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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hipérico


A Erva de São João, ou HIPÉRICO (hypericum perfuratum), é conhecida há centenas de anos na Europa, sendo considerada no passado como capaz de espantar os maus espíritos (do latim hypericum ). Atualmente é utilizada como antidepressivo, apresentando bons resultados no tratamento da depressão leve.

Durante séculos foi muito utilizada, inicialmente por sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença que acomete preferencialmente crianças. Depois passou a ser conhecida como ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico, tendo sido considerado tão importante quanto a arnica, sendo denominada a "arnica dos nervos".

Sua utilização como antidepressivo é recente e foi iniciada na Alemanha.

Recentemente foi submetida a estudo de meta-análise entre grande números de trabalhos europeus e norte-americanos, quando foi comprovada sua ação antidepressiva.

A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na recaptação cerebral de serotonina. A ação cicatrizante da erva se deve a uma substância denominada hiperforina, que tem ação bactericida. Sua ação cicatrizante está bem comprovada, sendo sua tintura muito útil no tratamento de feridas e úlceras de pele.

Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada.

Alguns trabalhos aconselham a sua associação com a valeriana, substância sedativa analisada neste trabalho.

A erva pode provocar problemas gastrointestinais (náuseas, gastrite, cólicas) e fototoxicidade, facilitando o aparecimento da catarata. Observa-se sua interação com antidepressivos recaptadores de serotonina (como a setralina), acentuando sua ação, havendo casos de piora da depressão. Interfere com medicamentos como a digoxina e a teofilina, diminuindo seus efeitos. Diminui a ação de drgas imunossupressoras como a ciclosporina (Lancet 2000, 355,548-549).

O seu uso não está indicado no tratamento de depressão severa.

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