Você costuma consumir rúcula? Se não consome, é hora de dar mais atenção a ela, pois é repleta de nutrientes e faz um bem danado para saúde.
A rúcula, membro da mesma família do brócolis, repolho e outros vegetais crucíferos, também possui um perfil nutricional bastante atrativo. Ela é boa fonte de betacaroteno, vitamina C, vitamina K e minerais como o potássio, ferro, manganês, magnésio, zinco e cobre. Suas folhas apresentam propriedades digestivas, diuréticas e são amplamente reconhecidas como um potente alimento anticâncer, pois apresentam diversos fitoquímicos, que desempenham um papel antioxidante vital no corpo. Eles ajudam a livrar o corpo de toxinas e substâncias cancerígenas.
Se fizermos uma comparação nutricional entre a rúcula e a alface, veremos que a rúcula contém cerca de oito vezes mais cálcio, cinco vezes mais vitamina A, vitamina C e vitamina K, além de quatro vezes mais ferro que a mesma quantidade de alface.
A rúcula também é considerada superior a outras folhas verdes porque, ao contrário destas, ela tem baixa concentração de ácido oxalático, um composto químico natural que inibe a absorção de alguns minerais pelo organismo.
A rúcula contém altos níveis de folatos e antioxidantes, o que a torna uma forte aliada na luta contra os radicais livres. Ela também é rica em carotenoides e minerais. Contém fitoquímicos, que são benéficos na prevenção do câncer. Fitoquímicos são compostos derivados de plantas, responsáveis por grande parte da defesa do nosso organismo contra doenças, entre as quais podemos citar pressão alta, deterioração da visão, envelhecimento da pele causado por radicais livres, aumento do colesterol ruim e câncer por causa da degeneração celular.
A rúcula é também uma rica fonte em fitoquímicos como o sulforafano, que possui excelentes efeitos quimioprotectores e ajuda a combater substâncias cancerígenas.
Benefícios da Rúcula
A vitamina C presente na rúcula proporciona um impulso ao funcionamento do sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso corpo. Ele é responsável por buscar as ameaças trazidas pelos radicais livres e processos inflamatórios e eliminá-los antes que possam nos causar doenças.
A rúcula é uma boa fonte de carotenoides, pigmentos de gordura solúveis que são conhecidos por ajudar a prevenir a degeneração macular. A vitamina C presente na rúcula pode ajudar na prevenção da catarata.
Os baixos níveis de oxalatos, combinadas com uma grande variedade de vitaminas e minerais encontrados na rúcula, a torna grande para a saúde óssea. Um estudo sobre a vitamina K descobriu que o consumo diário de vitamina levou à diminuição dos riscos de fraturas ósseas. O cálcio, potássio, magnésio, manganês e vitamina C são também considerados bons contribuintes para a saúde dos ossos.
As folhas de rúcula também são ricas em certos fitoquímicos. Estes componentes têm sido usados por cientistas para anular os efeitos cancerígenos do hormônio estrógeno, além de oferecer proteção contra o crescimento das células cancerosas na próstata, mama, colo do útero e ovários.
Estudos apontam que o consumo adequado de vitamina K fortalece o sistema neural evitando a degeneração das conexões neurais em indivíduos jovens, como ocorre no caso do mal de Alzheimer. A ingestão de rúcula é uma boa saída para evitar a deficiência de vitamina K na dieta e assim inibir doenças degenerativas do cérebro e manter a sua mente ativa e focada.
Os vegetais de folhas verdes como a rúcula contêm antioxidantes que já provaram diminuir os níveis de glicose no sangue e aumentar a absorção da insulina em pacientes com diabetes. O controle do peso é fundamental para evitar o diabetes tipo dois e o consumo de rúcula como uma fonte rica em fibras e com pouquíssimas calorias, pode ser fundamental em uma dieta para perder peso.
A rúcula está entre os vegetais com alta concentração de nitrato, substância que melhora a oxigenação muscular durante exercícios físicos. A ingestão de nitrato pode aumentar a tolerância do organismo durante exercícios físicos de resistência e de longa duração. O consumo de rúcula pode eventualmente melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças cardiovasculares, respiratórias, ou metabólicas porque estimula a oxigenação ideal dos músculos dos sistemas envolvidos.
O gosto amargo das folhas da rúcula é proveniente dos compostos de enxofre, ou sulforafano, que ela contém. Estes compostos ajudam a melhorar a digestão em pessoas que sofrem de indigestão crônica por excesso de acidez no estômago. Comer folhas de rúcula cerca de quinze minutos antes das refeições estimula a produção da bile, e melhora o processo de digestão dos alimentos.
Dicas para o Consumo de Rúcula
Para obter o máximo de benefícios da rúcula aliada ao sabor, escolha folhas jovens, tenras e de verde vivo para preparar a salada de rúcula. As folhas mais velhas são mais duras e devem ser usadas em pratos quentes. A rúcula também pode ser usada no preparo de sucos junto com outras folhas verdes ou misturada com frutas e vegetais para fazer vitaminas. Guarde-a sempre na geladeira, na gaveta indicada para os vegetais, onde a umidade é alta e apropriada para sua melhor conservação.
A hortaliça é vendida em maços. Na hora da compra, é recomendável optar por rúculas firmes, brilhantes, além de verificar se seus talos não estão quebrados, já que assim as folhas murcham com maior facilidade.
E você, costuma consumir rúcula?
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