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: alecrim-da-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-de-cheiro, alecrim-rosmarinho, alecrim-rosmarino, alecrinzeiro, erva-da-graça, libanotis, rosmarino, rozmarim, roris marini (latim), rosemary (inglês), romero (espanhol), romarin (francês), ramerino (italiano), rosmarin (alemão).

Constituintes químicos: a-tujeno, a-felandreno, a-humuleno, a-pineno, a-terpineno, ácido ascórbico, ácido labiático, ácido rosmarínico, ß-caroteno, ß-pineno, ß-sitosterol, borneol, canfeno, cânfora, cineol, elemol, eugenol, limoneno, lineol, mirceno, pectina, rosmadiol, rosmanol, rosmaricina, rosmarinol, sabineno, timol, tanino.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiasmática, antidepressiva, antidiabética, antiespasmódica, antigripal, anti-hipertensora, antiinflamatória, antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, aperiente, aromática, balsâmica, béquica, calmante, cardiotônica, carminativa, cicatrizante (o pó das folhas), colagoga, depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estimulante da fecundidade feminina, estomáquica, eupéptica, excitante, narcótica, vasodilatadora, vulnerária, tônica, sudorífica, vasodilatadora, estomacal, febrífuga, tônica do sistema nervoso central, tonificante do útero.

Indicações: afecção (fígado, estomago, intestinos, rins), afecções cefálicas, asma, astenia, bronquite, calvície, cansaço físico e mental, caspa, celulite, cicatrização de feridas, circulação da pele, clorose, colesterol, contusão, convalescença, coqueluche, coração, debilidade cardíaca, depressão ligeira, dermatites seborréicas, dispepsia, dor, dor de cabeça, dor reumática, dor muscular, edemas, entorse, enxaqueca, escrófulas, esgotamento, espasmo, feridas, fraqueza, frigidez, gota, gás intestinal, gastralgia, gripe, hemorróida, hidropsia, histeria, impotência, inapetência, inchaço dos olhos, indigestão, insônia, isquemia, nervosismo, nevralgias, odontalgia, paralisias, pele desvitalizada, poliuria, problemas respiratórios, pulmões, queda do cabelo, reumatismo, rins, rugas, torcicolo, tosse, úlceras, vertigem, vesícula.

Parte utilizada: folhas, flores, óleo essencial.

Contra-indicações/cuidados: CUIDADO: TÓXICA, gestantes. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrintestinal, nefrite, intoxicação, aborto, irritações na pele. Não é recomendado para prostáticos e pessoas com diarréia.

Efeitos colaterais: o uso durante a noite pode alterar o sono.

Modo de usar:
- infusão: 1 xícara (das de cafezinho) de folhas secas ou frescas em 1/2 litro d'água. Tomar 1 xícara das de chá em intervalos de 6 horas;
- infusão: 5 a 15 g de folhas em 1 litro de água fervente. Deixar esfriar, coar e tomar 1 xícara de chá três vezes ao dia;
- infusão: 1 colher das de chá de folhas em 1 xícara de água quente. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia;
- pó das folhas secas: pulverizadas sobre feridas, como cicatrizante;
- tintura: 50 g de folhas secas em 1 litro de álcool de cereais. Deixar por 5 dias, filtrar e conservar em vasilhame escuro. Tomar diariamente 40 gotas diluídas em um copo de água, por 10 a 15 dias: hemorróidas;
- tintura: 10 xícaras das de cafezinho de folhas secas em ½ litro de álcool de cereais ou aguardente. Deixar macerar por 5 dias. Tomar, com um pouco de água, uma colher das de chá 3 vezes ao dia;
- extrato fluído: 1 a 5ml/dia;
- decocção a 2,5%: de 50 a 200ml/dia;
- xarope: em ½ litro de xarope, adicionar o suco de 4 xícaras das de cafezinho, de alecrim. Tomar 1 colher a cada 3 horas;
- banho: ferver 3 xícaras das de chá de folhas em 1 litro de água por 5 minutos. Coar, esfriar e misturar à água da banheira;
- vinho: 50 g de folhas em 1 litro de vinho tinto durante 10 dias. Filtrar e adoçar com mel. Tomar 1 cálice antes das refeições;
- xampus: 5% de extrato glicólico;
- loções capilares, dentifrícios: 3% de extrato glicólico;
- uso externo: infusão a 5%.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Chá de camomila protege diabéticos de complicações


Pesquisa foi conduzida por ingleses e japoneses. Efeitos positivos foram observados em ratos.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Os diabéticos que escolhem um chá de camomila como bebida podem estar prevenindo complicações. Segundo pesquisadores japoneses e ingleses o chá previne lesões oculares, renais e nervosas.
O chá de camomila é comum nos cinco continentes e conhecido por suas propriedades calmantes. Mais recentemente se tornaram conhecidas aplicações do chá no campo das doenças. Entre as possíveis indicações terapêuticas estão inflamações, feridas operatórias, gota e úlceras.
O chá de camomila é preparado com as flores secas de uma planta chamada Matricaria chamomilla, e os cientistas afirmam essa é uma fonte rica em antioxidantes.
Na pesquisa realizada no Japão e Inglaterra os especialistas estudaram a ação do extrato seco das flores sobre ratos diabéticos. Os roedores que receberam a camomila apresentaram uma diminuição da glicose após 21 dias de tratamento.
Os pesquisadores identificaram a inibição de duas enzimas envolvidas na lesão dos chamados órgãos-alvo do diabetes. Os cientistas esperam poder traduzir as descobertas em um novo medicamento à base de camomila para auxiliar o tratamento do diabetes.

Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PIMENTA

As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada principalmente nos estados de MG, BA e GO. Consumidas no Brasil, principalmente na forma de conserva de fruto inteiro em vinagre ou azeite.

A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença da capsaicina. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente esta que possui as propriedades benéficas à saúde. A capsaicina têm propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita

hemorragias, aumenta a resistência física. Além disso, influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável, na elevação do humor.
CLIMA E SOLO

É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem.
VARIEDADES

As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: a) pimenta malagueta – fruto de 2cm de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte.
b) pimenta comari – fruto esférico e vermelho-escuro;
c) pimenta de cheiro – fruto esférico e cor amarela;
d) pimenta chifre de veado – cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade.
PLANTIO

Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas

quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura.
ADUBAÇÃO E CALAGEM

Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.

Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S.

Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.
TRATOS CULTURAIS

Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.
PRAGAS E DOENÇAS

Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por

pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.
COLHEITA E RENDIMENTO

A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.
COMPOSIÇÃO

O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras
COMERCIALIZAÇÃO

O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg. As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas.

AGNOCASTO

Vitex agnus-castus L.

Nome científico: Vitex agnus-castus L.

Família: Verbenaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: alecrim-de-angola, agno-casto, árvore-da-castidade, cordeiro-casto, flor-da-castidade, pimenteiro-silvestre, Agnocasto (espanhol, italiano), Arbre au poivre (francês), Chaste tree (inglês), agnocasto, Ajerobo, casto, Jorobo, Gatillo e Sauzgatillo (castellano), Flor d’aloc e Simbla (catalán), Panjangusht (sánscrito), Ranukabija (hindu), Salitzuqui (vasco).

Constituintes químicos: 1,8-cineol, agnusídeo, alfa e beta-pineno, aucubino, bornil-acetato, casticana, eurostosídeo, isovitexina, limoneno, orientina, sabineno, viticineno.
- Sumidades floridas: flavonóides: casticina, homoorientina; glucsídos iridoídeos: aucubosídeo, agnosídeo; taninos, princípios amargos.
- Frutos: óleo essencial (0,5%) rico em cineol e pineno.

Propriedades medicinais: antidisentérico, antiestrogênico, antiinflamatório, anti-séptico, calmante, carminativo, diurético, emenagogo, espasmolítico, estimulante, estimulante da secreção de LH, expectorante, galactagogo, inibidor da secreção do hormônio FSH, inibidor da secreção de prolactina, sedante, vulnerario.

Indicações: acne associada à tensão pré-menstrual, alterações bruscas de humor, amenorréia, bronquite, cefaléia, dor de estômago, diabete, diarréia, diminuir a irritação, dismenorréia, distonias neurovegetativas (ansiedade, insônia, palpitações, taquicardia, vertigens), doenças fibrocísticas das mamas, ejaculação involuntária, erisipela, espasmos gastrointestinais, feridas, equilibrar a secreção de hormônios femininos, espasmo, gases, gripe, diminuir a testosterona nos homens, hematúria, hemorróidas, incrementar a produção de progesterona nas mulheres, infertilidade feminina, inibir a produção de prolactina, meopausia, regular a produção de prolactina, regular a menstruação, reduzir os impulsos sexuais masculinos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, síndrome pré-menstrual, sintomas da menopausa e da TPM, transtornos de hiperfoliculinemia ou hiperprolactinemia.

Parte utilizada: frutos secos, flores.

Contra-indicações/cuidados: gestantes, lactantes, mulheres que fazem tratamento hormonal, para quem tem défícit metabólicos de FSH.

Efeitos colaterais: erupções cutâneas moderadas e desarranjo intestinal em menos de 2% das mulheres durante o uso do agnocasto. Pode aumentar o fluxo menstrual e cefaléias.

Modo de usar:
USO INTERNO:
- infusão: uma colher de sopa em 200 ml de água fervente. Deixar 15 minutos. Tomar 2 a 4 vezes ao dia: diurético, antidisentérico, expectorante, hematúria, hemorróidas, diabete, problemas menstruais e de menopausa, lactação deficiente, ejaculação involuntária, reumatismo, diarréia, gastralgia, amenorréia, bronquite;
USO EXTERNO:
- infusão acima: banho de erisipela;
- compressa em torno do pescoso das folhas frescas moídas, misturadas com gordura, até virar uma pasta: gripe e resfriado.

AGÁRICO-BRANCO (Fungo)

Polyporus officinalis Fries.

Nome científico: Polyporus officinalis Fries.

Família: Polyporaceae.

Sinônimos botânicos: Boletus laricis Jacq., Boletus purgans Pers., Lariciformes officinalis (Vill. ex Fr.) Kotl. & Pouz.

Outros nomes populares: white agaric, larch agaric, purgin g agaric (inglês).

Constituintes químicos: agaricina, colesterina, álcool palmitílico, resina.

Propriedades medicinais: colagogo, laxante.

Efeitos colaterais: em doses elevadas é laxante drástico.

AGAVE

Agave americana L.

Nome científico: Agave americana L.

Família: Agavaceae.

Sinônimos botânicos: Agave complicata Trel. ex Ochot., Agave felina Trel., Agave gracilispina Engelm. ex Trel., Agave melliflua Trel., Agave rasconensis Trel., Agave subzonata Trel., Agave zonata Trel. ex Bailey.

Outros nomes populares: pita, piteira, caroatá-açu, gravatá-açu, piteira, agave americana; pite (francês); agave (italiano); sisal agave, american aloe, american century plant, century plant, miracle of nature e spiked aloe (inglês); sisal (espanhol, francês); acíbara, alzabara, henequén, maguey, pita e pitera (casteliano), lu-sung-ma (chinês), rakaspattah (hindu).

Constituintes químicos: saponina (hecogenina).

Propriedades medicinais: antiescorbútica, anti-sifilítica, anti-séptica, depurativa do sangue, digestiva, diurética, estomáquica, expectorante, hemostática, hepática, laxante, resolutiva, vulnerária.

Indicações: anemia, blefarite, catarros bronquiais, feridas, fígado, hemorragia, icterícia, inchaços das pernas, intestino (inflamação), irritações na pele, lavar os olhos (irritações, inflamação), lepra, manchas azuladas, queda de cabelo, rins, sacudidelas nos testículos e cordões espermáticos, seborréia, sífilis, tosses.

Parte utilizada: folhas, raiz.

Contra-indicações/cuidados: mulheres grávidas ou que amamentam. É pouco tóxico por via oral, mas não pode ser aplicado por via endovenosa e nem por via subcutânea, intradérmica ou intramuscular.

Modo de usar:
- suco.
- raízes: anti-sifilíticas.
- folhas em infusão: bebida refrescante, hepático, digestivo, sífilis, lepra.
- externamente: lavar olhos irritados.
- suco fresco das folhas: resolutivo, irritações da pele, feridas e inchaços das pernas, manchas azuladas, sacudidelas nos testículos e cordões espermáticos;
- infusão: colocar em um copo uma ponta de faca de pó de agave e verter água fervente. Espere esfriar. Lavar os olhos (interna, externamente). É normal dar ardor no início da aplicação: blefarite;
- infusão de 30 g de folhas dessecadas em um litro de água fervente. Adicionar uma colher de mel e consumir em calicezinhos, durante o dia: inflamações nos intestinos;
- infusão de 25 g de folhas secas em meio litro de água. Fazer compressas mornas com gaze muito limpa: olhos (irritações e inflamações).
- infusão de 50 g de rizomas e folhas em um litro de água fervente. Deixar repousar por 25 minutos. Beber três xicaras das pequenas ao dia: sífilis.
- decocção de 80 g de rizoma e folhas em um litro de água, por dez minutos. Usar para lavagens dos cabelos: seborréia;
- maceração de 50 g de filhas em um litro de água por um dia. Lavar os cabelos:queda de cabelo;
- maceração: colocar uma pitada de pó do suco condensado das folhas em meio cálice de água. Deixar repousar e usar para lavagens locais: supuração.
- tintura: colocar 10 g de folhas frescas ou de rizoma em maceração, em 50 g de álcool a 60º por 7 dias, Filtrar e administrar em doses nunca superiores a 16 g diárias: depurativa, diurética;
- pó de agave: dessecar as folhas e reduzi-las a pó em um pilão. Tomar uma colherada ao dia, diluída em um pouco de água açucarada: fígado, rins, icterícia e anemia.

AGAR-AGAR


Gelidium corneum L.

Nome científico: Gelidium corneum L.

Família: Algae.

Propriedades medicinais: inibidor do apetite, laxante, protéico.

ADONIS

Adonis vernalis L.

Nome científico: Adonis vernalis L.

Família: Ranunculaceae.

Sinônimos botânicos: Adonanthe vernalis (L.) Spach.

Outros nomes populares: adonis-da-primavera, Yellow adonis, false hellebore, ox-eye, peasant's eye e sprin g pheasant’s eye (inglês), botón de oro (espanhol), adonis (francês), adonide primaverile (italiano). eléboro falso e ojo de perdiz (casteliano).

Constituintes químicos: flavonóides (adonivernitina), ácidos orgânicos, cimarósido, adonitoxósido, sais minerais, glucosídeos, cardenólides.

Propriedades medicinais: cardiotônica, sedativa, vermífuga, emenagoga.

Indicações: insuficiência cardíaca congestiva, contração prematuras do músculo cardíaco, miocardite, taquicardia, arritmia, tosse, asma, epilepsia, cãibras, dor reumática.

Parte utilizada: parte aérea de planta com 3 anos (em maio).

Contra-indicações/cuidados: gestantes, lactantes e crianças.
Usar só sob prescrição médica. Ter cuidado especial no caso de portadores de gastrite e úlcera gastroduenal.
Contra indicado para pessoas em tratamento com heterosídeos cardiotônicos, quinidina, laxantes antraquinónicos ou diuréticos tiazídicos (pode produzir potencialização de sua ação e em casos de sobredose, uma inversão do efeito cardiotónico).
Pode causar hipertonia gastrintestinal, perda de apetite, vômitos, diarréia, dor de cabeça.

Modo de usar:
- infusão ou decocção a 1%, dose máxima diária: 100 ml;
- extrato fluido, dose máxima diária: 60 gotas.