Ainda pouco popular, ela surpreende pelo teor de nutrientes. Cientistas estudam seu papel contra o câncer e doenças cardiovasculares
A polpa de uma atemoia tem 65% da cota de cobre que deveríamos ingerir todos os dias (Foto: Pedro Rubens/SAÚDE é Vital)
A engenheira agrônoma Maria Rosa Moraes submeteu a atemoia a um raio X em seu trabalho de doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “A casca dessa fruta tem dez vezes mais compostos fenólicos do que a polpa”, desvenda a pesquisadora. Esses elementos são famosos por combater radicais livres e, assim, dar uma força na prevenção de várias doenças – de males cardíacos a câncer. Já as sementes exibem alto teor de gorduras boas.
Enquanto não se encontra uma forma de aproveitar essas partes na cozinha, o recado é apostar na polpa, doce, saborosa e nutritiva. “Além de apresentar uma quantidade significativa de compostos fenólicos, ela possui quase tanto potássio quanto a banana”, afirma Maria Rosa. Está aí um mineral que auxilia na contração muscular e no controle da pressão arterial. Sem falar no cobre, também ostentado pela polpa, que participa da formação de enzimas envolvidas na manutenção do corpo.
Perfil completo
Origem: Flórida (Estados Unidos)
Ano de nascimento: 1907
Pai e mãe: a atemoia é resultado de um cruzamento entre a fruta-do-conde e a cherimoia
Clima preferido: ameno. Nem frio nem quente
Quando chegou ao Brasil: 1950
Maior produtor por aqui: estado de São Paulo
Por Thaís Manarini
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