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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nêspera: Suas propriedades



Ela veio da Ásia, mais se tornou comum no Brasil.
A Nêspera(Eribotrya japônica) lembra um pêssego em miniatura. Também é chamada de ameixa amarela.

Valor nutricional:

Essa frutinha é uma boa fonte de minerais, especialmente o ferro, o cálcio, o magnésio e o fósforo. Por causa deles _ e também por ser rica em carboidratos _ seu consumo aumenta a resistência física e combate a fadiga. Sua safra vai de setembro a novembro.
Calorias por 100 g (cerca de 6 unidades pequenas): 44 Kcal.
Revista Saúde é Vital nº 185


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Propriedades do Açaí


Açaí é o fruto da palmeira conhecida como açaizeiro (Euterpe oleracea Mart., Palmae), planta típica de várzea. É nativo da Amazônia, onde seu consumo data dos tempos pré-colombianos. O açaí é um alimento muito importante da dieta amazônica. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido para o resto do mercado nacional durante os anos 80 e 90.

O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se por crescer em touceiras de 3 a 25 estirpes (troncos de palmeira). Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estirpe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorágico).

É consumido na forma de bebidas, doces, geléias, sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de uma trançado de folha amarrado aos pés - a peconha.

Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se tranforme em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.

A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e mesmo os que preferem o suco com açúcar (ainda assim, bem mais grosso que qualquer suco servido no sudeste).

As sementes limpas são muito utilizadas para artesanatos. Quando descartadas, servem como adubo orgânico para plantas.

Nas demais regiões do Brasil, as pessoas consomem o açaí congelado adicionando frutas, cereais e xarope guaraná. O que não é bem visto pelos nativos da região norte, que encaram a mistura como um desperdício de açaí. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas.
açai.com


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Morango: Valor nutricional


Originário da Europa, o morango(Fragaria vesca), com seu sabor levemente ácido, faz sucesso em tortas, musses e geléias. Além disso, o tom vermelho-vivo garante um visual tentador na decoração de doces e coquetéis.

Valor nutricional:


O morango é rico em vitamina C e tem, ainda, teores consideráveis de vitamina A. Entre os minerais, destacam-se o sódio, o potássio, o magnésio, o fósforo e o ferro.

Mas cuidado quem tende a desenvolver problemas nos rins: a fruta possue boas doses de ácido oxálico, substância causadora das famosas pedras. Ela também não é recomendada a individuos que sofrem de gota. Sua safra vai de julho a outubro.
Calorias por 100 g (5 morangos grandes) = 39 kcal.
Revista Saúde é Vital nº 185


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nozes para o coração

imagem: desejoesabor.com.br
De acordo com uma nota publicada na revista inglesa The Lancet, comer nozes frequentemente pode reduzir o risco de infarto em mulheres.

Como fazem parte da família das oleaginosas, as nozes só contêm gorduras monoinsaturadas, que não elevam o nível de colesterol, conta a nutricionista Renata B. Mentone, de São Paulo.

Mas atenção: Qualquer coisa que engorda é um fator de risco. Por isso, na falta de uma prova concreta, continuamos não recomendando comer muitas nozes, alerta ela.
Revista Saúde é Vital nº 185


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Maracujá: Uma fruta repleta de fibras

imagem:http://farinhadelinhaca.com.br
Por apresentar grande quantidade de fibras (8,5 gramas numa unidade de 50 gramas), o maracujá dá um empurrãozinho no funcionamento do intestino. “As sementes dessa fruta ajudam na formação do bolo fecal”, explica a nutricionista Andréia Daidone, de São Paulo.
Revista Saúde é Vital nº 185


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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Os benefícios da pimenta

Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes.

Segundo o médico homeopata Marcio Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.

Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.

Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.

Doenças que a pimenta cura e previne


Baixa imunidade - A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.


Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.


Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.


Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.


Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.


Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.


Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.


Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.


Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.


Males do coração - A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.


Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.


Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.


Reumatismo, artrite e artrose - Recomenda-se a aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações, feitas com 250 gramas de pimenta vermelha socada e misturada a uma pasta de purê de inhame. Use uma vez ao dia até a melhora.

Receitas com pimenta


Pimenta no Azeite de Oliva


1 xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem

2 dentes de alho picados

1 colher (chá) de suco de limão

pimentas selecionadas à sua escolha


Retire as sementes e os talos das pimentas. Frite o alho no azeite até ficar levemente dourado. Coloque as pimentas em um vidro de conserva, deixando um espaço livre de 2 cm. Aqueça 1 xícara (chá) de azeite a 300o C. Enfie o cabo de uma colher no meio das pimentas e abra um buraco. Despeje o azeite quente lentamente, para que penetre. Complete o pote com azeite até atingir 0,5 cm da boca e tampe bem firme. Deixe esfriar naturalmente. Conserve na geladeira.


Conserva Básica de Pimenta


Pimentas selecionadas de sua escolha

2 copos de vinagre branco

1 colher (sopa) de açúcar

1 colher (chá) de sal


Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar, levando essa mistura para ferver por dois minutos. Faça o branqueamento das pimentas cozinhando-as no vapor, sem que fiquem muito moles. Coloque-as num vidro esterilizado e jogue a calda quente por cima. Deixe esfriar, tampe e conserve na geladeira.

Texto adaptado de:
http://estilonatural.uol.com.br/Edicoes/50/artigo65916-1.asp


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Dente de Leão - Propriedades

A erva dente-de-leão (Taraxacum officinale) é desintoxicante e depurativa, sendo indicada para prevenir e tratar arteriosclerose, artrose, astenia, cálculos biliares, celulite, cirrose, cistite, colesterol, constipações, diabetes, distúrbios menstruais, problemas no fígado, hepatite, gastrite, obesidade, prisão de ventre (laxante suave), varizes e vesícula.

Para fazer o chá, ferva um litro de água e, assim que apagar o fogo, jogue duas colheres de sopa da erva. Tampe e deixe abafado por cerca de dez minutos. Coe e tome de duas a três xícaras do chá ao dia.
Fonte da imagem: Centro Vegetariano


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Comer mirtilo pode ajudar a inibir o desenvolvimento de células de gordura


Os benefícios do consumo do mirtilo já foram demonstrados em diversos estudos científicos, sobretudo aqueles relacionados à proteção do coração, que derivam de seu alto teor de polifenóis. Por isso, a frutinha já mostrou efeitos positivos sobre quase tudo: do envelhecimento à síndrome metabólica. Recentemente, uma pesquisadora da Universidade da Mulher do Texas estudou se o mirtilo também pode ter um importante papel na redução de um dos maiores desafios do mundo na área da saúde: a obesidade. E ela provou que sim, quanto mais o consumo de mirtilo – e seus polifenóis –, maior a redução das células de gordura, ou seja, do tecido adiposo do corpo.

Shiwani Moge decidiu analisar se a fruta desempenharia alguma função na diferenciação de células adiposas – o processo em que células não especializadas adquirem recursos para se tornar adipócitos. Estes são células do tecido conjuntivo especializadas em sintetizar e armazenar gordura. Na literatura científica há muitos artigos que provam que polifenóis vegetais combatem a adipogênese, o desenvolvimento de células de gordura, e induzem a lipólise, a quebra de lipídios ou gordura.

Moghe apresentou sua pesquisa no encontro Experimental Biology 2011, da Sociedade Americana de Nutrição, no último domingo. "Eu queria ver se o uso dos polifenóis presentes no mirtilo poderia inibir a obesidade ainda na fase molecular", disse Moghe. O estudo foi realizado em culturas de tecidos retirados de ratos. Ao fim do experimento, o teor de lipídio do grupo controle era significativamente maior do que o do tecido que havia recebido três doses de polifenóis de mirtilo. O tecido que recebeu a maior dose da substância teve uma redução de 73% em lipídios. Já a menor dose resultou em uma redução de 27%. "Nós ainda precisamos testar essa dose em humanos, para ter certeza de que não há efeitos colaterais e de que ela é efetiva. Determinar a melhor dose para humanos será importante agora", diz Moghe.
Data Edição: 14/4/2011
Fonte: Redação da Época