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Antes de incluir qualquer substância na sua dieta diária, vale a pena consultar o médico. Isso evita uma série de complicações relacionadas à saúde
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A julgar pelo benefício que algumas plantas podem trazer para a saúde, ainda mais se tratando de ingredientes extraídos da natureza, pouca gente leva em consideração os malefícios que elas podem trazer para a saúde. Nesse sentido, o chá de hibisco é bastante conhecido das mulheres devido o seu efeito termogênico, o que possibilita o emagrecimento. Mas, nem todo mundo pode fazer uso desse ingrediente.
O mais sensato é que, antes de incluir qualquer ingrediente, mesmo os naturais, na sua dieta, o médico deve ser consultado. Pois, o uso indiscriminado pode trazer sérias consequências para a saúde, sobretudo quando é levado em consideração pessoas com problemas de pressão baixa, que sofrem de gastrite ou ulceras, que fazem uso de medicamentos contraceptivos e gestantes.
Benefícios do chá de hibisco
O hibisco é rico em proteínas, carboidratos, fibras, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, vitamina C, vitamina B1 e B2, vitamina A, Ácido fólico e cálcio. O ingrediente também é um poderoso medicamento natural que auxilia no processo de emagrecimento, justamente pelo fato dele ser termogênico, acelerar o metabolismo e promover a queima de gorduras.
A erva possui efeitos gastroprotetor; vasodilatador; diurético; anti-inflamatório; laxante; analgésico; expectorante; digestivo; calmante e anticaspa. Seu uso ajuda no combate às doenças do coração, aumenta os níveis de colesterol bom, diminui os níveis de colesterol ruim, além de reduzir também os triglicerídeos.
O hibisco faz bem a manutenção da saúde da pele, dos ossos e dos cabelos (inclusive a queda), além de auxiliar o metabolismo do oxigênio e da glicose. O chá age ainda como um antioxidante, ajudando no combate do envelhecimento precoce da pele e da formação de células cancerígenas. Ele também auxilia o cérebro a manter suas funções em harmonia, entre muitos outros.
Contraindicações do chá de hibisco
Depois de conhecer todos esses benefícios, fica difícil imaginar que ele possa representar algum risco para a saúde humana, certo? Errado! Pessoas que apresentam pressão arterial baixa, que sofrem de gastrite e úlceras, mulheres que façam uso de anticoncepcionais, além daquelas que estejam grávidas ou com planos de engravidar, devem ficar longe do hibisco.
Pressão baixa
Para os pacientes que apresentam problemas de pressão baixa, o hibisco deve ficar fora da dieta. Devido à ação diurética, o uso indiscriminado da erva, pode trazer sérias consequências para a saúde.
Gastrite e úlceras
A presença de uma substância conhecida por xantina faz com que o hibisco não possa ser consumido por pacientes que possuem problemas de gastrite e úlceras. Essa substância provoca a irritação da mucosa do estômago.
Uso de anticoncepcionais
As mulheres que fazem uso de medicamentos contraceptivos devem ficar longe do hibisco, salvaguarda recomendação do médico. Isso porque, ele pode cortar o efeito desses medicamentos.
Gestante
Para as mulheres que estão grávidas ou então com intenção de engravidar, o hibisco é um ingrediente que deve ficar de fora da dieta diária. A erva pode provocar o aborto, principalmente quando consumida nos primeiros meses de gestação, já que ela interfere nos níveis de estrogênio do corpo e no processo de ovulação.
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