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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cogumelos podem alterar permanentemente a personalidade

Apenas uma dose forte de cogumelos alucinógenos pode alterar a personalidade de uma pessoa por mais de um ano e, talvez, permanentemente.

Pessoas que receberam a psilocibina, o composto dos “cogumelos mágicos” que provoca alucinações e sensação de transcendência, demonstraram uma personalidade mais “aberta” após a sua experiência, um efeito que persistiu por pelo menos 14 meses.

A abertura é um termo psicológico, referindo-se a uma apreciação de novas experiências. Pessoas que são mais abertas tendem a ter a imaginação ampla e valorizar a emoção, a arte e a curiosidade.

Esta alteração é bastante incomum, porque a personalidade raramente muda após os 30 anos de idade. Porém, este é um dos primeiros estudos a mostrar que estas característas podem ser sim transformadas depois de adulto.

A raiz da mudança parece ser não a droga em si, mas as experiências místicas que a psilocibina desencadeia frequentemente. Estes profundos sentimentos transcendentes não são menos reais para as pessoas por serem quimicamente induzidos.

Mesmo depois de muitos anos, as pessoas que têm essa sensação dizem que foi uma das experiências mais profundas de sua vida. Não é surpreendente que o efeito possa ser permanente.

Pesquisas sobre alucinógenos são geralmente associadas com figuras da contracultura da década de 60, como artistas e suas viagens com LSD. Mas na última década surgiu uma abordagem passo-a-passo para estudar o efeito de alucinógenos.

Os experimentos são rigidamente controlados – já que não é fácil obter permissão para dar drogas ilegais voluntários – mas eles estão revelando que as substâncias associadas mais com shows hippies do que com consultórios podem ter também seus usos médicos.

Em Massachusetts, EUA, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos está investigando a possibilidade de usar o alucinógeno MDMA (nome para LSD) para tratar de stress pós-traumático. Tanto LSD quanto psilocibina estão sob investigação para seu uso no tratamento da ansiedade.

Outras pesquisas ainda buscam saber se as substâncias podem aliviar a ansiedade e depressão em pacientes com câncer e se podem quebrar a dependência da nicotina.

No estudo atual, pesquisadores olharam para questionários de personalidade das 51 pessoas que tinham tomado a psilocibina. Os voluntários ainda eram virgens para drogas alucinógenas.

Cada pessoa foi de duas a cinco sessões da droga de oito horas, em que se sentava com os olhos vendados em um sofá, ouvindo música – uma maneira de encorajar a introspecção. Durante uma das sessões, os voluntários receberam uma dose ou moderada ou alta de psilocibina, mas nem eles, nem os pesquisadores sabiam se seria uma pílula de psilocibina ou um placebo.

Em um experimento, os participantes iam ao laboratório duas vezes. Em uma visita recebiam o negócio real, e na outra hora receberam Ritalin, que imita os efeitos colaterais da psilocibina, sem as alucinações.

Em outro experimento de cinco sessões, os participantes receberam placebo ou várias doses da droga. Os pesquisadores se concentraram na sessão de alta dose, que foi a mesma dose dada durante o primeiro experimento.

Antes das sessões da droga, os participantes responderam ao questionário de personalidade que media a “abertura”. Eles também preencheram os questionários algumas semanas mais tarde e novamente cerca de 14 meses após a sua alta dose alucinógena.

Os resultados revelaram que enquanto outros aspectos da personalidade continuaram os mesmos, a abertura aumentou após a experiência com a psilocibina. O efeito foi persistente, especialmente para aqueles que relataram uma experiência “mística” com sua dose. Essas experiências místicas foram marcadas por um profundo senso de conexão, juntamente com os sentimentos de reverência, alegria e paz.

Cerca de 30 dos 51 voluntários tiveram uma experiência mística. As mudanças da abertura destes participantes foram maiores do que as mudanças normalmente vistas ao longo de décadas de experiência de vida em adultos.

Mas esta é uma pesquisa estritamente “não-tente-isso-em-casa”. Os participantes no estudo estavam sob supervisão durante a sua sessão com a droga. Apoio psicológico e várias preparações ajudaram a reduzir as más experiências ao mínimo, mas muitos participantes ainda relataram que sentiram medo, ansiedade e angústia depois de tomar psilocibina.

Se esse tipo de sentimento acontece sem supervisão, pode ser muito perigoso. A psilocibina tem um alto potencial de abuso e ainda não possui nenhuma finalidade médica legítima.

Agora, os cientistas estão pesquisando os efeitos da combinação de psilocibina com a meditação. Poderia haver benefícios terapêuticos para o reforço da abertura, inclusive ajudar as pessoas a romper com padrões de pensamento negativo. Quem sabe até potencializar a relação entre alucinógenos e a arte. Voluntários? [LiveScience]
Por Patricia Herman em 2.10.2011
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