O lúpulo tem sua principal aplicação na fabricação da cerveja. Ele dá à cerveja sabor e aroma, atua como um conservante natural e auxilia na formação da espuma. No passado já foi utilizado como sedativo em travesseiros, chás de lúpulo e como agente aromatizante na fabricação de queijos e pães. Já esteve e agora voltou a ter utilização na área de cosméticos. O uso de lúpulo na fabricação de cerveja remonta a 736 DC no sul da Europa Central. Para os Estados Unidos ele foi levado em 1629 pelos colonizadores. Hoje em dia, praticamente todo o lúpulo cultivado comercialmente se encontra nos estados do noroeste pacífico: Washington, Oregon e Idaho. Lúpulos são plantas permanentes que podem ser machos ou fêmeas. As plantas macho são utilizadas para reprodução (fertilização) e não tem aplicação na cerveja. Já as plantas fêmeas produzem um cone de lúpulo que contém as propriedades químicas que são utilizadas no processo de fabricação de cerveja. Esse material é conhecido por lupulina. Existem basicamente dois tipos de lúpulo: o aromático e o amargor. Os lúpulos aromáticos são caracterizados por terem teores ácidos alfa baixos, níveis mais altos de ácidos beta e um perfil de óleo associado a bom aroma. Esses lúpulos geralmente são usados como lúpulos de acabamento ou condicionadores e são adicionados ao mosto normalmente nos minutos finais da fervura. Lúpulos amargos possuem um nível bem mais elevado de ácidos alfa do que de ácidos beta. Esses geralmente são utilizados no processo de fervura para extração do amargor. Existem algumas variedades que são consideradas “duais” como, por exemplo, o Northern Brewer, Cluster entre outras. Existem várias formas de acondicionamento do lúpulo, são elas: |
Nenhum comentário:
Postar um comentário