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domingo, 2 de março de 2008

Cogumelos Medicinais



O constante contato do homem com compostos químicos, físicos, poluição e agitação da vida moderna apresenta riscos potenciais para a saúde. Visando melhorar as condições de vida, o uso de produtos naturais, para cura de moléstias ou prevenção, tem aumentado muito, desta forma, aguçando o interesse da comunidade científica no sentido de confirmar o potencial medicinal desses produtos, seus compostos e como agem.
A tensão e a pressão da sociedade moderna agem diretamente na saúde do sistema imunológico. Pessoas com sua imunidade debilitada são mais suscetíveis a infecções e doenças.



estresse
A necessidade de manter ou reconstruir a defesa imunológica do organismo de forma saudável e natural, levou muitos pesquisadores a procurar uma solução nas propriedades naturais dos minerais, plantas e fungos. E descobriram que os fungos, em particular, são habilidosos em aumentar suas funções imunológicas.
Nutricionalmente os cogumelos são uma valiosa fonte de alimentos de baixa calorias, de carboidratos, proteínas, aminoácidos essenciais, fibras, ricos em vitaminas e minerais.
Os cogumelos tem sido usados há séculos pela Tradicional Medicina Chinesa e Japonesa. Seguindo a tradição milenar, nos dias de hoje em muitas culturas orientais são utilizados para promover a saúde, a vitalidade e promover a homeostase.



Das centenas de variedades de cogumelos conhecidas, muitas estão sendo estudadas devido suas habilidades de estimular e potencializar o sistema imunológico humano na luta contra infecções e outros agentes deletérios.
Dentre os cogumelos medicinais os que comprovadamente propiciam benefícios à saúde, incluem-se o Reishi (Ganoderma lucidum), Maitake (Grifola frondosa), Shiitake (Lentinula edodes), Shimeji (Pleurotus ostreatus), Agaricus blazei (Agaricus blazei Murril) e outros.
Imunomoduladores



As pesquisas com cogumelos medicinais estão focadas na descoberta de compostos que possam modular positiva ou negativamente a resposta biológica das células imunológicas. Estes compostos estão sendo buscados para o tratamento de câncer, doenças ligadas à imunodeficiência, imunosupressão causadas por uso de drogas, etc. Diversas classes de compostos, tais como proteínas, peptídeos, lipossacarídeos, glicoproteínas e derivados têm sido classificados como moléculas que surtem potentes efeitos no sistema imunológico.
Os compostos encontrados nos cogumelos que são capazes de interagir com o sistema imunológico e regula-lo conforme aspectos específicos, são chamados de imunomoduladores.
O organismo humano é continuamente ameaçado por micro-organismos, pelo câncer ou por agentes que exigem que os mecanismos de defesa sejam mantidos em alerta durante toda a vida. O sistema imunológico realiza uma permanente vigília biológica com o objetivo de proteger o organismo contra a invasão de agentes estranhos de qualquer natureza. A defesa do organismo é uma atividade de extrema complexidade que depende da imunidade inata (que nasce com o indivíduo) e da imunidade adquirida que compreende a imunidade humoral, baseada na formação de anticorpos e na imunidade celular, baseada na atuação dos linfócitos, células NK, neutrófilos e outras células especializadas.



Células assassinas "T", (azuis) seguindo o sinal de ataque dado pelas células "B" (magenta) contra um tumor de câncer
As células do sistema de defesa precisam "comunicar-se" umas com as outras, com os objetivos de ativar, estimular, amplificar e "organizar" a defesa do organismo. As mensagens de "comunicação" entre as células são enviadas por determinadas substâncias chamadas citoquinas. As citoquinas funcionam, portanto, como verdadeiros mensageiros entre as células.
As citoquinas são proteinas de baixo peso molecular, geralmente em torno dos 30.000 Daltons, produzidas por células do sistema imune que tem a propriedade de atuar sobre outras células do organismo, pertencentes ou não ao sistema imunológico.
O sistema imunológico é controlado pelas citoquinas, principalmente do seguinte modo:
  1. mediante a regulação (inibindo ou ativando) da proliferação e diferenciação de vários grupos celulares;

  2. mediante a regulação da secreção de outras citoquinas; e

  3. mediante a indução da produção de anticorpos.

Esse sistema de extraordinária complexidade funciona de um modo integrado, com a finalidade única de defender o organismo contra infecções, tumores, traumas ou qualquer tipo de agressão. Os macrófagos e as células NK (Assassinas naturais) produzem citoquinas como interferons, interleucinas e outros agentes, que são considerados como a primeira linha de defesa do organismo.

Efeitos antimutagênicos
Os agentes químicos presentes no ambiente podem agredir o material genético, resultando em mutações e até mesmo, alterações correlacionadas, como oncogênese. Mutações e oncogênese estão estreitamente relacionadas, pois ambas representam alterações abruptas e permanentes no material genético de uma única célula, podendo ser herdadas pelas células-filhas.
O DNA de um organismo não é uma molécula estática. Freqüentemente suas bases estão expostas a agentes naturais ou artificiais, que provocam modificações na sua estrutura ou composição química. Modificações súbitas e hereditárias no material genético são denominadas mutações. Portanto, antimutagênico é todo agente que tem capacidade de reduzir a ocorrência de mutações.
A genética toxicológica é uma das áreas da ciência que tem se dedicado à pesquisa das propriedades mutagênicas e antimutagênicas dos cogumelos medicinais.
Muitas das espécies de basidiomicetos são valiosas como fonte de informação genética, a qual pode ser utilizada na biotecnologia para desenvolvimento de novos alimentos e novos fármacos. Diversos cogumelos comestíveis têm sido estudados pelas suas propriedades nutricionais e medicinais
Muitos destes freqüentemente são consumido como chá em diferentes partes do mundo, no combate ao estresse, a osteosporose e úlcera, redução do colesterol, auxiliar na melhora na qualidade de vida de diabéticos, e por ser efetivo como antioxidante e contra o câncer.
Inúmeras pesquisas relatam suas capacidades antimutagênicas, anticarcinogênica e atividades imunoestimulantes.
Na década de 80, pesquisadores encontraram nos corpos frutificados de alguns cogumelos, polissacarídeos com atividade antitumoral, dentre eles o de maior fração foi FIII-2-b, que é compreendido de um complexo de proteína, a (1®6)-b-dglucana, considerada essencial para a atividade antitumoral. Estudos mostraram que estes compostos apresentaram atividades imunoestimulantes, atividade antitumorais, efeitos anticlastogênico/antimutagênicos, antigenotóxico e anticarcinogênicos
Encontraram também, um efeito tumoricida seletivo de proteoglicanas solúveis extraídas alguns cogumelos, mediado por via de ativação de células natural killers e por indução de apoptose, sugerindo que os polissacarídeos possam ser importantes nas funções nutricionais alimentares, assim como na profilaxia contra doenças, como o câncer.
Em testes para detecção de atividade antitumoral, observaram a inibição do crescimento de tumor em células de ratos com relação a uma fração extraída do corpo de frutificação do cogumelo Agaricus blazei (Ab). Os resultados sugerem que a regressão tumoral ocorreu principalmente, através da modulação do sistema imunológico, ativando macrófagos, neutrófilos e linfócitos, e não devido à atuação direta no tecido tumoral.
Extratos etílicos do basidiocarpo de Ab demonstraram atividade imunoestimulante sobre macrófagos, sendo observado um aumento na produção de RNAm de citoquinas (IL-8 e TNF).

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