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quarta-feira, 30 de julho de 2008

ACELGA


Beta vulgaris subsp. orientalis (Roth) Aell.

Nome científico: Beta vulgaris subsp. orientalis (Roth) Aell.

Família: Chenopodiaceae.

Sinônimos botânicos: Beta orientalis L.

Outros nomes populares: beterraba-branca.

Constituintes químicos: cálcio, ferro, fósforo, hidratos de carbono, potássio, proteínas, sódio, vitaminas A, B1, B2, B5, C e niacina.

Propriedades medicinais:

Indicações: anúria, ajudar a formação do esmalte dos dentes, asma, aumentar a resistência aos vasos sanguíneos, auxiliar o crescimento, auxiliar os movimentos intestinais, cálculos biliares, chagas, colecistite, cólicas hepáticas, cólicas renais, colite, conservar a pele e mucosas, contusões, dermatoses (eczema etc.), diabete melito, disúria, enfermidades do fígado, enterite; evitar problemas do aparelho digestivo, do sistema nervoso e da pele; feridas; fragilidade dos ossos e dentes; furúnculos, gastrite, gota, hemorragias intestinais, hemorróidas, infecções, nefrite, prisão-de-ventre, queimaduras, regimes de emagrecimento, reumatismo, úlceras, vista cansada, vômitos de sangue.

Parte utilizada: folhas, raiz.

Contra-indicações/cuidados: consumir moderadamente pois contem alto teor de oxalato que prejudica a absorção de cálcio.

Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- "in natura" em salada ou suco;
- cozida ao vapor;
- com limão: desinflamar os nervos (neurite), vigorizar o cérebro e fortalecer o estômago;
- suco de acelga com igual parte de de agrião: cálculos biliários. Tomar um copo, por dia, em jejum;
- meio copo de suco de acelga e uma colher, das de sopa, de azeite de oliva: prisão-de-ventre;
- decocção das folhas: enemas, inflamações da bexiga, prisão de ventre, hemorróidas, enfermidades da pele, gastrite, diarréias sanguinolentas, colite catarral, tenesmo (evacuação dolorosa), enterocolite, febre tifóide;
- cozimento das folhas: inflamações viscerais, cistites, hemorróidas, doenças da pele (com comichão);
- cataplasma das folhas: adenites, hemorróidas, feridas, úlceras etc.;
- cataplasma das folhas cozidas: emoliente em abscesso, contusões, flegmões (inflamação de tecido conjutivo que fica sob a pele), furúnculos, queimaduras, feridas, úlceras, contusões, etc.;
- decocção das raízes: enfermidades do fígado. Toma-se aos goles;
- cataplasma da raiz cozida com camomila e casca de malva (triturados): estados febris (principalmente febre tifóide), enemas;
- uma colher das de sopa de sementes tostadas e moídas em uma xícara de infusão de transagem: disenteria, metrorragia, poliúria.

ACARIÇOBA

Hydrocotyle bonariensis Lam.

Nome científico: Hydrocotyle bonariensis Lam.

Família: Apiaceae.

Sinônimos botânicos: Hydrocotyle petiolaris DC., Hydrocotyle polystachya var. quinqueradiata Thouars ex A. Rich.

Outros nomes populares: erva-capitão.

Propriedades medicinais: anti-reumática, emética, diurética, desobstruente do fígado e dos rins, purgativa, aperiente, anti-hidrópica, emética (em doses mínimas).

Indicações: sardas, manchas dérmicas, erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia, afecções tuberculosas.

Contra-indicações/cuidados: gestação. As folhas, em altas doses são tóxicas.

Modo de usar:
O suco da planta: sardas e outras manchas dérmicas.
Preparada em pasta, serve como masticatório.

ACAPURANA

Campsiandra laurifolia Benth.

Nome científico: Campsiandra laurifolia Benth.

Família: Fabaceae.

Sinônimos botânicos: Campsiandra rosea Poepp. & Endl., Campsiandra comosa var. laurifolia (Benth.) R.S. Cowan.

Outros nomes populares: acapú-do-igapó, manaiara (Pará), comandaçu, cumandá, comanda-açú, capoerana, acapurana-vermelha, acapurana-da-várzea, caacapoc, caacapoc-dos-aborigenes.

Propriedades medicinais: excitante, febrífugo, tônico.

Indicações: febre, ferida, impígen, malária, úlcera.

Parte utilizada: folha, casca, fruto.

Modo de usar:
- infusão das folhas: malária, febrífugo, tônico, tratamento de febres;
- decocção da casca: banho local de úlceras e feridas;
- infusão dos frutos: uso local com sal e vinagre: impigens.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

ACANTO


Acanthus mollis L.

Nome científico: Acanthus mollis L.

Família: Acanthaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: acanthus, pé-de-urso; acanthe (francês); acanthus, bear's breech (inglês); acanto (italiano); acanto, ala de ángel, carnerona, hierba gigante (castellano); harcuch-kanta (hindú).

Constituintes químicos: ácidos orgânicos, glucídeos, mucílagens, princípio amargo, resinas, sais minerais, taninos.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésico, antidiarréico, antiinflamatório, aperiente, emoliente, colerético, demulcente, detersiva, expectorante, laxante, vulnerário (cicatrizante).

Indicações: bronquite, colocistite, cololitíase, contusões, disfunção hepatobiliar, distrofias da mucosa vulvovaginal, eczema, estomatite, faringite, ferida, gripe, herpes, queimaduras, resfriado, rectocolite, vulvovaginite, regularizar o fluxo menstrual.

Parte utilizada: folha, flor, raiz.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar: interno (infusão ou decocção), externo (cataplasma, gargarejo, colutório, compressas, lavagem, irrigações vaginais.
- infusão de uma grama de folhas secas e raizes em uma xícara de água fervente.
- filtrar e beber em duas vezes, durante o dia: diarréia;
- usar em feridas, após lavá-las com água e sabão: cicatrizante, adstringente;
- infusão de folhas e flores abre o apetite, descarrega o fígado e regula a digestão.
- decocção de 10 g de folhas e raizes de acanto em 100 ml de água por 15 minutos. Gargarejo: inflamações na boca e garganta, estomatite; demulcente de tumores e cascas de feridas.
- maceração de folhas bem picadas, para lavagem de feridas e colocar as folhas sobre as feridas inflamadas: demulcente, vulnerario (cicatrizante).
Folhas: aperiente e laxante por vía interna, externamente em cataplasmas é antiinflamatorio.
O suco da planta tratamento sintomático de herpes, queimaduras e contusões (analgésico).
As sementes regularizam o ciclo menstrual.

sábado, 26 de julho de 2008

AÇAFRÃO-DO-PRADO


Colchicum autumnale L.
Nome científico: Colchicum autumnale L.

Sinônimos botânicos: só as sub-espécies.

Outros nomes populares: açafrão-do-outono, açafrão-dos-padros, CÓLQUICO, autumn crocus (inglês), cólchico (espanhol), colchique d'automne (francês), colchico d'autunno (italiano), mönchskappen (alemão).

Constituintes químicos: colquicina, lipídios, taninos, açúcar.

Propriedades medicinais: analgésica, anti-cancerígena, antiinflamatória, depurativa.

Indicações: gota (reduzir as febres, dores e o inchaço, eliminar o ácido úrico), câncer (leucemia, porque inibe a divisão celular), homeopatia (dores em geral, reumatismo, desordens gastrintestinais, diarréia e náusea), erupções da pele (uso externo).

Parte utilizada: flores, bulbo, sementes.

Contra-indicações/cuidados: CUIDADO: veneno mitótico, bloqueia a divisão celular. O envenenamento por sementes ou flores é mortal. Só usado na homeopatia (dor em geral, diarréia, náusea, gota). O excesso causa dores gástricas, diarréia e danos renais. Pode causar anormalidades fetais; não deve ser dado às mulheres grávidas ou pacientes com doença renais. O uso prolongado pode causar perda de cabelo, desordens do sangue, dores musculares, fraqueza e formigamento nas mãos e pés. O envenenamento por consumo das sementes ou das flores é freqüentemente mortal. O contraveneno é a tanina.
O envenenamento manifesta-se por: salivação, vômitos, diarréia sangrenta, cãibras, paralisia geral, dor gástricas, danos renais, anormalidades fetais, perda de cabelo, desordens do sangue, dor muscular, fraqueza, formigando nas mãos e pés.

Modo de usar: só sob prescrição médica na homeopatia.

AÇAFRÃO-VERDADEIRO


Crocus sativus L.

Nome científico: Crocus sativus L.

Família: Iridaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: açaflor, açafrão, açafreiro, açafroeiro, saffron (inglês), azafrán (espanhol), safran des Indes (francês), zafferano (italiano), echter safran (alemão), safuran (japonês), za’faran (árabe), fan hun g hua (chinês), saffraan (holandês), zaforá (grego), safran (norueguês), szafran uprawny (polonês), safran (romeno), shafran (russo), sáfrány (húngaro), kunyit kerin g (malaio), kunyit kerin g (indonésio), nghe (vietnamita), jafran (bengali), safrano (esperanto).

Constituintes químicos: Aldeídos terpenos (safranal, 2,2,4-trimetil-ciclohexa-1,3-dieno-carbaldeído, pineno e cineol), picrocrocina, carotenóides, crocetina, gentobiose, alfa e o beta-caroteno, licopina, zeaxanteno e mucilagem.

Propriedades medicinais: antiofídico, digestivo, emenagoga, espasmódica, laxante.

Indicações: histeria, inflamação, regular processos sanguíneos, tireóide, problemas digestivos, prisão de ventre, veneno de cobra.

Parte utilizada: Estigmas secos.

Contra-indicações/cuidados: Não usar na gravidez.
Em alta dosagem é tóxico, abortivo, causa hemorragias, vômitos, diarréias e vertigens. Alguns gramas de açafrão de boa qualidade é letal.

Nota: este açafrão não é o utilizado no Brasil e é de alto preço (em torno de 4 dólares por grama). Ele é mais utilizado na Ásia Central, Espanha, Itália, França, Índia.

Modo de usar:
- Usado em molhos, sopas, saladas, arroz, cozidos com frango e legumes;
- preparação de tinturas, extratos, loções oculares e colírios, mas sobretudo em pílulas abortivas.
- infuso ou decocto a 1 %: dose máxima diária 200 ml;
- extrato fluido: dose máxima diária 40 gotas.

ACÁCIA-FALSA


Robinia pseudoacacia L.

Nome científico: Robinia pseudoacacia L.

Família: Fabaceae.

Sinônimos botânicos: Robinia pringlei Rose, Robinia pseudoacacia fo. oswaldiae Oswald, Robinia pseudoacacia var. rectissima Raber.

Outros nomes populares: acácia, acácia-pára-sol, black locust (inglês), falsa acácia (italiano), robinie (alemão).

Constituintes químicos: 1-asparagina, acacetina, açúcares, alcalóides, álcool benzóico, alfa e beta-terpineol, amigdalina, aminoácidos (arginina, ácido glutâmico, asparagina), apigenina, benzaldeído, beta-sitosterol, cálcio, canavanina, carotenos, farnesol, fibras, flavonóides (dihidrorobinetina, robinina, robinitina, robtina, liquiritigenina, robteína, fustina, butina, buteína e fisetina), fósforo, gorduras, heliotropina, indolina, kaempferol, linalol, metil-antranilato, nerol, siringina, tanino, proteínas, urease.

Propriedades medicinais: adstringente, colagogo, diurética, emético, emoliente, laxante, sedativa, tônica.

Indicações: flores: espasmos e dispepsia. Folhas: problemas digestivos.

Parte utilizada: folhas, flores.

Contra-indicações/cuidados: TÓXICA. Deve ser usada com cuidado e nas doses recomendadas pelos médicos e especialistas. As folhas e as raízes são são tóxicas (robinina e derivados).

Efeitos colaterais: o uso externo pode causar reações alérgicas. O uso das folhas e das raízes de forma incorreta provoca secura na garganta, dores abdominais, dilatação das pupilas, vertigem, contração muscular e arritmia cardíaca, podendo levar à morte.

ACÁCIA


Acacia horrida (L.) Willd.

Nome científico: Acacia horrida (L.) Willd.

Família: Fabaceae.

Sinônimos botânicos: Acacia latronum, Willd., Acacia karroo Heyne, Acacia natalitia E.H.Mey., Acacia horrida Hort., Acacia capensis Colla.

Outros nomes populares: carambuco africano, acacia búfalo de África, acacia espinosa, mimosa naranja, aromo de Africa, espina dulce, acácia (francês, italiano), acacia (inglês, espanhol), acacia blanca, espinillo.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:

Indicações: febres, diarréias, dores viscerais, queimaduras, inflamações da boca e da garganta, nefrites dos cães.

Parte utilizada: folhas, flores.

Contra-indicações/cuidados:

Efeitos colaterais:

Modo de usar:
- decocção: ferver 25 gramas de flores secas em 250 ml de água, por 15 minutos. Corrigir o sabor com algumas gotas da essência da laranja e adoçar com mel. Beber a decocção quente, duas vezes ao dia: febre.
- infusão de 25 gramas de flores secas em 100 gramas de água quente, adoçada com mel. Filtrar, após 10 minutos, e beber em seguida. Várias vezes ao dia. Intestinos: diarréia e dores viscerais.
- infusão de 60 g de folhas secas e de casca em meio litro de água fervente. Deixar amornar o líquido e, então, filtra-lo. Empregá-lo para um clister.
- cataplasma da infusão acima para queimadura, misturar uma pitada de goma-arábica em pó e uma clara. Em queimaduras pequenas impede a formação de bolhas.

ABUTA


Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith

Nome científico: Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith.

Família: Menispermaceae.

Sinônimo botânico: Abuta concolor Benth., Abuta concolor Poepp. & Endl., Abuta guyanensis Eichler, Anelasma concolor Miers, Anelasma gardnerianum Miers, Anelasma guianense Miers, Anelasma laurifolium Sagot, Anelasma martianum Miers, Anelasma pallidum Miers, Anelasma spruceanum Miers, Anelasma urophyllum Miers, Chaenostomum gardneri Miers; Diels in Engl., Cocculus grandifolius Mart., Cocculus grandifolius Perrot & Vogt, Cocculus laevigatus Mart., Cocculus urophyllus Mart., Trichoa concolor Endl., Trichoa guyanensis Klotzsch, Eichler); Cissampelos pareira L.; Cissampelos vitis.

Outros nomes populares: abutua-verdadeira, buta, caapeba (não confundir com a verdadeira), panibaga, parreira-brava-da-praia, parreira-branca, orelha-de-onça, abuta preta, uva-do-mato, abutua-do-Amazonas, baga-da-praia, uva-do-rio-apa, jaboticaba-de-cipó; barbasco, imchich masha, butua, gasing-gasing.

Constituintes químicos: amido, abutina, metilamina, dimetilamina, pirrol, pelosina; alcalóides, ácido araquídeo, beberina, berberina, bulbocapnine, cissamine, cissampareine, corytuberine, curine, 4-methylcurine, cyclanoline, cycleanine, dicentrine, dehydrodicentrine, dimethyltetrandrinium, óleo essencial, grandirubrine, hayatine, hayatinine, insularine, isochondodendrine, isomerubrine, laudanosine, ácido linoléico, magnoflorine, menismine, norimeluteine, nem-ruffscine, nuciferine, pareirine, alcalóide pareirubrine, pareitropone, quercitol, ácido esteárico, tetrandrine.

Propriedades medicinais: analgésico, antibacterial, anticonvulsivo, antiinflamatório, antileucêmico, antimalária, anti-séptico, antiespasmódico, anti-tumor, aperiente, carminativa, citotóxico, diurético, emenagogo, expectorante, febrífugo, hepatoprotetor, hipotensor, insetícvaro, piscicidal, purgativo, estimulante, estomático, tônico.

Indicações:
- Decocção da casca, uso externo: inflamação dos olhos e analgésico dental, contusões; reumatismo; orquites crônicas;
- Decocção da raiz, uso interno: cólicas menstruais, contraceptiva e na gestação atrasada, febres intermitentes, cálculos renais, diurética. Cólicas que podem aparecer durante o sobreparto, menstruação difícil e supressão dos lóquios. Eficaz contra as más digestões, acompanhadas de dores de cabeça, prisão de ventre e tonturas. Sono após as refeições. Hidropisias e nos corrimentos blenorrágicos.
- Infusão das folhas: diurético, carminativo, digestão difícil, menstruações difíceis, cólicas uterinas, reumatismo, fígado;
- Raiz e casca do tronco, por decocção: tônica e afrodisíaca.

Parte utilizada: casca, raiz, folhas.

Contra-indicações/cuidados: dose acima da indicada.
A pelosina reduz os batimentos cardíacos, podendo levar à morte, hoje é sucedâneo do quinina. Em dose elevada pode provocar aborto.

Modo de usar: Decocção da casca para uso externo;
- Decocção da raiz para cataplasmas e usos internos.
- Infusão das folhas, uso interno.
- Decocção de 10 a 15 g de raiz e cascas do tronco em litro de água. Beber quatro ou cinco xícaras ao dia.
- Infusão das folhas: diurético, carminativo, digestão difícil, menstruações difíceis, cólicas uterinas, reumatismo, fígado. Raiz e casca do tronco, por decocção: tônica e afrodisíaca.

ABRUNHEIRO


Prunus spinosa L.

Nome científico Prunus spinosa L.

Família: Rosaceae.

Sinônimos botânicos: Prunus domestica var. spinosa (L.) Kuntze, Prunus moldavica Kotov, Prunus stepposa Kotov.

Outros nomes populares: abrunheiro-bravo, pruneira, abrunheiro, schwarze schlehe (alemão), abruñero (espanhol), prunellier (francês), wildplum (inglês), prugnolo (italiano).

Constituintes químicos:
Flores: glicosídeos, taninos, açúcar, pigmentos e vitamina C.
Frutos: taninos, ácidos orgânicos.

Propriedades medicinais: adstringente, diurético, laxativo suave.

Indicações: bexiga, perturbação digestiva, vias urinárias, diabetes, hidropisia, obesidade, menopausa, algumas enfermidades da pele.

Parte utilizada: frutos bem maduros, flores secas.

Contra-indicações/cuidados: não utilizar as cascas do tronco, dos ramos e da raiz porque contém ácido prússico, que pode provocar envenenamento e intoxicação.

Modo de usar:
- infusão ou decocção a 10%: dose máxima diária: 200 ml;
- extrato fluido: dose máxima diária: 25 ml;
- infusão de duas colheres de café de flores secas em uma chávena de água. Tomar uma a duas vezes por dia: diurética, laxante leve;
- frutos bem maduros e secos: afecções da bexiga e das vias urinárias e perturbações digestivas;
- frutos frescos: fabricar sumos, xaropes e vinho;
- tisana das flores: diabetes, hidropisia, obesidade, menopausa, algumas enfermidades da pele.

ABRÓTANO



Artemisia abrotanum L.

Nome científico: Artemisia abrotanum L.

Família: Asteraceae.

Sinônimos botânicos: Artemisia procera, Artemisia abrotanum Thunb.

Outros nomes populares: aurônia, losna.

Constituintes químicos: alcalóide (abrotina), óleo essencial abundante, substâncias amargas.

Propriedades medicinais: anti-helmíntica, carminativa, diurética, estimulante, tônica.

Indicações: ascite, asma, dispnéia, enfermidades nervosas, estomatite, frieira, processos exsudativos, tuberculose do peritônio e do mesentério.

Parte utilizada: folhas.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- infusão de uma pitada de folhas secas de abrótano em uma xícara de água fervente, sem açúcar. Deixar amornar e fazer vários bochechos durante o dia: estomatite;
- infusão de três colheres de folhas secas em 150 ml de água fervente. Deixar repousar e coar. Fazer massagens no couro cabeludo, com as pontas dos dedos, três ou quatros vezes por semana: loção capilar;
- infusão de doze colheres de folhas secas em 300 ml de água fervente. Adicionar à água do banho;
- infusão de 1 g de folhas secas em uma xícara de água fervente e adoçada. Tomar duas ou três xícaras ao dia: menstruação difícil e dolorosa;
- infusão de duas colheres das de café de folhas secas em 57 ml de água fervente. Deixar amornar e coar. Beber morno: uso geral.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Ervas Aromáticas e Especiarias



Ervas aromáticas são folhas de plantas frescas ou secas.
Especiarias são as partes aromáticas das plantas (rebentos, frutos, bagas, raízes ou cascas).
Vários estudos realizados em universidades da Alemanha, França, Ásia, Estados Unidos e Brasil têm comprovado o que os nossos antepassados já intuíam: as ervas aromáticas e as especiarias possuem princípios ativos com propriedades medicinais. Vale mencionar que dentre todos os alimentos da Dieta do Mediterrâneo, as ervas e especiarias estão presentes, juntamente com o azeite de oliva.
Além do aroma e sabor que conferem à culinária, seu uso é bastante interessante na redução do consumo de Sal. Outra propriedade é a capacidade de auxiliar no processo digestivo. Presentes nos cardápios, elas estimulam a produção de enzimas envolvidas na digestão e assim facilitam a absorção dos diversos nutrientes.
Na culinária, devem ser usadas com equilíbrio para destacarem o sabor de um prato e nunca para sobrepujar seu sabor.
As ervas frescas devem ser picadas o mais perto possível da hora de servir e serem acrescentadas à preparação no final do cozimento, para assim evitar que seu gosto e seus componentes medicinais se percam. No caso de preparações que não necessitem de cozimento, devem ser colocadas bem antes da hora de servir, para que possam misturar-se e dar seu sabor aos outros ingredientes.
As ervas secas costumam ser acrescentadas no começo do processo de cozimento.

Tipos, propriedades medicinais e uso culinário:

Açafrão: antioxidante, antiinflamatório, é auxiliar no tratamento da prisão de ventre.
Uso: arroz, sopas, saladas, carnes, pães.

Alcarávia:digestivo, estimulante.
Uso: pães, batatas, cogumelos, pato, ganso, sopas, recheios e vegetais.

Aipo ou Salsão: digestivo, indicado para flatulência (gases), diurético.
Uso: sopas, minestrone e salpicão.

Alecrim: digestivo, antioxidante, estimulante, ativador da circulação sangüínea, antidepressivo e anti-séptico.
Uso: carnes e massas

Alfavaca ou Manjericão : digestivo, sedativo, tônico, baixa a febre; é auxiliar no tratamento de infecções bacterianas e parasitas intestinais.
Uso: tomates, massas, berinjela, peixes de carne firme.

Alho: antioxidante e digestivo; melhora a circulação sanguínea e purifica o sangue.
Uso: carnes, aves, molhos em geral e refogados.

Baunilha: estimulante, afrodisíaca e digestiva.
Uso: perfumar bolos, doces, cremes, mingaus, bebidas e licores.

Canela: digestiva e antioxidante; ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sanguínea e a aliviar sintomas da menopausa.
Uso: compotas, infusões, marinados, picles e ensopados (em casca) e bolos, pães, biscoitos, mingaus e doces (em pó).

Cardamomo: antioxidante, estimulante e digestivo.
Uso: pratos indianos, tortas e bolos escandinavos, carne de carneiro e porco, fígado, peixes e sopas, arroz, bolachas, licores, café, conservas de arenque e saladas de frutas.

Cebola: antioxidante e digestiva.
Uso: pratos salgados.

Coentro: antioxidante, digestivo, auxiliar no tratamento da ansiedade, moderador de apetite.
Uso: peixes, frutos do mar, molhos, sopas, carnes, aves, pães.

Cominho: diurético, auxiliar no tratamento de gases.
Uso: molhos, cremes, peixes, carnes, assados, legumes, ovos, sopas e pães. É essencial no curry.

Cravo-da-índia: ajuda a aliviar sintomas da menopausa, a proteger contra aterosclerose e diminuir os níveis de colesterol.
Uso: doces, pães, marinados, assados de porco, molhos e chutney.

Curry: é feito com até 65 tipos de especiarias diferentes. Estimulante e digestivo.
Uso: culinária indiana, arroz.

Erva doce: combate tontura, náuseas, infecções intestinais e estomacais.
Uso: A base da haste é usada como legume. As folhas podem ser servidas em saladas ou guarnecendo outras preparações.

Estragão: estimulante de apetite; alivia reumatismo e artrite, regulariza a menstruação, diurético.
Uso: saladas, sopas, assados de forno, peixes, carnes, aves e molhos.

Gengibre: antioxidante; ajuda a tratar enjôos, combater infecções, prevenir doenças cardiovasculares; é auxiliar no emagrecimento.
Uso: cru como acompanhamento, picles, molhos, doces, bolos, pães, saladas e carnes de porco.

Hortelã: estimulante, digestiva. No Recife, o pó da folha é usado para combater parasitas intestinais (ameba e giárdia) em crianças.
Uso: chás, sucos, saladas, molhos para carnes e massas, pratos da cozinha do médio oriente.

Louro: antioxidante, digestivo; estimula o apetite; é auxiliar no tratamento da gripe.
Uso: cozidos, assados, feijões, massas, caldos e carnes.

Mostarda: antioxidante.
Uso: conservas, pães, assados, picles e marinados (em grão) e carne de porco, embutidos, peixes e maionese (em pó ou pasta).

Noz moscada: afrodisíaca, é usada para problemas hepáticos.
Uso: doces, molhos e massas. Deve ser ralada somente na hora do uso e necessita de pequena quantidade para dar seu aroma.

Orégano: digestivo, antioxidante, antibacteriano, antibiótico, analgésico, sedativo; auxiliar no tratamento de gripes, resfriados e cólicas menstruais.
Uso: molhos italianos, de tomate, ensopados, massas, sopas e espetinhos (de carneiro e porco).

Páprica: estimulantes e digestivas.
Uso: pode ser usada no lugar da pimenta seca.

Papoula: digestiva.
Uso: bolos, pães, tortas, doces e molhos.

Pimentas: antioxidantes; purifica o sangue, auxilia na prevenção de doenças do coração, no tratamento da obesidade, nas dores reumáticas (compressas locais).
Uso: pratos salgados.

Salsinha: favorece o equilíbrio hormonal; é fonte rica em betacaroteno (pré vitamina A) e Vitaminas do Complexo B; alivia os sintomas da bronquite, asma, cólicas menstruais e cistite; é auxiliar no tratamento de cálculos renais e cólicas.
Uso: molhos, patês, saladas, legumes, peixes, omeletes, sopas e guisados.

Sálvia: digestiva, antioxidante; auxiliar no tratamento de problemas de fígado, suor excessivo, ansiedade, depressão e sintomas da menopausa.
Uso: carne de boi e porco, peixes firmes, ovos, queijos e saladas.

Tomilho: digestivo, desinfetante, anti-séptico; é expectorante, limpa as vias respiratórias e o intestino.
Uso: sopas, aves, peixes, carnes, saladas, molhos, preparações a base de tomate.

Troque a Farmácia pela Cozinha Inteligente



Seguindo os sábios princípios de Hipócrates, pai da Medicina, que há 2400 anos atrás já dizia "faça do alimento o seu medicamento", confira abaixo as propriedades funcionais de alguns alimentos e planeje seus cardápios.

Abacate: Rico em gordura monoinsaturada que auxilia na manutenção do colesterol em níveis saudáveis. Contém ainda glutationa, antioxidante que reforça o Sistema Imunológico.

Abacaxi: Rico em bromelina, enzima que auxilia a digestão. Contêm boas doses de manganês e boro que ajudam na prevenção e tratamento da osteoporose.

Aveia: Rica em fibras solúveis que ajudam no funcionamento dos intestinos e na manutenção do colesterol em níveis saudáveis.

Azeite de oliva extra-virgem: Rico em gordura monoinsaturada que auxilia no tratamento da hipercolesterolemia. Contém ainda, vitamina E, potente antioxidante protetor das células.

Chá de folhas verdes: Rico em catequinas, substâncias bactericidas e antioxidantes. Alguns estudos indicam ação positiva nos processos de emagrecimento.

Crucíferos (repolho, brócolis, couve, couve-flor, couve de bruxelas, rabanete): Contém indóis que ajudam na prevenção do câncer de mama e de útero.

Iogurte: Tem digestão mais fácil que o leite. É indicado também para quem tem intolerância à lactose. É fonte de vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio e zinco. Previne a osteoporose, ajuda a manter a flora intestinal e vaginal saudáveis e protegidas contra as infecções. O cálcio também "varre" para fora do organismo o cádmio, substância tóxica proveniente da poluição e do cigarro.

Peixes (atum, arenque, salmão, sardinha): São ricos em omega 3 que previnem e tratam a hipertensão, a arterosclerose, as doenças cardiovasculares e inflamatórias.

Soja e derivados: Rica em proteína de alto valor biológico, cálcio e isoflavonas. Indicada no tratamento e prevenção da osteoporose e alívio dos calores da menopausa. Previne contra o câncer de mama, de endométrio e de próstata, assim como as doenças cardiovasculares.

Tomate: Rico em licopeno, bioflavonóide que protege contra o câncer de próstata.

Uva: Rico em resveratrol, substância encontrada na casca da uva que além da ação antioxidante também é indicado no tratamento da hipercolesterolemia.

Leite fermentado com lactobacilos: os probióticos presentes restauram e protegem a flora intestinal do câncer.

Damasco: rico em fibras solúveis, betacaroteno, potássio, ferro e cobre. Ajuda a prevenir as cardiopatias, AVC, catarata e alguns tipos de câncer, além de contribuir para regular a pressão arterial.

Banana: Contém fibras solúveis, potássio e magnésio. Auxilia na prevenção de úlceras no estômago, melhora o humor e evita câibras.

Batata doce: Excelente fonte de betacaroteno (precursor da vitamina A), potente antioxidante que protege contra ação dos radicais livres.

Castanha do Pará: Melhora o humor, é rica em selênio, mineral antioxidante que previne alguns tipos de câncer.

Cenoura: Excelente fonte de betacaroteno, precursor da vitamina A, nutriente essencial para a saúde dos cabelos, pele, olhos e mucosas. A vitamina A também ajuda a prevenir e tratar infecções no corpo e acne.

Pimenta vermelha: Além de rica em vitaminas antioxidantes (A e C), contêm bioflavonóides que protegem contra o câncer e capsaicina, substância anticoagulante que previne problemas cardíacos e derrames cerebrais.

Morango: Rico em Vitamina C, fibras e licopeno. Combate os radicais livres e reforça o sistema imunológico. Fumantes precisam de quantidades maiores de vitamina C. Por ser uma vitamina hidrossolúvel, necessita de água para ser transportada e eliminada pelos rins. Excesso de vitamina C, sem uma ingestão adequada de água pode provocar cálculos renais.

DOENÇAS E SUAS INDICAÇÕES


Acido úrico
Chapéu de couro; Cordão de frade, chá de bugre, abacate, quebrapedra, alcachofra, carqueja, salsaparrilha.

Afrodisíaco
catuaba, damiana, guaraná em pó, marapuama, nó de cachorro, ginseng, cravo da índia

Aftas/gengiva
Barbatimão, confrei, guaçatonga, malva, alfavaca, salvia, angico, cajueiro

Alergia
Salsaparrilha, usada também ns afecções da pele

Amigdalite
Jequitibá, Tanchagem (gargarejo)

Anemia
artemísia, Guaraná em pó, ipê roxo, emburana, Marapuama, Catuaba, Pau ferro, casca d'anta, quina quina

Angina
Alfavaca, carqueja, jequitibá, sabugueiro, tanchagem

Arteriosclerose
Cana do brejo, chapéu de couro, guaraná

Artrite
Açoita cavalo, Sucupira, Chapéu de couro, Chá de bugre, Lúpulo, Aroeira, dente de Leão

Asma
Agoniada, Alfazema, Cambará, Cardo Santo, Cordão de frade, Eucalipto, Erva de Santa Maria, Jatobá, Maracujá, Orégano

Bronquite
Cambará, Assa Peixe, Guaco, Alcaçuz, Jatobá, Eucalipto, Jaborandi, Alfavaca, Canela e Cravo da Índia, cajueiro

Bexiga
Cana do Brejo, Cavalinha, Quebra Pedra, Sabugueiro
Cicatrizante
Arnica, Barbatimão, Bardana, Calêndula, Centella Asiática, Confrei, Pau Ferro, Tanchagem

Cistite
Jatobá, Cipó Prata, Cana de Brejo, Estigma de Milho, Erva Tostão, Quebra Pedra, Eucalipto, Verbasco

Colesterol
Zedoária, Macelo, Alcachofra, Chá de Bugre, Salsaparrilha, Chapéu de Couro, Carobinha, Velame do Campo

Depurativa
Aroeira, Angélica, Chapéu de Couro, Cana do Brejo, Sete Sangrias, Carobinha, Salsaparrilha, Guiné, Aquiléia, Bardana, Batata de Purga, Pau Ferro, Orégano, Picão, Sabugueiro, Sucupira, Verbena

Diabetes
Jambolão, Picão, Cajueiro, Miraruira

Digestão
Anis Estrelado, Banchá, Bardana, Mentha, Macela

Diurético
Abacateiro, Anis Estrelado, Aroeira, Alcaçuz, Bétula, Cana do Brejo, Carqueja, Chapéu de Couro, Cipó Cabeludo/Cipó Cruz, Estigma de Milho, Quebra Pedra, Salsapariilha, Centella Asiática.

Dor de Ouvido
Funcho, Malva

Dor de dente
Funcho, Cravo, Jaborandi, Malva

Emagrecimento
Porangaba

Hemorróidas
Assa peixe, Erva/Bicho, Erva/Sta. Maria, Castalha da Índia, Louro, Nogueira, Sabugueiro, Tanchagem, Folha/Uva

Higiene Íntima
Barba Timão, Gervão e Jequitibá (Banho/Assento)

Infecções Urinárias
Assa Peixe, Cipó Cabeludo, Quebra Pedra, usadas também em cálculos renais, Alfafa, Cavalinha, Chá/Bugre, Dente de Leão, Rosas Brancas, Uva Ursi

Infecções e dor de garganta
Alfazema, Amora, Guiné, Romã, Sucupira, Tanchagem (usadas em gargarejos), Caju, Canela, Jequitibá

Menopausa
Angélica, Agoniada, Crataegos

Repõem Hormônios
Amora folha

Menstruação/Dismenorréia (difícil e dolorosa)
Agoniada, Alecrim, Angélica, Artemísia, Batata de purga, Cipó Cruz, Camomila, Calêndula, Cana do Brejo, funcho, limão, Losna Poejo, Arruda, Orégano
Menorragia (abundante)
Cavalinha, Mel em Rama

Nervos
Alcaçuz, Alfavaca, Alfazema, Arruda, Artemísia, Capim Cidrão, Jaborandi, Nalva, Manjerona, Maracujá, Mil em Rama, Mulungu, Poejo, Banhos neutros e frios, Banhos de assento e Banho vital.

Pressão Arterial
Alcachofra, Chá de Bugre, Sete Sangrias (baixa pressão)

Reumatismo
Alfafa, Aroeira, Artemísia, Cardo Santo, Carobinha, Carqueja, Cipó Cruz, confrei, Dente de Leão, Erva Baleeira, Garra do Diabo, Guiné, Ipê Roxo, Mil Rama (usar associado c/plantas depurativas)
Tosse
Alcaçuz, Alfavaca, Alecrim, Assa Peixe, Canela, Cambará, Cipó Cabeludo, Cipó Cruz, Cravo, Eucalipto, Guaco, Hortelã, Jasmim, Jatobá, Malva, Orégano, Poejo, Tanchagem, Maracujá, Mastruço, Melissa
Úlcera/Gastrite
Espinheira Santa, Guaçatonga, Ipê, Calêndula

Útero, afecções do
Cardo Santo, Jequitibá (banhos quentes e frios de assento)

Queda do Útero
Aperta Ruão

sexta-feira, 18 de julho de 2008

ABIU


Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.

Nome científico Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.

Família: Sapotaceae.

Sinônimos botânicos: Achras caimito Ruiz & Pav., Achras guapeba Casar., Guapeba brasiliensis Steud., Guapeba caimito (Ruiz & Pav.) Pierre, Guapeba lasiocarpa (Mart.) Pierre, Guapeba laurifolia Gomes, Labatia caimito (Ruiz & Pav.) Mart., Labatia lasiocarpa Mart., Labatia reticulata Mart., Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem. & Schult., Lucuma huallagae Standl. ex L.O. Williams, Lucuma lasiocarpa (Mart.) A. DC., Lucuma laurifolia (Gomes) A. DC., Lucuma laurifolia var. reticulata (Mart.) A. DC., Lucuma temare Kunth, Lucuma ternata Kunth, Pouteria caimito var. laurifolia (Gomes) Baehni, Pouteria lasiocarpa (Mart.) Radlk., Pouteria laurifolia (Gomes) Radlk., Pouteria leucophaea Baehni, Pouteria temare (Kunth) Aubrév., Richardella temare (Kunth) Pierre.

Outros nomes populares: abieiro, abi (agulha), abiiba, abio, abiu-grande, abiurana, caimito, caimito abiurana, guta, cauje, temare, caimo, madura verde, luma (francês), pomme-étoilée amazonienne, canistel, yellow star apple, eg g fruit e golden fruit tree (inglês).

Constituintes químicos: glucose; ácidos orgânicos, matéria fibrosa, lucumina (alcalóide), tanino, proteínas, lipídios, glicerídeos, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B, vitamina B2, ácido ascórbico (vitamina C).

Propriedades medicinais: adstrigente, amarga, antianêmica, antidisentérica, antiinflamatória, antitérmica, antitussígena, antiverrugosa, desinfetante, emoliente, febrífugo, nutriente, purgativa, tônico, vermífuga.

Indicações: afecção pulmonar, anemia, diarréia, disenteria, dor de ouvido, febre, inflamação, malária, otite, sapinho da boca de criança, terçol.

Parte utilizada: polpa do fruto, casca externa, raiz, pulverizada, folhas, látex, sementes (óleo).

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar: decocção e infusão.
- para terçol usar 1 a 2 gotas do chá em cada olho.
- para otites e otalgia usar compressas mornas do chá.
- os frutos são usados "in natura", quando bem maduros e na fabricação de sorvetes, doces, refrescos e geléias. Queda de cabelos e na alimentação de pessoas desnutridas, anêmicas, aliviar tosses, bronquites e afecções pulmonares;
- decocção da casca: disenteria e febre.
- látex do fruto: combater vermes, prisão de ventre, abscessos uso externo), herpes, verrugas.
- óleo das sementes: inflamações em geral, principalmente da pele e otites (inflamação no ouvido).

ABAJERÚ


Chrysobalanus icaco L.

Nome científico: Chrysobalanus icaco L.

Família: Chrysobalanaceae.

Sinônimos botânicos: Chrysobalanus ellipticus Sol. ex Sabine, Chrysobalanus guianensis Klotzsch, Chrysobalanus icaco L., Chrysobalanus icaco var. ellipticus (Sol. ex Sabine) Hook. f., Chrysobalanus icaco var. genuinus Stehlé, M. Stehlé & Quentin, Chrysobalanus icaco var. pellocarpus (G. Mey.) Hook. f., Chrysobalanus interior Small, Chrysobalanus luteus Sabine, Chrysobalanus orbicularis Schumach., Chrysobalanus pellocarpus G. Mey., Chrysobalanus purpureus Mill., Chrysobalanus savannarum Britton, Prunus icaco Labat, Sorbus aucuparia L.

Outros nomes populares: bajerú, guajerú, abajero, ajuru, ajuru-branco, ariu, cajuru, goajuru, guajiru, guajuru, oajuru.

Constituintes químicos: ácido pomólico.
Nota: este ácido induz a apoptose, morte celular programada, nas células cancerosas, porém não é extraído da planta através de chá. O chá pode até ser prejudicial aos portadores de câncer.

Propriedades medicinais: hipoglicemiante (diabetes tipo II), antiblenorrágico, antidiabético, anti-reumático.

Indicações: blenorragia, crônica, diabete tipo 2, diarréia crônicas, leucorréia, reumatismo. diabetes.

Parte utilizada: folhas.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura encontrada.

Efeitos colaterais: não encontrados na literatura encontrada.

Modo de usar: infusão das folhas.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Manga eficaz contra o cancro


Segundo em estudo chinês, esta fruta tem um ingrediente extremamente eficaz contra certos tipos de cancro: evita que as células cancerosas na cabeça e garganta se multipliquem. E felizmente ela não está só; frutas como a uva ou os morangos contêm uma substância denominada “lupeol” que o permite. O estudo foi desenvolvido de Hong Kong com recurso a cobaias e será publicado na revista Cancer Research. Tudo indica que o lupeol é inclusive mais eficaz do que os medicamentos convencionais para contrariar o crescimento das células cancerosas, além de não apresentar efeitos secundários. O próximo passo será repetir os testes em humanos e perceber a acção do lupeol em contacto com outros cancros.

CASTANHA PORTUGUESA


Castanea sativa Mill.
Nome científico: Castanea sativa Mill.

Família: Fagaceae.

Sinônimos botânicos: não encontradas na literatura consultada.

Outros nomes populares: castanha, sweet chestnut (inglês), castaña (espanhol), châtaignier (francês), castagna (italiano), edelkastanien (alemão).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido caféico, ácido gálico, ácido ursólico, alanina, arginina, betulina, castalagina, castalina, hamamelitanino, hamamelose, kaempferol, óleo essencial, pectina, quercetina, sacarídeos, saponinas, taninos, treonina.

Propriedades medicinais: adstringente, antidiarréica, antiinflamatória, antioxidante, antitussígena.

Indicações: desordens circulatórias, diarréia, tosse, bronquite.

Parte utilizada: folhas, flores, frutos.

Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura consultada.

Modo de usar: infusão: 10 g de folhas secas em 1 litro de água fervente. Filtrar, adoçar e beber durante o dia.

CASCA-PRECIOSA


Aniba canelilla (H.B.K.) Mez.

Nome científico: Aniba canelilla (H.B.K.) Mez.

Família: Lauraceae.

Sinônimos botânicos: Aniba elliptica A.C. Sm., Cryptocarya canelilla Kunth.

Outros nomes populares: casca-do-maranhão, canela-cheirosa, folha-preciosa, amapaina, pereforá, pau-cheiroso, pau-rosa; rosewood, brazilian rosewood (inglês); legno di rose; rosenholzbaum; bois de rose; palo de rosa.

Constituintes químicos: álcool sesquil terpênico, anabasina, euginol, linalol, metil-eugenol, nitrofenicetano, taninos.

Propriedades medicinais: afrodisíaco, analgésico, anticonvulsivo, antidepressivo, antimicrobial, anti-séptico, bactericida, carminativo, cefálico, desodorizante, digestivo, estimulante, peitoral, tônico.

Indicações: acne, albuminúria, artrite, caquexia palustre, carminativo, catarros crônicos, clorose, debilidade, dermatite, diarréia, digestivo, disenteria, edema dos pés, enxaquecas, esfoliação, esgotamento nervoso, espasmos, febre, feridas, fraqueza, frigidez, gases, hidropisia, infecção, leucorréia, malária, males do estômago, náusea, neurastenia, peitoral, perda de memória, resfriados, reumatismo, sífilis, tensão nervosa, tônico, tosses.

Parte utilizada: casca, folhas; sementes.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- decocção de cascas e folhas: artritismo, hidropisia, digestivo, espasmos, disenteria, atividade antibiótica, caquexia palustre, esgotamento nervoso, albumina, peitoral, carminativo, perda de memória, edema dos pés, catarros crônicos, leucorréia, sífilis, tônico, malária, clorose, artritismo, neurastenia. Em banhos: reumatismo;
- pó das sementes raladas, em água: disenterias e diarréia.
- óleo: acne, resfriados, tosses, dermatite, febres, frigidez, enxaquecas, infecções, náusea, tensão nervosa, cuidado de pele, feridas.

terça-feira, 15 de julho de 2008

CARPINEIRA


Ambrosia artemisiifolia L.

Nome científico: Ambrosia artemisiifolia L.

Família: Asteraceae.

Sinônimos botânicos: Ambrosia artemisiifolia var. Elatior (L.) Descourt., Ambrosia elatior L.; Ambrosia artemisiifolia var. paniculata (Michx.) Blank, Ambrosia glandulosa Scheele, Ambrosia monophylla (Walt.) Rydb., Ambrosia paniculata Michx.

Outros nomes populares: coravorana, cravo-da-roça, ambrósia-americana; annual ragweed, common ragweed, roman wormwood, short ragweed, altamisa (inglês).

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: anti-helmíntica, antileucorréica, anti-séptica, aromática, estomáquica, febrífuga, tônica.

Indicações: febre, vermes, leucorréia, hemorragia nasal, hemoptise, hidropisia crônica.

Parte utilizada: folhas.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- infusão das folhas: diarréia, disenteria, uterino, gástrico, hemorragias do pulmão; leucorréia, anti-hemorrágico local;
- infusão de 30 g de folhas com 10 g de gengibre em 250 ml de água. Tomar 60 ml 4 vezes ao dia;
- decocção de 150 g de ambrósia, 50 g de Fraxinus acuminata, 50 g de Liatris spicata em 1 litro de água. Ferver até o líquido reduzir a meio litro. Tomar 30 ml até cinco vezes ao dia: hidropsia.

CAROBA


Jacaranda copaia ssp. spectabilis (Mart. ex A. DC.) A.H. Gentry
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Nome científico: Jacaranda copaia ssp. spectabilis (Mart. ex A. DC.) A.H. Gentry

Família: Bignoniaceae.

Sinônimos botânicos: Jacaranda amazonensis Vattimo, Jacaranda copaia var. paraensis Huber, Jacaranda copaia var. spectabilis (Mart. ex A. DC.) Bureau ex Bureau & K. Schum., Jacaranda paraensis (Huber) Vattimo, Jacaranda spectabilis Mart. ex A. DC., Jacaranda superba Pittier.

Outros nomes populares: caroba-do-mato, marupá, simaauba-falsa, caraúca, carabussú, caruba, curoba, marupauba, parapará.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: adstringente, aperiente, cicatrizante, depurativo, diurético, emético, laxante, sudorífera, tônico.

Indicações: afecção da pele, artritismo, blenorragia, cancro, catarro crônico da bexiga e uretra, coriza, dispepsia (falta de suco digestivo ou nervosa), dor (reumática, muscular), estômago, febre, gases, inflamação (próstata, rins, garganta), insetos, mau hálito, sífilis, úlcera estomacal, vermes.

CARNAÚBA


Copernicia cerifera (Arruda) Mart.

Nome científico: Copernicia cerifera (Arruda) Mart.

Família: Arecaceae.

Nomes botânicos aceitáveis: Copernicia alba Moron g ex Moron g & Britton, Copernicia australis Becc., Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore.

Outros nomes populares: carnaubeira.

Propriedades medicinais: diurética.

Indicações: reumatismo, sífilis.

CARDO-MARIANO


Silybum marianum (L.) Gaertn.

Nome científico Silybum marianum (L.) Gaertn.

Família: Asteraceae.

Sinônimos botânicos: Carduus mariae Crantz, Carduus marianus L., Carthamus maculatum (Scop.) Lam., Cirsium maculatum Scop., Mariana lactea Hill, Mariana mariana (L.) Hill, Silybum maculatum (Scop.) Moench, Silybum mariae (Crantz) Gray.

Outros nomes populares: cardo-de-santa-maria, cardo-branco, cardo-de-nossa-senhora, cardo-leiteiro, cardo-mariano, cardo-santo, serralha-de-folhas-pintadas, Milk Thistle (inglês), cardo-mariano (espanhol), chardon-marie (francês)..

Constituintes químicos: açúcares, silimarina (silibina, silicristina, silidianina), flavonóides (taxifolina, quercetina, kaempferol, apigenina, naringina), histamina, óleo essencial, óleos fixos (ácido linoléico, ácido oléico, ácido palmítico, esteróis), mucilagem, proteínas, saponinas, saponinas.

Propriedades medicinais: anti-séptico, aperiente, anticolesterolêmica, antiinflamatória, antioxidante, colagoga, colerética, depurativa, digestiva, diurética, estomacal, hepatoprotetora, hipertensora, má digestão, regeneradora, tônico amargo.

Indicações: cálculos biliares, febre, distúrbios cardiovasculares e hepáticos, doenças do fígado induzidas por álcool, drogas, e toxinas, cirrose e inflamações, icterícia. A silimarina (principal princípio ativo) e eficaz na hipercolesterolemia (elevadas taxas de colesterol sérico) e como protetor contra fotocarcinogênese (câncer de pele).

Parte utilizada: folhas, flores, raízes, frutos.

Contra-indicações/cuidados: em doses excessivas, o chá pode causar queimaduras nas mucosas das vias digestivas, vômitos e diarréias. Não se deve utilizar quando de problemas renais, úlcera, gastrite e pessoas hipertensas. Não é recomendado o uso por crianças. As sementes só podem ser utilizadas segundo prescrição médica. Pode acumular muito nitrato nas folhas, podendo então ser tóxica

Efeitos colaterais: as sementes não devem ser ingeridas em grandes quantidades. Pode elevar a pressão arterial. Seus efeitos colaterais são: náuseas, problemas estomacais e diarréias leves em aproximadamente 1% dos usuários.

Modo de usar:
Chá das folhas: ingerida 8 dias antes de uma viagem, evita o enjôo;
Tintura das sementes: moléstias da uretra, do útero e hemorróidas;
Decocção: ferver por 5 minutos, 2 colheres das de sopa de folhas em ½ litro de água. Tomar em pequenos goles. Favorece a digestão de alimentos ricos em gordura.
Vinho: macerar 20g de folha e 5g de cravo-da-índia em 1 litro de vinho branco, durante 5 dias; Coar e tomar 1 cálice após as refeições;
Folhas novas são utilizadas como saladas e as raízes e os capítulos podem ser consumidos após cozidos em água;
Decocção de 20 g de aquênios em um litro de água, ferver por 8 minutos, tomar durante o dia;
Ingestão dos frutos moídos;
Mastigação esporádica de frutos inteiros.

CARAPANAÚBA


Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg.

Nome científico: Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg.

Família: Apocynaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: pau-de-remo, sapupema, árvore-de-mosquito.

Constituintes químicos: aspidosperma, quebrachina, aquenidina, ariana, iombina.

Propriedades medicinais: diurética, estomáquico, febrífugo.

Indicações: febre, bronquite, diabete, fígado, impaludismo, estômago.

Parte utilizada: casca, entrecasca.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar: decocção.
- decocção da casca: bronquites, perturbações do fígado, febre;
- maceração em água fria: diabete.

CARAMBOLEIRA


Averrhoa carambola L.

Nome científico: Averrhoa carambola L.

Família: Oxalidaceae.

Sinônimo botânico: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: carambola, camerunga; schwindler (alemão); carámbolo, carambolero (espanhol); carombolier (francês); Star Fruit, carambold, coromandel gooseberry (inglês).

Constituintes químicos: água, hidratos de carbono, proteínas, gorduras, vitamina A, B1, B2, B5, C; sais minerais (cálcio, fósforo e ferro); ácido oxálico;
A composição média por 100 gramas é:

Calorias 23,30
Água 94,00 g
Hidratos de carbono 3,40 g
Proteínas 0,72g
Gorduras 0,75 g
Vitamina A 5 U.I
Vitamina B1 (tiamina) 45,00 mcg
Vitamina B2 (riboflavina) 45,00 mcg
Vitamina B5 (niacina) 0,34 mg
Vitamina C (ácido ascórbico) 23,60 mg

Propriedades medicinais: aperiente, antidisentérica, antiescorbútica, febrífuga, refrigerante, vermífugo.

Indicações: aczema, afecção dos rins e bexiga; diabete, disenteria, escorbuto, febre, picada de animal peçonhento.

Nota: o caldo da carambola é usado popularmente para eliminar ou atenuar manchas de ferrugem em panos e em objetos de metal.

Parte utilizada: flores, folhas, frutos.

Contra-indicações/cuidados: pessoas com intestino preso devem evitar o consumo. Se consumida em grande quantidade, por um longo período, pode causar o surgimento de pedras nos rins, devido ao ácido oxálico.

Modo de usar:
- in natura ou na forma de geléias, sucos, doces, compotas, sorvetes e como ingrediente para coquetéis de sabor tropical e refrescante;
- folhas amassadas em aplicação externa: picadas venenosas;
- suco da fruta: vermífugo, febres;
- fruto: eczemas, afecções dos rins e bexiga;
- decocção das folhas: diabetes.

Carambola - Averrhoa carambola


Carambola, Averrhoa carambola, , , caramboleira, caramboleiro, camerunga

Foto: Ludovina Maria Braga

  • Nome Científico: Averrhoa carambola
  • Nome Popular: Carambola, caramboleira, caramboleiro, camerunga
  • Família: Oxalidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ásia (Malásia, Índia e Indonésia)
  • Ciclo de Vida: Perene

A caramboleira é uma árvoreta ornamental e frutífera, que dá origem a carambola, uma fruta tropical de aparência e sabor exótico, muito apreciada no mundo todo. Ela apresenta folhas imparipinadas, com grandes folíolos ovalados e acuminados, de coloração verde brilhante.

As inflorescências, axilares e em rácemo, são muito decorativas e apresentam pequenas flores variegadas e róseas. Os frutos comestíveis são muito brilhantes e de coloração esverdeada, tornando-se amarelos quando maduros. Ao corte transversal das carambolas, pode-se observar a forma de uma estrela pentâmera. Suas sementes são marrons e pequenas.

Como a carabola não é uma fruta de largo cultivo comercial, é mais comum observá-la em quintais, sítios e chácaras, onde é muito popular. Sua beleza, exotismo e pequeno porte a tornam uma árvore excelente para pequenos jardins, principalmente quando os proprietários desejam árvores frutíferas. Ela pode alcançar até 8 metros, é muito longeva e precoce, frutificando em quatro a cinco anos após o plantio. Também pode ser cultivada em vasos grandes. A frutificação da caramboleira ocorre na primavera e verão. Há muitos cultivares disponíveis, de portes diferentes e frutas mais doces ou mais ácidas. Dos seus frutos ricos em vitamina C, pode-se fazer doces, geléias, sucos, chás e até vinhos.

As caramboleiras devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com bom espaçamento e regas regulares. Planta tipicamente tropical, não é tolerante às geadas. Multiplica-se por sementes.

Medicinal
  • Indicações: Escorbuto, diarréias, verminoses.
  • Propriedades: Vermífuga, anti-escorbútica, anti-diarréica, adstringente.
  • Partes usadas: Folhas, flores e frutos.

CARÁ


Dioscorea trifida L. F. -

Nome científico: Dioscorea trifida L. F.

Família: Dioscoreaceae.

Sinônimos botânicos: Dioscorea ruiziana Klotzsch ex Kunth.

Outros nomes populares: cará-mimoso, inhame, innhame-da-china.

Indicações: adstringente, vermes, micose, antimicrobiana, tumor, vírus, diurética, energizante, estomago, desnutrição, convalescença, colesterol, fungo, arteriosclerose cerebral, diabete.

Capuchinha


Nome científico: Tropaeolum majus L.

Família: Tropaeolaceae.

Sinônimos botânicos Cardamindum majus (L.) Moench, Tropaeolum elatum Salisb., Tropaeolum hortense Sparre, Tropaeolum hybridum L., Tropaeolum pinnatum Andrews, Tropaeolum quinquelobum Bergius, Trophaeum majus (L.) Kuntze.

Outros nomes populares: agrião-do-méxico, agrião-grande-do-peru, agrião-maior-da-índia, capuchinha-de-flores-grandes, capuchinha-grande, chagas, flor-de-chagas, capucina, capuchinho, chagas-de-flores-grandes, chagas-da miúda, cinco-chagas, cochlearia-dos-jardins, coleária-dos-jardins, curculiare, flor-de-sangue, mastruço, mastruço-do-peru, nastúrcio, nastúrio, sapatinho-do-diabo. Capuchina (espanhol), capucine (francês), nasturtium (inglês), nasturzio comune e tropeolo (italiano).

Constituintes químicos: ácido ascórbico, ácido clorogênico, ácido erúcico, ácido tropaeolínico, açúcares pigmentos (glicose e frutose), benzil cianido, ß-caroteno, glucotropaeolina (transforma em antibióticos), helenina, isoquercitrina, kaempferol, maltose, mirosina (enzima), óleo essencial, pectinas, pelargonidina, quercetina, resinas, sais minerais, zeaxantina.

Propriedades medicinais: antibiótica natural, antiescorbútica, aperiente, ativadora da circulação sanguínea, béquica, depurativa, digestiva, diurética, estimulante, expectorante, fungicida, purgativa (frutos secos), remineralizante, sedativa, tônica, tônico capilar.

Indicações: acne, adrenomieloneuropatia, afecções da pele, afecções pulmonares, caspa, desinfectante das vias urinárias, eczema, escorbuto, escrofulose, falta de apetite, fortalecedor do couro cabeludo, impurezas no sangue, infecções bacterianas e fungais, infecções genito-urinárias e respiratórias, insônia, pele envelhecida, pele e cabelos enfraquecidos, prevenir a queda de cabelos, problemas digestivos, psoríase, retenção de líquidos, tosse.

Parte utilizada: botões florais, caule, flores, folhas, frutos, pó dos frutos secos.

Contra-indicações/cuidados: é contra indicada para gastrite, gravidez, lactação, hipotiroidismo, insuficiência cardíaca ou renal. Pode causar irritação gástrica, ação antitiróidica indutora de bocio. O uso excessivo pode causar hipotensão e potencialização dos efeitos de cardiotônicos.

Modo de usar:
- folhas e flores empanadas e em saladas frescas;
- salada de folhas e flores cruas: combater o início da gripe, abrir o apetite, digestivo, antiescorbútico;
-suco frescos da planta: 1 colher de sopa em intervalos de 2 horas. 30 g a 50 g por dia: expectorante e calmante da tose. À noite: insônia.
-infusão 40 a 50 g em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia;
- infusão de 4 colheres (sopa) de folhas picadas ou 2 de sementes em 1litro de água Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia.
- infusão para uso externo: 4 colheres (sopa) de folhas picadas ou 2 de sementes em 1/2 litro de água;
- infusão de 2gs de folhas em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 ou 4 vezes ao dia ou usar como loção no couro cabeludo.
- decocção de 40 a 50 g de sementes em um litro de água, meia hora. Coar e beber quatro ou cinco xícaras por dia.
- decocção de 50 gs folha fresca (2 col de sopa) triturada em um litro de água por cinco minutos. Esprema, coe e enxague os cabelos: fortalecer e dar brilho, combater a queda.
- emplastro triturando as folhas e flores frescas num pilão: friccionar o couro cabeludo por 5 minutos. Enxague com água fria, uma vez por semana;
- pó dos frutos secos. Tomar ½ g em ½ copo de água. (purgativo)
- esmagar sementes, misturar sumo vaselina, passar na pele: espinhas, acne, envelhecimento da pele.

CAPITIÚ


Siparuna guianensis Aubl.
Página em construção

Nome científico: Siparuna guianensis Aubl.

Família: Monimiaceae.

Sinônimo botânico: Citrosma campora Tul., Citrosma discolor Poepp. & Endl., Citrosma guianensis (Aubl.) Tul., Siparuna archeri A.C. Sm., Siparuna argyrochrysea Perkins, Siparuna arianeae V. Pereira, Siparuna camporum (Tul.) A. DC., Siparuna cavalcantei Jangoux, Siparuna crassiflora Perkins, Siparuna cuspidata (Tul.) A. DC., Siparuna discolor (Poepp. & Endl.) A. DC., Siparuna duckeana Jangoux, Siparuna foetida Barb. Rodr., Siparuna itacaiunensis Jangoux, Siparuna lepidiflora Perkins, Siparuna panamensis A. DC., Siparuna savanicola Jangoux, Siparuna ucayaliensis Perkins.

Outros nomes populares: caapitiú, limão-bravo, cicatrizante-das-guianas.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: calmante, diurético, peitoral, tônico, vasodilatador.

Indicações: cólica ventosa, dispepsia, espasmo doloroso, febre, gases, reumatismo.

CAPIM-SANTO


Cymbopogon densiflorus (Steud.) Stapf.

Nome científico: Cymbopogon densiflorus (Steud.) Stapf.

Família: Poaceae.

Sinônimos botânicos: Andropogon densiflorus Steud., Andropogon schoenanthus L., Andropogon schoenanthus subsp. densiflorus Hack., Andropogon schoenanthus var. densiflorus (Steud.) Hack., Andropogon stypticus Welw., Cymbopogon schoenanthus (L.) Spreng., Cymbopogon schoenanthus var. densiflorus (Hack.) Rendle, Cymbopogon schoenanthus var. typicus Rendle, Cymbopogon stypticus (Welw.) Fritsch.

ropriedades medicinais: calmante, diurético.

CAPIM-PÉ-DE-GALINHA


Cynodon dactylon (L.) Pers.

Nome científico: Cynodon dactylon (L.) Pers.

Família: Poaceae.

Sinônimos botânicos: Agrostis bermudiana Tussac ex Kunth, Agrostis filiformis J. Köni g ex Kunth, Capriola dactylon (L.) Hitchc., Capriola dactylon (L.) Kuntze, Capriola dactylon var. maritima (Kunth) Hitchc., Chloris cynodon Trin., Chloris paytensis Steud., Cynodon aristiglumis Caro & E.A. Sánchez, Cynodon aristulatus Caro & E.A. Sánchez, Cynodon dactylon fo. viviparus Beetle, Cynodon dactylon subsp. glabratus (Steud.) Chev., Cynodon dactylon var. elegans Rendle, Cynodon dactylon var. glabratus (Steud.) Chiov., Cynodon dactylon var. maritimus (Kunth) Hack., Cynodon erectus J. Presl, Cynodon glabratus Steud., Cynodon maritimus Kunth, Cynodon occidentalis Willd. ex Steud., Cynodon pascuus Nees, Cynodon polevansii Stent, Cynodon portoricensis Willd. ex Steud., Cynodon tenuis Trin. ex Spreng., Cynodon umbellatus (Lam.) Caro, Cynosurus dactylon (L.) Pers., Cynosurus uniflorus Walter, Dactilon officinale Vill., Digitaria dactylon (L.) Scop., Digitaria glumaepatula (Steud.) Miq., Digitaria littoralis Salisb., Digitaria maritima (Kunth) Spreng., Digitaria stolonifera Schrad., Fibichia dactylon (L.) Beck, Fibichia umbellata Koeler, Milium dactylon (L.) Moench, Panicum dactylon L., Panicum glumaepatulum Steud., Paspalum dactylon (L.) Lam., Paspalum umbellatum Lam., Phleum dactylon Pall. ex Georgi.

Outros nomes populares: capim-de-burro, capim-de-cadade, pé-de-galinha, erva-das-bermudas; chiendent.

Propriedades medicinais: diurético, sudorífico.

Indicações: catarro das vias urinárias.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Maxixe

Propriedades Nutricionais:

O maxixe apresenta cálcio, fósforo, ferro, sódio, magnésio, zinco, vitamina C, complexo B e betacaroteno (provitamina A).

Valor Calórico:

100 gramas de maxixe fornecem 5,1 calorias.
Propriedades Medicinais:

O maxixe ajuda a evitar problemas da próstata, auxilia a diminuição dos depósitos de colesterol, elimina as manchas brancas das unhas e ajuda a cicatrização de ferimentos internos e externos.

domingo, 13 de julho de 2008

CAPIM-LIMÃO

Cymbopogon citratus (DC) Stapf.
Nome científico: Cymbopogon citratus (DC) Stapf.

Família: Poaceae.

Sinônimos botânicos: Andropogon ceriferus Hack., Andropogon citratus DC. ex Nees, Andropogon citratus DC., Andropogon citriodorum hort. ex Desf., Andropogon nardus subsp. ceriferus (Hack.) Hack., Andropogon roxburghii Nees ex Steud., Andropogon schoenanthus L., Cymbopogon nardus subvar. citratus (DC.) Roberty.

Outros nomes populares: capim-catinga, capim-cheiroso, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidreira, capim-cidró, capim-ciri, capim-de-cheiro, capim-marinho, capim-membeca, capim-santo, capim-sidró, chá-de-estrada, citronela-de-Java, erva-cidreira, falsa-erva-cidreira, grama cidreira, patchuli, patchuli-falso, sidró, vervena, zitronengras (alemão), hierba limón (espanhol), citronnelle (francês), lemon grass (inglês), cymbopogonis (latim).

Constituintes químicos: (folhas) aldeídos, cetonas, ácidos, ésteres, sesquiterpenos e terpenos, citrol (mistura dos aldeídos neral e geraniol), saponinas álcoois (cimeropogonol e cimpogonol), alcalóides, óleos essenciais (com a-oxobisaboleno, borneol, b-cadineno, canfeno, car-3-eno, cineol, geranial, geraniol, citral), metileugenol, mirceno, cimbopogona, farnesol, fencona, cimbopogenol, cimbopogonol, isopulegol, acetato de geraniol, hexacosan-1-ol, humuleno, linalol, mentona, nerol, acetato de nerol, a e b-pineno, terpineol, terpinoleno, ocimeno, iso-orientina, a-canforeno, limoneno, dipenteno, citronelal, ácidos acético, p-cumárico, caféico, citronélico, gerânico, capróico, flavonóides (luteolina, luteolina-7-O-b-D-glicosídeo, b-sitosterol), aldeídos (isovaleraldeido, decilaldeido).

Propriedades medicinais: analgésico suave, ansiolítico, antiálgico, antibacteriano, anticonvulsionante, antidiarréico, antidisentérico, antiespasmódico, anti-histérico, antipirético, anti-reumático, antitérmico, aperiente, aromatizante, estomacal, bactericida, béquico, carminativo, depurativo, digestivo, diurético, emenagogo, estimulante lácteo, estomáquico, expectorante, febrífugo, fungicida, hepato-protetor, miorrelaxante, repelente de inseto, sedativo, sudorífera, vasodilatador (indiretamente hipotensor e calmante).

Indicações: ansiedade, aumentar o sono, catarro, cefaléia, cólicas menstruais e intestinais, conjuntivite, contusões, diarréia, diminuir atividade motora, distúrbio renal, dor de cabeça, dor estomacal, dor muscular, eczemas, entorse, espasmo, espasmo intestinal, estômago, febre, feridas, flatulência (gases), gastralgia, indigestão, infecções das vias respiratórias e digestiva, inflamação da bexiga, insônia, limpeza dos dentes e gengivas, lumbago, nervosismo, resfriado, reumatismo, neuralgia, rins, stress, tensão muscular, tosse, úlceras, vômitos, poros dilatados, acne, manchas e sardas, celulite, limpeza de pele e cabelos e limpeza de peles oleosas.
Nota: a utilização na gestação e lactação é estimulante lácteo.

Parte utilizada: folhas, rizoma e raízes frescas ou secas.

Contra-indicações/cuidados: contra-indicado para os casos de dor abdominal de causa desconhecida e gastrite.

Efeitos colaterais: doses concentradas pode provocar aborto, abaixar a pressão e causar desmaios. O óleo tem ação irritante sobre a pele de animais. O hidrolato das folhas (produto de destilação) provoca hipocinesia, ataxia, bradipnéia, perda de postura, sedação e defecação.

Modo de usar:
- infusão do rizoma: clarear os dentes, tônico;
- decocção ou inalação: 10 a 20g/dia de folhas e/ou raízes;
- infusão de 4 xícaras (café) de folhas frescas ou secas picadas em 1 litro de água. Tomar 1 xícara 2 a 3 vezes ao dia;
- infusão de 10 g de folhas secas em ½ litro de água quente. Tomar 3 a 4 xícaras ao dia;
- ungüento: esmagar 1 xícara das de chá de rizomas em 1 colher das de sopa de óleo de coco. Coar e fazer massagens tópicas para nevralgias e reumatismos.
- infusão de uma colher de sobremesa de rizoma fresco fatiado em uma xícara de água em fervura. Desligue o fogo, coe e deixe esfriar e faça bochechos, de 2 a 3 vezes ao dia: limpeza dos dentes e gengivas.
- um pedaço de rizoma ralado e 1 col (sopa) de óleo de coco ou oliva. Coe e empregue em massagens, nos locais doloridos: reumatismo e dores musculares;
- folhas batidas com água no liquidificador, coar e beber: refresco para dar hânimo dos dias de calor.

sábado, 12 de julho de 2008

CÂNHAMO


Cannabis sativa L. -

Nome científico: Cannabis sativa L.

Família: Moraceae.

Sinônimos botânicos: Cannabis indica Lam., Cannabis sativa var. indica (Lam.) E. Small & Cronquist.

Subespécies/variações: Cannabis sativa subsp. spontanea (Czer.) Serebr., Cannabis sativa var. indica (Lam.) E. Small & Cronquist, Cannabis sativa var. sativa, Cannabis sativa var. spontanea Vavilov.

Outros nomes populares: cânhamo, hanf (alemão); cáñamo (espanhol); chanvre (francês); hemp (inglês); canape (italiano).

Constituintes químicos: cannabinoides (aproximadamente 60), colina, eugenol, guaiacol, nicotina, piperidina.

Propriedades medicinais: analgésico, anódino, antiemético, antiespasmódico, calmante do sistema nervoso, embriagador, estomático, narcótico, sedativo, tônico.

Indicações: depressão nervosa, esgotamento, enxaqueca, nervosismo excessivo, tosse asmática, retirada de álcool, antraz, asma, sangue envenenando, bronquite, catarro, parto, convulsões, tosses, cistite, delírio, depressão, diarréia, disenteria, dismenorréia, epilepsia, febre, gonorréia, gota, inflamação, insônia, icterícia, trismo, malária, loucura, menorragia, enxaqueca, retirada de morfina, neuralgia, paralisa, reumatismo, queimadura, picada de cobra, inchações, tétano, dor de dente, queda de útero, tosse.

Parte utilizada: folhas, sementes, floração, resina.

Contra-indicações/cuidados: não deva ser utilizada em preparações caseiras nem sem prescrição médica, pois produz efeitos narcóticos acompanhados de alucinações. O seu uso, mesmo sob a forma de medicamento comercial somente deve ser feito sob acompanhamento médico.
Pode ocorrer mudanças de humor, riso descontrolado, arrogância, consciência exaltada, incoordenação motora, vertigem, dificuldade de concentração, confusão, dificuldade de andar, boca seca, visão borrada. Em altas doses pode-se sofrer paranóia, apreensão, medo, pânico e alucinações visuais.

Modo de usar:
- não deva ser utilizada em preparações caseiras nem sem prescrição médica, pois produz efeitos narcóticos acompanhados de alucinações. O seu uso, mesmo sob a forma de medicamento comercial somente deve ser feito sob acompanhamento médico;
- usada industrialmente no preparo de medicamentos calmantes do sistema nervoso, para depressões nervosas, nervosismo excessivo, esgotamento, enxaquecas, tosse asmática e também para anestesias locais em medicina dentária.

CÂNFORA-DE-JARDIM


Artemisia camphorata Vill.
Nome científico: Artemisia camphorata Vill.

Família: Asteraceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: canforeira, alcanfor, cânfora, cânfora-das-hortas, canforinha, canfrinho, macelinha canforada.

Constituintes químicos: óleos essenciais, derivados de cânfora (submetida a uma série de reações, desdobra-se em: borneol, isso-borneol, canfano, cimol carvacrol, quinona de cânfora, ácido canfórico).

Propriedades medicinais: antinevrálgica, antiepiléptica, anti-reumática, anti-séptica, calmante, descongestionante das vias respiratórias, sedativa.

Indicações: contusão, distúrbios neurológicos e cardíacos, distonias neurovegetativas com comprometimento cardiovascular, dor muscular, feridas, hemorragia uterina, neurose cardíaca, picada de inseto, reumatismo.

Parte utilizada: folhas, ramos, raízes.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
Uso externo:
- cataplasmas, compressas, fricções: 4 vezes ao dia:
- infusão;
- extrato bruto aquoso;
- alcolatura: macerar as folhas na cachaça ou álcool de cereais, deixar em local escuro por dez dias.
- utilizada no álcool, externamente: dores musculares, picadas de insetos, distúrbios neurológicos e cardíacos, feridas, contusões e hemorragia uterina.
Uso interno:
-Infusão: 3 a 4 folhas, 3 vezes ao dia ;
-Extrato bruto aquoso de 3 folhas, 3 vezes ao dia.

CANCOROSA

Foto de Gabriela Ruellan

Jodina rhombifolia (Hook. & Arn.) Reissek

Nome científico: Jodina rhombifolia (Hook. & Arn.) Reissek.

Família: Santalaceae.

Sinônimos botânicos: Celastrus rhombifolius Hook. & Arn., Ilex cuneifolia var. bonariensis DC., Jodina bonariensis (DC.) Kuntze, Jodina cuneifolia (L.) Miers, Jodina ruscifolia Hook. & Arn.

Outros nomes populares: cancrosa, cancorosa-de-três-pontas, sombra-de-touro.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais: cicatrizante.

Indicações: afecção da pele, disenteria, distúrbio digestivo, resfriado, úlcera.

CANAMBAIA

Rhipsalis capilliformis F.A.C. Weber -
Nome científico: Rhipsalis capilliformis F.A.C. Weber

Família: Cactaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Nomes populares: cabelo-de-anjo, conambaia, ripsalis.

Constituintes químicos:

Propriedades medicinais:

Indicações: úlceras, escorbuto, febres gástricas e biliosas.

Parte utilizada: artículos. Página em construção

Nome científico: Rhipsalis capilliformis F.A.C. Weber

Família: Cactaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Nomes populares: cabelo-de-anjo, conambaia, ripsalis.

Indicações: úlceras, escorbuto, febres gástricas e biliosas.

Parte utilizada: artículos.