Vamos falar sobre as propriedades da Cavalinha
e como os remédios medicinais naturais são cada vez mais valorizados
pela ciência, por isso estão adquirindo um importante prestígio
atualmente. São bem conhecidas as propriedades medicinais de plantas
como a cavalinha, muito destacada por seus efeitos diuréticos e
regenerativos.
Curiosidades da cavalinha
O
nome científico da cavalinha é “Equisetum arvense”, que provém do latim
“Equus” (cavalo) e “Setum” (crina ou pelo de cavalo). Deve essa
denominação à sua aparência, que recorda a crina dos cavalos. O termo
“erva daninha” vem do latim “Arve” (campo), e indica que este é o local
onde a planta nasce.
Trata-se
de uma das plantas silvestres mais primitivas que podemos encontrar
remontando inclusive as suas origens à era dos dinossauros. Nasce em
climas úmidos da Ásia, África, Europa e América do Norte, em solos
argilosos, e nas margens dos rios e córregos.
A
parte mais utilizada desta planta são os talos, os quais são de dois
tipos. Podem ser férteis, medindo entre 10 e 20 cm de altura, os quais
não se ramificam apenas se transformam em espigas com esporos de cor
bege. O outro tipo de caule da cavalinha é o denominado estéril, entre
20 e 80 cm, de cor verde e com folhas, cujo uso é muito comum na
medicina herbal.
Cavalinha: Benefícios para a saúde:
A
cavalinha tem sido há milhares de anos, uma das ervas medicinais mais
utilizadas para o tratamento de doenças em todo o mundo. E essa planta
conta com uma série de propriedades benéficas para a saúde e estética.
Talvez
a sua ação mais notável seja a diurética, graças ao seu alto teor de
potássio, flavonóides e sapónidos. Estas substâncias aumentam o fluxo
urinário (até 30%), ajudando a eliminar líquidos.
Isto lhe confere também propriedades antioxidantes, pois desta forma também ajuda o organismo a expelir toxinas.
É
por estas razões que a cavalinha é particularmente indicada para os
casos de retenção de líquidos (tanto geral como localizada), assim como
para os problemas genitourinários tais como pedras nos rins, cistite,
excesso de ácido úrico, uretrite, infecções urinárias, inflamação da
bexiga ou da próstata, etc. Também é altamente recomendada em dietas de
emagrecimento.
Esta
planta contém muito ácido péctico e gálico, o que a torna ideal para
ajudar a cortar hemorragias. Sua capacidade adstringente faz com que os
tecidos se contraiam, e sua grande quantidade de taninos favorece a
rápida cicatrização das feridas.
Além
disso, fortalece os ossos e promove a flexibilidade dos tendões e das
paredes vasculares, devido a sua alta porcentagem de silício.
Por isso mesmo, é altamente recomendada para atletas e para aquelas pessoas cujo trabalho exige um grande esforço físico.
A
cavalinha também é muito utilizada em tratamentos estéticos. O seu alto
índice de silício fortalece as unhas e o cabelo, e contribui para um
crescimento mais rápido. Uma das suas maiores vantagens é que ajuda a
evitar o aparecimento de cabelos brancos.
Quanto
à pele, se diz que previne as rugas, atenua as estrias e regenera os
tecidos danificados. Também ajuda a curar doenças como herpes, eczema ou
fungos. Combate e previne a celulite, por ser boa para eliminar o
excesso de gorduras e toxinas. Contém também propriedades
anti-inflamatórias.
Cavalinha: Indicações médicas:
Mas
devemos levar em conta as indicações médicas sobre o consumo da
cavalinha. Os especialistas desaconselham tomá-la durante mais de seis
semanas consecutivas, e, no caso de ser tomada para fins medicinais deve
ser um profissional que orienta o tratamento. Usada de maneira
inadequada, esta planta pode danificar o aparelho digestivo, assim como
causar intoxicação, dor de cabeça, perda de apetite, arritmias ou
hipotensão.
Além
disso, a cavalinha é contra-indicada durante a gravidez, mulheres em
período de amamentação, casos de diabetes, problemas renais, mucosa
gástrica irritada, ou em pessoas que tenham ingerido excesso de álcool,
alimentos condimentados ou anti-inflamatórios.
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