Página Inicial ! Afrodisíacos ! Alimentos Nutracêuticos ! Condimentos ! Chás ! Diabetes ! Dietas ! Disfunção Erétil ! Doenças e ervas indicadas ! Ervas Medicinais ! Ervas Aromáticas e Especiarias ! Sucos ! Fitoterapia !Frutas na Medicina Natural ! Hipertensão ! Impotência Sexual ! Linhaça e suas propriedades ! Propriedades medicinais das frutas ! Simbologia do Mundo Vegetal ! Ervas para banhos ! Remédios Caseiros ! Verduras e Legumes ! Dicas de saúde ! Propriedades medicinais da maçã ! Plantas de uso na Amazônia ! Própolis ! Perguntas frequentes x Respostas ! Sementes ! Tabagismo ! Terceira Idade ! Vídeos ! Vinagre de Maçã ! Vitaminas !


















Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Melancia combate dificuldades de ereção

Com efeito semelhante ao Viagra; a fruta também aumenta a libido


Por Minha Vida

Os poderes afrodisíacos da pimenta e das ostras para aumentar a vida sexual já são bastante conhecidos. Mas ninguém nunca desconfiou que a melancia também pudesse esquentar a vida sexual dos casais.

Investigando a fruta, pesquisadores do Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais da Universidade A&M do Texas (estados Unidos), descobriram que ela é rica num fitonutriente reconhecido como vasodilator: a citrulina. A substância é convertida em arginina, precursora na formação do óxido nítrico no interior dos vasos sanguíneos. O óxido nítrico, por sua vez, leva à vasodilatação e ao relaxamento vascular (não á toa, ele é dos componentes do Viagra).

A mesma lógica também elege a fruta como eficaz no combate aos problemas cardiovasculares, à medida que ela aumenta o fluxo sangüíneo. Mas os efeitos libidinosos do consumo podem não ser notados por todo mundo. Não podemos afirmar que toda a citrulina será convertida em arginina, nem que toda arginina será usada pelo organismo na produção de óxido nítrico , esclarece a nutricionista funcional Daniela Jobst. Cada metabolismo reage de acordo com as necessidades do indivíduo .

A citrulina, no entanto, concentra-se principalmente na casca e nas sementes da melancia. Por isso, é necessário o aproveitamento de toda a fruta, mudando hábitos de consumo dos brasileiros , afirma a chefe da equipe nutricional do MinhaVida,Roberta Stella. O suco também é eficaz contra febres e as sementes aliviam a pressão alta , diz a especialista.

Uma talha com 100g de melancia é aliada suculenta da sua dieta: conta com apenas 31 calorias e ainda é rica em sais minerais (ferro, cálcio e fósforo) e vitaminas (complexo B, A e C). Por ser rica em água, ela tem ótima atuação no sistema digestivo e na limpeza das vias urinárias. Também tem grande quantidade de licopeno e glutationa, que protegem contra o câncer e o envelhecimento precoce.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Abieiro

abieiro





(Lucuma caimito). Árvore frutífera da família das Sapotáceas, aclimada no Brasil, onde alguns acreditam que é espontânea. O fruto é o abiu, do tamanho duma pêra, amarelo por fora. A massa é doce e gomosa, sendo utilizada nas doenças pulmonares. “Em medicina é tônico de valor, anti-diarréico, antidisentérico, antiperiódico e muito empregado contra as febres intermitentes.” (Chernowiz, “Formulário e Guia Médico”).


Recomende para um amigo clicando aqui...               

Seis fitoterápicos passam a ser oferecidos pelo SUS em 2010

27/12/09 - 07h00

No total, rede pública contará com oito medicamentos desse tipo.
Especialistas alertam que remédios devem ser prescritos por médicos.
Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo

Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

Fitoterápicos produzidos com alcachofra poderão ser usados no SUS (Foto: Reprodução/TV Globo)

Mais seis medicamentos fitoterápicos passarão a ser oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2010. No total, o SUS contará com oito remédios desse tipo.

Serão incluídos na relação oferecida à população remédios feitos com alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, insoflavona da soja e unha de gato. Desde 2006, medicamentos produzidos com guaco e espinheira santa estavam disponíveis.

Porém, o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Junior, ressalta que nem todos esses medicamentos estarão nos postos de saúde.

Segundo ele, cabe ao gestor do SUS de cada localidade definir quais remédios comprar com a verba destinada pelo Ministério da Saúde, pelos estados e municípios.

Foto: Arquivo/Embrapa
Ampliar Foto 
Foto: Arquivo/Embrapa

Fitoterápicos feitos com guaco já eram utilizados pelo SUS desde 2006 (Foto: Arquivo/Embrapa)

“A inclusão dos fitoterápicos no SUS significa que o administrador poderá comprar antibiótico, produto para asma e escolher também um xarope de guaco. Será levado em conta o costume do uso dessas plantas pela população. São seis novas opções terapêuticas que o gestor do SUS está autorizado a comprar para os pacientes, caso ele entenda que é interessante”, disse Nascimento Junior ao G1.
Receita médica
Apesar da distribuição pelo SUS ajudar a popularizar os fitoterápicos, especialistas alertam que esses medicamentos só podem ser consumidos com orientação médica.

“Os medicamentos têm origem em plantas, mas isso não significa que podem ser tomados sem receita médica. Aquela ideia de que o que vem da terra não faz mal, não é verdade”, diz Ricardo Tabach, doutor em psicobiologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De acordo com Tabach, tomar fitoterápicos junto com remédios tradicionais não é apenas desnecessário, mas também perigoso. O ato pode acarretar em uma interação medicamentosa com efeitos colaterais e reações adversas. Mesmo produtos naturais são perigosos. “Um paciente em tratamento com um remédio tradicional pode começar a tomar um chá para ajudar. Quando ocorrem efeitos colaterais, o médico acha que é o remédio, sem saber que o motivo foi a combinação com o chá”, diz.


A médica Ceci Mendes Carvalho Lopes, presidente da Associação Médica Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito), acredita que a medida pode diminuir o preconceito dos próprios médicos em relação aos fitoterápicos. “Existe um preconceito imenso que, na realidade, não tem sentido, mas está baseado no fato de muitas faculdades não terem fitoterapia no currículo. O médico tem receio de se comprometer com uma coisa que ele não conhece”, disse.

Para a médica, se o medicamento existe e tem efeito comprovado, não há motivos para não usá-lo. “Não pode acreditar só na tradição popular. Desde que exista o respaldo científico, o fitoterápico é uma opção para o médico conforme cada caso”, afirma Ceci.
Registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que os oito medicamentos têm registro. Segundo a Anvisa, há 512 medicamentos fitoterápicos registrados, que são fabricados por 119 empresas.

Segundo Nascimento Junior, os oito fitoterápicos disponíveis no SUS foram determinados a partir de alguns critérios, como ser originário de plantas nativas do Brasil ou exóticas adaptadas, estar representado nas cinco regiões do Brasil e ter indicação para uso em doenças da atenção básica.

A expectativa do governo é que os medicamentos sejam usados em todos os estados. “É um processo de crescimento para romper barreiras, preconceitos e ganhar o status como o de outros medicamentos”, afirma Nascimento Junior.
Lista de medicamentos oferecidos pelo SUS:


Imagem                                Nome Popular Indicações de uso
Reprodução/TV Globo

(Reprodução/TV Globo)

Alcachofra Tratamento de dores na região abdominal associadas a disfunções relacionadas ao fígado e à bile.
Reprodução/TV Globo

(Reprodução/TV Globo)

Aroeira Produtos ginecológicos anti-inflamatórios.
Reprodução/TV Globo

(Reprodução/TV Globo)

Insoflavona da Soja Climatério (coadjuvante no alívio dos sintomas)
Reprodução/TV Globo

(Reprodução/TV Globo)

Unha de Gato Anti-inflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite reumatóide, osteoartrite (artrose) e como imunoestimulante.
Reprodução/TV Globo

(Arquivo/Embrapa)

Guaco Indicado para tosse, bronquite, asma, pigarro, rouquidão e inflamação na garganta.
Espinheira Santa Indicada no combate a úlceras e problemas estomacais.
Cáscara Sagrada Constipação ocasional (prisão de ventre)
Garra do Diabo Anti-inflamatório (oral) para dores lombares, osteoartrite (artrose)

*Fonte: Ministério da Saúde

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Abaceiro Amargoso

Chegam a frutificar 60 ou mais contemporaneamente sendo que na China e no Japão seus modelos esquisitos são ainda desconhecidos no Brasil. Depois de esvasiados, seus belos frutos são usados para a feitura de vasilhames, na maioria dos países onde vegeta.
plantas-medicinais.me


Recomende para um amigo clicando aqui...               

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Saiba mais sobre o ciclo reprodutivo das angiospermas

17/12/09 - 07h00

Esses vegetais apresentam flores e frutos.
Conheça melhor as suas estruturas.
Do G1, em São Paulo



No último vídeo sobre os ciclos reprodutivos, Bruno Malizia, professor de biologia do curso PH, no Rio de Janeiro, explica como funciona o ciclo das angiospermas.

"O grupo das angiospermas é mais recente e mais diversificado, porque existem algumas novidades evolutivas, algumas apomorfias que conferem grande vantagem em relação ao sucesso reprodutivo", afirma.

Uma das grandes adaptações é a presença de uma flor, que serve para atrair diversos organismos polinizadores, o que aumenta muito a capacidade reprodutiva dos vegetais. A outra adaptação é a presença de fruto, que serve também para auxiliar na dispersão de suas sementes.

"Sabemos que nos ciclos haplodiplobiontes, a partir de pteridófitas, a fase predominante é o esporófito. A produção de esporos em angiospermas vai acontecer na flor, em uma região masculina, que irá produzir um esporo masculino. Na região feminina da flor, será produzido um esporo feminino", explica.

Segundo o professor, a região masculina, chamada de androceu, produzirá o grão de pólen. A região feminina, chamada de gineceu, produzirá os óvulos, que conterão estruturas que formarão um gametófito."

O professor de biologia mostra ainda as diferentes partes que compõem cada uma das regiões. Ele explica também como se dá a dupla fecundação (assista ao vídeo).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ABÓBORA

Twitter - Orkut - RSS
(Cucurbita Pepo)
A abóbora também chamada de jerimum no norte e nordeste de nosso País, é um vegetal da família da cucurbitáceas, que se destaca sobretudo por sua riqueza em pró-vitamina A e pelo seu conteúdo em fósforo, cálcio e ferro.

Uso medicinal:
Folhas – são boas contra a erisipela. Usam-se em fricções, da mesma forma como as flores.
Folhas frescas contundidas, aplicam-se sobre queimaduras.
A seiva das folhas, fritos em azeite de oliva, aplicados em cataplasmas, ao peito, trazem bons resultados em casos de pneumonia.
Flores – em fricções, dão bons resultados contra a erisipela, dissipando o inchaço.
Ligeiramente assadas e aplicadas ao ouvido, são eficazes contra as otites.
Sementes – são calmantes e refrescantes.
Em emulsão, prestam bons serviços nas inflamações do tubo digestivo, da bexiga e da uretra.
Para combater a bronquite, prepara-se uma emulsão da seguinte maneira:
-Pega-se umas 50 gramas de sementes descascadas, moem-se com uns 20 gramas de açúcar e acrescentam-se uns 80 gramas de água. Toma-se várias colheradas por dia.
As semente são empregadas também, eficazmente, contra a solitária, para cuja expulsão é preciso, na véspera, tomar três colheres, das de sopa, de óleo de rícino, e evitar toda alimentação. Descasca-se as sementes da abóbora com o cuidado de não tirar-lhes a película esverdeada que envolve a amêndoa. Tritura-se de 60 a 80 gramas de sementes descascadas e mistura-se com igual quantidade de açúcar e umas 10 colheres de leite. Toma-se em jejum. Duas horas depois ingere-se outras três colheres de óleo de rícino. Convém não esquecer que esta receita é para adultos.
Lombrigas – expulsa-se com dose menores, repetidas de três em três dias, e mesmo sem abstenção total de alimentos na véspera.
Toma-se o óleo de rícino uma hora após a ingestão das sementes.
As sementes verdes são empregadas pelos homeopatas contra a intensa náusea depois das refeições e contra os vômitos no período da gravidez.
Polpa – crua ou cozida, serve para preparar cataplasmas emolientes que se aplicam sobre queimaduras do primeiro grau e sobre inflamações externas, furúnculos e antrazes.

É laxante e diurética.
Segundo investigações do Dr. Lakovsky, de Kiev, o purê de abóbora (aqui chamado de quibebe), exerce ação diurética bastante acentuada nas enfermidades renais e mesmo nas inflamações graves, crônicas, dos rins. O referido clinico observou que, sob influencia desse vegetal, aumentava a quantidade de urina eliminada, bem como a proporção das matérias solidas contidas na mesma, ao mesmo tempo em que os edemas ou inchaços diminuíam e acabavam desaparecendo, e a reação da urina se tornava alcalina. – Dr. Teófilo L. Ochoa.
A polpa é também alcalinizante; portanto boa para quem sofre de artritismo.
É rica em fosfato e é tônica para o cérebro.
É muito rica em globulina, e é boa para o fígado, os rins e os intestinos.
Dá bons resultados, crua, no combate a hidropisia.
Deve ser usada cozida pelos que sofrem de hemorróidas.

Pendúnculos – triturados e fervidos na água, empregam-se no preparo de um chá bom para curar hemorragias uterinas. Toma-se várias xícaras por dia.
O mesmo chá, no qual se adiciona uma colher de tremoços moídos, é bom remédio contra a diarréia, a disenteria e a malaria.

Valor alimentício:
A abóbora pode ser empregada como integrante de sopas de hortaliças para crianças desde os seis meses de idade.
Incluindo esse vegetal em nossa ração, estamos assegurando a mesma um bom teor de vitamina A.
Crua, pde-se usá-la ralada, em mistura com cenoura, beterraba ou nabo, no preparo de saladas.
Presta-se também na preparação de sucos em conjunto com cenoura, beterraba, tomate, abacate, etc, na centrifuga ou no liquidificador.
Cozida pode empregar-se juntamente com batatinha , batata-doce, mandioca, arroz, feijão, trigo etc.
Os brotos cozidos serve para salada ou sopas.
As pontas tenras de aboboreiras (cambuquiras), com milho verde, ralado, dão uma sopa deliciosa, muito usada no Brasil. O Prof. Dr. Deodato de Morais alega que essas pontas tem propriedades estomáquicas notáveis.
A flor pode ser preparada a milaneza.
As sementes, descascadas e ligeiramente tostadas, comidas com pão integral, pela manhã, são muito nutritivas. Podem também ser usadas com nozes, coco ou amendoim. É um alimento reconstituinte para crianças desnutridas, débeis, raquíticas..
Fonte: As hortaliçãs na medicina doméstiva - A. BALBACH
pag.168

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O poder dos cítricos


As frutas cítricas não podem faltar na alimentação do dia a dia.

As frutas cítricas possuem ação antioxidante relacionadas à vitamina C e aos flavonóides,que são substâncias semelhantes às vitaminas e exercem ação contra os radicais livres. A hesperidina, um dos flavonóides da tangerina e da laranja, auxilia na absorção da própria vitamina C.

Várias pesquisas médicas apontam que os flavonóides dos cítricos também têm ação preventiva no combate ao câncer. O consumo regular das frutas cítricas ajuda a prevenir tumores e suas conseqüências.

Em relação ao sistema cardiovascular, o consumo regular de laranja, tangerina, lima, limão ou grapefruit, colabora para diminuir o LDL, o mau colesterol e os triglicerídios.

A laranja e a tangerina, sobretudo se ingeridas com o bagaço, ajudam a tratar a prisão de ventre,já que as fibras exercem ação de limpeza intestinal,absorvendo gorduras e facilitando a remoção das impurezas.

Por Marco de Cardoso

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Chá mate ajuda a reduzir o colesterol ruim

Três doses diárias da bebida seriam eficazes para baixar as taxas


Por Minha Vida

Quente, gelado, com canela ou limão. O chá mate, conhecido por todos como uma bebida refrescante, foi a fonte de inspiração de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina, que constatou que consumir três doses diárias (aproximadamente 300 ml cada ou quase 1 litro por dia) é capaz de diminuir em 13% as taxas de colesterol ruim, o LDL, e aumentar a de colesterol bom, o HDL.

Essa ação foi observada em amostras de sangue de 100 voluntários que incluíram a bebida no cardápio durante 60 dias. Os pesquisadores explicam que isso se dá porque algumas substâncias presentes na erva mate, como alcaloides e os glicídeos, funcionam como uma espécie de detergente que reage com os ácidos biliares, impedindo a absorção da gordura pelo intestino.

Os pesquisadores acreditam que os princípios ativos da erva mate não ajam apenas nos sais biliares, mas inibam também a atividade da lipase, uma enzima secretada pelo pâncreas que está envolvida na digestão de gordura.

Ainda serão necessárias outras pesquisas sobre o assunto, mas os pesquisadores vêem com bastante entusiasmo os primeiros resultados
Publicado em 27/11/2009

SUS oferece seis novos fitoterápicos


www.clicrbs.com.br
Oferta passa de dois para oito produtos à base de plantas medicinais

O Sistema Único de Saúde (SUS) financiará seis novos medicamentos fitoterápicos. A partir do próximo ano, os postos de saúde poderão oferecer fármacos produzidos à base de alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato. Com isso, o número de fitoterápicos financiados pelo SUS passa de dois para oito.

Os novos produtos – preparados a partir de plantas medicinais – são indicados para o tratamento de problemas como prisão de ventre, inflamações, artrite reumatóide e sintomas do climatério (veja quadro abaixo). Esses medicamentos serão financiados com os mesmos recursos utilizados para a compra dos medicamentos da atenção básica. A portaria que inclui esses fitoterápicos no Componente Básico de Assistência Farmacêutica foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana.

O diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior, explica que a escolha desses fitoterápicos considerou as evidências científicas de segurança e eficácia a respeito deles.

– Vamos ampliar as opções terapêuticas para a população. Ao oferecer esses fitoterápicos no SUS, aliamos a sabedoria e a prática popular às evidências científicas desses medicamentos – afirma Nascimento.

Ele observa que os medicamentos são extraídos de espécies da flora brasileira não ameaçadas de extinção. Dessa forma, o financiamento segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que os países usem os recursos naturais disponíveis no próprio território para promover a atenção primária à saúde.

Novos fitoterápicos

:: Alcachofra (Cynara scolymus) – Tratamento de dores na região abdominal associadas a disfunções relacionadas ao fígado e à bile.

:: Aroeira (Schinus terebenthifolius) - Produtos ginecológicos anti-infecciosos

:: Cáscara sagrada (Rhamnus pushiana) - Constipação ocasional (prisão de ventre)

:: Garra do diabo (Harpagophytum procumbens) - Anti-inflamatório (oral) para dores lombares, osteoartrite (artrose)

:: Insoflavona da soja (Glycine max) - Climatério (coadjuvante no alívio dos sintomas)

:: Unha de gato (Uncaria tomentosa) - Anti-inflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite reumatóide, osteoartrite (artrose) e como imunoestimulante

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Laranja ajuda no combate ao alto colesterol e ao diabetes


 

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) esta se destacando nas pesquisas na área da saúde. E recentemente, estudos importantes feitos por doutores da universidade sobre a influência da alimentação na saúde, têm tido reflexos muito positivos.

"De frutos cítricos, como a laranja, nós extraímos um flavonóide denominado naringina. Ele serve para reduzir gordura e açúcar no sangue. Baixa tanto o colesterol quanto diminui o diabetes. Temos pesquisas na fase pré-clínica, com animais de laboratório, e na fase clínica, com humanos, comprovando seus efeitos", afirma a doutora em ciência Tania Toledo de Oliveira, da UFV.

Além da laranja, o repolho roxo e a uva, seriam os detergentes naturais para limpar o sangue? Os cientistas acreditam que sim. Já conseguiram extrair da uva e do repolho roxo uma substância que reduz em mais de 70% a gordura no sangue. E mais outra grata surpresa: o urucum também pode ajudar a combater o colesterol ruim.

"A população, naturalmente, já consome essa substância em grandes quantidades em algumas regiões, principalmente Norte e Nordeste, e ela tem esse efeito benéfico", comenta Tania Toledo.

E as novidades ainda mais surpreendentes estão para ser anunciadas pela equipe da doutora Tânia Toledo. "Nós temos pesquisas com mais oito medicamentos para câncer, diabetes e nível alto de colesterol no sangue", revela.

Outra conquista está para ser anunciada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A substância que pode se transformar em remédio é uma casca encontrada em mangues. Até agora, os testes feitos em animais comprovaram que no caso de úlcera gástrica o resultado do mangue vermelho é o mesmo do tratamento convencional, aquele que utiliza medicamentos já conhecidos. Só que existe uma diferença muito importante: a dose para a cura da úlcera é 60 vezes menor.

"Sabemos que quanto maior a dose utilizada de determinado medicamento maior é a quantidade de efeitos colaterais possíveis. No caso do mangue vermelho, nós usamos doses extremamente baixas. Portanto, a chance de encontrarmos efeitos colaterais acaba sendo menor", esclarece a doutora em farmacologia Alba Monteiro, da Unicamp.

Desde 2006 o mangue vermelho vem sendo estudado pelos pesquisadores da Unicamp. Os testes em humanos devem começar em breve.

"O conhecimento popular conta em todas as fases. É um bem extremamente valioso. O que fazemos não é questionar o conhecimento popular, e sim reconhecê-lo", ressalta o biólogo Felipe Meira de Faria, da Unicamp.

Dizem que a natureza é pródiga. E as plantas confirmam o poder ela tem. Até para nos deixar mais jovens. A pariparoba, uma planta nativa da Mata Atlântica, está tendo suas qualidades cientificamente comprovadas pelos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

"Na luz verde, conseguimos ver uma mancha escura. É um composto antioxidante já conhecido da pariparoba. Ela não é um filtro solar, e sim um antioxidante. Precisamos 25 vezes menos desse extrato do que da vitamina E para fazer a mesma reação", explica a doutora em farmácia Cristina Dislich Ropke, da USP.

E os cientistas nos alegram: com a paribaroba, também conhecida como caopeba ou água-xima, quem sabe podemos encontrar a fonte da juventude um adeus às rugas?
Fonte: Globo Reporter

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Soja à mesa


Consumida diariamente, o grão rico em nutrientes, atua na prevenção e tratamento de doenças.

Nutritiva e saborosa, a soja já ocupa lugar cativo na mesa de muitos brasileiros. Estudos mostram que este grão, conhecido há mais de cinco mil anos, no Oriente, traz benefícios para a saúde, auxiliando em tratamentos e na prevenção de algumas doenças. Muitas indústrias alimentícias resolveram investir neste filão e apostaram na diversidade: hoje, as prateleiras dos mercados oferecem diversidade em produtos à base de soja. Sucos, carne, leite, queijos.

Ao ingerir as proteínas da soja, atua-se diretamente contra o inimigo número um do coração - o colesterol. Tudo isso por conta da genisteína, uma substância que impede a formação de coágulos e o crescimento das células que formam placas nesses vasos sangüíneos.Na prevenção do câncer de mama, próstata, colón, reto, estômago e pulmão, assim como na redução dos incômodos da menopausa, a soja também é aliada.

Com derivados ricos em cálcio, o grão tem papel importante na prevenção da osteoporose, doença que causa o enfraquecimento dos ossos. No combate ao diabetes, os alimentos da soja atuam reduzindo a absorção de glicose para a circulação sangüínea. Tudo isso, porque apresentam abundância de fibras. E mais: são particularmente úteis porque facilitam a ação da insulina.

Equipe Bem Star

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ÓLEO DE AMENDOIM: O AMIGO DO CORAÇÃO

www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Carolina Bispo
08-Nov-2009

Composto auxilia na redução do colesterol, é rico em vitaminas e preserva o sabor natural dos alimentos

Como diz o ditado "O hábito faz o monge", são os pequenos costumes saudáveis que proporcionam a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Trocar, por exemplo, o uso de gorduras pesadas por similares mais leves durante a preparação dos alimentos é uma maneira de não apenas evitar problemas para a saúde, mas também de contribuir com uma melhor degustação dos alimentos.

Com a crescente preocupação das pessoas em se manter a saúde em dia, sobretudo nas questões nutricionais, e ao mesmo tempo não perder o prazer durante a refeição, é preciso escolher os ingredientes apropriados para que essa receita dê certo. Um tipo de gordura que pertence à escala de ingredientes que unem o útil ao agradável é o óleo de amendoim, que pode ser usado no preparo das mais diversas receitas, preservando o bem-estar do organismo e o sabor dos alimentos.

Reduz o colesterol e previne doenças cardíacas

Sabe-se que o colesterol em excesso é extremamente prejudicial ao coração. Importantes pesquisas têm demonstrado que o uso do óleo de amendoim pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Segundo um estudo realizado pela Universidade do Estado da Pensilvânia, substituindo-se 50% da gordura derivada de óleos de soja, milho ou animal, por gorduras provenientes do amendoim, é possível reduzir significativamente a produção do colesterol ruim no sistema sanguíneo.

Segundo o Dr. Penny Kris Etherton, responsável pelo departamento de nutrição da Universidade, isto ocorre porque o óleo de amendoim é combinado de altos índices de gordura monoinsaturada - que aumenta o colesterol sadio - e baixos índices de gordura saturada - encontradas na gordura animal, ricas em colesterol ruim.

De acordo com a nutricionista Gislaine Arantes Sales Anvanello, este produto não contém gorduras que entopem o miocárdio, como em outros óleos. "O consumo do óleo de amendoim é uma excelente forma de se combater o principal vilão do coração, o colesterol alto, evitando, assim, doenças cardiovasculares", afirma.

Importante fonte de energia e vitaminas

O óleo de amendoim também se destaca pela rica base de nutrientes que possui. Composto pelos nutrientes E, K e Ômega, é um oleaginoso com alto valor energético.

A vitamina E, por exemplo, é um poderoso antioxidante capaz de defender o organismo das agressões externas e ajudar na absorção da vitamina A. Já o Ômega 6, um ácido gordo poliinsaturado, é essencial na estruturação das membranas celulares do organismo, no sistema de coagulação (prevenindo as hemorragias) e na proteção da pele.

A nutricionista Gislaine Anvanello menciona que uma das principais características do óleo de amendoim é o altíssimo teor de vitamina E. "Por causa desta vitamina, ele é responsável pela eliminação de radicais livres que podem danificar células sadias no organismo", diz.

Segundo a especialista em alimentos e dietas naturais Silvia Amaral, o óleo de amendoim tem cerca de 28% de proteína em sua composição e por isso sua carga energética é tão intensa. "Este óleo é útil no combate e prevenção a doenças de pele, para o metabolismo e é usado também contra infecções", afirma.

Não interfere no sabor natural dos alimentos

Diferente de outros, o uso do óleo de amendoim não interfere no sabor dos alimentos. O preparo das refeições pode ser feito sem que o óleo absorva o sabor da comida e o transfira para outros alimentos, mantendo, desta forma, o sabor natural dos ingredientes. Outro fator interessante é que o óleo possui um alto ponto de fumaça, ou smoke point. O que significa que a sua temperatura se mantém alta por mais tempo, proporcionando economia para o consumidor. O uso desse composto é ideal para cozinhar, fritar, temperar saladas e também como margarina.[14]

Consumir óleo de amendoim pode ser uma opção mais saudável, durável e econômica comparada aos outros tipos. Mas, a especialista em alimentos e dietas naturais, Silvia Amaral, alerta que o produto não pode ser hidrogenado. "Pois perde as propriedades e começa a fazer mal", conclui.

domingo, 8 de novembro de 2009

Plantas 'alternativas' podem suprir deficiência de hortaliças no Amazonas

08/11/09 - 07h00

Clima e solo da região são inadequados para cultivos tradicionais.
Espécies nativas têm nutrientes que complementam a alimentação.
Mariana Fontes - Do Globo Amazônia, em São Paulo

Alimentos comuns no dia-a-dia de muitos brasileiros, como a alface, o tomate e a batata inglesa, não costumam fazer parte das refeições no Amazonas. Essas plantas tradicionais, consumidas na maior parte do Brasil, foram trazidas de outros países e se adaptaram bem ao clima e à terra de diversas regiões do país, como o Sul e o Sudeste. No Amazonas, entretanto, elas não obtiveram o mesmo sucesso.

O clima quente e úmido da região amazônica e o solo, ácido e carente em nutrientes, impossibilitam certos cultivos. Além das condições inadequadas para o plantio, os moradores do Amazonas não desenvolveram a tradição de consumir essas hortaliças convencionais.

Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal

O feijão-macuco é nativo da Amazônia. (Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal)

“Os povos indígenas desconhecem essas plantas, já que muitas foram trazidas de fora do país. Por isso, a população do Amazonas não se acostumou a comer esses alimentos”, explica o professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Valdely Kinupp.

A ausência de certas culturas pode ser compensada por plantas menos conhecidas ao redor do país, as chamadas hortaliças-não convencionais. Muitas dessas hortaliças são nativas da Amazônia e aclimatadas ao clima e ao solo da região. São exemplos de espécies amazônicas a ária (Calathea allouia), feijão-macuco (Pachyrhizus tuberosus), taioba-branca (Xanthosoma sagittifolium) e araruta (Maranta arundinacea).

Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal

A taioba tem alto valor nutricional. (Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal)

Segundo o professor Valdely, as hortaliças não-convencionais amazônicas são fundamentais para complementar a dieta alimentar na região, pois apresentam ainda mais nutrientes que as plantas convencionais.

“O caboclo consome muito amido, presente no arroz, na farinha e no macarrão. As hortaliças não-convencionais são ricas em zinco, manganês, ferro e cálcio, ausentes em boa parte da alimentação regional”, diz.

Outra vantagem das hortaliças alternativas da Amazônia é que elas podem ser plantadas em espaços onde já existem árvores frutíferas, sem a necessidade de desmatar novas áreas. Essa forma de agricultura ajuda, portanto, a desenvolver a economia da região de forma sustentável. O cultivo de hortaliças não-convencionais também é uma maneira de aproveitar a biodiversidade brasileira, segundo Valdely.

Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal

A ária é um exemplo de hortaliça não-convencional. (Foto: Valdely Kinupp/Arquivo pessoal)

“Se você viaja pelo Brasil, boa parte do que a gente consome vem de fora. Nós falamos em biodiversidade, mas, do ponto de vista alimentício, a gente não cria nossas próprias espécies. A cultura dessas hortaliças alternativas é uma forma de valorizar nossa riqueza nativa”, diz Valdely Kinupp.

Quem quiser conhecer de perto as hortaliças não-convencionais pode visitar o Jardim Botânico Adolpho Ducke, em Manaus. O endereço é Avenida Uirapuru, Bairro Cidade de Deus, Manaus (AM). O parque é aberto de terça-feira a domingo, das 8 às 16 horas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AGRIÃO (Nasturtium Officinale R. Br.)


Nasturtium Officinale R. Br.
CRUCÍFERAS
Para aproveitar o Maximo as propriedades do agrião, é necessário utilizá-lo muito fresco e verde e lavá-lo previamente, pois é suscetível de transmitir ao homem uma doença parasitaria, a distomatose. Se essas regras forem devidamente cumpridas, sem duvida a planta merece a designação de “saúde do corpo”, que lhe é atribuída nos meios rurais da França. É uma pequena planta perene, aquática, cujo cheiro picante determinou seu nome cientifico Nasturtium, que deriva da expressão latina (nasus tortus), nariz torcido.
O agrião é uma planta de grande valor medicinal, pois sua riqueza em vitaminas e sais minerais confere-lhe propriedades de excelente estimulante e antiescorbútico. A espécie cultivada tem as mesmas propriedades. Para encontrar em locais que não é cultivado, são necessários longos percursos pelos prados úmidos, até conseguir colhe-lo numa nascente, fonte ou pequeno regato.
É freqüente encontrar próximo deste o falso agrião, uma umbelífera semelhante ao aipo (Heloscyadium nodiflorum) que não é venenosa, embora seja aconselhável eliminá-la logo que identificada. Suas flores estão dispostas em umbelas, e seus folíolos dentados adelgaçam-se progressivamente. Ao prová-lo, é mais fácil distingui-lo do agrião.
A utilização do agrião deve ser interrompida se surgir irritação dolorosa na vesícula.

HABITAT: Europa; aclimatada no Brasil; locais úmidos, nascente, regatos, valas; até 2.000 m.
IDENTIFICAÇÃO: de 10 a 80 cm de altura.
Perene, caule prostrado, redondo, carnudo, glabro, parte inferior rastejante na água, folhas verde-escuras, carnudas, glabras, pinuladas, com folíolos arredondados ou ovais, sendo o terminal freqüentemente maior; flores brancas, pequenas, em cacho denso, 4 sépalas iguais, 4 pétalas em cruz, 4 estames compridos e 2 curtos; silíqua curta contendo 4 fileiras de sementes; raízes adventícias nas zonas rastejantes dos caules. Cheiro picante; sabor picante.

USOS E PROPRIEDADES
Rico em vitaminas, alem de conter fósforo, ferro, iodo e cálcio, é utilizado como depurativo, diurético, estimulante e antitérmico. Indicado também contra afecções dermatológicas, como acne, sarda e dermatose.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Mamão....mais um alimento precioso que deve fazer parte da alimentação


www.ajudas.com

Mamão
Uma fruta saudável

O mamão é uma das melhores frutas do mundo, tanto pelo seu valor nutritivo, como pelo seu poder medicinal. Um dos seus mais importantes princípios é a papaína, uma enzima reconhecida como superior à pepsina e muito usada para prestar alívio nos casos de indigestão aguda. Também tem efeitos benéficos sobre os tecidos vivos.

Uso Medicinal
Observando ao microscópio, o mamão revela possuir grandes glóbulos de gordura. O exame microscópico mostra também que o mamão encerra um fermento solúvel, a papaína, mais abundante no fruto verde do que no maduro. Daí a prática, aliás muito comum, de riscar o fruto longitudinalmente, para apressar-lhe a maturação, pois as incisões eliminam grande porção do látex nele contido.

Deitando-se um mamão maduro na água, de modo a desfazer-se, se obtém uma solução mucilaginosa, a qual, filtrada, precipita uma substância que produz uma goma amarela, sem gosto e sem cheiro especial e que, em presença dos ácidos diluídos, se transforma em glicose.


Fruto
O mamão maduro é digestivo, diurético, emoliente, laxante, refrescante, etc.
O Bureau of Plant Industry, do Departamento de Agricultura dos Estado Unidos, publicou: “O mamão possui peculiares e valiosas propriedades digestivas que o tornam de grande valor na dieta.”
Alguns médicos ensinam que:
“O mamão maduro, esfregado sobre a pele, ajuda a eliminar as manchas, suaviza a cútis áspera e evita as rugas produzidas pela idade. As mulheres nativas consideravam o suco de mamão como seu melhor cosmético.”

Látex
O “leite” que se obtém ao cortar o mamão, é tido como excelente altelmíntico (combate vermes), tendo também outras aplicações.

Flores do Mamoeiro Macho
As flores têm grande aplicação como remédio para combater a rouquidão, a tosse, a bronquite, a traqueíte, a laringite. Coloca-se um punhado de flores, com um pouco de mel, numa panela ou vasilha resistente à água fervente. Deita-se por cima um copo de água a ferver. Tapa-se bem. Deixa-se esfriar. Toma-se às colheradas, de hora em hora.

Sementes
Muitos sabem que a semente do mamão é um bom vermífugo, mas ignoram que ela tem igualmente outras aplicações na medicina doméstica.

Afirma-se que...
... as sementes comidas em certa quantidade são recomendadas contra o câncer e proveitosas contra a tuberculose.
... umas 10 ou 15 sementes frescas, bem mastigadas, favorecem eficazmente a excreção da bílis, actuam contra as enfermidades do fígado e limpam o estômago.
... as sementes secas e moídas, em cozimento, constituem um bom carminativo, um magnífico emenagogo e um vermífugo de primeira ordem.
... contra os vermes intestinais emprega-se, de uma só vez, uma colherzinha ou mais, de sementes pulverizadas, misturadas com mel de abelha. Repete-se a dose duas ou três vezes ao dia.

Raízes
As raízes do mamoeiro, em decocção, são um tónico para os nervos e um remédio para as hemorragias renais.
Também possui propriedades antelmínticas. Cozinha-se um punhado em uma ou duas xícaras de água, adoça-se com mel, e toma-se durante o dia.

Folhas
As folhas do mamoeiro têm aplicação no preparo de um chá digestivo, que pode ser dado livremente às crianças, visto ser inofensivo, não contendo teína ou mateína, como o chá-da-ribeira ou chá-mate.
Nos Estados Unidos, as folhas verdes do mamoeiro costumam ser secadas e reduzidas a pó, e empregadas na confecção de remédios digestivos.
O suco leitoso extraído das folhas oferece excelentes propriedades vermífugas, e tem também utilidades terapêuticas como digestivo e vulnerário. Em diversos lugares, os nativos o usam para tratar eczemas, verrugas, úlceras, chagas.
Valor Alimentício
O mamão, quando maduro, é uma fruta saborosa e nutritiva.
O fruto maduro, se é algo amargo, isto é, se contém doses apreciáveis de papaínas, possui boas qualidades digestivas.
O mamão é um alimento aperiente e ideal para o desjejum, pois contribui para satisfazer as exigências nutricionais do organismo, de manhã, e “limpa” o aparelho digestivo. Auxilia, além disso, na manutenção do equilíbrio ácido-alcalino do corpo e, nesta sua função, sobrepuja o próprio melão, que é considerado um dos melhores álcali-formadores.
O mamão presta-se para admiráveis combinações com outras frutas – figos, ameixas, uvas – frescas ou secas, podendo ser comido ao natural, ou com mel.
Quando o mamão não é muito doce, ou mesmo, quando é pronunciadamente amargo, não é necessário desprezá-lo; pode-se aproveita-lo para o liquidificador, em mistura com outras frutas e um pouco de mel, no preparo de uma saudável vitamina.

O mamão não deve faltar na alimentação diária das crianças, pois que lhes é muito benéfico para a saúde e lhes favorece o crescimento.
Na confecção de doces, geleias, compotas, xaropes, ou outras guloseimas, o mamão perde grande parte dos seus sais, das suas vitaminas, e das suas propriedades, pelo que se deve comê-lo, sempre que possível, cru.

O mamão verde dá um doce que toda dona de casa já experimentou fazer, mas o que nem todas sabem é que em diversos lugares o mamão verde é usado cozido, com sal, azeite, etc., como abóbora.
O centro meduloso do tronco do mamoeiro, raspado e secado, é uma guloseima semelhante ao coco ralado. Possui boas propriedades nutritivas. Em alguns lugares é aproveitado no preparo de rapaduras.

O mamão é rico em vitaminas e minerais, favorecendo quota generosa de vitamina A (pró-vitamina), vitaminas do complexo B e rico teor de vitamina C. Para aumentar o aproveitamento do ferro numa refeição, pode-se comer pão preto (integral de gergelim) com boa quantidade de mamão.


Resumo das Utilidades Medicinais

Acidose: Fazer refeições só de mamão. Mastigar algumas sementes.

Anginas: Cataplasma local com a polpa do mamão miúdo e ácido.

Arrotos: Ver flatulência.

Asma: Proceder como indicado em diurese.


Bronquite: Proceder como indicado em rouquidão ou em gripe.

Calos: Aplicar no local o “leite” do mamão, de preferência o “leite” das folhas.

Câncer: Comer em jejum, mastigando, cerca de 15 sementes de mamão. Após as refeições comer cerca de 10 sementes. Além deste, são necessários outros cuidados específicos.

Chagas: Proceder como indicado em feridas.

Constipação intestinal: Ver laxante.

Diabete melito: Com a devida orientação, pode-se incluir mamão na dieta.

Difteria: Além dos cuidados médicos indispensáveis, pingar na garganta, frequentemente, gotas do látex diluído em um pouco de água; gargarejar com este líquido.

Digestão, distúrbios da: Proceder como indicado em estômago.

Dispepsia: Proceder como indicado em estômago.

Diurese: Recomenda-se fazer refeições exclusivas de mamão ou de suco de mamão. Comer, juntamente, algumas sementes.

Eczemas: Proceder como indicado em feridas.

Erupções: Ver flatulência.

Estreasse: Proceder como indicado em nervos, tónico para os.

Estômago, doenças do: Recomenda-se usar mamão maduro em abundância, e fazer, esporadicamente, refeições exclusivas desta fruta. Mastigar umas 10 ou 15 sementes de mamão por dia.

Feridas: Aplicar no local o “leite” extraído das folhas.

Fígado, doenças do: Mastigas umas 10 ou 15 sementes de mamão após o almoço.

Flatulência: Proceder como indicado em estômago. Depois de secas, moer as sementes. Preparar um decoto com o pó, filtrar, e tomar morno meia xícara após as refeições.

Gastrite: Ver estômago.

Gripe: Infusão das flores do mamoeiro-macho com um pouco de mel. Tomar 2 a 3 xícaras por dia, mornas.

Icterícia: Proceder como indicado em diurese.

Inchações dos pés: Ver pés.

Influenza: Ver gripe.

Intestino, desordens do: Proceder como indicado em estômago.

Laringite: Proceder como indicado em rouquidão.

Laxante: Fazer refeições exclusivas de mamão, de preferência no desjejum. Comer, juntamente, algumas sementes.

Nervos, tónico para os: Picar a raiz do mamoeiro e preparar um decoto. Tomar duas ou três vezes ao dia.
Pele, para a beleza da, ou manchas e rugas da: Massagear diariamente a pele com mamão maduro.
Pés, inchaços e inflamações dos: Secar a polpa em um desidratador ou forno. Aplicar, pulverizado e misturado em um pouco de água e sal, na forma de cataplasma, sobre o local.

Prisão de ventre: Proceder como indicado em laxante.

Respiratórias, doenças: Proceder como indicado em tosse.

Reumatismo: Secar a polpa em um desidratador ou forno. Pulverizar e preparar um decoto com este pó. Filtrar e tomar 3 a 4 vezes por dia.
Rins, hemorragias dos: Proceder como indicado em nervos.

Rouquidão: Infusão das flores com um pouco de mel. Tomar uma colher de sopa de hora em hora.

Tosse: Picar bem o mamão, misturar com um pouco de mel, levar ao forno. Tomar o xarope que se forma cada vez que a tosse se manifestar. Proceder também como indicado em rouquidão ou em gripe.

Traqueíte: Proceder como indicado em rouquidão.

Tuberculose: Proceder como indicado em tosse. Comer regularmente após o almoço umas dez sementes de mamão.

Úlceras: Proceder como indicado em feridas.

Verminoses: Dissolver 15 gramas (ou uma e meia colher de sopa do suco leitoso do mamão (látex ou “leite”) em meia xícara de água adoçada com mel. O “leite” extraído das folhas é melhor. Meia hora depois, tomar purgante de óleo de rícino com suco de limão. Ou, moer as sementes secas, preparar um chá com este pó e tomar meia xícara em jejum. Ou, misturar as sementes pulverizadas com mel de abelhas e tomar três colheres de sopa ao dia. Ou, preparar um decoto das raízes do mamoeiro, adoçar com mel e tomar três xícaras por dia. Ou, tomar o chá das folhas do mamoeiro. Pode-se experimentar cada um desses procedimentos alternadamente.

Verrugas: Proceder como indicado em calos.

Vulnerário: Ver feridas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Benefícios do limão

comunidadediabetes.com.br

"Essa fruta, tão comum no Brasil, não pode faltar no nosso cardápio diário."

Isso se deve pelo fato de ser um excelente aliado da saúde, ajudando na prevenção e tratamento de inúmeras doenças e melhorando a qualidade física.

Quais benefícios podem ser associados ao consumo diário do limão?

- Existe um princípio ativo chamado d-limoneno (presente na casca), que ajuda a combater a ansiedade, depressão, excesso de colesterol LDL (ruim), auxilia no controle de ácido úrico e até mesmo previne o câncer.

- A fruta é rica em vitamina C, tiamina, riboflavina, fósforo, silício, cálcio e ferro. Todos esses nutrientes desempenham papéis fundamentais para o organismo se manter saudável.

- Outro benefício da fruta é para o sistema imunológico, que fica mais ativo contra agentes nocivos. Sendo assim, esse alimento é poderoso para a prevenção de gripes e outras doenças virais.

- Para quem teme o ganho de gordura, o limão ajuda no emagrecimento (perda de gordura) sem estimular o catabolismo (perda de massa muscular).

- Para aqueles praticantes de atividade física e atletas, estudos indicam que 1 copo de limão com água pela manhã melhora a performance e a qualidade corporal.

- Nutrientes presentes no limão ajudam na prevenção de diabetes e hipertensão arterial, além de melhorar o funcionamento do fígado (órgão essencial para o metabolismo).

- Essa fruta possui flavonóides, que são antioxidantes que previnem a ação maléfica dos radicais livres, evitando assim o envelhecimento precoce.

- Para quem tem azia e gastrite, o limão possui substâncias que facilitam a digestão e ajudam no controle dessas doenças. Apesar de no estado natural ter como princípio ativo o poderoso ácido cítrico, este, em contato com o meio celular, no interior do nosso organismo, é transformado durante a digestão e comporta-se como um alcalinizante, ou seja, um neutralizante da acidez interna.

- Alguns estudos ainda associam o consumo de limão com redução de dores de cabeça, acne, sinusite e zumbido no ouvido.

- Além desses benefícios, o limão ajuda a conservar alguns alimentos, por exemplo, se for fazer um suco de maçã, para evitar o escurecimento do mesmo, esprema um pouco dessa fruta e garanta melhor qualidade na conservação do suco.

Quanto consumir de limão para ter esses benefícios?

Tomado diariamente pela manhã, em jejum (10 a 20 minutos antes do café da manhã), descongestiona e desintoxica o organismo, promovendo todos os seus benefícios.

Caso a pessoa não consiga fazer dessa forma, poderá usar na salada, como tempero, e ainda em preparações de outras refeições. Mas lembre-se, o ideal é 1 limão por dia.


Qual o melhor tipo de limão?

Você irá encontrar todos os benefícios no limão tahiti, limão-cravo, limão galego ou limão siciliano.

Outras considerações

- Para quem tem hipersensibilidade nos dentes, oriento usar canudo para evitar o contato excessivo do limão com o esmalte.

- O ideal é beber o suco assim que preparado, para garantir seus benefícios por completo.

Receitas para aproveitar melhor os benefícios do limão

- Suco desintoxicante, contra ansiedade, ativa a memória e melhora o sono.

- Bater o suco fresco de 2 limões com 5 folhas de alface (qualquer tipo) e suco de 1 laranja (qualquer uma).

Suco para prevenção do envelhecimento precoce e que favorece o intestino

Bater o suco fresco de 2 limões com 1 maça fuji inteira e 1 colher de semente de linhaça triturada.

Suco para melhorar a digestão e ajudar a emagrecer

Bater o suco fresco de 2 limões com 2 fatias grossas de abacaxi e 1 folha de couve crua.

Suco para ativar o sistema imunológico

Bater o suco fresco de 1 limão com casca, 1 colher de chá de gengibre ralado, 3 acerolas e 1 laranja lima.

Suco para acelerar o metabolismo

Bater o suco fresco de 1 limão com 1 colher de chá de canela em pó e ½ colher de sopa de mel de abelha.

Por: Dra Mariana Ferri d' Ávila

sábado, 10 de outubro de 2009

Soja e Óleo de Prímula

Fonte: Capim Cidreira


Soja
veja como ela pode agir no corpo
A soja é uma pequena maravilha do reino vegetal, proporcionando inúmeros derivados alimentícios ricos em nutrientes saudáveis e cujo feijão também é conhecido como "grão milagroso".

Domesticada pelos chineses há mais de cinco mil anos, a soja é um dos alimentos mais completos e versáteis que o homem conhece. Considerada um alimento funcional, fornece nutrientes ao organismo e traz benefícios para saúde.
Vários estudos têm demonstrado que o consumo de produtos derivados da soja está frequentemente associado com a redução do risco de inúmeras doenças, tais como câncer de esôfago, pulmão, próstata, mama e cólon retal, doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, mal de Alzheimer e sintomas da menopausa.
Estudos demonstram que, além de possuir alto valor nutricional, a soja auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes. Veja como ela pode agir em nosso corpo:

CORAÇÃO: a ingestão de proteína de soja reduz a taxa do mau colesterol (LDL). As gorduras predominantes no grão são as poliinsaturadas e as monossaturadas, que não provocam obstrução de artérias.

MAMA E PRÓSTATA: os fitoestrógenos, substâncias químicas presentes na soja e semelhantes ao hormônio feminino, reduzem o risco de câncer de mama e de próstata.

OSSOS: os fitoestrógenos podem aliviar sintomas decorrentes da falta de hormônios na menopausa e retardar a osteoporose.

INTESTINO E PÂNCREAS: suas fibras ajudam no funcionamento do intestino e na redução dos níveis de glicose no sangue de diabéticos.

No Brasil, apesar de o país ser o segundo maior produtor mundial de grãos de soja, o consumo de soja praticamente se restringe ao óleo. O efeito anticarcinogênico da soja é atribuído aos inibidores da protease, porém as isoflavonas parecem ser os mais proeminentes anticarcinogênicos da soja.
Os outros benefícios além dos correlacionados com a sua ação contra o câncer derivam principalmente da sua ação antioxidante, protegendo o organismo contra os danos celulares que levam ao envelhecimento. O teor de isoflavonas varia segundo a cor da soja, a parte morfológica da mesma (cotilédone, ipocotilédone e casca), a variedade (fatores genéticos) e as condições ambientais de cultivo (temperatura, umidade e solo).
A isoflavona aglicona, substância gerada no aparelho digestivo a partir da transformação enzimática da isoflavona glicosilada, agora pode ser obtida por meio de técnica desenvolvida pelo Prof. Yong Kun Park, do Laboratório de Bioquímica de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.
Na forma glicosilada, a isoflavona é encontrada na soja (Glycine max). Absorvida pelo organismo na forma aglicona, a substância atua contra os cânceres de mama e próstata, neutraliza a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células, ajuda na redução dos níveis de colesterol, atua no combate a doenças causadas por fungos, como micoses e candidíase, e é usada na reposição hormonal, no lugar do estrógeno.
Com a nova técnica, a isoflavona aglicona poderá ser oferecida ao consumidor como suplemento alimentar na forma de cápsula ou adicionada como ingrediente a bolos, chocolates e biscoitos.
As dietas ricas em fibras e com baixos teores de gorduras saturadas, aliadas a exercícios físicos e a um estilo de vida saudável, podem auxiliar no controle da obesidade e proteger contra doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes.
A soja e seus derivados têm importante participação nesse quadro, pois são ricos em proteínas de alta qualidade, minerais como ferro, cálcio, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B.
São inúmeras as pesquisas realizadas pela área médica no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa que comprovam cientificamente os benefícios da soja na prevenção de doenças crônicas.

COLESTEROL

Os altos níveis de colesterol sanguíneo e do LDL-colesterol estão associados às doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e arteriosclerose.
Pesquisas da American Heart Association - AHA (Associação Americana do Coração) têm demonstrado que a ingestão de proteínas de soja reduzem as taxas de LDL-colesterol.
Pacientes acompanhados durante quatro semanas, por médicos da AHA, e que tiveram a adição de proteínas de soja nas suas dietas - sem outra alteração - apresentaram uma redução nos níveis de LDL-colesterol em torno de 33%.
Assim, a introdução de pequena quantidade de proteína de soja na dieta diária, cerca de 20g que equivalem a 50g de grãos, é suficiente para deixar o seu sangue e o seu coração em forma.

CÂNCER

Os grãos de soja contém um composto singular denominado genisteína, também chamado de fitoestrógino ou hormônio vegetal, que possui uma ação estrogênica moderada, a qual atua na prevenção de cânceres relacionados com o estrogênio.
Pesquisas realizadas no Japão, nos Estados Unidos e na Europa têm mostrado que a ingestão diária de alimentos à base de soja como, por exemplo, o tofu (queijo de soja), missô, natto e tempe (especialidades da cozinha oriental) reduzem os riscos de cânceres de mama e de próstata em 50%.
A soja e seus derivados também possuem uma ação preventiva quanto aos cânceres de cólon, reto, estômago e pulmão. Para que os tumores aumentem seu tamanho, é necessário o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos. O bloqueio desse processo é visto como uma maneira potencialmente importante para controlar o câncer. A genisteína também inibe a formação desses vasos e, conseqüentemente, o desenvolvimento dos tumores cancerígenos.

OSSOS

Com o envelhecimento, a perda de cálcio aumenta numa taxa crescente, resultando na osteoporose. Na menopausa, esse processo se agrava com a deficiência hormonal ovariana. Devido à sua ação estrogênica, a genisteína da soja pode auxiliar a manter a estrutura óssea.
Exames de densiometria óssea comprovam que o consumo de soja retarda a osteoporose decorrente da idade, como também reduz significativamente a perda óssea total.

DIABETES

As fibras da soja exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose no sangue, pois retardam a sua absorção. Essa redução na velocidade de absorção da glicose auxilia no controle da diabetes.

OUTRAS DOENÇAS

Há evidências de que o consumo de soja tem um efeito positivo no controle de outras doenças como hipertensão, litíase (cálculos biliares) e doenças renais.

SABOR E SAÚDE

Entretanto, um único alimento não impedirá a manifestação de doenças, pois não só de pão ou de soja vive o homem. Mas a adição desse "grão sagrado" à dieta, em conjunto com um estilo saudável de vida, promoverá um aumento nas chances de prevenir doenças.
Fonte: Dr. João Roberto D. Azevedo


Óleo de Prímula (Oenothera biennis)
Prímula é o nome da planta da espécie Oenothera biennis. Nativa da América do Norte, atinge em torno de 1 metro de altura e produz flores amarelas. O óleo de prímula é obtido das sementes dessa planta e muito rico em um tipo de ácido graxo essencial da família do Ômega-6 denomidado ácido gama-linoleico, reconhecidamente benéfico para a saúde.
De vez em quando, seja na mídia ou em revistas científicas especializadas, presenciamos o aparecimento de produtos miraculosos. Existem muitos exemplos recentes, entre os quais se destacam plantas medicinais ou seus princípios ativos, que vão desde nomes exóticos como kava-kava, gingko biloba até a popular berinjela.

No caso de óleos e gorduras, na alimentação, já se passou de uma perseguição implacável a todos eles, à suspensão drástica das gorduras animais até à reviravolta em termos de incentivo ao consumo de óleos vegetais. Nos óleos e gorduras os "milagres" ficam por conta de componentes específicos, sobre tudo os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.

Peixes e seus óleos têm sido as principais fontes de ácidos ômega-3, embora também encontrados em óleos vegetais, como o de soja. Sementes de linhaça ("flaxseeds"), altamente ricas em ácidos ômega-3, têm sido popularizadas para a alimentação de galinhas, na produção de ovos enriquecidos com esses ácidos.

Tanto os ácidos ômega-3 quanto ômega-6 são poliinsaturados e sofrem facilmente deterioração oxidativa pelo oxigênio e a luz, "rancificando-se". Produtos químicos resultantes desse processo natural ou forçado, como no caso de frituras, podem ou não ser prejudiciais à saúde.
Ambos tipos de ácidos, incluídos em suplementações da dieta, têm sido submetidos a intensa pesquisa, devido às suas funções nutricionais e fisiológicas. Os ácidos linoleico e gama-linolênico (GLA), pertencentes à série ômega-6, fazem parte dos chamados ácidos graxos essenciais: aqueles que o homem, não sendo capaz de produzir, tem de ingerir de fontes externas. Portanto, os ácidos graxos essenciais (AGE) são aqueles exigidos pelos sistemas biológicos para reprodução e crescimento. Os ácidos graxos essenciais têm fundamental importância para a membrana das células, atuando na sua permeabilidade (função que controla a passagem de substâncias para o interior da célula, tais como glicose, lipídios e proteínas, além é claro, da água), na regulação da temperatura corporal, no gasto de energia do organismo, dentre outras coisas. A deficiência destes ácidos causa diversos distúrbios orgânicos, entre eles hiperqueratose e hipohidratação cutânea, queda himunológica, transtornos sexuais, no crescimento etc.

A deficiência de ácidos graxos essenciais, nos seres humanos, resulta em condições anormais da pele, tais como dermatites, escamações e ressecamentos; redução na regeneração dos tecidos e aumento da suscetibilidade a infecções. Esses efeitos são devidos, pelo menos em parte, à falta de prostaglandinas produzidas a partir dos ácidos poliinsaturados.
O ácido linoleico, presente em muitos óleos vegetais em quantidades apreciáveis como no de soja, milho e canola, soba ação de enzimas, transforma-se no ácido gama-linolênico (GLA) sendo, na verdade, seu grande precursor.

Por sua vez, no organismo, o GLA é facilmente convertido a prostaglandinas da série E1 (existem também da série E2 e E3). A formação de prostaglandinas ocorre mediante complicados processos do metabolismo. Tais processos podem ser inibidos ou alterados por diferentes componentes da alimentação como, por exemplo, gorduras sólidas; ácidos saturados ou colesterol (gorduras animais); por deficiência de zinco, abuso crônico de álcool, tabagismo; por determinadas doenças tais como infecções virulentas ou diabetes mellitus, mal funcionamento do fígado, desnutrição, câncer etc. A inibição pode ocorrer, ainda, em pessoas estressadas ou em períodos de envelhecimento.
Existem, por outro lado, as substâncias que favorecem a produção de prostaglandinas, entre as quais estão as vitaminas C, E (tocoferol) e B6 (piridoxina), o magnésio e o zinco.
As prostaglandinas de série E1 (PGE1) são substâncias tipo hormônios com propriedades anti-inflamatória, que exercem efeito regulador dos hormônios sexuais femininos, estrógenos, progesterona e prolactina, e têm efeito positivo sobre elasticidade cutânea (importante função da pele). Podem também agir como afinadores do sangue e como vaso dilatador. Parecem também ter alguma influência na moderação dos neurotransmissores no cérebro jovem (sobretudo, serotonina e dopamina), provocando mudanças positivas no estado de ânimo e no impulso de hiperatividade motora.

O ácido gama-linolénico (GLA) reduz a perda de água através da pele e aumenta a tolerância à exposição dos raios ultra-violeta; combate coronariopatias (reduz o colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL), infecções virais, mal de Alzheimer e acalma crianças hiperativas. O GLA é encontrado em quantidades pequenas, porém importantes, no leite materno. O fato constitui mais um argumento a favor do aleitamento materno, sabendo-se, além disso, que a restrição da ingestão de gorduras para crianças pode reduzir o crescimento e a acuidade visual e limitar o desenvolvimento mental. Todavia, a quantidade de GLA no leite vai diminuindo ao longo da amamentação. Por isso, é aconselhável sua reposição na dieta da mãe, durante a amamentação. Há indicações de que o óleo pode contribuir para evitar a depressão pós-parto.
Assim, se o aporte do ácido linoleico na dieta é indispensável, o aporte de ácido gama-linolênico poderá corrigir situações deficitárias que, de outra forma, impediriam a formação de prostaglandinas.

Atualmente, o óleo de prímula é a mais importante fonte comercial de ácido gama-linolênico. Em cada grama do óleo encontram-se, além de quantidades menores de outros ácidos, de 65 a 80mg de ácido linoleico e de 8 a 14mg de GLA. Portanto, o óleo é, ao mesmo tempo, fonte do ácido gama linolênico e de seu precursor, o ácido linoleico.
O óleo de prímula é extraído das sementes da planta conhecida como prímula ou "evening primrose, da família botânica das Onagraceae, pertencente a espécie Oenothera biennis. A planta é nativa da América do Norte e foi introduzida na Europa no século XVIII, como planta ornamental. Encontra-se, hoje, mundialmente espalhada. Os índios americanos usavam-na como alimento e da raiz, folhas, flores e caules preparavam infusões e extratos, tendo ação emoliente, sedativa (tosse), estimulante da circulação sanguínea, além de nutriente capilar.
O teor de óleo nas sementes é da ordem de 10-20%, embora encontre-se valores de até 24% de óleo. Os principais produtores estão na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Israel e Estados unidos.

O óleo é comercializado na forma de cápsulas moles e transparentes, com a seguinte composição típica: óleo de prímula - 500mg; envoltório (gelatina + glicerina) - 195mg; vitamina E - 10mg.
No Brasil, as cápsulas são encontradas ao preço unitário, médio, de um real. Nos Estados Unidos o preço do óleo, no varejo, pode ser de meio dólar/g!
Além do óleo de prímula, cápsulas vendidas no mercado provêm de uma das seguintes fontes de ácido gama-linolênico: óleo de sementes de "Borage" (Borago officinalis); óleo de sementes de cassis (Ribes nigrum) ou fontes fúngicas. Uma alternativa que começa a ser estudada é o óleo de canola, extraído de sementes geneticamente modificadas.

Aplicações do óleo de prímula

Através de seu princípio ativo, o ácido gama-linolênico, o óleo de prímula é empregado no tratamento de toda e qualquer condição para as quais as prostaglandinas (PGE1) seriam benéficas. Entre essas estão a tensão pré-menstrual, doenças benignas no seio, regulação do nível de colesterol sanguíneo, agregação plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade, doença atópica, esclerose múltipla, artrite, reumatismo, alcoolismo, desordens mentais e hiperatividade infantil.
Um aporte regular do óleo de prímula oferece ao organismo elementos construtivos essenciais para o mecanismo de auto-regulação hormonal, e contribui para o seu bom funcionamento e bem estar, especialmente na velhice, ou no envelhecimento prematuro provocado por certas enfermidades. Até para combater a anorexia o consumo do óleo de prímula vem sendo estimulado.
Alguns estudos envolvendo as propriedades anti-inflamatórias do óleo de prímula, com algumas pessoas sofrendo de artrite reumática resultaram em benefício significativo. Outras indicações para o uso de óleo de prímula incluem casos de cirrose descompensada, neuropatias diabéticas, tensão pré-menstrual (TPM) e esquizofrenia (coadjuvante).
Se a própria aceitação das propriedades enumeradas do óleo de prímula é matéria de controvérsia, muitas dúvidas existem sobre quais são as dosagens individuais. Há indicações de que, por via oral, devam ser ingeridas de 3 a 6g/dia, enquanto uma outra "receita" prescreve 2-4 cápsulas/dia, preferivelmente 1 hora antes das refeições.

Uso externo

Pode ser sob a forma de emulsão óleo / água, contendo 5% de óleo de prímula, para tratamento de eczemas, escleroses, hiperqueratoses e envelhecimento cutâneo. O número de aplicações vai desde duas até várias vezes ao dia.
Em qualquer caso, seja uso via oral ou tópico, e mesmo tratando-se de medicamentos naturais, deve-se evitar, sempre, a auto-medicação. Além disso, uma certa cautela nunca é demais.

Epilépticos não deveriam ingerir óleo de prímula.

Cápsulas de ômega-6 devem ser administradas com precaução não só em pacientes com histórico de epilepsia como também naqueles tomando drogas epiletogênicas, tais como fenotiazidas.
Apesar de tudo o que foi dito, muitos estudos experimentais envolvendo os efeitos positivos do óleo de prímula não são conclusivos. E, assim, apesar do que se anuncia, o produto não constitui um milagre.
Milagres fazem uma alimentação saudável (contendo quantidades balanceadas de ácidos graxos essenciais), um distanciamento do tabaco, exercícios físicos moderados e sistemáticos, e muita auto-estima.
FONTE: Revista Muscle in form número 28, ano 5
Por: Regina C. A Lago - Pesquisadora Embrapa

domingo, 4 de outubro de 2009

Propriedades da Linhaça


View more presentations from guest5e688ab.

Arroz e feijão: grande dupla


Fonte: Equipe Bem Estar
Uma combinação perfeita para gerar boa parte dos nutrientes dos quais precisamos nas grandes refeições diárias.

Tem gente que acha banal, ou comum. Mas a verdade é que a tradicional mistura do arroz com feijão, já consagrada na culinária brasileira, é uma combinação perfeita para gerar boa parte dos nutrientes dos quais precisamos nas grandes refeições diárias.

O arroz é rico em amido, oferecendo assim uma boa fonte de energia para o organismo. Além disso, é rico em ferro, proteínas e vitaminas do complexo B.

Já o feijão, também possui ferro e outros sais minerais e é um dos vegetais mais ricos em proteína. E o amido do arroz, ajuda o corpo a absorver e processar toda esta proteína encontrada em grande quantidade no feijão.

Outro ponto que faz com que a dupla arroz com feijão seja quase imbatível, é que os dois alimentos possuem aminoácidos diferentes. Assim, a ingestão “casada” destes dois produtos , permite ingerir grande parte dos aminoácidos necessários ao bom funcionamento do organismo.

Por Marco de Cardoso

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gergelim


View more documents from Severo Moreira.

Camellia Sinensis



O chá é uma bebida com cafeína, uma infusão feita ao encharcar em água quente por alguns minutos as folhas secas do arbusto Camellia sinensis. Em adição, o chá pode conter outras ervas, temperos ou aromatizantes de frutas.

A expressão "chá de ervas" ou simplesmente "chá" é freqüentemente usada para qualquer infusão de ervas ou frutas, mesmo que não contenha Camellia sinensis. Os chás mais populares são os de alecrim, alfazema, arnica, camomila, catuaba, erva cidreira e doce, hortelã, jasmim, carqueja, menta, malva, e maracujá. Porém, o chamado "chá verdadeiro" é aquele proveninete da planta Camellia sinensis.

A planta do chá provavelmente é originária do sudeste da Ásia. A origem histórica do chá como erva medicinal utilizada para manter acordado não é clara. A China é considerada o berço da bebida do chá e seu uso está registrado desde pelo menos o ano 1.000 A.C.
O chá verdadeiro é uma fonte natural do aminoácido teanina, metabólitos da cafeína e substâncias antioxidantes que protegem o organismo dos danos dos radicais livres. Chás praticamente não têm carboidratos, gorduras e proteínas.
Os tipos de chás são classificados de acordo com o processo pelo qual passam. As folhas da Camellia sinensis começam cedo a oxidar e murchar logo depois de colhidas. A folha torna-se progressivamente escura porque a clorofila é quebrada e os taninos liberados. O próximo passo é parar o processo de oxidação em um determinado estágio com aquecimento, o qual desativa a resposta enzimática. Como o chá preto isso é feito simultaneamente com o secamento.

O chá é tradicionalmente classificado baseado na sua técnica de produção em:
* Chá verde - folha não oxidada nem murchada.
* Chá amarelo - folha não oxidada nem murchada, mas amarelada.
* Chá branco - folha murchada, mas não oxidada.
* Chá preto - folha murchada, esmagada e totalmente oxidada.
* Oolong - folha murchada e parcialmente oxidada.